sábado, 10 de julho de 2010

1470 - HISTÓRIA DO LIVRO

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Podemos dizer que outubro, no Brasil, é um mês dedicado ao livro, pois do dia 23 ao 29 nós comemoramos a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca. O dia 29 ainda é o Dia Nacional do Livro, escolhido por ser a data de aniversário da fundação da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro (você pode ver um pouco da história desta biblioteca no nosso especial de março sobre bibliotecas e bibliotecários no mundo e no Brasil). Essa semana foi instituída pelo Decreto Federal nº 84.631, de 9 de abril de 1980.

Há outras datas comemorativas que se relacionam com o livro, tanto no Brasil, quanto no mundo:

18 DE ABRIL - Dia Nacional do Livro Infantil (pois nesse dia, em 1882, nasceu o escritor Monteiro Lobato);
2 DE ABRIL - Dia Internacional do Livro para Crianças (pois o escritor Hans Christian Andersen nasceu neste dia);
23 DE ABRIL - Dia Mundial do Livro e do Autor (foi instituída em 1995 pela UNESCO, em razão de vários escritores consagrados terem nascido ou falecido neste dia, como Miguel de Cervantes, William Shakespeare, Vladimir Nabokov e Josep Pla);
13 DE OUTUBRO - Dia Mundial do Escritor;
20 DE OUTUBRO - Dia Mundial do Poeta.
O Estado de São Paulo também pode ter seu Dia da Leitura, em 12 de outubro, pois um projeto de lei de autoria do deputado estadual José Augusto (PSDB) tramita na Assembléia Legislativa.

Mas apesar de existirem tantas datas para lembrar a importância do livro e da leitura, ainda há muito que se fazer para democratizar o acesso ao livro e incentivar a leitura. A leitura é fundamental para o desenvolvimento do ser humano; através dela nós aprendemos e conhecemos o mundo; refletimos sobre a realidade; encontramos soluções para os mais diversos problemas; produzimos e compartilhamos conhecimento; travamos contato com os mais diversos sentimentos; viajamos sem sair do lugar; enfim, um oceano de possibilidades...

Breve história do livro e da leitura
Podemos dizer que o livro foi um dos primeiros meio de comunicação em massa do mundo; além de ser um dos meios de transmissão de conhecimento mais universais e eficazes que existem.

O livro tem aproximadamente 6 mil anos de história, tendo sido fabricado com os mais diversos tipos de materiais e formatos. A sua história esteve também ligada à evolução da escrita . Os primeiros suportes utilizados para a escrita - e que podem ser considerados os primeiros livros - foram as tabuletas de argila utilizadas na Suméria (região sul do atual Iraque). Já nessa época existiam diversas grandes bibliotecas que versavam sobre economia, administração, política, flora, fauna, poesia, magia, etc.

Mais tarde, cerca de 3000 a.C., os egípcios desenvolveram a tecnologia do papiro, uma planta encontrada às margens do rio Nilo, que preparada, recebia a escrita hieróglifa (formada por desenhos e símbolos). A palavra papiryrus, em latim, deu origem à palavra papel. Ao longo do tempo, devido à escassez do papiro e às dificuldades de sua importação, recorreu-se a um novo material: o pergaminho, cuja invenção atribuiu-se aos habitantes de Pérgamo (na Ásia Menor), embora seu uso já fosse antigo na Ásia. Usava-se peles de animais, principalmente o carneiro. A vantagem do pergaminho é que ele se conservava mais ao longo do tempo, porém seu custo era altíssimo.


Hoje em dia, os livros são companheiros de adultos e crianças na escola, em casa ou nas viagens.
O papel, tal como conhecemos hoje, foi inventado pelos chineses no início do século II, com base em um processo que misturava água e fibras de cascas de árvores e arbustos. Mas sua chegada ao Ocidente foi bem lenta. Ela ocorreu pela influência dos árabes, quando eles invadiram a Península Ibérica, em meados de 1150. Surgem elementos característicos dos livros tais como: pontuação no texto, uso de letras maiúsculas, sumários, índices e resumos.

Em 1455, deu-se a revolução da tipografia: Gutenberg inventou a imprensa com tipos de metal móveis e reutilizáveis, o que garantia maior resistência, economia e agilidade na produção de livros e outros impressos. Antes disso, os chineses já haviam criado tipos de madeira, mas que não podiam ser reutilizados. O primeiro livro impresso por Gutenberg foi a Bíblia em latim. O advento da imprensa permitiu que o livro se transformasse em um meio de comunicação em massa que possibilitou que o conhecimento fosse mais disseminado. Mudanças de ordem social, cultural e política - ao longo da História - fizeram com que os livros e a leitura, antes restritos às elites, se tornassem mais acessíveis.

Durante o século XX e início do XXI, houve um rápido desenvolvimento das tecnologias ligadas à comunicação e informação. Além dos tradicionais livros, jornais. revistas, rádio e televisão; há a internet, os aparelhos de comunicação móvel e a convergência de mídias (celulares que transmitem sinais de TV e enviam e-mails; TV digital, e-books, etc.). Todo esse panorama nos acostumou a um novo modo de leitura: a leitura não-linear através de hipertextos. Isso quer dizer que conseguimos navegar por informações na ordem em que queremos; ao contrário dos textos impressos em que se segue uma ordem preestabelecida.

É claro que o caminho para a plena democratização da leitura e da informação não foi e não tem sido tão fácil até hoje. A tendência em se transformar os bens de cultura (livros, por exemplo) em bens de consumo, desde o início da era industrialização e da produção de produtos em massa, dificulta o acesso dos mais pobres. As tecnologias de informação e comunicação também sofrem do mesmo mal, sendo que o acesso aos computadores e à internet aos menos privilegiados, muitas vezes, só se dá através de programas de inclusão digital. Por essa razão é tão necessária a discussão de políticas públicas que incentivem a prática da leitura e do acesso a essas tecnologias no Brasil.

Você pode encontrar informações mais completas, além de diversas curiosidades, no texto para download chamado "Um pouco da história do livro e da leitura", disponível nesta página.

As árvores foram vítimas do desenvolvimento urbano sem planejamento. Hoje em dia, as cidades buscam cada vez mais aliar crescimento econômico com preservação ambiental.


Em diversas cores e formatos, muitos livros atraem não somente pela história, mas também pela beleza de sua capa.
A leitura no Brasil e no Mundo
Já é quase lugar-comum dizer que o brasileiro, em geral, pouco lê. Em 2001, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) encabeçou uma pesquisa sobre os hábitos de leitura no país, chamada "Retrato da Leitura no Brasil", que visava o planejamento mercadológico e o estabelecimento de políticas públicas. Estamos em 2007, mas vemos que os números não melhoraram tanto. Segundo a pesquisa:

- 61% dos brasileiros adultos alfabetizados têm muito pouco ou nenhum contato com os livros;
- Entre as 17 milhões de pessoas que não gostam de ler livros, 11,5 milhões possuem até oito anos de instrução;
- A escolaridade é o principal determinante para o maior ou menor distanciamento da leitura de livros;
- A leitura de livros é apreciada, de fato, por apenas 1/3 da população adulta alfabetizada;
- As chamadas classes B e C concentram 70% dos apreciadores de livro;
- 6,5 milhões de pessoas das camadas mais pobres da população dizem não ter nenhuma condição de adquirir um livro;
- Mais da metade dos compradores de livros (58%) concentram-se em seis estados das regiões Sul e Sudeste;
- O gasto médio das famílias brasileiras com livros, jornais ou revistas também é muito baixo se comparado com outros produtos que poderiam ser considerados supérfluos. Em 2003, o IBGE ainda constatou que, na divisão dos gastos em praticamente todas as classes sociais, esses artigos ficam atrás das despesas médias com cigarro, perfume ou cabeleireiro e manicure.

Em termos comparativos, no Brasil, a média de livros lidos per capita aqui é de 1,8. Na Inglaterra, essa média chega a 4,9. Nos Estados Unidos, é de 5,1 e, na França, atinge 7.

Muitos motivos para o baixo índice de leitura no Brasil podem ser elencados: o elevado preço dos livros, a falta de bibliotecas e mediadores de leitura capacitados, o analfabetismo (inclusive o funcional), a baixa escolaridade, a falta de planejamento educacional, etc. Mas as razões fundamentais só terão uma solução ao longo prazo.

O problema da dificuldade com a leitura é menor nos países onde a educação pré-escolar é mais desenvolvida e generalizada, e onde os pais e professores lêem mais, estimulando as crianças a serem leitoras desde cedo. No Canadá, por exemplo, o contato com os livros é estimulado desde a tenra infância e não é atrelada à alfabetização (ocorre antes dela). Na Argentina, a leitura na escola é encarada como uma atividade lúdica (de forma prazerosa, como em uma brincadeira).

Links Relacionados
Artigos sobre Leitura e Literatura do Centro de Referência em Educação Mário Covas
Câmara Brasileira do Livro (CBL)
Como escrever um livro
Do papiro ao papel remanufaturado - artigo da Revista Espaço Aberto da USP
Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil
Histórias do Livro
Lei Federal nº 10.753/2003 - Lei da Política Nacional do Livro
Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL)
Programa "São Paulo: Um Estado de Leitores"
Um pouco sobre a história do livro ao longo do tempo
Downloads
Dicas para estimular o gosto pela leitura nas crianças
Leituras sobre Hipertexto: trilhas para o pesquisador (material da NEHTE/UFPE)
"O ler por prazer": a construção de uma forma de entedimento da leitura nos anos 80 (Dissertação de Mestrado da Faculdade de Educação da UNICAMP)
Um pouco da história do livro e da leitura
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