sexta-feira, 30 de julho de 2010

2480 - HISTÓRIA DAS TIPOGRAFIA

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Gutenberg
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Johannes Gensfleisch zur Laden, nome alterado mais tarde para Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutenberg, nasceu na cidade Mogúncia, situada na Alemanha por volta do ano 1398 e morreu a 3 de Fevereiro de 1468. Gutenberg criou o primeiro sistema ocidental de tipos móveis que continuaram praticamente inalterados durante 350 anos aproximadamente. O alemão era o filho mais novo de um comerciante, da alta sociedade, Friele Gensfleich zur Laden, que mais tarde adoptaria o nome zum Gutenberg, homónimo da comunidade para onde a familia se tinha transferido, e da filha de um comerciante, Else Wyrich, sua segunda esposa. O seu pai trabalhava com a casa da moeda eclesiástica e daí Gutenberg começou a obter as suas bases, crescendo a conhecer o comércio da ourivesaria. Reclamou os direitos hereditários à função de mestre da Casa da Moeda do arcebispo. Assim obteve grande parte do seu conhecimento e habilidade técnica no trabalho de metais. Adquiriu um gosto pela leitura desde cedo, lendo os livros que os pais tinham em casa. Os quais na época, eram de difícil acesso e de preço elevado. Chegou ainda a trabalhar como joalheiro, que o levou a aprofundar a arte da cunhagem de moedas e medalhas. No ano 1434, o ourives alemão deslocou-se para Estranburgo onde ficou vários anos. Quando regressou à Mogúncia associou-se a Hans Riffe Andres Dritzenn e a Andres Heilmann para comercializar algumas invenções tais como ferramentas para polir pedras preciosas, instrumento para fabricar espelhos perfeitos e uma imprensa de livros. Porém os negócios não resultaram e tornou-se publico que alguém ambicionava inventar a primeira máquina de imprimir. Gutenberg não possuindo dinheiro pediu emprestado a um advogado de Mogúncia, Johannes Fust que se transformou em seu sócio. Para a sua maquina, desenhou as letras que iria utilizar. O tipo de letra deveria ser semelhante ao Gótico alemão, ilegível e sólido. Quis ainda que as paginas fossem uma reprodução dos antigos manuscritos como iluminuras, para não romper com a tradição o que obteve como resultado a Bíblia de 42 linhas que finalizou entre 1453 e 1455. Foram impressos 180 exemplares, dos quais foram 45 em pergaminho e 135 em papel. Actualmente existem as partes de 48 cópias, 36 impressos em papel e 12 em pergaminho. Esta possui 1282 páginas, com texto dividido em duas colunas, a maioria era encadernada em dois volumes.
O seu sócio, Fust, processou-o devido ao seu carácter, pelo seu cuidado exagerado e pelos seus atrasos nos resultados que o incomodavam. Ganhou o conflito e a prensa passou para as mãos de Peter Schoffer, que se encontrava a serviço de Fust. No fim dos seus dias Johannes Gutenberg ficou cego e foi sustentado pelo eleitor Adolph Von Nassou até a sua morte, conforme a lenda. Gutenberg não inventou a impressão pois esta arte já havia na China do século VIII onde os chineses empregavam caracteres múltiplos talhados num bloco único de madeira. Por volta de 1040, Pi Sehng inventou os tipos móveis, as letras reagrupadas para casa nova página. Gutenberg não inventou também o tipo móvel de metal, pois os coreanos já o tinham feito no século XIV. A impressão de textos com blocos de madeira só surgiu na Europa no início do século XV. Ou seja a sua massificação só aconteceu no contexto do Renascimento e foi estimulada pelo desenvolvimento do capitalismo ocidental e da ampliação dos mercados. Gutenberg juntou dois princípios independentes: a prensa de vinho e o cunho de imprimir uma imagem sobre uma superfície pequena, tal como uma moeda. Projectou um tipo novo de prensa. Descobriu uma liga de chumbo, estanho e antinómico e também um molde de precisão calibrado para receber essa mistura. Criou ainda uma tinta à prova de borrões com negro-de-fumo, óleo de linhaça e terebintina. Gutenberg, introduziu a forma moderna de impressão de livros que possibilitou a divulgação e cópia muito mais rápida de livros e jornais. Estima-se que em 1500 já circulavam meio milhão de livros, tais como obras religiosas, clássicos gregos, textos científicos e outros. Sem a imprensa de Gutenberg talvez não ocorresse a Revolução Industrial. Teve um papel fundamental no desenvolvimento da Renascença, Reforma e na Revolução cientifica e lançou as bases materiais para a moderna economia baseada no conhecimento e a disseminação da aprendizagem da produção em massa de livros impressos que era economicamente rentável para gráficas e leitores. A tecnologia de impressão de Gutenberg espalou-se rapidamente por toda a Europa e mais tarde pelo mundo. A Bíblia foi aclamada pela sua alta estética e qualidade técnica.


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Bibliografia
"Jornalismo na internet: planejamento e produção da informação on-line", J. B. Pinho; "O Novo Mundo digital", Ricardo Oliveira Neves; "Oficina de Criação literária", Berenice Lama e Marlene Hinte; "Caminhos da Administração", Rubens Fava; "História Universal da destruição dos livros", Fernandp Báez; www.pt.wikipedia.org/wiki/biblia_de_gutenberg www.pt.wikipedia.org/wiki/johannes_gutenberg
Gutenberg (última edição 2010-06-27 16:03:55 efetuada por MarianaSilva)
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