segunda-feira, 20 de agosto de 2012



11/08/2012 11h09 - Atualizado em 12/08/2012 12h19

Telescópio Hubble da Nasa capta detalhes da Nebulosa da Tarântula

Região fica na Grande Nuvem de Magalhães, galáxia vizinha à Via Láctea.
Massa de poeira e gás é a maior, mais ativa e brilhante das proximidades.

Do G1, em São Paulo
4 comentários
O telescópio Hubble, administrado em parceria da agência espacial americana (Nasa) com a Agência Espacial Europeia (ESA), registrou uma imagem em close da borda da principal nuvem da Nebulosa da Tarântula, situada na Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias vizinhas à Via Láctea.
Essas estruturas brilhantes, a 170 mil anos-luz de distância da Terra, são formadas por gás hidrogênio ionizado, chamado pelos astrônomos de H II. Na verdade, elas são vermelhas, mas os filtros escolhidos – captados tanto em luz visível quanto infravermelha – fazem o gás parecer verde na imagem abaixo.
Nebulosa da Tarântula (Foto: Nasa/ESA)Borda da principal nuvem da Nebulosa da Tarântula é captada pelo telescópio Hubble (Foto: Nasa/ESA)
A região da Nebulosa da Tarântula contém estrelas jovem, recém-formadas, que emitem uma poderosa radiação ultravioleta, que acaba ionizando o gás ao redor. Esse processo químico faz com que moléculas neutras ganhem ou percam elétrons, ficando mais ou menos carregadas.
As nuvens dessa área são passageiras e variam conforme os ventos estelares, formando aglomerados quentes e brilhantes como as Plêiades, que ficam na constelação de Touro e são facilmente visíveis dos dois hemisférios da Terra.
A Nebulosa da Tarântula é a mais brilhante já conhecida do Grupo Local de galáxias, que reúne a Via Láctea, Andrômeda e outras dezenas, cobrindo cerca de 10 milhões de anos-luz de diâmetro. A região é também a maior (com 650 anos-luz de diâmetro) e mais ativa do grupo, com numerosas nuvens de gás e poeira e dois aglomerados de estrelas.
Essa massa é tão luminosa que, se estivesse localizada dentro de mil anos-luz da Terra, sua luz faria sombras sobre o nosso planeta. Por conta de toda essa intensidade, a nebulosa foi responsável pela descoberta, em 1987, da supernova mais próxima de nós desde a invenção do telescópio. A área era visível até a olho nu.

4 COMENTÁRIOS


  • Nelson Ribeiro6 dias atrás
    170 mil anos luz... essa imagem foram eventos do Jurásico. Enquanto isso dessa imagem acontecia, aqui na Terra os T Rex dominavam. Muito legal!!!
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  • Cal Tatis1 semana atrás
    O periodo Jurássico compreende de 150 a 200 milhões de anos, há 170 mil anos atras, o homem aprendia a dominar o fogo e a fundir o ferro...isso segundo a história, na verdade, eu nem tinha nascido ainda...
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  • César FariasIbiraçu, ES1 semana atrás
    Enigmático.
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