terça-feira, 31 de agosto de 2010

3018 - REFORMADORES RELIGOSOS

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Dimensões Econômicas, Políticas E Sociais Da Reforma Religiosa





RESUMO

O referido artigo apresenta e identifica a Reforma Religiosa como um movimento social, político, econômico e evidentemente religioso. Foi a Reforma a causadora do que aqui denominamos de diáspora, ou seja, a fuga, especialmente para as Américas, daqueles perseguidos por apresentar discordância do modelo religioso vigente. O autor centralizou suas pesquisas nos aspectos sociais, políticos e econômicos da Reforma Religiosa, foram analisados e comparados cada um dos aspectos nas diferentes regiões européias. Cabe ainda um aporte especial para o florescimento cultural europeu representado pelo Renascimento, originário do Norte Italiano, como fator de influência sobre a burguesia e nobreza. Destacamos ainda o crescente enfraquecimento da Igreja Romana frente aos governos locais, haja vista a centralização de poder e riqueza nas mãos da Cúria Romana. É possível encontrar no texto uma breve descrição acerca do Luteranismo, Calvinismo e Anglicanismo, três novas vertentes da religião cristã ocidental. Ressaltamos no texto que não se trata de novas religiões, mas sim reinterpretações e renovação dos dogmas da fé cristã.

Palavras – chave: Reformistas; Igreja; Burguesia.

1 INTRODUÇÃO

A Reforma Religiosa ocorrida durante a modernidade tem suas raízes no medievo. O desgaste da Igreja Católica Romana como única representante do cristianismo no ocidente, começava a mostrar sinais claros de enfraquecimento e perda de poder para os governos locais, que sinalizam em direção a desejos nacionalistas. O plano de um ocidente cristão unido através da fé católica já não atendia as necessidades da população e os descontentamentos afloravam.

São três os prismas analisados e abordados no texto, economia, política e sociedade. É necessária uma decantação apurada sobre estes elementos de influência e influenciáveis, para a compreensão do efeito dos reformadores sobre os mesmos. A muito a Europa estava pronta para as mudanças, necessitava sim de um catalisador para impulsionar o rompimento do modelo judaico-cristão – católico. A sociedade representada por uma burguesia cada vez mais exigente e ávida pela expansão do comércio, aliada a soberanos locais que viam no modelo de Igreja vigente um empecilho ou fardo por demais oneroso e, finalizando, o povo que ansiava por liberdade.

A forma como a Igreja tratava suas províncias fora da Península Itálica também acelerou o processo de desgaste, enquanto tolerava o comportamento dos comerciantes do Norte Italiano, pressionava intensamente o restante da Europa católica com impostos, tomada de terras, venda de indulgências e ameaçasconstantes promovidas pela Inquisição. A total soberania da Igreja Católica sofre à medida que suas riquezas aumentam, a perda de prestígio perante os governantes e a constante interferência do clero nos assuntos locais faz da igreja um estrangeiro, gerando amplo descontentamento.

Com os reflexos do Humanismo e a posteriori o movimento denominado Renascimento, difundido em toda a Europa a partir do Norte da Itália, a aversão ao domínio da Igreja Romana é potencializado. A burguesia e a nobreza são abastecidas pelos lampejos de questionamentos oriundos do florescimento cultural europeu. A vontade de formação de uma cultura própria, conforme os modelos do Norte da Itália, se espalham por todos os recantos europeus e com estes o nacionalismo.

Para a elaboração do presente artigo foram consultadas, pesquisadas e analisadas obras clássicas de autores distintos. Além da bibliografia, a web-bibliografia também foi usada para informações complementares.O aspecto temporal obedeceu principalmente o período Moderno da Historiografia Universal a partir do modelo quatripartite francês, poucas foram às menções feitas ao período medievo, porém, necessárias para a compreensão do contexto descrito.

2 REFORMA RELIGIOSA

Compreendemos como Reforma Religioso, o movimento que reflexiona a respeito do vasto poder do cristianismo representado pela Igreja Católica Romana, os questionamentos surgem a partir de pensadores pertencentes ao próprio clero, como o fez, Martinho Lutero e também pela crescente de outros reformadores. Dogmas da Igreja Católica são questionados pela burguesia que sente - se amordaçada e impedida de aumentar suas margens de lucro e conseqüente expansão, aos moldes do que vem ocorrendo na sociedade luterana, anglicana e calvinista. Neste período a Igreja Católica é a grande senhora das terras européias e o grande capacitor de riquezas, ambiente propício para reinterpretações de dogmas e da própria escritura sagrada. Aceitar o enriquecimento, desde que proveniente do trabalho, atende os anseios da poderosa burguesia européia ávida por uma fatia maior da riqueza. A despeito da Reforma Religiosa Becker (1971, p. 376) descreve:

A Reforma foi um movimento revolucionário – religioso e político – da primeira metade do século XVI, que quebrou a secular unidade católica da Europa Ocidental e subtraiu à Igreja, e portanto à autoridade do Papa, a maior parte dos países setentrionais da Europa. A Reforma – denominada, em geral, Protestante – tem como personagem central o monge alemão Lutero. Imitadores deste surgiram na Suíça, França, Escandinávia e Grã-Bretanha. Nos primeiros tempos do movimento foram criadas, sucessivamente, três novas igrejas cristãs: a luterana, a calvinista e a anglicana.

A Reforma Religiosa nasce e é orquestrada como um movimento contrário às ações e práticas da Igreja Católica Romana, no que diz respeito à política, economia e sociedade. É ela que dita todas as regras sociais e de produção. O Direito Canônico representado pela cúpula Papal sobrepõe-se aos estados e seus governantes. Sua capacidade de concentração de bens e propriedades inibe o crescimento dos estados e das demais castas sociais. O órgão de controle e opressão usado pela Igreja Católica Romana são os tribunais da Santa Inquisição que aterroriza, persegui, assassina e excomunga aqueles que discordam da hegemonia clerical. Pessoas até então perfeitamente inseridas nas sociedades locais são identificadas como hereges e obrigadas a abandonar seus ideais questionadores acerca da distribuição de riquezas e poder ou arder nas fogueiras em praças públicas.

Os movimentos de Reforma Religiosa apresentam êxito em diferentes pontos da Europa simplesmente porque receberam total apoio da burguesia local e dos governantes. O desejo da burguesia é o mesmo em todos os núcleos reformadores, ou seja, aumentar a lucratividade sem correrriscos de vida ou de não entrar no reino dos céus. Quanto aos governantes, os motivos da simpatia pelos reformadores religiosos divergiam, no caso dos ingleses, o desejo de um novo casamento de seu monarca, para os franceses a recuperação das terras tomadas ou doadas aos representantes da igreja, para os governantes dos Países Baixos o desejo de fomentar o processo de industrialização e comercialização de tecidos.

3 DIÁSPORA DE FÉ

Um dos efeitos da Reforma Religiosa e posterior Contra – Reforma foram às perseguições a praticantes de outras denominações cristãs que ameaçavam o poder da Igreja Romana. Os atos de violência e segregação foram praticados por reformistas e contra – reformistas, porém, é a ação dos estados católicos incentivados pela Igreja que atuaram mais incisivamente. Não podemos deixar de lembrar que os representantes de São Pedro criaram durante o medievo uma instituição que legalizou e legitimou tais ações nos países de fé católica – a Inquisição.

Esta onda de terror religioso que varreu a Europa na modernidade levou milhares de pessoas a cruzar o oceano Atlântico na busca de liberdade religiosa. São vários os exemplos da diáspora religiosa ocorrida neste período da História Universal, os calvinistas [puritanos] deixaram a Inglaterra perseguidos pelos anglicanos e os calvinistas franceses atacados pelos católicos, aportaram na América do Norte. Os judeus portugueses e espanhóis abrigaram-se no Novo Mundo para discretamente viver sua fé. A respeito da perseguição aos calvinistas franceses leiamos o que escreveu Becker (1971, p. 382):

[...] Catarina de Médicis, acumpliciada com Henrique, duque de Guise (filho de Francisco de Lorena), após malograda tentativa de assassínio de Coligni, maquinou a pavorosa "matança de São Bartolomeu" (1572). Coligni foi uma das primeiras vítimas. 25.000 hunguenotes[1] foram assassinados. Mas a luta não cessou. De Paris alastrou-se para toda a França. Em 1574, Henrique III subiu ao trono. Desejando pacificar os ânimos, concedeu certas regalias aos hunguenotes. Isto provocou a animosidade dos católicos, que organizaram a Santa Liga, chefiada por Henrique de Guise e apoiada por Felipe II da Espanha.

A Espanha de Isabel de Castela e Fernando Aragão merecem um aporte especial, diferentemente de outros governantes europeus e católicos que administravam politicamente as relações com a poderosa Igreja Romana, minimizando quanto e quando possível às ações da Inquisição, os governantes espanhóis incorporaram os instrumentos da Santa Inquisição ao aparato legal de seu estado monárquico. Os efeitos foram devastadores, perseguições implacáveis, fuga de capital estrangeiro, perda da pouca mão - de - obra especializada, acirramento das relações com as comunidades muçulmanas da Península Ibérica, entre outros. A Espanha passou a ser um a rota indesejada para todos os não católicos. Comparativamente analisando a influência da igreja em Portugal percebemos que a mesma era enorme, no entanto, as relações comerciais com a Inglaterra e com a Holanda, países reformadores, não sofreu abalos significativos, o que beneficio enormemente os lusos frente aos espanhóis.

4 AÇÕES IMPULSIONADORAS DA REFORMA RELIGIOSA

Para que um movimento tido por muitos como revolucionário atinja seu êxito é necessário que determinadas condições hajam de maneira congruente. Neste caso o aspecto temporal nos apresentou a união das condições econômicas, políticas e sociais para fomentar e possibilitar tais modificações. A presença de um clero único – o cristão, em todo o ocidente, que através da coerção física e principalmente espiritual explorava o povo inculto, a burguesia "avarenta" e os governantes submissos, começou a dar mostras de esgotamento.

Habilmente, pensadores, muitos clérigos, iniciaram uma campanha, não contra a fé cristã, mas sim contra seus representantes na terra. O poder representado pelo Papa começa a ser visto como o de um governante estrangeiro, os impostos destinados a Roma como ações abusivas, a venda de indulgências passa a ser transgressão e o lucro, reconhecido como condição humana e não mais pecaminosa. Esta mixórdia de variantes aliada a velhas divergências entre o poder de Roma e o poder local faz pipocar os movimentos reformistas em toda a Europa.

4.1 ASPECTOS ECONÔMICOS

Dentre os vários motivos para o sucesso da Reforma, o que com certeza uniu a todos, foi à questão econômica. A presença de uma Igreja forte, detentora das melhores e mais produtivas terras dos países católicos, além do que, a cobrança desmedida de impostos aos fiéis e seu encaminhamento para Roma, sem o devido retorno para a população, tornavam esta mesma Igreja sinônimo de um poder real estrangeiro. A concentração de riqueza nas mãos da Cúria Romana era tal, que os nobres e a burguesia local começavam a questionar os representantes divinos na terra. Becker (1971, p. 377) descreve com muita propriedade as condições impostas pelo clero católico aos países alinhados em sua fé:

A grande riqueza da Igreja. Reis e nobres viram na Reforma um modo fácil de apoderar-se das propriedades eclesiásticas: terras (que constituíram, em extensão territorial, 1/3 da Alemanha e 1/5 da França), jóias, metais preciosos, etc. Ressentimento contra impostos da Igreja católica. As arrecadações do Papa esgotavam os países setentrionais e enriqueciam a Itália. A Europa do norte sentia-se como conquistada por uma potência estrangeira, que lhe impusesse tributo.

Não podemos de destacar a ação da burguesia principalmente em países como a Alemanha, França e Países Baixos. Esta burguesia desejava maiores lucros sem a ameaça constante do eterno inferno imposto aos hereges avarentos. A situação destes burgueses em relação ao tratamento dispensado a poderosa burguesia italiana também fomentava os movimentos reformistas. Eram claros os privilégios dos banqueiros e comerciantes do Norte da Itália [Florença, Gênova e Veneza] em detrimento aos demais cantões católicos.

4.2 ASPECTOS POLÍTICOS

A muito as quizilas entre o Papado e os governos locais apontavam para um distanciamento, porém, o que faltava nesta efervescência política era um motivador para a independência dos estados, em relação ao governo centralizador da Santa Sé. A faísca necessária para a desfragmentação do catolicismo na Europa Ocidental foi o aparecimento dos reformadores. Na Alemanha a Igreja de Lutero foi bem aceita pelos reis locais para fazer frente ao poder da Áustria católica. Na França as lembranças da derrota e humilhação imposta por Felipe IV – o Belo, na Idade Média, ainda pairavam na atmosfera e com o surgimento do calvinismo a aceitação e doutrinação foi rápida. Em toda a Europa o anseio pela formação dos estados nacionais era grande. Das cidades - estados do Norte da Itália, passando por França, Alemanha, Países Baixos e Escandinávia, o desejo era único, independência total em relação a qualquer forma de governo estrangeiro.

O desgaste do Papado é decorrente de sua própria sede de poder. Durante todo o medievo os Papas Romanos tentaram subjugar os territórios europeus cristãos sob uma única bandeira – a do Papado. Ao se confrontarem com os soberanos locais sofreram significativas perdas que culminaram com o sucesso da Reforma Religiosa na Idade Moderna. A partir das análises de Toynbee (1982, p. 611) podemos compreender o processo que levou a Reforma Religiosa na Europa Ocidental:

A principal alteração política na Cristandade Ocidental, no decorrer do quarto milênio entre 1303 – 1563, foi a transferência de poder e renda do Papado e de outros órgãos da Igreja Ocidental (por exemplo, mosteiros) para governos seculares locais. O Papado passara de instituição ecumênica dominante, que presidia e mantinha unida toda a Respublica Christiana ocidental, a um dos principados locais secundários do Mundo Ocidental e, lutando contra poderes locais mais fortes, perdera a confiança espiritual da comunidade cristã ocidental; sua autoridade eclesiástica enfraquecera, mesmo nos estados ocidentais que ainda a reconheciam.

4.3 ASPECTOS SOCIAIS

O comportamento e as motivações para a aceitabilidade da Reforma Religiosa diferem de acordo com a sociedade local. Na Alemanha o povo estava apto para receber os reformistas e seus novos dogmas dentro de uma igreja renovada. Para os cavaleiros significava possibilidade de luta e enriquecimento, para as cidades o desejo de liberdade de seus senhores eclesiásticos, para os artesões um aumento de lucrabilidade e para os camponeses, melhorias na sua condição de servos.

A sociedade européia sofreu a influência do Humanismo, este considerado precursor do Renascimento. Durante o Renascimento Europeu, principalmente no Norte da Itália e nos Países Baixos. ocorreu o resgate da cultura clássica pré-cristã e por conseqüente o confrontamento entre a Igreja Católica e os renascentistas. É esta nova cultura pré-moderna que influenciará e instigará a burguesia e a nobreza contra a supremacia da Igreja Católica. Leiamos o que nos escreveu Toynbee (1982, pp 606 -607) acerca do Renascimento europeu:

A contribuição de Florença ao Renascimento do Ocidente moderno foi tão notável quanto a de Atenas o fora para o florescimento da civilização grega helênica após 480 a.C. [...]. Todavia, nem Florença nem mesmo todo o Norte da Itália foi o único foco do florescimento cultural moderno do Ocidente. Flandres equiparava-se com o Norte da Itália como segundo pólo da vida ocidental, nos planos cultural e econômico.

5 CONCLUSÃO

A Reforma Religiosa pode ser descrita como um movimento religioso, social, político e econômico. Produto de um modelo religioso desgastado que ambicionava unificar a Europa Ocidental em torna da única igreja cristã – a Católica Romana. Os acúmulos de riqueza e terras provenientes de conquistas, doações, usurpações, impostos, venda de indulgência e isenção de impostos por parte dos governantes, tornou a Igreja Romana uma das Instituições de maior poder a partir do medievo.

São duas as fontes inspiradoras dos reformistas, à vontade de instituir e valorar a cultura local aos moldes do Norte Italiano e claro a ação decorrente do desejo de uma nova igreja cristã. O Renascimento oriundo de Florença se espalha pela Europa, contaminando os representantes da burguesia e da nobreza com idéias que logo impregnam o espírito nacionalista. A Reforma Religiosa atende a vontade libertária de um modelo religioso unitário que despreza seus súditos além das fronteiras itálicas.

A economia do período moderno sofria com a estagnação imposta pela Igreja Católica, com exceção do Norte da Itália e Países Baixos. No Norte Italiano a força dos banqueiros e comerciantes florentinos, venezianos e genoveses dobrava até mesmo a poderosa Igreja de São Pedro. Os Países Baixos valiam-se de seu forte comércio de tecidos para ignorar os dogmas impositivos da Cúria Romana. As ações mais restritivas voltavam-se para Portugal, Espanha, Áustria e através desta pela Alemanha. A França dera seu grito de independência parcial com Felipe IV – o Belo que impôs uma derrota humilhante ainda no medievo. Já a Inglaterra utilizou a onda reformista para criar um estado teocrático anglicano para satisfazer o desejo de seu soberano, Henrique VIII, assim desposando Ana Bolena.

As perseguições efetuadas por reformistas e contra – reformista foram intensas. Mesmo antes da Reforma Religiosa iniciada por Lutero a Igreja católica fazia uso desde a Idade Média dos tribunais da Inquisição, para perseguir aqueles que discordavam dos dogmas religiosos. Este mecanismo foi amplamente usado na perseguição aos reformistas especialmente em países como Portugal, Espanha e Itália. Todavia países como a França foram palco de assassinatos em massa, basta lembrar da Noite de São Bartolomeu onde milhares de calvinistas foram eliminados por católicos com o apoio da Igreja Romana. A própria Alemanha berço do Luteranismo sofreu com as perseguições impostas pelo seu vizinho católico da casa da Áustria. Enfim, a Idade Moderna carrega o estigma de mudanças através da religião manchadas por sangue.

REFERÊNCIAS

BECKER, Idel. Pequena história da civilização ocidental. 5. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971.

TOYNBEE, Arnold. A humanidade e a mãe – terra: uma história narrativa do mundo. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.



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Autor: Mauri Daniel Marutti




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3017 - REFORMADORES RELIGIOSOS

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3016 - REFORMADORES RELIGIOSOS

Museu Internacional da Reforma Protestante de Genebra
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Museu Internacional da Reforma Protestante de Genebra.O Museu Internacional da Reforma Protestante situa-se na rue du Cloître número 4 em Genebra e é um espaço de divulgação cultural que enfoca a história da Reforma Protestante e particularmente os capítulos dessa história que se desenrolaram na própria cidade de Genebra, a cidade de João Calvino. O local escolhido para albergar o museu é simbólico: a Maison Mallet, o edifício onde se situa o museu, foi construído em 1723 precisamente no mesmo local onde se situava o convento de Saint-Pierre, local onde em 21 de Maio de 1536 os habitantes de Genebra decidem adoptar a Reforma. Ao lado da Maison Mallet, fica a Catedral Saint-Pierre. O museu foi inaugurado em 15 de Abril de 2005.

Índice [esconder]
1 Temática
1.1 A Bíblia
1.2 Conflitos religiosos
1.3 João Calvino
1.4 A revogação do édito de Nantes
2 Ligações externas


[editar] Temática

Muro dos reformadores em Genebra, por Paul Landowski.[editar] A Bíblia
A mensagem bíblica é, como seria de esperar, um grande ponto de enfoque. Bíblias históricas, traduções em várias línguas: alemão, italiano, francês, que no século XVI eram indesejadas pelas autoridades católicas estão aqui expostas.

[editar] Conflitos religiosos
A história dos conflitos religiosos é também objeto de atenção. A própria cidade de Genebra foi o palco de uma parte dos principais acontecimentos na história da Reforma. Estão aqui expostos alguns documentos históricos que relatam as Guerras de religião em França, incluindo o Massacre da noite de São Bartolomeu.

[editar] João Calvino
João Calvino, protestante, foi perseguido refugiando-se na Suíça em 1536. Influenciado por Guilherme Farel, ele aderiu às idéias protestantes, criando uma de suas variantes mais conhecidas, o Calvinismo."idealizado por Flaio Cesar"

[editar] A revogação do édito de Nantes
Com a revogação do Édito de Nantes pelo Édito de Fontainebleau em 1685, os huguenotes voltaram a ser perseguidos em França. Muitos fugiram para países estrangeiroEstados Unidos, África do Sul e outros. O museu mostra também alguns aspectos da vida desses calvinistas refugiados em seus países adoptivos. Por Meio De Edito De Nantes (1598), o monarca concedeu aos huguenotes a liberdade religiosa e o direito de exercerem cargos políticos.

[editar] Ligações externas
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3015 - REFORMADORES RELIGIOOSOS

Reforma Protestante
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A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão iniciado no século XVI por Martinho Lutero, que, através da publicação de suas 95 teses,[1] protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, propondo uma reforma no catolicismo. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os Cinco solas.[2]

Lutero foi apoiado por vários religiosos e governantes europeus provocando uma revolução religiosa, iniciada na Alemanha, e estendendo-se pela Suíça, França, Países Baixos, Reino Unido, Escandinávia e algumas partes do Leste europeu, principalmente os Países Bálticos e a Hungria. A resposta da Igreja Católica Romana foi o movimento conhecido como Contra-Reforma ou Reforma Católica, iniciada no Concílio de Trento.

O resultado da Reforma Protestante foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os reformados ou protestantes, originando o Protestantismo.

Índice [esconder]
1 Pré-Reforma
2 Reforma
2.1 Na Alemanha, Suíça e França
2.2 No Reino Unido
2.3 Nos Países Baixos e na Escandinávia
2.4 Em outras partes da Europa
3 Conseqüências
3.1 Contra-reforma
3.2 Protestantismo
4 Comparação entre o Catolicismo e o Protestantismo no século XVI
5 Referências
6 Ver também
7 Ligações externas


[editar] Pré-Reforma
A Pré-Reforma foi o período anterior à Reforma Protestante no qual se iniciaram as bases ideológicas que posteriormente resultaram na reforma iniciada por Martinho Lutero.

A Pré-Reforma tem suas origens em uma denominação cristã do século XII conhecida como Valdenses, que era formada pelos seguidores de Pedro Valdo, um comerciante de Lyon que se converteu ao Cristianismo por volta de 1174. Ele decidiu encomendar uma tradução da Bíblia para a linguagem popular e começou a pregá-la ao povo sem ser sacerdote. Ao mesmo tempo, renunciou à sua atividade e aos bens, que repartiu entre os pobres. Desde o início, os valdenses afirmavam o direito de cada fiel de ter a Bíblia em sua própria língua, considerando ser a fonte de toda autoridade eclesiástica. Eles reuniam-se em casas de famílias ou mesmo em grutas, clandestinamente, devido à perseguição da Igreja Católica, já que negavam a supremacia de Roma e rejeitavam o culto às imagens, que consideravam como sendo idolatria.[3]


John Wycliffe.No seguimento do colapso de instituições monásticas e da escolástica nos finais da Idade Média na Europa, acentuado pelo Cativeiro Babilônico da igreja no papado de Avignon, o Grande Cisma e o fracasso da conciliação, se viu no século XVI o fermentar de um enorme debate sobre a reforma da religião e dos posteriores valores religiosos fundamentais.

No século XIV, o inglês John Wycliffe,[4] considerado como precursor da Reforma Protestante, levantou diversos questionamentos sobre questões controversas que envolviam o Cristianismo, mais precisamente a Igreja Católica Romana. Entre outras idéias, Wycliffe queria o retorno da Igreja à primitiva pobreza dos tempos dos evangelistas, algo que, na sua visão, era incompatível com o poder político do papa e dos cardeais, e que o poder da Igreja devia ser limitado às questões espirituais, sendo o poder político exercido pelo Estado, representado pelo rei. Contrário à rígida hierarquia eclesiástica, Wycliffe defendia a pobreza dos padres e os organizou em grupos. Estes padres foram conhecidos como "lolardos". Mais tarde, surgiu outra figura importante deste período: Jan Hus. Este pensador tcheco iniciou um movimento religioso baseado nas ideias de John Wycliffe. Seus seguidores ficaram conhecidos como Hussitas.[5]

[editar] Reforma
[editar] Na Alemanha, Suíça e França
No início do século XVI, o monge alemão Martinho Lutero, abraçando as idéias dos pré-reformadores, proferiu três sermões contra as indulgências em 1516 e 1517. A 31 de outubro de 1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, com um convite aberto ao debate sobre elas.[6] Esse fato é considerado como o início da Reforma Protestante.[7]


Martinho Lutero, aos 46 anos de idade.Essas teses condenavam a "avareza e o paganismo" na Igreja, e pediam um debate teológico sobre o que as indulgências significavam. As 95 Teses foram logo traduzidas para o alemão e amplamente copiadas e impressas. Após um mês se haviam espalhado por toda a Europa.[8]

Após diversos acontecimentos, em junho de 1518 foi aberto um processo por parte da Igreja Romana contra Lutero, a partir da publicação das suas 95 Teses. Alegava-se, com o exame do processo, que ele incorria em heresia. Depois disso, em agosto de 1518, o processo foi alterado para heresia notória.[9] Finalmente, em junho de 1520 reapareceu a ameaça no escrito "Exsurge Domini" e, em janeiro de 1521, a bula "Decet Romanum Pontificem" excomungou Lutero. Devido a esses acontecimentos, Lutero foi exilado no Castelo de Wartburg, em Eisenach, onde permaneceu por cerca de um ano. Durante esse período de retiro forçado, Lutero trabalhou na sua tradução da Bíblia para o alemão, da qual foi impresso o Novo Testamento, em setembro de 1522.[10]


Extensão da Reforma Protestante na Europa.Enquanto isso, em meio ao clero saxônio, aconteceram renúncias ao voto de castidade, ao mesmo tempo em que outros tantos atacavam os votos monásticos. Entre outras coisas, muitos realizaram a troca das formas de adoração e terminaram com as missas, assim como a eliminação das imagens nas igrejas e a ab-rogação do celibato. Ao mesmo tempo em que Lutero escrevia "a todos os cristãos para que se resguardem da insurreição e rebelião". Seu casamento com a ex-freira cisterciense Catarina von Bora incentivou o casamento de outros padres e freiras que haviam adotado a Reforma. Com estes e outros atos consumou-se o rompimento definitivo com a Igreja Romana.[11] Em janeiro de 1521 foi realizada a Dieta de Worms, que teve um papel importante na Reforma, pois nela Lutero foi convocado para desmentir as suas teses, no entanto ele defendeu-as e pediu a reforma.[12] Autoridades de várias regiões do Sacro Império Romano-Germânico pressionadas pela população e pelos luteranos, expulsavam e mesmo assassinavam sacerdotes católicos das igrejas,[13] substituindo-os por religiosos com formação luterana.[14]

Toda essa rebelião ideológica resultou também em rebeliões armadas, com destaque para a Guerra dos camponeses (1524-1525). Esta guerra foi, de muitas maneiras, uma resposta aos discursos de Lutero e de outros reformadores. Revoltas de camponeses já tinham existido em pequena escala em Flandres (1321-1323), na França (1358), na Inglaterra (1381-1388), durante as guerras hussitas do século XV, e muitas outras até o século XVIII. A revolta foi incitada principalmente pelo seguidor de Lutero, Thomas Münzer,[14] que comandou massas camponesas contra a nobreza imperial, pois propunha uma sociedade sem diferenças entre ricos e pobres e sem propriedade privada,[14] Lutero por sua vez defendia que a existência de "senhores e servos" era vontade divina,[14] motivo pelo qual eles romperam,[15] sendo que Lutero condenou Münzer e essa revolta.[16]


O Muro dos Reformadores. Da esquerda à direita, estátuas de Guilherme Farel, João Calvino, Teodoro de Beza e John Knox.Em 1530 foi apresentada na Dieta imperial convocada pelo Imperador Carlos V, realizada em abril desse ano, a Confissão de Augsburgo, escrita por Felipe Melanchton [17] com o apoio da Liga de Esmalcalda. Os representantes católicos na Dieta resolveram preparar uma refutação ao documento luterano em agosto, a Confutatio Pontificia (Confutação), que foi lida na Dieta. O Imperador exigiu que os luteranos admitissem que sua Confissão havia sido refutada. A reação luterana surgiu na forma da Apologia da Confissão de Augsburgo, que estava pronta para ser apresentada em setembro do mesmo ano, mas foi rejeitada pelo Imperador. A Apologia foi publicada por Felipe Melanchton no fim de maio de 1531, tornando-se confissão de fé oficial quando foi assinada, juntamente com a Confissão de Augsburgo, em Esmalcalda, em 1537.[18]

Ao mesmo tempo em que ocorria uma reforma em um sentido determinado, alguns grupos protestantes realizaram a chamada Reforma Radical. Queriam uma reforma mais profunda. Foram parte importante dessa reforma radical os Anabatistas, cujas principais características eram a defesa da total separação entre igreja e estado e o "novo batismo" [19] (que em grego é anabaptizo).[20]


João Calvino.Enquanto na Alemanha a reforma era liderada por Lutero, Na França e na Suíça a Reforma teve como líderes João Calvino e Ulrico Zuínglio .

João Calvino foi inicialmente um humanista. Nunca foi ordenado sacerdote. Depois do seu afastamento da Igreja católica, este intelectual começou a ser visto como um representante importante do movimento protestante.[21] Vítima das perseguições aos huguenotes na França, fugiu para Genebra em 1533 [22] onde faleceu em 1564. Genebra tornou-se um centro do protestantismo europeu e João Calvino permanece desde então como uma figura central da história da cidade e da Suíça. Calvino publicou as Institutas da Religião Cristã,[23] que são uma importante referência para o sistema de doutrinas adotado pelas Igrejas Reformadas.[24]

Os problemas com os huguenotes somente concluíram quando o Rei Henry IV, um ex-huguenote, emitiu o Édito de Nantes, declarando tolerância religiosa e prometendo um reconhecimento oficial da minoria protestante, mas sob condições muito restritas. O catolicismo se manteve como religião oficial estatal e as fortunas dos protestantes franceses diminuíram gradualmente ao longo do próximo século, culminando na Louis XIV do Édito de Fontainebleau, que revogou o Édito de Nantes e fez do catolicismo única religião legal na França. Em resposta ao Édito de Fontainebleau, Frederick William de Brandemburgo declarou o Édito de Potsdam, dando passagem livre para franceses huguenotes refugiados e status de isenção de impostos a eles durante 10 anos.

Ulrico Zuínglio foi o líder da reforma suíça e fundador das igrejas reformadas suíças. Zuínglio não deixou igrejas organizadas, mas as suas doutrinas influenciaram as confissões calvinistas. A reforma de Zuínglio foi apoiada pelo magistrado e pela população de Zurique, levando a mudanças significativas na vida civil e em assuntos de estado em Zurique.[25]

[editar] No Reino Unido
O curso da Reforma foi diferente na Inglaterra. Desde muito tempo atrás havia uma forte corrente anticlerical, tendo a Inglaterra já visto o movimento Lollardo, que inspirou os Hussitas na Boémia. No entanto, ao redor de 1520 os lollardos já não eram uma força ativa, ou pelo menos um movimento de massas.


Henrique VIII.Embora Henrique VIII tivesse defendido a Igreja Católica com o livro Assertio Septem Sacramentorum (Defesa dos Sete Sacramentos), que contrapunha as 95 Teses de Martinho Lutero, Henrique promoveu a Reforma Inglesa para satisfazer as suas necessidades políticas. Sendo este casado com Catarina de Aragão, que não lhe havia dado filho homem, Henrique solicitou ao Papa Clemente VII a anulação do casamento.[26] Perante a recusa do Papado, Henrique fez-se proclamar, em 1531, protetor da Igreja inglesa. O Ato de Supremacia, votado no Parlamento em novembro de 1534, colocou Henrique e os seus sucessores na liderança da igreja, nascendo assim o Anglicanismo. Os súditos deveriam submeter-se ou então seriam excomungados, perseguidos [27] e executados, tribunais religiosos foram instaurados e católicos foram obrigados à assistir cultos protestantes,[28] muitos importantes opositores foram mortos, tais como Thomas More, o Bispo John Fischer e alguns sacerdotes, frades franciscanos e monges cartuchos. Quando Henrique foi sucedido pelo seu filho Eduardo VI em 1547, os protestantes viram-se em ascensão no governo. Uma reforma mais radical foi imposta diferenciando o anglicanismo ainda mais do catolicismo.[29]

Seguiu-se uma breve reação católica durante o reinado de Maria I (1553-1558). De início moderada na sua política religiosa, Maria procura a reconciliação com Roma, consagrada em 1554, quando o Parlamento votou o regresso à obediência ao Papa.[26] Um consenso começou a surgir durante o reinado de Elizabeth I. Em 1559, Elizabeth I retornou ao anglicanismo com o restabelecimento do Ato de Supremacia e do Livro de Orações de Eduardo VI. Através da Confissão dos Trinta e Nove Artigos (1563), Elizabeth alcançou um compromisso entre o protestantismo e o catolicismo: embora o dogma se aproximasse do calvinismo, só admitindo como sacramentos o Batismo e a Eucaristia, foi mantida a hierarquia episcopal e o fausto das cerimônias religiosas.


John Knox.A Reforma na Inglaterra procurou preservar o máximo da Tradição Católica (episcopado, liturgia e sacramentos). A Igreja da Inglaterra sempre se viu como a ecclesia anglicanae, ou seja, A Igreja cristã na Inglaterra e não como uma derivação da Igreja de Roma ou do movimento reformista do século XVI. A Reforma Anglicana buscou ser a "via média" entre o catolicismo e o protestantismo.[30]

Em 1561 apareceu uma confissão de fé com uma Exortação à Reforma da Igreja modificando seu sistema de liderança, pelo qual nenhuma igreja deveria exercer qualquer autoridade ou governo sobre outras, e ninguém deveria exercer autoridade na Igreja se isso não lhe fosse conferido por meio de eleição. Esse sistema, considerado "separatista" pela Igreja Anglicana, ficou conhecido como Congregacionalismo.[31] Richard Fytz é considerado o primeiro pastor de uma igreja congregacional, entre os anos de 1567 e 1568, na cidade de Londres. Por volta de 1570 ele publicou um manifesto intitulado As Verdadeiras Marcas da Igreja de Cristo.[32] Em 1580 Robert Browne, um clérigo anglicano que se tornou separatista, junto com o leigo Robert Harrison, organizou em Norwich uma congregação cujo sistema era congregacionalista,[33] sendo um claro exemplo de igreja desse sistema.

Na Escócia, John Knox (1505-1572), que tinha estudado com João Calvino em Genebra, levou o Parlamento da Escócia a abraçar a Reforma Protestante em 1560, sendo estabelecido o Presbiterianismo. A primeira Igreja Presbiteriana, a Church of Scotland (ou Kirk), foi fundada como resultado disso.[34]

[editar] Nos Países Baixos e na Escandinávia

Erasmo de Roterdão.A Reforma nos Países Baixos, ao contrário de muitos outros países, não foi iniciado pelos governantes das Dezessete Províncias, mas sim por vários movimentos populares que, por sua vez, foram reforçados com a chegada dos protestantes refugiados de outras partes do continente. Enquanto o movimento Anabatista gozava de popularidade na região nas primeiras décadas da Reforma, o calvinismo, através da Igreja Reformada Holandesa, tornou a fé protestante dominante no país desde a década de 1560 em diante. No início de agosto de 1566, uma multidão de protestantes invadiu a Igreja de Hondschoote na Flandres (atualmente Norte da França) com a finalidade de destruir das imagens católicas,[35][36][37] esse incidente provocou outros semelhantes nas províncias do norte e sul, até Beeldenstorm, em que calvinistas invadiram igrejas e outros edifícios católicos para destruir estátuas e imagens de santos em toda a Holanda, pois de acordo com os calvinistas, estas estátuas representavam culto de ídolos. Duras perseguições aos protestantes pelo governo espanhol de Felipe II contribuíram para um desejo de independência nas províncias, o que levou à Guerra dos Oitenta Anos e eventualmente, a separação da zona protestante (atual Holanda, ao norte) da zona católica (atual Bélgica, ao sul).[34]

Teve grande importância durante a Reforma um teólogo holandês: Erasmo de Roterdã. No auge de sua fama literária, foi inevitavelmente chamado a tomar partido nas discussões sobre a Reforma. Inicialmente, Erasmo se simpatizou com os principais pontos da crítica de Lutero, descrevendo-o como "uma poderosa trombeta da verdade do evangelho" e admitindo que, "É claro que muitas das reformas que Lutero pede são urgentemente necessárias.".[38] Lutero e Erasmo demonstraram admiração mútua, porém Erasmo hesitou em apoiar Lutero devido a seu medo de mudanças na doutrina. Em seu Catecismo (intitulado Explicação do Credo Apostólico, de 1533), Erasmo tomou uma posição contrária a Lutero por aceitar o ensinamento da "Sagrada Tradição" não escrita como válida fonte de inspiração além da Bíblia, por aceitar no cânon bíblico os livros deuterocanônicos e por reconhecer os sete sacramentos.[39] Estas e outras discordâncias, como por exemplo, o tema do Livre arbítrio fizeram com que Lutero e Erasmo se tornassem opositores.


Catedral luterana em Helsinque, Finlândia.Na Dinamarca, a difusão das idéias de Lutero deveu-se a Hans Tausen. Em 1536 [40] na Dieta de Copenhaga, o rei Cristiano III aboliu a autoridade dos bispos católicos, tendo sido confiscados os bens das igrejas e dos mosteiros. O rei atribuiu a Johann Bugenhagen, discípulo de Lutero, a responsabilidade de organizar uma Igreja Luterana nacional.[41] A Reforma na Noruega e na Islândia foi uma conseqüência da dominação da Dinamarca sobre estes territórios; assim, logo em 1537 ela foi introduzida na Noruega e entre 1541 e 1550 [40] na Islândia, tendo assumido neste último território características violentas.

Na Suécia, o movimento reformista foi liderado pelos irmãos Olaus Petri e Laurentius Petri. Teve o apoio do rei Gustavo I Vasa,[42] que rompeu com Roma em 1525, na Dieta de Vasteras. O luteranismo, então, penetrou neste país estabelecendo-se em 1527.[40] Em 1593, a Igreja sueca adotou a Confissão de Augsburgo. Na Finlândia, as igrejas faziam parte da Igreja sueca até o início do século XIX, quando foi formada uma igreja nacional independente, a Igreja Evangélica Luterana da Finlândia.

[editar] Em outras partes da Europa
Na Hungria, a disseminação do protestantismo foi auxiliada pela minoria étnica alemã, que podia traduzir os escritos de Lutero. Enquanto o Luteranismo ganhou uma posição entre a população de língua alemã, o Calvinismo se tornou amplamente popular entre a etnia húngara.[43] Provavelmente, os protestantes chegaram a ser maioria na Hungria até o final do século XVI, mas os esforços da Contra-Reforma no século XVII levaram uma maioria do reino de volta ao catolicismo.[44]

Fortemente perseguida, a Reforma praticamente não penetrou em Portugal e Espanha. Ainda assim, uma missão francesa enviada por João Calvino se estabeleceu em 1557 numa das ilhas da Baía de Guanabara, localizada no Brasil, então colônia de Portugal. Ainda que tenha durado pouco tempo, deixou como herança a Confissão de Fé da Guanabara.[45] Na Espanha, as idéias reformadas influíram em dois monges católicos: Casiodoro de Reina, que fez a primeira tradução da Bíblia para o idioma espanhol, e Cipriano de Valera, que fez sua revisão,[46] originando a conhecida como Biblia Reina-Valera.[47]

[editar] Conseqüências
[editar] Contra-reforma
Ver artigo principal: Contra-Reforma

Massacre de São Bartolomeu.Imediatamente após o início da Reforma Protestante, a Igreja Católica Romana decidiu tomar medidas para frear o avanço da Reforma. Realizou-se, então, o Concílio de Trento (1545-1563),[48] que resultou no início da Contra-Reforma ou Reforma Católica,[49] na qual os Jesuítas tiveram um papel importante.[50] A Inquisição e a censura exercida pela Igreja Católica foram igualmente determinantes para evitar que as idéias reformadoras encontrassem divulgação em Portugal, Espanha ou Itália, países católicos.[51]

O biógrafo de João Calvino, o francês Bernard Cottret, escreveu: "Com o Concílio de Trento (1545-1563)… trata-se da racionalização e reforma da vida do clero. A Reforma Protestante é para ser entendida num sentido mais extenso: ela denomina a exortação ao regresso aos valores cristãos de cada "indivíduo"". Segundo Bernard Cottret, "A reforma cristã, em toda a sua diversidade, aparece centrada na teologia da salvação. A salvação, no Cristianismo, é forçosamente algo de individual, diz mais respeito ao indivíduo do que à comunidade",[52] diferente da pregação católica que defende a salvação na igreja.[53]

O principal acontecimento da contra-reforma foi a Massacre da noite de São Bartolomeu. As matanças, organizadas pela casa real francesa, começaram em 24 de Agosto de 1572 e duraram vários meses, inicialmente em Paris e depois em outras cidades francesas, vitimando entre 70.000 e 100.000 protestantes franceses (chamados huguenotes).[54]

[editar] Protestantismo
Ver artigo principal: Protestantismo
Um dos pontos de destaque da reforma é o fato de ela ter possibilitado um maior acesso à Bíblia, graças às traduções feitas por vários reformadores (entre eles o próprio Lutero) a partir do latim para as línguas nacionais.[55] Tal liberdade fez com que fossem criados diversos grupos independentes, conhecidos como denominações. Nas primeiras décadas após a Reforma Protestante, surgiram diversos grupos, destacando o Luteranismo e as Igrejas Reformadas ou calvinistas (Presbiterianismo e Congregacionalismo). Nos séculos seguintes, surgiram outras denominações reformadas, com destaque para os Batistas e os Metodistas.

A seguir, uma tabela ilustrando o surgimento a traves dos séculos das diferentes correntes ou ramos do Protestantismo.


Ramos do Protestantismo.
[editar] Comparação entre o Catolicismo e o Protestantismo no século XVI
Igreja Livro Sagrado Salvação humana Sacramentos Rito religioso Principais áreas de influência européia
Católica A Bíblia é a fonte de fé, mas devia ser interpretada pelos padres da Igreja. A tradição católica também é uma fonte de fé, assim como o Magistério da Igreja. Salvação pela fé com o auxílio das obras. São sete: Batismo, Crisma, Eucaristia, Matrimônio, Penitência, ordem e Unção dos doentes. Missa solene em latim. Espanha, Portugal, Itália, sul da Alemanha, maioria da França, maioria da Irlanda.
Luterana A Bíblia é a única fonte de fé. Permitia-se seu livre exame. Salvação pela fé em Deus. São dois: Batismo e Eucaristia. Culto simples (com liturgia) com o uso das línguas nacionais. Norte da Alemanha, Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia.
Calvinista A Bíblia é a única fonte de fé. Permitia-se seu livre exame. Salvação pela fé e graça de Deus (predestinação). As boas obras eram vistas como conseqüência da salvação. São dois: Batismo e Eucaristia. Culto bem simples (com liturgia) com o uso das línguas nacionais. Suíça, Países Baixos, parte da França (huguenotes), Inglaterra (puritanos), Escócia (presbiterianos).
Anglicana A Bíblia é a fonte principal de fé. Devia ser interpretada pela Igreja (tradição) e permitia-se seu livre exame (razão). Salvação pela fé e graça de Deus (predestinação). As boas obras eram vistas como conseqüência da salvação. Para os anglicanos o Batismo e a Eucaristia foram os dois sacramentos instituídos por Jesus Cristo. Os demais ritos sacramentais da Igreja também são aceitos, apesar de não terem sido instituídos por Cristo, mas são reconhecidos por serem, em parte, estados de vida aprovados nas Escrituras: a Confirmação, Penitência, Ordens, Matrimônio e a Unção dos enfermos. Culto conservando a forma católica (liturgia, hierarquia da Igreja). Uso da língua nacional (inglês). Inglaterra.

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[editar] Ver também
Protestantismo
Igreja Protestante
Evangelicalismo
Protestantes por país
Justificação (teologia)
Salvação
Dissidentes ingleses
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Contra-Reforma
Livro de Concórdia
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[editar] Ligações externas
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Filippo I d'Assia, detto der Großmütige (Il Magnanimo) (Marburgo, 13 novembre 1504 - Kassel, 31 marzo 1567), fu Langravio d'Assia, importante esponente della Riforma protestante ed una delle più importanti figure del Rinascimento tedesco.

Indice:
1. Primi anni e adesione al Protestantesimo
2. Introduzione della Riforma in Assia
3. Sospetti di Zwinglismo
4. Capo della lega di Smalcalda
5. Bigamia
6. Aperture nei confronti dell'Imperatore
7. Ripresa delle ostilità con Carlo V
8. Imprigionamento di Filippo ed interregno in Assia
9. Ultimi anni
10. Matrimoni e discendenza
11. Antenati
12. Bibliografia
13. Voci correlate
14. Altri progetti
15. Collegamenti esterni


Filippo I d'Assia



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Langravio d'Assia

Regno 1509-1567
Predecessore Guglielmo III d'Assia
Successore Guglielmo IV d'Assia-Kassel
Luigi IV d'Assia-Marburg
Filippo II d'Assia-Rheinfels
Giorgio I d'Assia-Darmstadt

Nascita Marburgo, 13 novembre 1504
Morte Kassel, 31 marzo 1567
Casa reale Assia
Padre Guglielmo II d'Assia
Madre Anna di Meclemburgo-Schwerin
Coniuge Cristina di Sassonia
Margarethe von der Saale
Figli da Cristina di Sassonia
Agnese, Anna, Guglielmo IV, Filippo Ludovico, Barbara, Luigi IV, Elisabetta, Filippo II, Cristina, Giorgio I
da Margarethe von der Saale
Filippo, Ermanno, Cristoforo Ernesto, Margherita, Alberto, Filippo Corrado, Maurizio, Ernesto, Anna

1. Primi anni e adesione al Protestantesimo
Figlio di Guglielmo II d'Assia, e della sua seconda moglie Anna di Meclemburgo-Schwerin, perse il padre a soli cinque anni; nel 1514 la madre, dopo una lunga serie di lotte intestine alla Casata d'Assia, riuscì a farsi nominare reggente per il figlio fino al raggiungimento della sua maggiore età. Poiché, tuttavia, le polemiche sulla reggenza della madre perdurarono, venne dichiarato maggiorenne nel 1518 e l'anno successivo iniziò ad esercitare autonomamente il suo potere. La sua educazione fu piuttosto imperfetta, mentre la sua formazione morale e religiosa venne trascurata; nonostante tutto egli si sviluppò rapidamente come un valido statista e ben presto pose le basi per un incremento della sua autorità come governante.

Nel 1521 Filippo incontrò per la prima volta Martin Lutero alla Dieta di Worms e ne divenne un fervente seguace, nonostante dimostrasse scarsi interessi per le questioni religiose. Nel 1524 aderì formalmente alla Riforma protestante dopo il suo incontro con Filippo Melantone e partecipò alla Guerra dei contadini per sconfiggere Thomas Müntzer nella battaglia di Frankenhausen.

Dopo essersi rifiutato di aderire nel 1525 alla lega anti-luterana costituita per volere del duca Giorgio di Sassonia, si alleò con l'Elettore di Sassonia Giovanni, con cui firmò un patto di alleanza a Gotha il 27 febbraio 1526, dimostrando così la sua volontà di organizzare delle contromosse a protezione del potere dei principi luterani. Unendo i suoi interessi religiosi con quelli politici, si adoperò per impedire l'elezione alla corona del Sacro Romano Impero dell'arciduca Ferdinando nello stesso anno. Alla Dieta di Spira, Filippo manifestò pubblicamente la sua adesione alla Riforma protestante permettendo ai predicatori riformati di parlare pubblicamente in favore del loro credo e cancellando dal rituale della Dieta ogni riferimento alla religione cattolica.

2. Introduzione della Riforma in Assia
Questa voce è parte della serie

Luteranesimo


--------------------------------------------------------------------------------


Nonostante il movimento della Riforma non fosse così forte in Assia, Filippo si adoperò per ristrutturare l'organizzazione ecclesiastica dei suoi domini secondo i principi della Riforma protestante. In ciò fu supportato non solo dal suo cancelliere, l'umanista Feige di Lichtenau, ma anche dal suo cappellano Adam Krafft e dall'ex frate francescano François Lambert d'Avignone, fanatico avversario della fede ripudiata. Dopo aver adottato tutti i principi del luteranesimo, Filippo ordinò la dissoluzione di tutti i monasteri e le fondazioni reigiose cattoliche, devolvendone le proprietà in beneficenza o utilizzandone i proventi per costruire nuovi istituti scolastici. Fu infatti allora, nell'estate del 1527, che sorse per suo volere l'Università di Marburgo, che, come già l'Università di Wittenberg, divenne una scuola di teologia protestante.

Il suocero di Filippo, il duca Giorgio di Sassonia, insieme ai vescovi di Würzburg e Magonza, cercarono di allearsi per contrastare il diffondersi della nuova eresia, ma Filippo era già consapevole dell'esistenza di una lega di principi cattolici, grazie alle rivelazioni dategli da un avventuriero di nome Otto von Pack, il quale aveva prestato servizio per conto del Duca di Sassonia in importanti missioni. Egli testimoniò di un incontro avvenuto a Breslavia tra l'arciduca Ferdinando ed altri principi cattolici per organizzare la conquista dell'Ungheria e sferrare un duro attacco ai principi luterani. Per organizzare delle contromisure ai progetti di Ferdinando, Filippo I d'Assia incontrò il 9 marzo 1528 a Weimar l'elettore Giovanni di Sassonia, con il quale decise di formare a sua volta una lega di principi protestanti, per proteggere i propri territori da invasioni e razzie.

Tanto Lutero quanto il cancelliere dell'Elettore, Brück, benché convinti dell'esistenza della cospirazione anti-luterana, consigliarono a Filippo di non intervenire con un'azione offensiva. Le autorità imperiali a Spira proibirono qualunque violazione dello stato di pace mentre, dopo lunghi negoziati, Filippo riuscì ad ottenere che le spese per il suo armamento venissero pagate dalle diocesi di Würzburg, Bamberga e Magonza. Quest'ultimno vescovado venne inoltre obbligato a riconoscere la validità della giurisdizione ecclesiastica nei territori assiani e sassoni, fintantoché l'imperatore o un concilio cristiano avesse deciso il contrario.

Le condizioni delle trattative furono comunque molto sfavorevoli per Filippo I, il quale avrebbe potuto facilmente essere accusato di disturbare la pace dell'impero, tanto che alla seconda Dieta di Spira, nella primavera del 1529, egli venne pubblicamente ignorato dall'imperatore Carlo V. Ciononostante egli giocò un ruolo attivo nell'unire i rappresentanbti protestanti e nel preparare la famosa protesta di Spira; prima di lasciare la città egli riuscì, il 22 aprile 1529, a creare un accordo segreto tra la Sassonia, l'Assia e le città di Norimberga, Strasburgo e Ulma.

3. Sospetti di Zwinglismo


Ritratto di Ulrico Zwingli, di Hans Asper
Filippo era particolarmente ansioso di evitare delle divisioni sul tema dell'Eucaristia; per questo motivo egli invitò in Germania Ulrico Zwingli, preparando così il terreno per quello che passò alla storia come il colloquio di Marburgo, ossia un incontro tra Lutero e Zwingli sul tema della presenza di Cristo nell'Eucaristia. Benché l'atteggiamento dei teologi di Wittenberg frustrò i suoi tentativi di creare delle relazioni armoniose, e nonostante la situazione fosse ulteriormente complicata dalla posizione del margravio Giorgio di Brandeburgo-Ansbach, che desiderava una fede uniforme ed un ordinamento ecclesiastico unico, Filippo I riteneva che le divergenze tra gli studiosi di Strasburgo ed i seguaci di Lutero nelle loro teorie sui sacramenti ammettessero degli aggiustamenti.

Come conseguenza della sua azione diplomatica, Filippo venne sospettato di tendenze zwingliste. Allo stesso tempo, una serie di circostanze portarono Filippo ad essere molto vicino ai riformisti svizzeri e di Strasburgo; tra le principali cause vi furono i risultati di una conferenza tenutasi il 3 ottobre con l'Elettore di Sassonia ed il margravio Giorgio di Schleiz, l'ira dell'Imperatore per aver ricevuto da Filippo una dichiarazione contente i principi del Protestantesimo, composta da Lambert, nonché il fallimento del Langravio nel riuscire a formare una linea d'azione comune delle potenze protestanti con riguardo all'imminente guerra contro i Turchi.

Filippo aderì prontamente al progetto di Zwingli di creare una grande alleanza protestante che si estendesse dall'Adriatico alla Danimarca, per tenere sotto controllo il potere del Sacro Romano Imperatore in Germania. Questa sua posizione determinò però un raffreddarsi dei suoi rapporti con i seguaci di Lutero alla Dieta di Augusta del 1530, specialmente quando propose a Melantone la sua politica irenica e fece pressioni sugli astanti affinché tutti i protestanti formassero un fronte comune per richiedere che solo un concilio generale potesse decidere in materia di differenze religiose. Queste sue convinzioni gli valsero il sospetto di aderire allo zwinglismo e Filippo I si trovò quindi a dover spiegare chiaramente la sua posizione circa il sacramento dell'Eucaristia, e cioè che egli aderiva pienamente alla dottrina luterana, ma che d'altronde disapprovava la persecuzione del teologo svizzero.

L'intervento dell'Imperatore alla Dieta pose temporaneamente fine a queste dispute, ma quando Carlo V richiese ai rappresentanti protestanti di prendere parte alla processione del Corpus Domini e che terminassero le prediche luterane nella città, Filippo rifiutò di obbedire. Il Langravio d'Assia tentò inutilmente di far approvare un emendamento ai dieci articoli della Confessione augustana; quando però la sua proposta venne ufficialmente respinta, Filippo lasciò la dieta lasciando ai suoi rappresentanti la delega di sostenere la causa protestante. In questo periodo Filippo offrì rifugio a Lutero nei suoi territori ed iniziò a coltivare una stretta relazione con Martin Bucer, la cui capacità di comprensione delle dinamiche politiche lo rese particolarmente caro a Filippo I, appoggiandolo nel suo tentativo di cercare un compromesso nella controversia sull'Eucaristia.

4. Capo della lega di Smalcalda


Statua di Filippo I d'Assia nella cattedrale di Spira
Nel 1530 Filippo I d'Assia riuscì a portare a termine il progetto a cui aveva lavorato per lungo termine, ossia assicurare l'adesione delle potenze protestanti alla lega di Smalcalda, nata con lo scopo di proteggere i loro interessi religiosi e secolari dalle interferenze dell'Imperatore. Il Langravio ed il suo alleato, l'elettore Giovanni Federico I di Sassonia, divennero i leader riconosciuti di questa unione di principi e città tedeschi. Filippo si convinse così che il successo della causa protestante dipendeva dall'indebolimento della Casa d'Asburgo, tanto nell'Impero che all'estero.

Per evitare di ingaggiare delle ostilità, Filippo tentò di concludere in termini pacifici i propositi della politica protestante; egli propose un compromesso sul tema delle proprietà confiscate della Chiesa, ma allo stesso tempo era instancabile nel preparsi ad una nuova guerra, coltivando relazioni diplomatiche con qualunque potentato avesse degli interessi anti-asburgici. Gli accordi di Norimberga del 25 luglio 1532 portarono in ogni caso ad una svolta pacifica della situazione.

Filippo I si adoperò strenuamente nel cercare di portare nuovi alleati alla lega contro Carlo V e l'arciduca Ferdinando, che era stato investito del Ducato di Wurttemberg; la battaglia di Lauffen (13 maggio 1534), che costò a Ferdinando i possedimenti appena acquisiti, rese il Langravio d'Assia il nuovo eroe del giorno, portando la sua vittoria all'attivo della lega di Smalcalda. Negli anni seguenti, la coalizione da lui guidata divenne una delle pedine più importanti della politica europea, grazie soprattutto all'influenza di Filippo, il quale non perse nessuna occasione di perorare la causa protestante. L'alleanza della lega di Smalcalda venne ricercata persino da nazioni come la Francia e l'Inghilterra e si protrasse per circa una decina d'anni, durante i quali nuovi membri vi aderirono.

D'altronde i conflitti interni alla fazione protestante danneggiarono l'avanzamento dei loro interessi comuni, così Bucer, incoraggiato da Filippo I, si impegnò nel portare tutti i protestanti a perorare una causa religiosa comune; il risultato fu l'Accordo di Wittenberg. I timori dell'Imperatore circa i fini politici della lega di Smalcalda vennero quindi momentaneamente messi da parte, per dare maggior peso alle questioni religiose: un concilio in cui avrebbero dovuto partecipare dei rappresentanti del Papa venne cancellato, mentre i protestanti presero delle contromisure affinché le loro ragioni continuassero a venire perorate anche in futuro. Nel biennio 1538-1539 le relazioni tra i Cattolici ed i Protestanti arrivarono ad un punto critico, tanto che si evitò l'innescarsi di una guerra unicamente grazie alla Tregua di Francoforte; i protestani, però, non riuscirono ad avvalersi di tutte le prerogative loro concesse, principalmente a causa della docilità e malleabilità dimostrate da Filippo I d'Assia.

5. Bigamia
Questo inaspettato comportamento di Filippo fu ampiamente condizionato da due fattori: innanzitutto egli era indebolito da una vita licenziosa e la sua relazione coniugale stava per portare l'onta dello scandalo su tutto il movimento protestante. Dopo poche settimane dal suo matrimonio con la malaticcia e poco attraente Cristina di Sassonia, che era sospettata di abusare frequentemente di alcoolici, Filippo commise adulterio e, già nel 1526, cominciò a considerare l'ammissibilità della bigamia.

Filippo I d'Assia scrisse quindi a Martin Lutero per chiedergli la sua opinione in merito, portando come precedente la pratica della poligamia tra i patriarchi dell'Antico Testamento. Lutero rispose però che per un Cristiano non era sufficiente considerare gli atti dei patriarchi, ma che, come per i patriarchi, era necessaria una speciale sanzione divina. Dal momento che nel caso specifico del Langravio questa sanzione non esisteva, Lutero gli raccomandò di non incorrere in un rapporto matrimoniale poligamo, a meno che non vi fossero delle ragioni di estrema necessità, come ad esempio una moglie lebbrosa o comunque anormale sotto altri aspetti. Nonostante la replica poco incoraggiante di Lutero, Filippo non abbandonò il suo progetto, né tantomeno uno stile di vita basato sulla sensualità che, per anni, gli impedì di ricevere la comunione.

Egli fu influenzato dalle opinioni di Melantone circa il caso di Enrico VIII d'Inghilterra: il riformatore aveva infatti proposto che le difficoltà del Re venissero risolte prendendo una seconda moglie, piuttosto che divorziando dalla prima. A rafforzare la sua posizione vi erano delle affermazioni di Lutero stesso contenute nei suoi sermoni sulla Genesi, nonché alcuni precedenti storici che provavano che era impossibile che Dio non avesse punito i patriarchi, che nel Nuovo Testamento erano considerati come dei modelli di fede. Fu quindi durante un periodo di malattia causato dai suoi eccessi che Filippo prese seriamente la decisione di trovare una seconda moglie.

Questa soluzione sembrò a Filippo I l'unico unguento che potesse curare la sua coscienza, e l'unica speranza di elevamento morale che gli si prospettava. Egli quindi pensò di sposare la figlia di una dama di compagnia di sua sorella, Margarethe von der Saale. Il Langravio non aveva scrupoli di nessuna sorte, ma la prescelta non voleva compiere il grande passo a meno che non avesse ricevuto l'approvazione dei teologi, nonché il beneplacito del Principe Elettore di Sassonia e del duca Maurizio di Sassonia; nel mentre, Filippo ottenne facilmente il consenso della prima moglie. Bucer, fortemente condizionato da argomentazioni politiche, venne vinto dalla minaccia di Filippo I d'Assia di allearsi persino con l'Imperatore se non avesse assicurato il consenso dei teologi al matrimonio; gli studiosi di Wittenberg espressero quindi il loro parere favorevole, manipolati con il pretesto della necessità etica di questa soluzione per il Langravio.

Fu così che il "consiglio segreto di un confessore" venne estorto sia a Lutero che a Melantone, nessuno dei quali era a conoscenza del fatto che la seconda moglie era già stata scelta. Bucer e Melantone vennero quindi convocati da Filippo I, senza apparente motivo, a Rotenburg an der Fulda, dove, il 4 marzo 1540, Filippo e Margarethe vennero uniti in matrimonio. Il periodo in cui si svolsero queste vicende fu sicuramente poco adatto a sopportare qualunque scandalo concernesse i protestanti, in quanto l'Imperatore, che aveva respinto la Tregua di Francoforte, era in procinto di invadere la Germania. Poche settimane più tardi, in ogni caso, l'intera vicenda venne resa pubblica dalla sorella di Filippo, Elisabetta, causando un'impressione negativa in tutta l'area tedesca: alcuni alleati del Langravio si rifiutarono di continuare a servirlo e Lutero si rifiutò di confermare il proprio coinvolgimento nella questione, con la scusa che il suo era stato un consiglio reso all'interno del confessionale.

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Página inicial > Todas as categorias > Artes e Humanidades > História > Perguntas respondidas Júú! Membro desde:
16 de Junho de 2006
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Perguntas respondidasMostre-me outra »
Que outras expressões religiosas se manifestaram na idade média e ligo ápos a idade média?
3 anos atrás
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by Rafael Foquês Membro desde:
07 de Agosto de 2007
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Melhor resposta - Escolhida por votação
Bom, durante a idade média houveram diversas religiões heréticas que não se submetiam a religião catolica, e faziam seus cultos as escondidas, a wikka por exemplo, manifestação religiosa das "bruxas" - na realidade mulheres que adoravam a natureza e faziam poçoes com ervas, entre outros atributos.
Houve tambem questionamentos abertos a praticas da religião catolica, que geraram as religioes protestantes, o calvinismo, por exemplo.
Logo após a idade media tambem encontramos com a diminuição do controle catolico a ideia renascentista do homem no centro do mundo, relegando a religião como uma coisa menor.

É isso aí
3 anos atrás
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by H. Sue ♥ G. Gê Membro desde:
02 de Julho de 2006
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A Reforma Protestante-Martin Luthero
O Calvinismo- Calvino
O Zwinglismo na Suiça- Por Zwinglio.

Esses movimentos chamados Reforma e Contra-reforma mudaram todo o Panorama religioso da Europa, com o Surgimento do Protestantismo, Anglicanismo e outras religiões, nesse momento dá-se a ruptura do Monopólio da Igreja Catolica Romana que Foi a base desde a Baixa idade média.
Também começaram as filosofias materialistas.

abraços
@
3 anos atrás
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0 Avaliação: Resposta boa 0 Avaliação: resposta ruim Denuncie by Jesus Membro desde:
29 de Setembro de 2006
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32914 (Nível 7)
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"A primeira metade de nossas vidas é arruinada por nossos pais; a segunda por nossos filhos."
3 anos atrás
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0 Avaliação: Resposta boa 0 Avaliação: resposta ruim Denuncie by tudoemme... Membro desde:
08 de Setembro de 2006
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nao entendi
3 anos atrás
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Ulrico Zwingli
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Monumento a Zwingli a Zurigo.Huldrych Zwingli (italianizzato Ulrico Zuinglio) (Wildhaus, 1º gennaio 1484 – Kappel am Albis, 11 ottobre 1531) è stato un teologo svizzero, vissuto nel periodo della Riforma Protestante e fondatore della Chiesa riformata svizzera.

Promosse importanti riforme protestanti in questo paese sul modello di Martin Lutero. La sua dottrina, lo zwinglismo, tendenzialmente razionalista e derivante dal clima umanistico che attraversava l'Europa, presenta tuttavia notevoli differenze rispetto all'impostazione data da quest'ultimo, che è improntata su un senso mistico e angoscioso del peccato e della condizione umana.

Indice [nascondi]
1 Biografia
1.1 Caratteri della Riforma di Zwingli
1.2 La Santa Cena secondo Zwingli
1.3 L'esperienza riformatrice di Zwingli a Zurigo
2 Bibliografia
2.1 Biografie
2.2 Opera Omnia
2.3 Scritti di Zwingli in italiano
3 Voci correlate
4 Altri progetti
5 Collegamenti esterni


Biografia [modifica]
Zwingli, ritratto di Hans Asper, Winterthur Kunstmuseum.Zwingli nacque, terzo di otto figli, a Wildhaus, nel cantone svizzero di San Gallo, da una famiglia benestante. Diede il via alla Riforma Protestante in Svizzera, ottenendo prima il supporto della popolazione e delle autorità di Zurigo, e coinvolgendo successivamente altri cinque cantoni svizzeri, mentre i rimanenti cinque rimasero fedeli alla Chiesa cattolica Romana. Egli rimase ucciso nella battaglia di Kappel combattuta contro le forze cattoliche in seguito al fallimento della dieta di Augusta.

Studiò teologia a Vienna e a Basilea; ordinato sacerdote a Costanza, esercitò il suo ministero a Glarona, il più famoso centro svizzero di pellegrinaggi. In quel periodo si avvicinò al pensiero di Erasmo da Rotterdam, ma elaborò presto la sua nuova concezione teologica a cui cercherà di dare applicazione nella sua permanenza a Zurigo.

Nel 1525 progettò una liturgia della cena in tedesco che prevedeva la soppressione dei canti e di tutte le musiche in cui era coinvolto l'organo. In seguito alla disputa teologica del 19 maggio 1526 a Baden, tra la fazione cattolica rappresentata da Johann Eck a quella zwingliana guidata da Giovanni Ecolampadio, le posizioni di Zwingli vennero condannate e il riformatore svizzero fu scomunicato da papa Adriano VI, con conseguente esclusione della Chiesa cattolica.

I tredici cantoni della Svizzera si divisero nelle due posizioni, tuttavia non lo fecero in modo pacifico: ne seguì addirittura un conflitto armato, e Zwingli, che era cappellano e portabandiera delle truppe che lo sostenevano, fu ferito nella Battaglia di Kappel, avvenuta l'11 ottobre 1531 e poi ucciso dai cattolici vittoriosi.

Dopo la sua morte la Riforma segnò il passo: la Confederazione elvetica è tuttora divisa tra cantoni cattolici e cantoni protestanti. Sinteticamente, la sua dottrina si può semplificare in questi brevi punti:

Superiorità delle Sacre Scritture,
Rifiuto dell'autorità papale,
Confutazione del conciliarismo,
Adesione alla predestinazione,
Coinvolgimento all'interno della società (il cosiddetto Vangelo sociale).
Oggi gli eredi, diretti o indiretti, del pensiero di Zwingli sono i Quaccheri e i Battisti.

Caratteri della Riforma di Zwingli [modifica]
Zwingli pervenne a conclusioni simili a quelle sostenute da Lutero studiando le Sacre Scritture dal punto di vista di uno studioso umanista. Corrispondente ed amico di Erasmo da Rotterdam, proponeva per il cristiano un approccio "senza commenti" al Vangelo. Egli riconduceva la possibilità della salvezza dell'uomo all'onnipotenza divina, ammettendo il concetto luterano della predestinazione, ma riconosceva negli uomini illuminati dalla Grazia la dignità attribuita in tempi recenti dagli umanisti (es: Lorenzo Valla e lo stesso Erasmo) al genio umano.

La Santa Cena secondo Zwingli [modifica]
Ma la differenza principale rispetto a Lutero consisté nel modo di concepire la Santa cena. Mentre il tedesco sosteneva la reale presenza di Cristo nel Sacramento, Zwingli, a coronamento di un ragionamento filologico, descrisse l'eucaristia come semplice commemorazione dell'ultima cena.

Secondo lui, la Cena commemora, nella comunità raccolta, l'ultimo pasto di Gesù con i suoi discepoli: questo ricorda tutti i beni e le grazie che Dio ha dato per mezzo di suo figlio Gesù. Afferma che il Cristo non è né Reale Corporalmente (visione Cattolica), né Reale ma Spirituale (visione Luterana e Riformata di ispirazione Calvinista) presente nel pane e nel vino al momento della comunione, ma è presente nel cuore, nello spirito e nella vita di quelli che, lì riuniti, li dividono.È questo il principale punto di distacco tra i due.

L'esperienza riformatrice di Zwingli a Zurigo [modifica]
Bassorilievo di Zwingli nel portone di bronzo del duomo di Zurigo.Predicatore nel Duomo di Zurigo. Dall'autorità venne convocato, per il 29 gennaio 1523, il Consiglio della città perché si tenesse una disputa pubblica tra Zwingli e il Vicario generale di Costanza,che fu disertata dalla parte Cattolica. Di conseguenza il Consiglio cittadino presieduto dal Magistrato dopo aver sentito l'esposizione della sua dottrina contenuta nelle Sessantasette tesi (scritte appositamente per l'occasione) dichiarò vincente la causa della riforma e iniziò a riformare la vita ecclesiastica della città svizzera secondo le disposizioni sostenute dal predicatore. Riforma che venne completata nel 1525 con l'abolizione della messa cattolica e l'introduzione del culto riformato. Con l'intenzione di eliminare l'alone mistico e superstizioso dalla religione che andava formando, Zwingli diede ordine di rimuovere le immagini ritraenti la Madonna e i Santi, il cui culto fu proibito, e di pronunciare le predicazioni in lingua volgare e basandosi solo sulle Scritture; abolì inoltre il celibato ecclesiastico.

Gran parte della popolazione cittadina accettò i cambiamenti; tuttavia, vi furono agitazioni tra i contadini, i quali non trovavano giustificazione ai diritti attribuiti da sempre ai nobili nelle Scritture, e che strapparono un compromesso al governo; e tra gli anabattisti, che rifiutavano il battesimo infantile predicato dalla Chiesa di Zwingli. Questi ultimi offrirono una resistenza più dura dei cattolici alla Riforma di Zwingli ma nel 1526 i consigli cittadini decretarono la pena di morte contro gli anabattisti tramite affogamento in quanto le loro dottrine vennero considerate eversive.Zwingli non fece alcun tipo di intervento per salvarli o proteggerli . Tra il 1525 e il 1529 le sue posizioni furono accolte a Costanza e a San Gallo, e nel 1528 si recò a Berna, dove ebbe un successo pari a quello ottenuto a Zurigo. Quindi ottenne l'appoggio di Bienna, Mulhouse e Sciaffusa. Nel frattempo, tra il 1524 e il 1527 la riforma era penetrata nelle Tre Leghe Grige o Grigioni, all'epoca uno stato indipendente sotto la protezione del vescovo di Coira, rapidamente fu proprio la dottrina di Zwingli quella a prendere il sopravvento, anche se rimasero ampie aree cattoliche (Valtellina, Mesolcina...), Luterane e piccole conventicole Anabattiste, proibite ma poco perseguitate.

Nonostante le agitazioni sociali interne ed il malcontento verso gli abusi del clero cattolico, i cantoni di Uri, Svitto, Untervaldo, Lucerna, Zugo e Friburgo rimasero fedeli alla Chiesa romana, e si opposero fermamente all'ondata riformatrice. A Baden, nel 1526, si tenne un incontro tra i rappresentanti di Zwingli e i rappresentanti cattolici, che si risolse in un nulla di fatto. In seguito a questo evento, il riformatore persuase la città ad intraprendere una guerra contro i cantoni cattolici per permettere la diffusione della riforma. I cantoni cattolici si allearono con l'Austria nel 1529 nell'Unione Cattolica per difendersi, ma non ricevettero effettiva assistenza. Con la mediazione di Berna, riluttante a provocare una guerra, si giunse ad un compromesso sfavorevole ai cattolici.

Nel frattempo, Zwingli aveva concentrato nelle sue mani il potere assoluto sulla città. Nel 1529 ebbe un faccia a faccia con Lutero e Calvino Marburgo. Essi cercarono una posizione comune per portare avanti una riforma unificata. L'unico ostacolo presente nei quindici argomenti discussi furono le differenti concezioni della Santa Cena. Nessuno dei tre cedette la propria posizione e si lasciarono senza un accordo.

Nel 1529-1530 i protestanti elvetici iniziarono a sentirsi accerchiati da un, più o meno immaginario, complotto cattolico, che considerarono manifesto quando il Marchese di Musso invase la Valtellina (all'epoca in mano ai Grigioni). I cantoni protestanti ed i Grigioni risposero con una contro invasione, trovando inaspettatamente un alleato in Francesco II Sforza Duca di Milano. I cantoni cattolici al contrario si mostrarono favorevoli al Marchese di Musso, anche se non inviarono che pochi "osservatori" e non mossero le truppe. Comunque non tennero fede ai patti di alleanza che li avrebbero dovuti legare, al pari degli altri cantoni, all'alleato Grigione. Questo creò numerosi punti di attrito tra cattolici e riformati, soprattutto nei cantoni dove esistevano ancora comunità cattoliche.

Con la propria politica intransigente nei confronti dei cantoni cattolici, provocò il loro ritorno alle armi: il 9 ottobre 1531 essi dichiararono guerra a Zurigo e marciarono verso Kappel. I cantoni protestanti erano impreparati a tale mossa. Zwingli rabberciò un esercito e scese in campo con la prima linea. Egli fu ucciso e il suo esercito perse la battaglia. Con lui morì il governo teocratico di Zurigo. La Chiesa di Zurigo e la sua dottrina riformata furono affidate alla guida di Enrico Bullinger: grazie al quale la riforma di Zwingli si consolidò, accrescendo il ruolo di Zurigo nel cristianesimo riformato.

Bibliografia [modifica]
Biografie [modifica]
Fritz Schmidt-Clausing, Zwingli. Riformatore, teologo e statista della Svizzera tedesca, Claudiana, Torino 1978.
Opera Omnia [modifica]
Huldreich Zwingli, Sämtliche Werke, a cura di E. Egli (Corpus Reformatorum, voll. 88), Berlino-Lipsia-Zurigo, 1905
Scritti di Zwingli in italiano [modifica]
Ulrico Zwingli, Scritti teologici e politici, a cura di Ermanno Genre, Claudiana, Torino 1985.
Ulrich Zwingli, Breve istruzione cristiana, a cura di Bernard Roussel, Meynier, Torino 1988.
Ulrico Zwingli, Scritti pastorali, a cura di Ermanno Genre e Fulvio Ferrario, Claudiana, Torino 1996.
Huldrych Zwingli, La provvidenza di Dio, a cura di Ermanno Genre, Claudiana, Torino 2004.
Un sermone su Maria in Emidio Campi, Via Antiqua, umanesimo e riforma. Zwingli e la Vergine Maria, Meynier, Torino 1986.
Breve scelta di testi in: Grandeoooooo antologia filosofica, Milano, 1964.
Voci correlate [modifica]
Lattanzio Ragnoni, seguace della corrente zwingliana
Rodolfo Ospiniano teologo svizzero
Altri progetti [modifica]
Wikimedia Commons contiene file multimediali su Ulrico Zwingli
Collegamenti esterni [modifica]
Scheda su Zwingli in sito dedicato alle eresie
(DE) Zwingli.ch
(DE) Testi di Zwingli
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2011 - CALVINISMO

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Pr. Charles Haddon Spurgeon
Uma Defesa do Calvinismo
Tradução: Walter Andrade Campelo
É uma grande coisa já começar a vida Cristã crendo em boa e sólida doutrina. Algumas pessoas têm recebido vinte diferentes "evangelhos" neste mesmo número de anos; e quantos mais irão aceitar antes que sua jornada termine é difícil de dizer. Dou graças a Deus por Ele logo cedo ter me ensinado o evangelho, e tenho estado tão perfeitamente satisfeito com ele, que não quero conhecer nenhum outro.

Porque, se eu cresse no que alguns pregam sobre uma salvação temporária, e sem importância, que somente dura por um tempo, eu raramente seria grato por ela, se é que seria; mas quando sei que aqueles que Deus salva, Ele os salva com uma salvação eterna, quando sei que Ele lhes dá uma justiça eterna, quando eu sei que Ele os assenta em uma fundação eterna de amor eterno, e que Ele os trará ao Seu reino eterno, oh, então me admiro, e me surpreendo pelo fato de uma bênção tal como esta tenha, em algum momento, sido dada a mim!

Suponho que haja algumas pessoas cujas mentes naturalmente se inclinam em direção à doutrina do livre-arbítrio. Eu posso somente dizer que a minha se inclina naturalmente em direção à doutrina da graça soberana. Algumas vezes, quando vejo algumas das piores personalidades na rua, eu sinto como se meu coração devesse jorrar em lágrimas de gratidão, porque se Deus me tivesse deixado só e não me tivesse tocado por Sua graça, que grande pecador eu teria sido! Eu teria ido aos extremos do pecado, mergulhado nas maiores profundezas do mal, também não teria reprimido qualquer vício ou loucura se Deus não me tivesse restringido. Eu sinto que eu teria sido o próprio rei dos pecadores, se Deus me tivesse deixado só.

Eu não consigo entender a razão pela qual sou salvo, exceto sobre a base de que Deus queria que isto fosse assim. Eu não posso, se olhar sinceramente, descobrir qualquer tipo de razão em mim mesmo pela qual eu deva ser um participante da graça Divina. Se não estou neste momento sem Cristo, é somente porque Cristo Jesus tem Sua vontade para comigo, e que esta vontade é que eu deveria estar com Ele onde Ele estiver, e que deveria partilhar da Sua glória. Não posso por a coroa em nenhum outro lugar exceto sobre a cabeça Daquele cuja poderosa graça tem me salvado de seguir abaixo para o abismo. Foi Ele que transformou meu coração, e me colocou de joelhos diante de Si.

Posso bem me lembrar da maneira pela qual eu aprendi as doutrinas da graça em um único instante. Nascido, como todos nós somos por natureza, um arminiano, ainda cria nas velhas coisas que tinha ouvido continuamente do púlpito, e não via a graça de Deus. Quando estava vindo a Cristo, pensei estar fazendo aquilo tudo por mim mesmo, e ainda que buscasse o Senhor sinceramente, não tinha idéia de que o Senhor estava me buscando. Não penso que o novo convertido esteja, a princípio, consciente disto. Eu posso relembrar o dia e a hora exatos em que pela primeira vez recebi aquelas verdades em minha própria alma, quando elas foram, como diz John Bunyan, gravadas em meu coração como com um ferro em brasa; e eu posso recompor como me senti quando cresci repentinamente de um bebê para um homem que havia feito progressos no conhecimento das Escrituras, por ter encontrado, de uma vez por todas, a chave para a verdade de Deus.

Em uma noite de um dia de semana, quando estava sentado na casa de Deus, não estava pensando muito sobre o sermão do pregador, porque não cria nele. Um pensamento me tocou: "Como você veio a ser um Cristão?" Eu vi o Senhor. "Mas como você veio a buscar o Senhor?" A verdade lampejou por minha mente em um momento, eu não poderia tê-lo buscado a menos que tivesse havido alguma influência prévia em minha mente para me fazer buscá-Lo. Eu orei, pensei eu, mas quando perguntei a mim mesmo, como eu vim a orar? Fui induzido a orar pela leitura das Escrituras. Como eu vim a ler as Escrituras? Eu as havia lido, mas o que me levou a assim proceder? Então em um instante, eu vi que Deus estava na base disto tudo, e que Ele foi o Autor da minha fé, e assim toda a doutrina da graça se tornou acessível a mim, e desta doutrina eu não me afastei até hoje, e desejo fazer desta, a minha confissão perpétua: "Eu atribuo minha conversão inteiramente a Deus".

Certa vez compareci a um culto aonde o texto veio a ser: "[Ele] escolherá para nós a nossa herança"1 e o bom homem que ocupou o púlpito era mais do que apenas um pouco arminiano. Por esta razão, quando começou, ele disse: "Esta passagem se refere inteiramente à nossa herança temporal, não tem nada a ver com nosso destino eterno, porque", disse ele, "nós não queremos que Cristo faça por nós a escolha do Céu ou do inferno. Isto é tão claro e direto, que cada homem que tenha um grão de senso comum irá escolher o Céu, e nenhuma pessoa será tão desajuizada que escolha o inferno. Não temos qualquer necessidade de alguma inteligência superior, ou de qualquer grande Ser, para escolher Céu ou inferno por nós. Isto é deixado para o nosso próprio livre-arbítrio, e temos bastante sabedoria dando-nos meios suficientemente corretos para julgar por nós mesmos," e, portanto, como ele muito logicamente inferiu, não há necessidade de Jesus Cristo, ou de qualquer outro, fazer a escolha por nós. Nós podemos escolher a herança por nós mesmos sem qualquer assistência. "Ah!" eu pensei, "mas, meu bom irmão, pode ser mesmo verdade que nós podemos, mas penso que precisamos querer algo mais que o senso comum antes que possamos escolher corretamente".

Primeiro, deixe-me perguntar, não devemos todos nós admitir uma soberana Providência, e a designação da mão do SENHOR, como os meios através dos quais nós viemos a este mundo? Aqueles homens que pensam que, depois de tudo, nós somos deixados ao nosso próprio livre-arbítrio para escolher este ou aquele para direcionar os nossos passos, deve admitir que nossa entrada neste mundo não aconteceu por nossa própria vontade, mas que Deus teve, naquela hora, que escolher por nós. Que circunstâncias foram aquelas, sob de nosso controle, que nos direcionaram a eleger certas pessoas como sendo nossos pais? Tivemos nós alguma coisa a ver com isto? Não foi o próprio Deus que determinou nossos pais, nosso local de nascimento, e amigos?

John Newton costumava contar uma parábola sobre uma boa mulher que, de modo a provar a doutrina da eleição, dizia: "Ah! meu caro, o Senhor deve ter me amado antes de eu nascer, ou caso contrário Ele não teria visto nada em mim para amar depois". Estou certo que é verdade no meu caso; Eu creio na doutrina da eleição, porque estou bem certo que, se Deus não me tivesse escolhido, eu nunca O teria escolhido; e tenho certeza que Ele me escolheu antes de eu nascer, ou caso contrário Ele nunca teria me escolhido depois; e Ele deve ter me eleito por razões desconhecidas por mim, porque eu nunca pude encontrar qualquer razão em mim mesmo pela qual Ele devesse me olhar com especial amor.

Se seria admirável ver um rio brotar da terra já crescido, tanto mais seria olhar pasmado para uma vasta fonte da qual todos os rios da terra saíssem borbulhando de uma só vez; um milhão deles nascendo em um só nascimento? Que visão haveria de ser! Quem pode concebê-la. E ainda assim o amor de Deus é aquela fonte, formando cada um dos rios de misericórdia, os quais têm sempre satisfeito nosso povo com todos os rios de graça durante o tempo, e de glória depois de subirem. Minh'alma, permaneça naquele manancial sagrado, e adore e exalte para todo o sempre a Deus, nosso Pai, que tem nos amado! Bem no início, quando este grande universo estava na mente de Deus, como florestas não nascidas na semente do carvalho; muito antes que os ecos acordassem os ermos; antes que as montanhas fossem geradas; e muito antes que a luz rompesse pelo céu, Deus amou estas criaturas escolhidas. Antes que houvesse qualquer ser criado, quando o éter ainda não havia sido agitado pelas asas do anjos, quando o próprio espaço ainda não tinha existência, quando não havia nada exceto Deus somente, mesmo então, naquela solidão de Deidade, e naquela penetrante quietude e profundidade, Seu coração se moveu com amor por seus escolhidos. Seus nomes estavam escritos em Seu coração, e então eram eles queridos de Sua alma. Jesus amou Seu povo antes da fundação do mundo, mesmo da eternidade! E quando Ele me chamou por Sua graça, me disse: "Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí"2.

Se qualquer um me perguntasse o que eu entendo por um Calvinista, eu responderia: "Ele é alguém que diz: Salvação do Senhor". Eu não consigo encontrar nas Escrituras nenhuma outra doutrina além desta. É a essência da Bíblia. "Só ele é a minha rocha e a minha salvação"3. Me diga qualquer coisa contrária a esta verdade, e será uma heresia; diga-me uma heresia, e eu acharei sua essência aqui: que ela se afastou desta grande, desta fundamental, desta firme verdade, "Deus é minha rocha e minha salvação".

Qual é a heresia de Roma, além da adição de algo aos perfeitos méritos de Jesus Cristo, o acréscimo de obras da carne, para auxiliar em nossa justificação? E qual é a heresia do arminianismo além de adicionar algo à obra do Redentor? Cada heresia, se trazida à pedra de toque, irá se descobrir aqui.

Eu tenho minha própria opinião particular de que não há tal coisa como pregar Cristo e Ele crucificado, a menos que nós preguemos que nos dias de hoje isto é chamado de Calvinismo. É um apelido chamar a isto de Calvinismo; o Calvinismo é o evangelho, e nada mais. Eu não creio que podemos pregar o evangelho, se não pregarmos a justificação pela fé, sem obras; nem sem pregarmos a soberania de Deus e Sua dispensação de graça; nem sem exaltarmos a eleição, pelo inalterável, eterno, imutável, conquistador amor do SENHOR; nem penso que podemos pregar o evangelho, a menos que o baseemos sobre a especial e particular redenção de Seu povo eleito e escolhido o qual Cristo formou sobre a cruz; nem posso eu compreender um evangelho que deixa santos decaírem após serem chamados, e sujeitar os filhos de Deus a serem queimados no fogo da condenação após terem uma vez crido em Jesus. Tal evangelho eu abomino.

Não há alma viva que defenda mais firmemente as doutrinas da graça que eu, e se algum homem me pergunta se porventura me envergonho de ser chamado Calvinista, respondo que eu não quero ser chamado de nada além de Cristão; mas se você me perguntar, eu defendo a visão doutrinária que foi defendida por João Calvino, eu replico, estou no centro de sua defesa, e estou feliz por professá-la.

Mas, longe de mim, sequer imaginar que Sião não contém nada além de Cristãos Calvinistas dentro de seus muros, ou que não há ninguém salvo que não defenda nossa visão. Creio que há multidões de homens que não conseguem ver estas verdades, ou, pelo menos, não conseguem vê-las do modo em que nós as colocamos, mas que não obstante, têm recebido a Cristo como seu Salvador, e são tão queridos do coração do Deus de graça como o mais ruidoso Calvinista dentro ou fora do Céu.

Frequentemente é dito que estas doutrinas nas quais nós cremos têm uma tendência de nos levar ao pecado. Eu tenho ouvido isto ser declarado muito positivamente: que aquelas grandes doutrinas que amamos, e que encontramos nas Escrituras, são licenciosas. Não sei quem terá a audácia de fazer esta afirmação, quando considerar que os mais santos dentre os homens têm crido nelas. Pergunto ao homem que se atreve a dizer que o Calvinismo é uma religião licenciosa, o que ele pensa do caráter de Agostinho, ou de Calvino, ou de Whitefield, que em sucessivas eras foram grandes expoentes do sistema da graça; ou o que diria dos Puritanos, cujas obras estão cheias delas? Se um homem tivesse sido um Arminiano naqueles dias, teria sido considerado o mais vil herege vivente, mas agora nós somos vistos como hereges, e eles como ortodoxos.

Nós temos retornado à velha escola; nós podemos traçar nossa linhagem desde os apóstolos. É aquele veio de livre-graça, correndo através da pregação de Batistas, os quais nos têm salvado como denominação. Não é por isto que nós não podemos permanecer onde estamos hoje. Nós podemos correr uma linha dourada até o próprio Jesus Cristo, através de uma santa sucessão de vigorosos pais, todos os quais defenderam estas gloriosas verdades; e podemos perguntar a seu respeito: "Onde você encontraria homens melhores e mais consagrados no mundo?". Nenhuma doutrina é tão planejada para preservar o homem do pecado quanto a doutrina da graça de Deus. Aqueles que a têm chamado de "doutrina licenciosa" não sabem nada a seu respeito. Coisas pobres da ignorância, eles mal souberam que seu próprio material ruim foi a mais licenciosa doutrina sob o céu. Se eles conhecessem a graça de Deus em verdade, eles logo iriam ver que não houve nada que preservasse mais da queda que o conhecimento de que somos eleitos de Deus desde a fundação do mundo. Não há nada como a crença na perseverança eterna, e na imutabilidade da afeição de meu Pai, que possa me manter mais perto Dele, pela simples razão da gratidão. Nada faz um homem mais virtuoso que a crença na verdade. Uma mentira doutrinária irá logo produzir uma prática mentirosa. Um homem não pode ter uma crença errada sem em algum momento futuro ter uma vida errônea. Eu creio que uma coisa naturalmente leva à outra.

De todos os homens, os que têm a mais desinteressada piedade, a mais sublime reverência, a mais ardente devoção, são aqueles que crêem que são salvos pela graça, sem obras, através da fé, e não de si mesmos, a qual é dom de Deus.4

Os Cristãos devem ter cautela, e ver que isto sempre é assim, a fim de que por quaisquer meios Cristo não seja novamente crucificado, e exposto ao vitupério5.



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1 Salmo 47:4
2 Jeremias 31:3
3 Salmo 62:6
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5 Hebreus 6:6
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Última atualização: 16 de Novembro de 2006 às 11:08:06
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