sábado, 31 de março de 2012

PESQUISADORES DA AQMAZÔNIA

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Folha de Vilhena: notícias de Rondônia e Vilhena Sábado, 31 de Março de 2012. nanolabajos@hotmail.com / folhadevilhena1@hotmail.com / osiaslabajos@hotmail.com - Cel.: 84546909 / 99572377 / 3321-5713
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Publicado por Redação– 18 de março de 2011
Publicado em: Cultura, Destaque, História
1.588 leituras ‘Quanto menos comes, bebes, compras livros, vais ao teatro e ao café, pensas, amas, teorizas, cantas, sofres, praticas esporte, etc., mais economizas e mais cresce o teu capital. «És» menos, mas «tens» mais. Assim, todas as paixões e atividades são tragadas pela cobiça. ‘
Karl Marx.


A Amazônia além de ser a mais fantástica floresta natural em pé no mundo é um inimaginável reservatório de riquezas, desde a água doce, já esgotada em grande parte do planeta, como as gigantescas reservas minerais, animais e vegetais. Milhares e milhares de pesquisadores e cientistas desenvolveram e desenvolvem trabalhos em suas florestas, é pena que a ampla maioria desses pesquisadores e estudiosos são de origens e interesses estrangeiros. Podemos afirmar que o Brasileiro, entre outras nacionalidades, é o que menos conhece os recursos existentes, além da cultura e história amazônica. A Amazônia é palco das disputas e cobiças internacionais desde a assinatura do tratado de Tordesilhas, quando portugueses e espanhóis se estranhavam por sua posse.

Neste artigo, selecionei um pequeno número de cientistas e pesquisadores que visitaram nossas terras com o objetivo de descobrir suas riquezas e potencialidades. A intenção é demonstrar de forma muito simplória o grande interesse que essa região despertou e desperta em cientistas de todo o mundo. O artigo que hora é publicado também possui a intenção de despertar nas pessoas que vivem na Amazônia o interesse por sua história, cultura e conhecimentos sobre suas riquezas.

Charles Maria de La Condamine: foi um viajante francês que comandou uma das primeiras expedições pela Amazônia, percorreu vários países da América do Sul e América Central, entre os anos de 1743 a 1746. Condamine descreveu vários tipos de plantas e animais em sua viagem, na flora destacou a seringueira, Hevea brasiliensis, árvore que produz a borracha, conhecida pelo caboclo amazônico como o “Pau que Chora”. Os estudos foram realizados há quase cem anos, antes da ocorrência do I Ciclo da Borracha. Condamine afirmou que aquela matéria prima seria fundamental para o novo modelo industrial que se desenvolveria no futuro. Acertou em cheio, na metade do século XIX ocorreu a Segunda Revolução Industrial européia e americana, onde a borracha se destacou como uma matéria prima fundamental para seu desenvolvimento.
Alexandre Rodrigues Ferreira: Um dos poucos brasileiros a estudar a Amazônia no século XVIII. Nasceu na Bahia, no dia 27 de abril de 1756, e morreu em Lisboa no dia 23 de abril de 1815, na semana em que completaria seus 59 anos. Em 1777, quando tinha somente 22 anos, foi nomeado pela Rainha D. Maria I como “O Primeiro Naturalista Português”, logo em seguida, foi encarregado da expedição científica denominada “Viagem Filosófica” que complementou a Comissão de Demarcação de Limites entre as fronteiras dos domínios de Portugal na América. Foi o maior empreendimento científico realizado no Brasil pela Coroa Portuguesa durante o período colonial. É importante ressaltar que essa é uma das mais importantes expedições feitas no período colonial, teve a sua frente um brasileiro, outra novidade, já que o estrangeirismo era tão comum no período colonial. Partiu, com o objetivo de descrever os aspectos dos três reinos da natureza (mineral, animal e vegetal), encontrados na Amazônia Brasileira e parte da Bacia do Rio Paraguai de modo que os limites dos domínios portugueses não se confundissem posteriormente com os dos vizinhos espanhóis. Em quase dez anos coletou grande variedade de plantas e animais da região. Também se dedicou ao estudo das populações indígenas, povoados, centros econômicos e administrativos da época.

Spix Martius

Os autríacos Spix e Martius: Em 1817, chegava ao Brasil uma missão austríaca que trazia a arquiduquesa Leopoldina para se casar com D. Pedro I. Nessa expedição, vieram também diversos cientistas e artistas europeus, entre eles o jovem botânico alemão de 23 anos Karl Friedrich Philipp von Martius. Seu trabalho durante a viagem renderia a obra Flora brasiliensis, que levou 66 anos para ser concluída e é ainda hoje o mais completo e abrangente levantamento da flora nacional, com 22.767 espécies catalogadas. Durante cerca de três anos, Von Martius percorreu, ao lado do zoólogo alemão Johann Baptiste Von Spix 1781-1826, aproximadamente dez mil quilômetros pelo interior do Brasil, recolhendo informações sobre a flora e as sociedades brasileiras. Em 1820 voltaram à Alemanha, onde começaram um esforço com o objetivo de catalogar e publicar o material aqui recolhido.


O barão de Langsdorff: Naturalista e diplomata germânico nascido em Wöllstein, Prússia, mais conhecido por seu nome em russo, Grigori Ivanovitch, Barão de Langsdorff, que ficou famoso por sua heróica expedição pelo interior do Brasil, indo de São Paulo ao Pará, via Cuiabá, em rústicas canoas pelos rios no século XIX. Formado em medicina, trabalhou algum tempo em Lisboa estando também no estado de Santa Catarina nos anos de 1803-1804. Membro da Academia de Ciências de São Petersburgo. Foi nomeado Cônsul-Geral da Rússia no Rio de Janeiro em 1813. Obteve a aprovação do czar Alexandre I para seu projeto de expedição pelo sertão do Brasil em 1821 e partiu de Porto Feliz, no rio Tiête em 1826, chegando a Belém mais de dois anos depois em 1828. Foi acompanhado dos pintores franceses Adrien Taunay e Hercule Florence, o primeiro morreu afogado no rio Guaporé em 1828 e Florence, que ficou para sempre no Brasil, narrou a aventura em: “Viagem fluvial do Tiête ao Amazonas” no ano de 1875, no qual relatou que o barão enlouqueceu quando percorriam o rio Juruena. De volta à Europa, aposentou-se e morreu em Freiburg im Breisgau, Alemanha. As amostras coletadas foram enviadas à Rússia, mas ficaram mais de um século esquecidas e, embora redescobertas em 1930, mais de 40 anos depois, no ano de 1973, publicou-se o catálogo da coleção. Parte dela foi vista na exposição Langsdorff de volta 1988-1989 montada em quatro capitais brasileiras.


Bates Wallace
Os ingleses Bates e Wallace: Bates foi um naturalista inglês nascido em Leicester, Leicestershire, que viveu na Amazônia brasileira nos anos de 1848-1859, acompanhado de seu sócio e amigo Alfred Russel Wallace até o ano de 1852, onde catalogou cerca de 8.000 insetos até então desconhecidos numa coletânea de 14.712 espécies da fauna da América do Sul, que muito contribuiu para o progresso dos estudos da zoologia. Associados, Bates e Wallace, em 1844, excursionaram pelo rio Tocantins em busca de dados sobre a origem das espécies 1848-1852. Permaneceram no Brasil até percorrerem os rios Amazonas e o Solimões. Voltaram à Inglaterra em 1859, onde apresentaram à Linnean Society a monografia Contributions to an Insect Fauna of the Amazon Valley em 1861, que mereceu o aplauso de Charles Darwin, que veio a utilizar muito dos dados para elaborar sua teoria sobre a origem das espécies.
Bates foi nomeado secretário-assistente da Royal Geographical Society em 1864, foi eleito para a Royal Society no ano de 1881 e morreu em Londres.
Publicaram na Inglaterra vários livros sobre a Amazônia sendo o mais conhecido The Naturalist on The River Amazons 1863, traduzido no Brasil como “O Naturalista no Rio Amazonas em 1944”.


Dr. João Severiano da Fonseca. Irmão do primeiro presidente da Republica do Brasil, o Marechal Manoel Deodoro da Fonseca. João Severiano da Fonseca nasceu no Estado de Alagoas, a 27 de maio de 1835, filho do tenente-coronel cirurgião do exército Manoel Mendes da Fonseca o D. Rosa da Fonseca. Formado em medicina e tendo entrado para o corpo de saúde, faleceu no posto de general. Como membro da comissão demarcadora de limites com a Bolívia, percorreu um grande trecho da fronteira ocidental do Mato Grosso, entrando pelo rio Paraguai e saindo pelo rio Madeira. Espírito culto e observador, da sua longa viagem escreveu o magistral trabalho “Viagem ao Redor do Brasil”, que é o mais completo e valioso livro que tem se ocupado do extremo oeste Brasileiro. Sócio do Instituto Histórico Brasileiro, do Instituto Arqueológico de Pernambuco e da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, deixou manuscrito um Dicionário Geográfico do Mato Grosso.

Claude Lévi – Straus. Criador da antropologia estrutural é um dos maiores nomes das ciências sociais do mundo. Sua brilhante obra “Tristes Trópicos” condensa toda a beleza de uma obra magistral. O Brasil revelado por ele extrapola as fronteiras chegando às terras dos Candiueu, Bororo, Nambiquara, e Tupi – Cavaíba. Durante a primeira metade do século XX, promoveu uma das ultimas viagens investigativas, chegou às terras de Rondon e onde se localiza hoje os municípios de Vilhena, Pimenta Bueno e Ji-Paraná entre outros pode produzir farto material detalhado sobre as populações indígenas. Uma verdadeira obra prima da antropologia moderna.

Emmanoel Gomes, professor e historiador

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ceara
Posted março 19, 2011 at 5:43 PM
olha aqui comentaristas do folha, vcs so comenta nas materias pra falar mal,criticar e condenaras pessoas.
veja essa materia
aprenda
conheça
sua vida depende de conhecimento.

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Matrículas Abertas: Av. Major Amarante, 3733 - Centro - Fone: (69)3322-1405 Artistas e autoridades municipais entregam o projeto de lei que cria a Fundação Cultural de Vilhena
19 março 2012 3:19 PM | 2 Comments Educação municipal de Vilhena revelando os conhecimentos regionais
16 março 2012 4:56 PM | No Comments Feliz aniversário Georges, meu irmão que foi pra guerra
07 março 2012 2:56 PM | 2 Comments Com a criação da FCV – Fundação Cultural de Vilhena, historiador afirma que poderemos ser destaque nacional
03 março 2012 9:01 AM | 5 Comments Colorado do Oeste e a boa nova em sua recente história política
01 março 2012 9:18 AM | 11 Comments Reflexões sobre a corrupção em Rondônia e na história do Brasil
05 dezembro 2011 11:50 AM | 1 Comment Nunca mais do mesmo jeito, por Ivanor Luiz Guarnieri
16 março 2012 4:04 PM | 2 Comments Era uma vez no oeste, por Ivanor Luiz Guarnieri
10 março 2012 12:31 PM | No Comments A culpa é do mordomo, por Ivanor Luiz Guarnieri
03 março 2012 11:37 AM | No Comments Vilhena e a Universidade de São Paulo, por Ivanor Luiz Guarnieri
25 fevereiro 2012 10:13 AM | 1 Comment Mundo mundano, por Ivanor Luiz Guarnieri
16 fevereiro 2012 8:37 AM | No Comments O professor Confúcio e a educação, por Ivanor Luiz Guarnieri
13 fevereiro 2012 9:30 AM | 2 Comments O outro lado da decisão, por Ivanor Luiz Guarnieri
02 fevereiro 2012 11:19 AM | 10 Comments março 2012 S T Q Q S S D
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RIO ROOSEVELT: AFLUENTE DO AMAZONAS

Rio Roosevelt Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Nota: Se procura outros significados de Roosevelt, veja Roosevelt.
Rio Roosevelt
País(es) Brasil
O rio Roosevelt é um rio brasileiro que nasce no estado de Rondônia, e o único com nome de uma personalidade norte-americana.

Em seu percurso, atravessa uma parte do Mato Grosso, entrando a seguir, no estado do Amazonas, onde torna-se um afluente do rio Madeira.

Inicialmente chamava-se rio da Dúvida porque nas cartas náuticas constava a existencia de um curso d'água interligando as nascentes do afluente Madeira do Rio Amazonas com a Bacia do Prata. Graças a uma expedição no início do século XX, seu verdadeiro curso foi conhecido e o rio foi rebatizado como rio Roosevelt.

A visita do então ex-presidente americano Theodore Roosevelt ao Brasil chamada de Expedição Científica Rondon-Roosevelt, comandada pelo Marechal Cândido Rondon foi interessante para o Brasil porque, embora não existisse a hipotética passagem fluvial para o Prata descobriu-se que o espaço compreendido entre rios, era ainda uma região inexistente nos mapas brasileiros e segundo os calculos de Euclides da Cunha correspondia uma área equivalente ao estado do Rio Grande do Sul ou Maranhão. Da expedição surgiu o livro Through the Brazilian Wilderness (Pelas Selvas Brasileiras, Ed. Capo Paperback), escrito em 1914 por Roosevelt.

A Expedição Científica Rondon-Roosevelt também foi tema de um livro da autora norte-americana Candice Millard, intitulado "River of Doubt" ("Rio da Dúvida") (Broadway, 2006). Esse rio é um rio intocável, e pode ter milhares de belezas naturais, prestes a ser destruidas pela ação dos homens, pela pura exploração,mineração, e pelos desmatamentos ocorrentes na amazonia. Um grupo americano de cientistas que visitaram esse rio pesquisaram sobre a história dos peixes existentes ,tal como que podem ir a extinção. Esse documentário foi passado no canal de televisão , o National Geographic

Este artigo sobre Geografia do Brasil é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

[Esconder]v • eHidrografia do Brasil
Brasil • Geografia do Brasil • Hidrografia
Arquipélagos • Bacias hidrográficas • Baías • Barragens/represas/açudes • Canais • Cataratas/cachoeiras • Córregos • Igarapés • Ilhas • Lagoas • Lagos • Praias • Portos • Ribeirões • Rios • Usinas hidrelétricas

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rio_Roosevelt&oldid=28080072"
Categorias: Rios do AmazonasRios de RondôniaRios de Mato GrossoEspigão d'OesteCategoria oculta: !Esboços sobre geografia do Brasil
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CIENTISTAS QUE PESQUISARAM A BACIA AMAZÔNICA

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1.586 leituras ‘Quanto menos comes, bebes, compras livros, vais ao teatro e ao café, pensas, amas, teorizas, cantas, sofres, praticas esporte, etc., mais economizas e mais cresce o teu capital. «És» menos, mas «tens» mais. Assim, todas as paixões e atividades são tragadas pela cobiça. ‘
Karl Marx.


A Amazônia além de ser a mais fantástica floresta natural em pé no mundo é um inimaginável reservatório de riquezas, desde a água doce, já esgotada em grande parte do planeta, como as gigantescas reservas minerais, animais e vegetais. Milhares e milhares de pesquisadores e cientistas desenvolveram e desenvolvem trabalhos em suas florestas, é pena que a ampla maioria desses pesquisadores e estudiosos são de origens e interesses estrangeiros. Podemos afirmar que o Brasileiro, entre outras nacionalidades, é o que menos conhece os recursos existentes, além da cultura e história amazônica. A Amazônia é palco das disputas e cobiças internacionais desde a assinatura do tratado de Tordesilhas, quando portugueses e espanhóis se estranhavam por sua posse.

Neste artigo, selecionei um pequeno número de cientistas e pesquisadores que visitaram nossas terras com o objetivo de descobrir suas riquezas e potencialidades. A intenção é demonstrar de forma muito simplória o grande interesse que essa região despertou e desperta em cientistas de todo o mundo. O artigo que hora é publicado também possui a intenção de despertar nas pessoas que vivem na Amazônia o interesse por sua história, cultura e conhecimentos sobre suas riquezas.

Charles Maria de La Condamine: foi um viajante francês que comandou uma das primeiras expedições pela Amazônia, percorreu vários países da América do Sul e América Central, entre os anos de 1743 a 1746. Condamine descreveu vários tipos de plantas e animais em sua viagem, na flora destacou a seringueira, Hevea brasiliensis, árvore que produz a borracha, conhecida pelo caboclo amazônico como o “Pau que Chora”. Os estudos foram realizados há quase cem anos, antes da ocorrência do I Ciclo da Borracha. Condamine afirmou que aquela matéria prima seria fundamental para o novo modelo industrial que se desenvolveria no futuro. Acertou em cheio, na metade do século XIX ocorreu a Segunda Revolução Industrial européia e americana, onde a borracha se destacou como uma matéria prima fundamental para seu desenvolvimento.
Alexandre Rodrigues Ferreira: Um dos poucos brasileiros a estudar a Amazônia no século XVIII. Nasceu na Bahia, no dia 27 de abril de 1756, e morreu em Lisboa no dia 23 de abril de 1815, na semana em que completaria seus 59 anos. Em 1777, quando tinha somente 22 anos, foi nomeado pela Rainha D. Maria I como “O Primeiro Naturalista Português”, logo em seguida, foi encarregado da expedição científica denominada “Viagem Filosófica” que complementou a Comissão de Demarcação de Limites entre as fronteiras dos domínios de Portugal na América. Foi o maior empreendimento científico realizado no Brasil pela Coroa Portuguesa durante o período colonial. É importante ressaltar que essa é uma das mais importantes expedições feitas no período colonial, teve a sua frente um brasileiro, outra novidade, já que o estrangeirismo era tão comum no período colonial. Partiu, com o objetivo de descrever os aspectos dos três reinos da natureza (mineral, animal e vegetal), encontrados na Amazônia Brasileira e parte da Bacia do Rio Paraguai de modo que os limites dos domínios portugueses não se confundissem posteriormente com os dos vizinhos espanhóis. Em quase dez anos coletou grande variedade de plantas e animais da região. Também se dedicou ao estudo das populações indígenas, povoados, centros econômicos e administrativos da época.

Spix Martius

Os autríacos Spix e Martius: Em 1817, chegava ao Brasil uma missão austríaca que trazia a arquiduquesa Leopoldina para se casar com D. Pedro I. Nessa expedição, vieram também diversos cientistas e artistas europeus, entre eles o jovem botânico alemão de 23 anos Karl Friedrich Philipp von Martius. Seu trabalho durante a viagem renderia a obra Flora brasiliensis, que levou 66 anos para ser concluída e é ainda hoje o mais completo e abrangente levantamento da flora nacional, com 22.767 espécies catalogadas. Durante cerca de três anos, Von Martius percorreu, ao lado do zoólogo alemão Johann Baptiste Von Spix 1781-1826, aproximadamente dez mil quilômetros pelo interior do Brasil, recolhendo informações sobre a flora e as sociedades brasileiras. Em 1820 voltaram à Alemanha, onde começaram um esforço com o objetivo de catalogar e publicar o material aqui recolhido.


O barão de Langsdorff: Naturalista e diplomata germânico nascido em Wöllstein, Prússia, mais conhecido por seu nome em russo, Grigori Ivanovitch, Barão de Langsdorff, que ficou famoso por sua heróica expedição pelo interior do Brasil, indo de São Paulo ao Pará, via Cuiabá, em rústicas canoas pelos rios no século XIX. Formado em medicina, trabalhou algum tempo em Lisboa estando também no estado de Santa Catarina nos anos de 1803-1804. Membro da Academia de Ciências de São Petersburgo. Foi nomeado Cônsul-Geral da Rússia no Rio de Janeiro em 1813. Obteve a aprovação do czar Alexandre I para seu projeto de expedição pelo sertão do Brasil em 1821 e partiu de Porto Feliz, no rio Tiête em 1826, chegando a Belém mais de dois anos depois em 1828. Foi acompanhado dos pintores franceses Adrien Taunay e Hercule Florence, o primeiro morreu afogado no rio Guaporé em 1828 e Florence, que ficou para sempre no Brasil, narrou a aventura em: “Viagem fluvial do Tiête ao Amazonas” no ano de 1875, no qual relatou que o barão enlouqueceu quando percorriam o rio Juruena. De volta à Europa, aposentou-se e morreu em Freiburg im Breisgau, Alemanha. As amostras coletadas foram enviadas à Rússia, mas ficaram mais de um século esquecidas e, embora redescobertas em 1930, mais de 40 anos depois, no ano de 1973, publicou-se o catálogo da coleção. Parte dela foi vista na exposição Langsdorff de volta 1988-1989 montada em quatro capitais brasileiras.


Bates Wallace
Os ingleses Bates e Wallace: Bates foi um naturalista inglês nascido em Leicester, Leicestershire, que viveu na Amazônia brasileira nos anos de 1848-1859, acompanhado de seu sócio e amigo Alfred Russel Wallace até o ano de 1852, onde catalogou cerca de 8.000 insetos até então desconhecidos numa coletânea de 14.712 espécies da fauna da América do Sul, que muito contribuiu para o progresso dos estudos da zoologia. Associados, Bates e Wallace, em 1844, excursionaram pelo rio Tocantins em busca de dados sobre a origem das espécies 1848-1852. Permaneceram no Brasil até percorrerem os rios Amazonas e o Solimões. Voltaram à Inglaterra em 1859, onde apresentaram à Linnean Society a monografia Contributions to an Insect Fauna of the Amazon Valley em 1861, que mereceu o aplauso de Charles Darwin, que veio a utilizar muito dos dados para elaborar sua teoria sobre a origem das espécies.
Bates foi nomeado secretário-assistente da Royal Geographical Society em 1864, foi eleito para a Royal Society no ano de 1881 e morreu em Londres.
Publicaram na Inglaterra vários livros sobre a Amazônia sendo o mais conhecido The Naturalist on The River Amazons 1863, traduzido no Brasil como “O Naturalista no Rio Amazonas em 1944”.


Dr. João Severiano da Fonseca. Irmão do primeiro presidente da Republica do Brasil, o Marechal Manoel Deodoro da Fonseca. João Severiano da Fonseca nasceu no Estado de Alagoas, a 27 de maio de 1835, filho do tenente-coronel cirurgião do exército Manoel Mendes da Fonseca o D. Rosa da Fonseca. Formado em medicina e tendo entrado para o corpo de saúde, faleceu no posto de general. Como membro da comissão demarcadora de limites com a Bolívia, percorreu um grande trecho da fronteira ocidental do Mato Grosso, entrando pelo rio Paraguai e saindo pelo rio Madeira. Espírito culto e observador, da sua longa viagem escreveu o magistral trabalho “Viagem ao Redor do Brasil”, que é o mais completo e valioso livro que tem se ocupado do extremo oeste Brasileiro. Sócio do Instituto Histórico Brasileiro, do Instituto Arqueológico de Pernambuco e da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, deixou manuscrito um Dicionário Geográfico do Mato Grosso.

Claude Lévi – Straus. Criador da antropologia estrutural é um dos maiores nomes das ciências sociais do mundo. Sua brilhante obra “Tristes Trópicos” condensa toda a beleza de uma obra magistral. O Brasil revelado por ele extrapola as fronteiras chegando às terras dos Candiueu, Bororo, Nambiquara, e Tupi – Cavaíba. Durante a primeira metade do século XX, promoveu uma das ultimas viagens investigativas, chegou às terras de Rondon e onde se localiza hoje os municípios de Vilhena, Pimenta Bueno e Ji-Paraná entre outros pode produzir farto material detalhado sobre as populações indígenas. Uma verdadeira obra prima da antropologia moderna.

Emmanoel Gomes, professor e historiador

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ceara
Posted março 19, 2011 at 5:43 PM
olha aqui comentaristas do folha, vcs so comenta nas materias pra falar mal,criticar e condenaras pessoas.
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Matrículas Abertas: Av. Major Amarante, 3733 - Centro - Fone: (69)3322-1405 Artistas e autoridades municipais entregam o projeto de lei que cria a Fundação Cultural de Vilhena
19 março 2012 3:19 PM | 2 Comments Educação municipal de Vilhena revelando os conhecimentos regionais
16 março 2012 4:56 PM | No Comments Feliz aniversário Georges, meu irmão que foi pra guerra
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03 março 2012 9:01 AM | 5 Comments Colorado do Oeste e a boa nova em sua recente história política
01 março 2012 9:18 AM | 11 Comments Reflexões sobre a corrupção em Rondônia e na história do Brasil
05 dezembro 2011 11:50 AM | 1 Comment Nunca mais do mesmo jeito, por Ivanor Luiz Guarnieri
16 março 2012 4:04 PM | 2 Comments Era uma vez no oeste, por Ivanor Luiz Guarnieri
10 março 2012 12:31 PM | No Comments A culpa é do mordomo, por Ivanor Luiz Guarnieri
03 março 2012 11:37 AM | No Comments Vilhena e a Universidade de São Paulo, por Ivanor Luiz Guarnieri
25 fevereiro 2012 10:13 AM | 1 Comment Mundo mundano, por Ivanor Luiz Guarnieri
16 fevereiro 2012 8:37 AM | No Comments O professor Confúcio e a educação, por Ivanor Luiz Guarnieri
13 fevereiro 2012 9:30 AM | 2 Comments O outro lado da decisão, por Ivanor Luiz Guarnieri
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PRAÇA QUINZE

Praça Quinze de Novembro (Rio de Janeiro) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Coordenadas: 22° 54' 10" S 43° 10' 22.4" O
Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim do texto, mas esta(s) não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (desde junho de 2009)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.

Vista do Chafariz do Mestre Valentim na Praça 15 de Novembro
Praça 15 de Novembro, com a estátua de dom João VI ao centro. Ao fundo, o Elevado da Perimetral e o prédio da Universidade Candido Mendes.
Largo do Paço em 1830A Praça 15 de Novembro é um logradouro público situado entre a Estação das Barcas, a Rua 1º de Março, o Arco do Teles e o Paço Imperial, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.

Índice [esconder]
1 História
2 Mergulhão da Praça 15 de Novembro
3 Bibliografia
4 Ver também
5 Ligações externas
6 Referências

[editar] HistóriaEstá localizada na região conhecida, nos primórdios da ocupação das terras da cidade, como Praia da Piaçaba. Foi denominada, originalmente, de Largo do Terreiro da Polé[carece de fontes?], Largo do Carmo[1], Praça do Carmo, Terreiro do Paço e Largo do Paço.

Nela, foi erguido o prédio do Palácio dos Governadores e da Casa da Moeda, futuras instalações do Paço Real e, depois, Imperial. As obras foram iniciadas por ordem do Conde de Bobadela e terminadas em 1745, no governo de Gomes Freire de Andrade. Foi o primeiro imóvel da cidade a ter vidros nas janelas.

No governo do vice-rei dom Luís de Vasconcelos, foi construído o Chafariz do Mestre Valentim, que, inaugurado em 1789, é, até hoje, um dos símbolos da praça. Muitos pensam que o chafariz está com defeito, quando, na realidade, estudos demonstraram que a água que expelia estava erodindo as esculturas e pedras, razão pelo qual foi desligado[carece de fontes?].

Até o início do regime republicano, ali estavam também a Capela Imperial (atual Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo), a Igreja da Ordem Terceira do Carmo, o Convento do Carmo (prédio da antiga Academia de Comércio, atual Universidade Candido Mendes), razão pela qual a região foi palco de acontecimentos e solenidades significativos para a história do Brasil imperial, como casamentos, batizados, aclamações, coroações e enterros.

Quando da morte da rainha Dona Maria I, em 1816, no antigo prédio do Convento do Carmo, o então Largo do Paço foi o palco onde se desenrolou o funeral real. Com os cariocas todos vestidos de negro, o corpo saiu solenemente do paço, para ser depositado no Convento da Ajuda. Dias depois, aconteceram, na praça e em outros locais determinados da cidade, as cerimônias protocolares da morte de um reinante, a única vez que foram executadas em todo o continente americano.

Em 18 de março de 1870, a câmara da cidade deu-lhe a denominação de Praça de Dom Pedro II. Porém, com a Proclamação da República do Brasil em 15 de novembro de 1889, seu nome foi trocado para a denominação atual, em homenagem à data da proclamação. Nos fins do século XIX, eram oficialmente descritos os seus contornos e limites "pela Rua Dom Manoel, Praça das Marinhas, ruas do Mercado, 1º de Março, 7 de Setembro e da Misericórdia".

Quando foi feita, em 1878, por ordem da Câmara Municipal, a nova numeração dos prédios da cidade, o serviço começou justamente no local, recebendo o Paço Imperial o número sete. Nela, estavam também, em 1878, os prédios da Secretaria de Agricultura, da Agência Nacional de Colonização, a Praça do Mercado e a estação das barcas que navegam para Niterói.

Em 1888, foi defronte do Paço Imperial que ocorreram as maiores comemorações pela assinatura da Lei Áurea. No entanto, logo depois, em 1889, com a Proclamação da República do Brasil, foi o local de onde partiu a família imperial para o exílio. O prédio foi transformado, então, em repartição dos Correios e Telégrafos, sofrendo uma série de reformas que o descaracterizaram. Hoje inteiramente restaurado, é um centro cultural com livrarias, restaurantes e espaços para exposições.

Em 12 de novembro de 1894, foi solemente inaugurado o panteão do General Osório. Encimado por sua estátua equestre, fundida com os bronzes dos canhões apreendidos no Paraguai, uma homenagem da pátria brasileira a um dos heróis da Guerra do Paraguai. No entanto, nos fins do século XX, seus restos mortais foram removidos para Porto Alegre, capital de seu estado natal.

A praça, até o início do século XX, era o ponto principal de desembarque e entrada na cidade.

Em 10 de junho de 1965, foi inaugurada a estátua equestre do rei dom João VI, presente do povo de Portugal à cidade, por ocasião dos festejos do quarto centenário de sua fundação. Foi colocada no local onde teria desembarcado em 1808. Esta estátua é da autoria de Salvador Barata Feyo, um escultor natural de Namibe, em Angola. Uma cópia de semelhante estátua encontra-se na rotunda do Forte de São Francisco Xavier do Queijo, na Praça de Gonçalves Zarco, na cidade do Porto, em Portugal[2]. De acordo com instruções do escultor desta obra, ambas as estátuas deveriam estar voltadas uma para outra, como simbolismo e ligação entre a mesma pessoa (dom João VI) e os dois países (Portugal e Brasil). Essa mesma ligação profunda e desmentível foi mais marcada ainda pela presença de um globo terrestre com a cruz de Cristo por cima, que a figura de dom João leva na sua mão direita. A crer em João Barata Feyo, "...o globo terrestre com a Cruz de Cristo é um símbolo da história de Portugal, que é a descoberta, a conquista, a navegação. Ele leva a sua tradição de rei português. Digamos que Portugal se caracteriza pela aventura que realizou, pela descoberta dos caminhos para a Índia, Brasil. […] Foi uma forma de congregar, na figura de dom João VI, toda a história de Portugal."[2].

No local do antigo Mercado Municipal, ergue-se, hoje, o moderno prédio da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

Na década de 1950, foi construída a Avenida Perimetral, que, ligando a Avenida Presidente Vargas ao Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, atravessou o local.

[editar] Mergulhão da Praça 15 de NovembroO Túnel Engenheiro Carlos Marques Pamplona, popularmente denominado Mergulhão da Praça 15, é uma passagem rodoviária subterrânea que passa sob a Avenida Alfredo Agache.

Na década de 1990, foram construídas vias subterrâneas de trânsito que integram o projeto para a demolição da Avenida Perimetral. As pistas subterrâneas devolveram toda a extensão da Praça 15 de Novembro aos pedestres.

Construído entre 1996 e 1997, constitui-se de quatro pistas, sendo duas no sentido Zona Norte e duas no sentido Zona Sul, contando com dois terminais de ônibus, banheiros químicos e escadas rolantes para acesso.

[editar] BibliografiaCarvalho, Ney O.R. - Praça XV e arredores: uma história em cinco séculos - Bolsa do Rio - Rio de Janeiro - 2000;
Cavalcanti, J. Cruvello - A nova numeração dos prédios da cidade do Rio de Janeiro - Coleção Memória do Rio 6-I - Prefeitura da Cidade - Rio de Janeiro - s/d - p. 332;
MOREIRA, Maria Cristina, ROCHA, José António Oliveira, e MARTINS, Joana, "História e tecnologia: preservação do Património estatuário como identidade cultural luso-brasileira.", Projeto História, Pontifícia Universidade Católica de S. Paulo(PUC-SP), Vol. nº. 34, São Paulo, 2007, p. 69-84.
[editar] Ver tambémOutros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
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Centro do Rio de Janeiro
Lista de túneis no Rio de Janeiro
[editar] Ligações externasMapa dos arredores da Praça XV no OpenStreetMap
Decreto 27.957 de 2007, definindo o nome oficial de Túnel Engenheiro Carlos Marques Pamplona para o Mergulhão da Praça Quinze
[1], artigo sobre tecnologia, património e estátua de D. João VI no Rio de Janeiro.
Referências↑ Prefeitura do Rio de Janeiro, Portal Geo, Armazém de Dados, Histórias do Rio, 1816, [em linha]
↑ a b MOREIRA, Maria Cristina, ROCHA, José António Oliveira, e MARTINS, Joana, "História e tecnologia: preservação do Património estatuário como identidade cultural luso-brasileira.", Projeto História, Pontifícia Universidade Católica de S. Paulo(PUC-SP), Vol. nº. 34, São Paulo, 2007, p. 69-84.
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A mancha de sangue está se espalhando na Amazônia
13/02/2012 - 07:38




CARTA CAPITAL
São Paulo


Abandonada à própria sorte e sob ameaças constantes, Laisa Santos Sampaio lembrou, no auditório da Organização das Nações Unidas (ONU) na quinta-feira 9, de como a Amazônia brasileira é manchada de sangue, da falta de incentivo para os povos que vivem da floresta e dos perigos do novo código florestal.



Em seu discurso na ONU, Laisa pediu que a presidente Dilma Rousseff não sancione o novo Código Florestal, aprovado no Senado no fim do ano passado/FELIPE MILANEZ


Irmã de Maria do Espírito Santo e cunhada de José Cláudio Ribeiro, ela foi até Nova York, na sede da organização, receber um prêmio pelos seus familiares, assassinados brutalmente em 2011 por conta de seu ativismo, na cerimônia Heróis da Floresta. Fora dos holofotes, no entanto, Laisa teme pela sua própria vida, como mostrou reportagem de CartaCapital.


“Eu estou aqui porque assassinaram minha irmã Maria e meu cunhado José Cláudio. Isso porque eles defendiam a floresta e a vida na floresta. Na Amazônia, têm se intensificado casos de assassinatos de pessoas que, como eles, defendem a vida na floresta”, disse ela. O casal lutava há anos contra a ação de madeireiros em Nova Ipixuná, no Pará, onde viviam em assentamento.


Em maio do ano passado, depois de denunciar ameaças em eventos internacionais, como o TedxAmazônia, os dois foram mortos a tiros. Para Laisa, a mancha de sangue na Amazônia continua se espalhando.


Em seu discurso, Laisa pediu que a presidenta Dilma Rousseff não sancione o novo Código Florestal, aprovado no Senado no fim do ano passado.


O projeto de lei concede anistia a desmatadores e reduz áreas de preservação nas florestas.


“Votado pela Câmara dos Deputados, não favorece o povo que vive e defende a floresta. Essa mesma Câmara que vaiou no momento em que foi anunciado o assassinato de Maria e José Cláudio”, disse ela. “Por baixo do desmatamento há muita gente sendo morta”, frisou.


“Maria e José Cláudio não só defendiam a floresta, mas mostraram na prática como viver dignamente da floresta, respeitando a dinâmica e todas as espécies existentes. Não é utopia”, ressaltou.


Para a ativista, faltam políticas que incentivem a atividade econômica sustentável na floresta, como o extrativismo praticado pelo seu irmão e cunhada, que sobreviviam da coleta de castanhas. Ao contrário, os incentivos, segundo ela, são para a criação de gado e para grandes projetos como as hidrelétricas, que deixam impactos sociais e ambientais.


A situação, diz, é urgente: “A vida do castanheiro é a vida da castanheira. A Floresta e o povo da Floresta estão sendo mortos”. Na cerimônia, o brasileiro Paulo Adário, do Greenpeace, também foi premiado.



A íntegra do discurso:


“Eu estou aqui porque assassinaram minha irmã Maria e meu cunhado José Cláudio. Isso porque eles defendiam a floresta e a vida na floresta. Na Amazônia tem se intensificado casos de assassinatos de pessoas que como eles defendem a vida na floresta. A Amazônia é manchada de sangue. E essa mancha continua se espalhando. Mas nossa situação torna-se cada vez mais grave porque o Novo Código Florestal Brasileiro votado pela Câmara dos Deputados, não favorece o povo que vive e defende a floresta Essa mesma Câmara que vaiou no momento em que foi anunciado o assassinato de Maria e José Cláudio A presidenta Dilma não deve aprovar essa lei Por baixo do desmatamento há muita gente sendo morta.


Maria e José Cláudio não só defendiam a floresta mas mostraram na prática como viver dignamente da floresta, respeitando a dinâmica e todas as espécies existentes.


E sobre essa vida na floresta eles deram exemplos Na educação, ensinando as crianças De que se pode ganhar mais com a floresta do que vendendo ou queimando ela Deram exemplo prático em suas vidas Não é utopia. Faltam políticas públicas de apoio para pessoas como nós que vivem e sabem produzir respeitando a natureza isso é rentável. Mas falta incentivo para esse povo. Incentivo só há para a criação do gado e para a retirada da floresta. E esses grandes projetos para a Amazônia. Como as usinas hidrelétricas.


Lá só deixam o estrago. E o dinheiro vai para a mão dos poderosos. Gera tanto impactos ambientais, quanto impactos sociais. Quantas populações tradicionais deixaram de existir. E vão viver a vida na cidade, onde sua vida é destruída. O protetor da natureza é quem vive no meio dela. A vida das pessoas que vivem na Amazônia precisa ser salva. E a situação é urgente. A vida do castanheiro é a vida da castanheira. A floresta Amazônica é viva, é viva de gente. A Floresta e o povo da Floresta estão sendo mortos.”



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GENTE DA FLORESTA

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007GENTE DA FLORESTA
Elson Martins



Altino:

Digamos que essa foto é histórica, pois foi clicada terça-feira, às 17 horas, no exato momento em que colocamos no ar, através do site da Biblioteca da Floresta, a tese de doutorado da Mary Allegretti, que estará disponibilizada para os internautas a partir das 16 horas de hoje.

São mais de 800 páginas em PDF, sobre Chico Mendes e os seringueiros que lutaram nos anos 70 e 80 para salvar a floresta acreana e apontaram caminhos para desenvolver a Amazônia com sustentabilidade.

A tese ainda nem foi publicada, portanto, sai em primeira mão no site da Biblioteca.

◙ Na foto: Carlos Edegard de Deus, Mary Allegretti, Marcos Afonso e Elson Martins
Publicado por ALTINO MACHADO às 10:36 1 comentários:
Wesley Diogenes disse...
Que legal essa foto mais legal ainda é sabe que eu como estagiário da biblioteca foi quem tirou essa foto histórica. Como estava perto do local me chamaram e eu tirei...



Agora é todo mundo saborear do site tanto da tese da Mary como várias outros textos discurssões que serão desenvolvidos nesse belíssimo site

11:46 AM
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Acreano, ex-repórter dos jornais O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil e Folha de S. Paulo, para os quais trabalhou durante 10 anos, em Rio Branco, Goiânia, Brasília e Manaus. Faz o Blog da Amazônia, da Terra Magazine.


32 Online







"O jornalista Altino Machado é o que os ingleses chamam de "trouble-maker". Os criadores de problemas não vieram ao mundo para resolver problemas, mas para criá-los. É por isso que nos, acreanos, temos uma dívida muito grande com Altino Machado, pois criar problemas é criar novos campos de reflexão. "Criadores de problemas têm o domínio da palavra, fazem da palavra seu modo de vida, amam a palavra". " (Carlos Estevão Ferreira Castelo, professor da Ufac)

"É triste a constatação, mas a imprensa brasileira ainda olha a região Amazônica com distância e pouco interesse. No mais, apenas a produção jornalística regional – como os trabalhos de Lúcio Flávio Pinto, no Pará, e de Altino Machado, no Acre – se preocupa em dar conta de narrar os fatos encobertos pela distância dos grandes centros econômicos do país". (Luciano Martins Costa, Observatório da Imprensa)

"Também li no blog de Altino Machado, o de maior prestígio no Acre, a entrevista em que a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri afirma: “O extrativismo florestal está falido”". (Zuenir Ventura)

"O repórter Altino Machado conduz o blog mais conceituado do Estado do Acre". (Josias de Souza)

"Cada um pode fazer o seu blog. Dificilmente vão ter a qualidade do blog do Altino. Mas cada um pode fazer o seu. O Altino se especializou nisso. Qualquer garoto pode fazer um instrumento poderoso de comunicação, de denúncia, de construção de uma idéia nova ou do fortalecimento de um paradigma de sociedade." (Governador Binho Marques aos jornalistas do Acre)

"Altino Machado é o melhor blogueiro do Acre". (Ricardo Noblat)

"Altino Machado escreve o blog mais famoso do Acre". (Glória Perez)

"Altino parece não apreciar muito os irmãos Viana — Jorge, o ex-governador, e Tião, o senador. Aqui e ali, talvez eu note certa simpatia por Binho Marques, sucessor de Jorge, também petista e eleito com o apoio da dupla". (Reinaldo Azevedo)

"O weblog do Altino Machado é o veículo de comunicação mais temido e bem informado do estado. Quando o governador quer que alguma notícia repercuta além da imprensa oficial, é para Altino que ele liga, apesar de eventualmente levar uma cutucada de seu blog". (André Vieira - Rolling Stone)

"Periodicamente tomo notícia dos feitos do meu amigo Altino, grande repórter que sempre foi e continua sendo". (Edilson Martins)
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Gente da floresta



13 de Dezembro de 2010


O presidente Lula afirmou que não basta fazer política de desmatamento em Brasília, "é preciso levar isso para a prática". Lula lembrou uma das frases que marcaram a trajetória de Chico Mendes: "o melhor jeito de cuidar da floresta é cuidar da gente que mora na floresta".
A queda do desmatamento, medida pelo Prodes, registra o corte raso, etapa final do desflorestamento, em áreas maiores de 6,55 hectares. Em relação ao período anterior, a queda foi de 13,6%. Entre agosto de 2008 e julho de 2009 o monitoramento havia registrado 7,4 mil hectares desmatados.
O desmatamento caiu em sete dos nove estados da Amazônia Legal, faltando ainda a consolidação dos dados anuais do Amapá e Roraima. O Pará, que também registrou queda nas taxas de desmatamento, foi o estado que mais desmatou no período, chegando a 3,7 mil km2. Acre e Amazonas tiveram aumento na taxa: Acre aumentou de 216 KM2 para 273 Km2 a área desmatada. Amazonas de 405 Km2 para 474 Km2.

Chico Mendes: "o melhor jeito de cuidar da floresta é cuidar da gente que mora na floresta".





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10:50h do dia: 31/3/2012




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sexta-feira, 30 de março de 2012

QUILOMBOS NO BRASIL

Quilombo Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Para outros significados, veja Quilombo (desambiguação).
História do Brasil

Este artigo faz parte de uma série
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Era pré-cabralina[Expandir]
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Um quilombo[1] era um local de refúgio dos escravos no Brasil, em sua maioria afrodescendentes (negros e mestiços), havendo minorias indígenas e brancas. O mais famoso na História do Brasil foi o de Palmares.

Ver artigo principal: Quilombo dos Palmares
Índice [esconder]
1 Etimologia
2 Características
2.1 Escravidão nos Quilombos
3 Estudos genéticos
4 Referências
5 Ligações externas

[editar] EtimologiaA palavra "Quilombo" tem origem nos termos "kilombo" (Quimbundo) ou "ochilombo" (Umbundo), presente também em outras línguas faladas ainda hoje por diversos povos Bantus que habitam a região de Angola, na África Ocidental. Originalmente, designava apenas um lugar de pouso utilizado por populações nômades ou em deslocamento; posteriormente passou a designar também as paragens e acampamentos das caravanas que faziam o comércio de cera, escravos e outros itens cobiçados pelos colonizadores.

Foi no Brasil que o termo "quilombo" ganhou o sentido de comunidades autónomas de escravos fugitivos.[2]

[editar] Características
Quilombolas no lançamento da Agenda Social Quilombola e do Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial, no Palácio do Planalto em Brasília Foto: Antônio Cruz/ABrTradicionalmente, os quilombos eram das regiões de grande concentração de escravos, afastados dos centros urbanos e em locais de difícil acesso.[3] Embrenhados nas matas, selvas ou montanhas, esses núcleos se transformaram em aldeias, dedicando-se à economia de subsistência e às vezes ao comércio, alguns tendo mesmo prosperado. Existem registros de quilombos em todas as regiões do país. Primeiramente um destaque especial ao estado de Alagoas, mais precisamente no interior do estado na cidade de União dos Palmares, que até hoje concentra o principal e maior quilombo que já existiu: o quilombo dos Palmares.[4] Segundo os registros existem quilombos nos seguintes estados brasileiros: Pernambuco, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os seus habitantes,[5] denominados de "quilombolas", eram originalmente agrupamentos de ex–escravos fugidos de seus senhores desde os primeiros tempos do período colonial. Em algumas épocas e locais, tentaram reproduzir a organização social africana,[6] inclusive com a escolha de reis tribais.

Quanto a violência praticada pelos quilombos e quilombolas, Luiz Gonzaga da Fonseca, no seu livro "História de Oliveira", na página 37, descreve o caos provocado no Caminho de Goiás, a Picada de Goiás, pelo quilombolas do Quilombo do Ambrósio, o principal quilombo de Minas Gerais:

"Não há dúvida que esta invasão negra fora provocada por aquele escandalosa transitar pela picada, e que pegou a dar na vista demais. Goiás era uma Canaã. Voltavam ricos os que tinham ido pobres. Iam e viam mares de aventureiros. Passavam boiadas e tropas. Seguiam comboios de escravos. Cargueiros intérminos, carregados de mercadorias, bugigangas, minçangas, tapeçarias e sal. Diante disso, negros foragidos de senzalas e de comboios em marcha, unidos a prófugos da justiça e mesmo a remanescentes dos extintos cataguás, foram se homiziando em certos pontos da estrada ("Caminho de Goiás" ou "Picada de Goiás"). Essas quadrilhas perigosas, sucursais dos quilombolas do rio das mortes, assaltavam transeuntes e os deixavam mortos no fundo dos boqueirões e perambeiras, depois de pilhar o que conduziam. Roubavam tudo. Boidadas. Tropas. Dinheiro. Cargueiros de mercadorias vindos da Corte (Rio de Janeiro). E até os próprios comboios de escravos, mantando os comboeiros e libertando os negros trelados. E com isto, era mais uma súcia de bandidos a engrossar a quadrilha. Em terras oliveirenses açoitava-se grande parte dessa nação de “caiambolas organizados” nas matas do Rio Grande e Rio das Mortes, de que já falamos. E do combate a essa praga é que vai surgir a colonização do território (de Oliveira (Minas Gerais) e região). Entre os mais perigosos bandos do Campo Grande, figuravam o quilombo do negro Ambrósio e o negro Canalho.[7]"


Quilombo - Comunidade Arnesto Penna Carneiro, originada da Fazenda Palma, em Palma/Santa Maria.Embora a escravidão no Brasil tenha sido oficialmente abolida em 13 de maio de 1888, alguns desses agrupamentos chegaram aos nossos dias, graças ao seu isolamento. Outros transformaram-se em localidades, como por exemplo Ivaporunduva, próximo ao rio Ribeira de Iguape, no estado de São Paulo.

A maioria dos quilombos tinha existência efêmera, pois uma vez descobertos, a sua repressão era marcada pela violência por parte dos senhores de terras e de escravos, com o duplo fim de se reapossar dos elementos fugitivos e de punir exemplarmente alguns indivíduos, visando atemorizar os demais cativos.

[editar] Escravidão nos QuilombosApesar de Representar uma resistência à escravidão, muitos quilombos contavam com a escravidão internamente. Esta prática levou vários teóricos a interpretarem a prática dos quilombos como um conservadorismo africano, mantendo as diversas classes sociais existentes na África, incluindo reis, generais e escravos.[8]

Entretanto, outros autores demonstram que a prática da escravidão nos quilombos tinha dupla finalidade:
- a primeira, de aculturar os escravos recém-libertos às práticas do quilombos, que consistiam em trabalho árduo para a subsistência da comunidade, já que muitos dos escravos libertos achavam que não teriam mais que trabalhar; e
- a segunda, que visava diferenciar os ex-escravos que chegavam aos quilombos pelos próprios meios, daqueles trazidos por incursões de resgates. O primeiro grupo, consistia de ex-escravos fugidos, que se arriscavam até encontrar um quilombo, sendo perseguidos por animais selvagens e pelos antigos senhores, correndo ainda o risco de serem capturados por outros escravistas. O segundo grupo, consistia de escravos que eram libertados por equipes de quilombolas que iam às fazendas e vilas para libertar escravos.

Contudo, a escravidão nos quilombos em nada se assemelhava à escravidão dos brancos sobre os negros, sendo os escravos considerados como membros das casas dos senhores, aos quais deviam obediência e respeito.[9] Semelhante à escravidão entre brancos, comum na Europa na Alta Idade Média.[10]

[editar] Estudos genéticosEstudos genéticos realizados em quilombos têm revelado que a ancestralidade africana predomina na maioria deles, embora seja bem significativo a presença de elementos de origem europeia e indígena nessas comunidades. Isso mostra que os quilombos não foram povoados apenas por africanos, mas também por pessoas de origem europeia e indígena que foram integradas nessas comunidades. Os estudos mostram que a ancestralidade dos quilombolas é bastante heterogênea, chegando a ser quase que exclusivamente africana em alguns, como no quilombo de Valongo, no Sul, enquanto em outros a ancestralidade europeia chega até a predominar, como no caso do quilombo do Mocambo, no Nordeste, mas isso é a exceção.[11]

Ancestralidade genética de habitantes de quilombos[12]
Nome do quilombo Africana Europeia Indígena
Cametá (Norte) 48% 17,9% 34,1%
Cajueiro (Nordeste) 67,4% 32,6% 0%
Curiaú (Norte) 73,6% 26,4% 0%
Paredão (Sul) 79,1% 2,8% 18,1%
Trombetas (Norte) 62% 27% 11%
Valongo (Sul) 97,3% 2,7% 0%
Mimbó (Nordeste) 61% 17% 22%
Sítio Velho (Nordeste) 72% 12% 16%




Referências↑ Quilombos (vídeo)
↑ Vídeo: Tradição e desenvolvimento
↑ Os quilombos da Confederação Quilombola do Campo Grande, em Minas Gerais, conhecida como Quilombo do Campo Grande, alteram em muito esse conceito generalizante, pois, a partir de 1735 se formaram e se fortaleceram com pretos forros e seus escravos, brancos pobres e seus escravos, além de escravos fugidos. Todos eles fugiam do Sistema Tributário da Capitação que vigorou nas Minas no período de 1735 (sic) a 1750. Fonte: Quilombo do Campo Grande - A História de Minas que se Devolve ao Povo, de Tarcísio José Martins, Santa Clara Editora, Contagem-MG, agosto de 2008.
↑ Obs. O Quilombo de Pamares teve 9 (nove) vilas ou núcleos. O Quilombo do Campo Grande, de Minas Gerais, contou com 27 (vinte e sete) vilas ou núcleos.
↑ Nação Palmares (vídeo)
↑ Quilombos discutem seus problemas durante encontro em Luziânia (GO). (vídeo)
↑ História de Oliveira,Edição Centenário, 1961, p. 37 - sem citar qualquer fonte. A evidência é a de que sua fonte tenha sido a Carta da Câmara de Tamanduá à Rainha, 1793, publicada pela Revista do APM, ano II, 1897. Vide ainda Quilombo do Campo Grande - História de Minas que se Devolve ao Povo, p. 355-363.
↑ Libby, Douglas Cole e Furtado, Júnia Ferreira. Trabalho livre, trabalho escravo: Brasil e Europa, séculos XVIII e XIX. págs. 321-322. Annablume, 2006 - ISBN 8574196274, 9788574196275
↑ Landmann, Jorge. Tróia Negra. págs. ?-?. Mandarim, 1998 - ISBN 8535400931, 9788535400939
↑ Cornwell, Bernard. O Último Reino. págs. ?-?. Record, 2006 - ISBN 8501073520, 9788501073525
↑ http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/3294/1/2006_MariaAng%C3%A9licaFlorianoPedrosa.pd
↑ http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/3294/1/2006_MariaAng%C3%A9licaFlorianoPedrosa.pd
[editar] Ligações externasQuilombo do Campo Grande - Confederação Quilombola.
Filme Quilombo, do Campo Grande aos Martins.
Mapa do Campo Grande.
Quilombos
Livro "Um Estudo Sócio-lingüístico das Comunidades Negras do Cafundo, do Antigo Caxambu e de seus Arredores" de Sílvio Vieira de Andrade Filho
Remanescentes de Quilombos
Quilombos do Ribeira
Quilombo
Quilombos de Alagoas
Território negro
Aldeias familiares Conceito de quilombos urbanos
Comissão Pró-Índio de São Paulo
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Quilombo&oldid=29427214"
Categoria: Quilombos
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Um quilombo[1] era um local de refúgio dos escravos no Brasil, em sua maioria afrodescendentes (negros e mestiços), havendo minorias indígenas e brancas. O mais famoso na História do Brasil foi o de Palmares.

Ver artigo principal: Quilombo dos Palmares
Índice [esconder]
1 Etimologia
2 Características
2.1 Escravidão nos Quilombos
3 Estudos genéticos
4 Referências
5 Ligações externas

[editar] EtimologiaA palavra "Quilombo" tem origem nos termos "kilombo" (Quimbundo) ou "ochilombo" (Umbundo), presente também em outras línguas faladas ainda hoje por diversos povos Bantus que habitam a região de Angola, na África Ocidental. Originalmente, designava apenas um lugar de pouso utilizado por populações nômades ou em deslocamento; posteriormente passou a designar também as paragens e acampamentos das caravanas que faziam o comércio de cera, escravos e outros itens cobiçados pelos colonizadores.

Foi no Brasil que o termo "quilombo" ganhou o sentido de comunidades autónomas de escravos fugitivos.[2]

[editar] Características
Quilombolas no lançamento da Agenda Social Quilombola e do Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial, no Palácio do Planalto em Brasília Foto: Antônio Cruz/ABrTradicionalmente, os quilombos eram das regiões de grande concentração de escravos, afastados dos centros urbanos e em locais de difícil acesso.[3] Embrenhados nas matas, selvas ou montanhas, esses núcleos se transformaram em aldeias, dedicando-se à economia de subsistência e às vezes ao comércio, alguns tendo mesmo prosperado. Existem registros de quilombos em todas as regiões do país. Primeiramente um destaque especial ao estado de Alagoas, mais precisamente no interior do estado na cidade de União dos Palmares, que até hoje concentra o principal e maior quilombo que já existiu: o quilombo dos Palmares.[4] Segundo os registros existem quilombos nos seguintes estados brasileiros: Pernambuco, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os seus habitantes,[5] denominados de "quilombolas", eram originalmente agrupamentos de ex–escravos fugidos de seus senhores desde os primeiros tempos do período colonial. Em algumas épocas e locais, tentaram reproduzir a organização social africana,[6] inclusive com a escolha de reis tribais.

Quanto a violência praticada pelos quilombos e quilombolas, Luiz Gonzaga da Fonseca, no seu livro "História de Oliveira", na página 37, descreve o caos provocado no Caminho de Goiás, a Picada de Goiás, pelo quilombolas do Quilombo do Ambrósio, o principal quilombo de Minas Gerais:

"Não há dúvida que esta invasão negra fora provocada por aquele escandalosa transitar pela picada, e que pegou a dar na vista demais. Goiás era uma Canaã. Voltavam ricos os que tinham ido pobres. Iam e viam mares de aventureiros. Passavam boiadas e tropas. Seguiam comboios de escravos. Cargueiros intérminos, carregados de mercadorias, bugigangas, minçangas, tapeçarias e sal. Diante disso, negros foragidos de senzalas e de comboios em marcha, unidos a prófugos da justiça e mesmo a remanescentes dos extintos cataguás, foram se homiziando em certos pontos da estrada ("Caminho de Goiás" ou "Picada de Goiás"). Essas quadrilhas perigosas, sucursais dos quilombolas do rio das mortes, assaltavam transeuntes e os deixavam mortos no fundo dos boqueirões e perambeiras, depois de pilhar o que conduziam. Roubavam tudo. Boidadas. Tropas. Dinheiro. Cargueiros de mercadorias vindos da Corte (Rio de Janeiro). E até os próprios comboios de escravos, mantando os comboeiros e libertando os negros trelados. E com isto, era mais uma súcia de bandidos a engrossar a quadrilha. Em terras oliveirenses açoitava-se grande parte dessa nação de “caiambolas organizados” nas matas do Rio Grande e Rio das Mortes, de que já falamos. E do combate a essa praga é que vai surgir a colonização do território (de Oliveira (Minas Gerais) e região). Entre os mais perigosos bandos do Campo Grande, figuravam o quilombo do negro Ambrósio e o negro Canalho.[7]"


Quilombo - Comunidade Arnesto Penna Carneiro, originada da Fazenda Palma, em Palma/Santa Maria.Embora a escravidão no Brasil tenha sido oficialmente abolida em 13 de maio de 1888, alguns desses agrupamentos chegaram aos nossos dias, graças ao seu isolamento. Outros transformaram-se em localidades, como por exemplo Ivaporunduva, próximo ao rio Ribeira de Iguape, no estado de São Paulo.

A maioria dos quilombos tinha existência efêmera, pois uma vez descobertos, a sua repressão era marcada pela violência por parte dos senhores de terras e de escravos, com o duplo fim de se reapossar dos elementos fugitivos e de punir exemplarmente alguns indivíduos, visando atemorizar os demais cativos.

[editar] Escravidão nos QuilombosApesar de Representar uma resistência à escravidão, muitos quilombos contavam com a escravidão internamente. Esta prática levou vários teóricos a interpretarem a prática dos quilombos como um conservadorismo africano, mantendo as diversas classes sociais existentes na África, incluindo reis, generais e escravos.[8]

Entretanto, outros autores demonstram que a prática da escravidão nos quilombos tinha dupla finalidade:
- a primeira, de aculturar os escravos recém-libertos às práticas do quilombos, que consistiam em trabalho árduo para a subsistência da comunidade, já que muitos dos escravos libertos achavam que não teriam mais que trabalhar; e
- a segunda, que visava diferenciar os ex-escravos que chegavam aos quilombos pelos próprios meios, daqueles trazidos por incursões de resgates. O primeiro grupo, consistia de ex-escravos fugidos, que se arriscavam até encontrar um quilombo, sendo perseguidos por animais selvagens e pelos antigos senhores, correndo ainda o risco de serem capturados por outros escravistas. O segundo grupo, consistia de escravos que eram libertados por equipes de quilombolas que iam às fazendas e vilas para libertar escravos.

Contudo, a escravidão nos quilombos em nada se assemelhava à escravidão dos brancos sobre os negros, sendo os escravos considerados como membros das casas dos senhores, aos quais deviam obediência e respeito.[9] Semelhante à escravidão entre brancos, comum na Europa na Alta Idade Média.[10]

[editar] Estudos genéticosEstudos genéticos realizados em quilombos têm revelado que a ancestralidade africana predomina na maioria deles, embora seja bem significativo a presença de elementos de origem europeia e indígena nessas comunidades. Isso mostra que os quilombos não foram povoados apenas por africanos, mas também por pessoas de origem europeia e indígena que foram integradas nessas comunidades. Os estudos mostram que a ancestralidade dos quilombolas é bastante heterogênea, chegando a ser quase que exclusivamente africana em alguns, como no quilombo de Valongo, no Sul, enquanto em outros a ancestralidade europeia chega até a predominar, como no caso do quilombo do Mocambo, no Nordeste, mas isso é a exceção.[11]

Ancestralidade genética de habitantes de quilombos[12]
Nome do quilombo Africana Europeia Indígena
Cametá (Norte) 48% 17,9% 34,1%
Cajueiro (Nordeste) 67,4% 32,6% 0%
Curiaú (Norte) 73,6% 26,4% 0%
Paredão (Sul) 79,1% 2,8% 18,1%
Trombetas (Norte) 62% 27% 11%
Valongo (Sul) 97,3% 2,7% 0%
Mimbó (Nordeste) 61% 17% 22%
Sítio Velho (Nordeste) 72% 12% 16%




Referências↑ Quilombos (vídeo)
↑ Vídeo: Tradição e desenvolvimento
↑ Os quilombos da Confederação Quilombola do Campo Grande, em Minas Gerais, conhecida como Quilombo do Campo Grande, alteram em muito esse conceito generalizante, pois, a partir de 1735 se formaram e se fortaleceram com pretos forros e seus escravos, brancos pobres e seus escravos, além de escravos fugidos. Todos eles fugiam do Sistema Tributário da Capitação que vigorou nas Minas no período de 1735 (sic) a 1750. Fonte: Quilombo do Campo Grande - A História de Minas que se Devolve ao Povo, de Tarcísio José Martins, Santa Clara Editora, Contagem-MG, agosto de 2008.
↑ Obs. O Quilombo de Pamares teve 9 (nove) vilas ou núcleos. O Quilombo do Campo Grande, de Minas Gerais, contou com 27 (vinte e sete) vilas ou núcleos.
↑ Nação Palmares (vídeo)
↑ Quilombos discutem seus problemas durante encontro em Luziânia (GO). (vídeo)
↑ História de Oliveira,Edição Centenário, 1961, p. 37 - sem citar qualquer fonte. A evidência é a de que sua fonte tenha sido a Carta da Câmara de Tamanduá à Rainha, 1793, publicada pela Revista do APM, ano II, 1897. Vide ainda Quilombo do Campo Grande - História de Minas que se Devolve ao Povo, p. 355-363.
↑ Libby, Douglas Cole e Furtado, Júnia Ferreira. Trabalho livre, trabalho escravo: Brasil e Europa, séculos XVIII e XIX. págs. 321-322. Annablume, 2006 - ISBN 8574196274, 9788574196275
↑ Landmann, Jorge. Tróia Negra. págs. ?-?. Mandarim, 1998 - ISBN 8535400931, 9788535400939
↑ Cornwell, Bernard. O Último Reino. págs. ?-?. Record, 2006 - ISBN 8501073520, 9788501073525
↑ http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/3294/1/2006_MariaAng%C3%A9licaFlorianoPedrosa.pd
↑ http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/3294/1/2006_MariaAng%C3%A9licaFlorianoPedrosa.pd
[editar] Ligações externasQuilombo do Campo Grande - Confederação Quilombola.
Filme Quilombo, do Campo Grande aos Martins.
Mapa do Campo Grande.
Quilombos
Livro "Um Estudo Sócio-lingüístico das Comunidades Negras do Cafundo, do Antigo Caxambu e de seus Arredores" de Sílvio Vieira de Andrade Filho
Remanescentes de Quilombos
Quilombos do Ribeira
Quilombo
Quilombos de Alagoas
Território negro
Aldeias familiares Conceito de quilombos urbanos
Comissão Pró-Índio de São Paulo
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Quilombo&oldid=29427214"
Categoria: Quilombos
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QUILOMBOS NO BRASIL

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Um quilombo[1] era um local de refúgio dos escravos no Brasil, em sua maioria afrodescendentes (negros e mestiços), havendo minorias indígenas e brancas. O mais famoso na História do Brasil foi o de Palmares.

Ver artigo principal: Quilombo dos Palmares
Índice [esconder]
1 Etimologia
2 Características
2.1 Escravidão nos Quilombos
3 Estudos genéticos
4 Referências
5 Ligações externas

[editar] EtimologiaA palavra "Quilombo" tem origem nos termos "kilombo" (Quimbundo) ou "ochilombo" (Umbundo), presente também em outras línguas faladas ainda hoje por diversos povos Bantus que habitam a região de Angola, na África Ocidental. Originalmente, designava apenas um lugar de pouso utilizado por populações nômades ou em deslocamento; posteriormente passou a designar também as paragens e acampamentos das caravanas que faziam o comércio de cera, escravos e outros itens cobiçados pelos colonizadores.

Foi no Brasil que o termo "quilombo" ganhou o sentido de comunidades autónomas de escravos fugitivos.[2]

[editar] Características
Quilombolas no lançamento da Agenda Social Quilombola e do Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial, no Palácio do Planalto em Brasília Foto: Antônio Cruz/ABrTradicionalmente, os quilombos eram das regiões de grande concentração de escravos, afastados dos centros urbanos e em locais de difícil acesso.[3] Embrenhados nas matas, selvas ou montanhas, esses núcleos se transformaram em aldeias, dedicando-se à economia de subsistência e às vezes ao comércio, alguns tendo mesmo prosperado. Existem registros de quilombos em todas as regiões do país. Primeiramente um destaque especial ao estado de Alagoas, mais precisamente no interior do estado na cidade de União dos Palmares, que até hoje concentra o principal e maior quilombo que já existiu: o quilombo dos Palmares.[4] Segundo os registros existem quilombos nos seguintes estados brasileiros: Pernambuco, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os seus habitantes,[5] denominados de "quilombolas", eram originalmente agrupamentos de ex–escravos fugidos de seus senhores desde os primeiros tempos do período colonial. Em algumas épocas e locais, tentaram reproduzir a organização social africana,[6] inclusive com a escolha de reis tribais.

Quanto a violência praticada pelos quilombos e quilombolas, Luiz Gonzaga da Fonseca, no seu livro "História de Oliveira", na página 37, descreve o caos provocado no Caminho de Goiás, a Picada de Goiás, pelo quilombolas do Quilombo do Ambrósio, o principal quilombo de Minas Gerais:

"Não há dúvida que esta invasão negra fora provocada por aquele escandalosa transitar pela picada, e que pegou a dar na vista demais. Goiás era uma Canaã. Voltavam ricos os que tinham ido pobres. Iam e viam mares de aventureiros. Passavam boiadas e tropas. Seguiam comboios de escravos. Cargueiros intérminos, carregados de mercadorias, bugigangas, minçangas, tapeçarias e sal. Diante disso, negros foragidos de senzalas e de comboios em marcha, unidos a prófugos da justiça e mesmo a remanescentes dos extintos cataguás, foram se homiziando em certos pontos da estrada ("Caminho de Goiás" ou "Picada de Goiás"). Essas quadrilhas perigosas, sucursais dos quilombolas do rio das mortes, assaltavam transeuntes e os deixavam mortos no fundo dos boqueirões e perambeiras, depois de pilhar o que conduziam. Roubavam tudo. Boidadas. Tropas. Dinheiro. Cargueiros de mercadorias vindos da Corte (Rio de Janeiro). E até os próprios comboios de escravos, mantando os comboeiros e libertando os negros trelados. E com isto, era mais uma súcia de bandidos a engrossar a quadrilha. Em terras oliveirenses açoitava-se grande parte dessa nação de “caiambolas organizados” nas matas do Rio Grande e Rio das Mortes, de que já falamos. E do combate a essa praga é que vai surgir a colonização do território (de Oliveira (Minas Gerais) e região). Entre os mais perigosos bandos do Campo Grande, figuravam o quilombo do negro Ambrósio e o negro Canalho.[7]"


Quilombo - Comunidade Arnesto Penna Carneiro, originada da Fazenda Palma, em Palma/Santa Maria.Embora a escravidão no Brasil tenha sido oficialmente abolida em 13 de maio de 1888, alguns desses agrupamentos chegaram aos nossos dias, graças ao seu isolamento. Outros transformaram-se em localidades, como por exemplo Ivaporunduva, próximo ao rio Ribeira de Iguape, no estado de São Paulo.

A maioria dos quilombos tinha existência efêmera, pois uma vez descobertos, a sua repressão era marcada pela violência por parte dos senhores de terras e de escravos, com o duplo fim de se reapossar dos elementos fugitivos e de punir exemplarmente alguns indivíduos, visando atemorizar os demais cativos.

[editar] Escravidão nos QuilombosApesar de Representar uma resistência à escravidão, muitos quilombos contavam com a escravidão internamente. Esta prática levou vários teóricos a interpretarem a prática dos quilombos como um conservadorismo africano, mantendo as diversas classes sociais existentes na África, incluindo reis, generais e escravos.[8]

Entretanto, outros autores demonstram que a prática da escravidão nos quilombos tinha dupla finalidade:
- a primeira, de aculturar os escravos recém-libertos às práticas do quilombos, que consistiam em trabalho árduo para a subsistência da comunidade, já que muitos dos escravos libertos achavam que não teriam mais que trabalhar; e
- a segunda, que visava diferenciar os ex-escravos que chegavam aos quilombos pelos próprios meios, daqueles trazidos por incursões de resgates. O primeiro grupo, consistia de ex-escravos fugidos, que se arriscavam até encontrar um quilombo, sendo perseguidos por animais selvagens e pelos antigos senhores, correndo ainda o risco de serem capturados por outros escravistas. O segundo grupo, consistia de escravos que eram libertados por equipes de quilombolas que iam às fazendas e vilas para libertar escravos.

Contudo, a escravidão nos quilombos em nada se assemelhava à escravidão dos brancos sobre os negros, sendo os escravos considerados como membros das casas dos senhores, aos quais deviam obediência e respeito.[9] Semelhante à escravidão entre brancos, comum na Europa na Alta Idade Média.[10]

[editar] Estudos genéticosEstudos genéticos realizados em quilombos têm revelado que a ancestralidade africana predomina na maioria deles, embora seja bem significativo a presença de elementos de origem europeia e indígena nessas comunidades. Isso mostra que os quilombos não foram povoados apenas por africanos, mas também por pessoas de origem europeia e indígena que foram integradas nessas comunidades. Os estudos mostram que a ancestralidade dos quilombolas é bastante heterogênea, chegando a ser quase que exclusivamente africana em alguns, como no quilombo de Valongo, no Sul, enquanto em outros a ancestralidade europeia chega até a predominar, como no caso do quilombo do Mocambo, no Nordeste, mas isso é a exceção.[11]

Ancestralidade genética de habitantes de quilombos[12]
Nome do quilombo Africana Europeia Indígena
Cametá (Norte) 48% 17,9% 34,1%
Cajueiro (Nordeste) 67,4% 32,6% 0%
Curiaú (Norte) 73,6% 26,4% 0%
Paredão (Sul) 79,1% 2,8% 18,1%
Trombetas (Norte) 62% 27% 11%
Valongo (Sul) 97,3% 2,7% 0%
Mimbó (Nordeste) 61% 17% 22%
Sítio Velho (Nordeste) 72% 12% 16%




Referências↑ Quilombos (vídeo)
↑ Vídeo: Tradição e desenvolvimento
↑ Os quilombos da Confederação Quilombola do Campo Grande, em Minas Gerais, conhecida como Quilombo do Campo Grande, alteram em muito esse conceito generalizante, pois, a partir de 1735 se formaram e se fortaleceram com pretos forros e seus escravos, brancos pobres e seus escravos, além de escravos fugidos. Todos eles fugiam do Sistema Tributário da Capitação que vigorou nas Minas no período de 1735 (sic) a 1750. Fonte: Quilombo do Campo Grande - A História de Minas que se Devolve ao Povo, de Tarcísio José Martins, Santa Clara Editora, Contagem-MG, agosto de 2008.
↑ Obs. O Quilombo de Pamares teve 9 (nove) vilas ou núcleos. O Quilombo do Campo Grande, de Minas Gerais, contou com 27 (vinte e sete) vilas ou núcleos.
↑ Nação Palmares (vídeo)
↑ Quilombos discutem seus problemas durante encontro em Luziânia (GO). (vídeo)
↑ História de Oliveira,Edição Centenário, 1961, p. 37 - sem citar qualquer fonte. A evidência é a de que sua fonte tenha sido a Carta da Câmara de Tamanduá à Rainha, 1793, publicada pela Revista do APM, ano II, 1897. Vide ainda Quilombo do Campo Grande - História de Minas que se Devolve ao Povo, p. 355-363.
↑ Libby, Douglas Cole e Furtado, Júnia Ferreira. Trabalho livre, trabalho escravo: Brasil e Europa, séculos XVIII e XIX. págs. 321-322. Annablume, 2006 - ISBN 8574196274, 9788574196275
↑ Landmann, Jorge. Tróia Negra. págs. ?-?. Mandarim, 1998 - ISBN 8535400931, 9788535400939
↑ Cornwell, Bernard. O Último Reino. págs. ?-?. Record, 2006 - ISBN 8501073520, 9788501073525
↑ http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/3294/1/2006_MariaAng%C3%A9licaFlorianoPedrosa.pd
↑ http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/3294/1/2006_MariaAng%C3%A9licaFlorianoPedrosa.pd
[editar] Ligações externasQuilombo do Campo Grande - Confederação Quilombola.
Filme Quilombo, do Campo Grande aos Martins.
Mapa do Campo Grande.
Quilombos
Livro "Um Estudo Sócio-lingüístico das Comunidades Negras do Cafundo, do Antigo Caxambu e de seus Arredores" de Sílvio Vieira de Andrade Filho
Remanescentes de Quilombos
Quilombos do Ribeira
Quilombo
Quilombos de Alagoas
Território negro
Aldeias familiares Conceito de quilombos urbanos
Comissão Pró-Índio de São Paulo
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Quilombo&oldid=29427214"
Categoria: Quilombos
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