quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

8192 - GUERRA DA CORÉIA

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Com a rendição do Japão, em 1945, tropas soviéticas ocupam o norte da península coreana e forças norte-americanas se estabelecem no sul, com a divisa na altura dos 38 graus de latitude Norte. A idéia dos aliados é criar um governo único de caráter liberal para uma Coréia independente. As tropas soviéticas deixam o norte em setembro de 1948.

No mesmo mês, Kim Il-sung, veterano líder de uma guerrilha comunista que combatera os japoneses, proclama no norte a República Popular Democrática da Coréia.

Em agosto do ano seguinte é estabelecida no sul a República da Coréia, sob a liderança de nacionalistas de extrema direita. Os dois lados reivindicam soberania sobre toda a península e o norte ataca o sul em junho de 1950. O Conselho de Segurança da ONU recomenda aos países-membros que ajudem o sul e é formada uma força de 15 países, sob comando do general norte-americano Douglas MacArthur. Em outubro de 1950 a ofensiva liderada pelos EUA chega à fronteira entre o norte da Coréia e a China. Os chineses entram no conflito e um ano depois a situação se estabiliza, aproximadamente na linha anterior ao conflito.

A morte de Stalin provoca um relativo relaxamento da tensão e um armistício é assinado na aldeia fronteiriça de Panmunjom em 27 de julho de 1953. Nunca foi formalizado um acordo de paz. Morreram pelo menos 3,5 milhões de pessoas, entre elas 142 mil soldados norte-americanos.

Fonte: www.conhecimentosgerais.com.br

Guerra da Coréia
No dia 9 de setembro de 1948 era proclamada a independência da República Democrática Popular da Coréia. Nascia assim a Coréia do Norte, separando a península em dois países distintos, o norte socialista - com apoio da URSS - e a Coréia do Sul, com apoio dos Estados Unidos. Dois anos mais tarde, as duas Coréias iniciariam um confronto que duraria 3 anos: a Guerra da Coréia.

Guerra da Coréia
Conflito militar que se desenvolve de 1950 a 1953, opondo a Coréia do Norte e a China, por um lado, e a Coréia do Sul, os Estados Unidos (EUA) e as forças das Nações Unidas, por outro. Ao final da II Guerra Mundial, em 1945, a Coréia é dividida em duas zonas de ocupação – uma norte-americana, ao sul, e outra soviética, ao norte –, que correspondem ao antagonismo da Guerra Fria. Os dois setores são separados pelo paralelo 38º, como ficara estabelecido na Conferência de Potsdam. Em 1947, a ONU (Organização das Nações Unidas) forma uma comissão, não reconhecida pela União Soviética (URSS), para reorganizar o país por meio de eleições nas duas zonas.

Dirigentes do Partido Comunista Coreano (PCC) assumem posições de comando na zona soviética. As negociações para a unificação fracassam e, em 1948, são criados dois Estados distintos: a Coréia do Norte (República Democrática Popular da Coréia) e a Coréia do Sul (República da Coréia). A primeira é ligada ao bloco soviético e a segunda, pró-ocidental. Os dois governos reivindicam jurisdição sobre a totalidade do território coreano, o que torna a área de fronteira uma região de tensões e incidentes. Após a retirada das tropas da URSS, em 1948, e dos EUA, em 1949, tem início uma intensa batalha propagandística entre os dois países.

Em 25 de junho de 1950, tropas da Coréia do Norte, a pretexto de violação do paralelo 38º, realizam um ataque surpresa e invadem o sul. É uma tentativa de unificar o país sob o regime comunista. No mesmo dia, o Conselho de Segurança da ONU, aproveitando-se da ausência do representante da URSS, declara a República Popular agressora e nomeia o general norte-americano MacArthur para chefiar tropas de intervenção na Coréia.

Em 15 de setembro, forças da ONU, compostas quase totalmente de soldados dos EUA, sob o comando de MacArthur, lançam uma contra-ofensiva em Inchon. A URSS não se envolve diretamente, limitando-se a dar ajuda militar aos norte-coreanos. Os combates são violentos e as tropas da ONU avançam pelo território da Coréia do Norte. No final de outubro, os norte-coreanos são empurrados de volta para o rio Yalu, próximo à fronteira chinesa. Ameaçado, o governo da China entra na guerra, com uma grande ofensiva que força o recuo das tropas de MacArthur. Em 4 de janeiro de 1951, os chineses conquistam Seul, capital da Coréia do Sul.

Uma nova ofensiva norte-americana, entre fevereiro e março, empurra as tropas chinesas e norte-coreanas de volta ao paralelo 38º. Daí em diante, as posições permanecem inalteradas em mais dois anos de combate, com muitas baixas de ambos os lados. A paz vem somente com o Armistício de Panmunjom, assinado em 27 de julho de 1953. O acordo mantém a fronteira definida em 1948 e estabelece uma zona desmilitarizada entre as duas Coréias. O conflito, no entanto, continua sem solução definitiva e provoca tensões entre os dois países até hoje.

Fonte: www.unificado.com.br
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