quinta-feira, 18 de outubro de 2012

FLORBELA ESPANCA

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Retrato de Florbela Espanca

Nascimento 8 de Dezembro de 1894

Vila Viçosa

Morte 8 de dezembro de 1930 (36 anos)

Matosinhos

Nacionalidade português(a)

Ocupação Poetisa e contista

Principais trabalhos Livro de Mágoas; Livro de Soror Saudade; Charneca em Flor; Dominó Preto; As Máscaras do Destino e Diário



Florbela Espanca (Vila Viçosa, 8 de Dezembro de 1894 — Matosinhos, 8 de Dezembro de 1930), batizada como Flor Bela de Alma da Conceição Espanca,[1] foi uma poetisa portuguesa. A sua vida, de apenas trinta e seis anos, foi plena, embora tumultuosa, inquieta e cheia de sofrimentos íntimos que a autora soube transformar em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotização, feminilidade[2] e panteísmo.



Índice [esconder]

1 Biografia

2 Obra

3 Florbela Espanca por outros poetas

4 Florbela Espanca na música

5 Bibliografia

5.1 Bibliografia ativa

5.1.1 Poesia

5.1.2 Prosa

5.1.3 Coletâneas

5.1.4 Epistolografia

5.1.5 Traduções

5.1.6 Algumas reedições

5.2 Bibliografia passiva

5.2.1 Livros

5.2.2 Artigos

5.3 Bibliografia em linha

5.3.1 Artigos

5.4 Outra bibliografia

6 Referências

7 Ligações externas





[editar] BiografiaFilha de Antónia da Conceição Lobo e do republicano João Maria Espanca nasceu no dia 8 de Dezembro de 1894 em Vila Viçosa, no Alentejo. O seu pai herdou a profissão do sapateiro, mas passou a trabalhar como antiquário, negociante de cabedais, desenhista, pintor, fotógrafo e cinematografista. Foi um dos introdutores do "Vitascópio de Edison" em Portugal.[3]



O seu pai era casado com Mariana do Carmo Toscano.[4] Embora sua esposa fosse estéril, João Maria teve filhos de um caso extraconjugal; e assim nasceram Florbela e, três anos depois, Apeles, ambos filhos de Antónia da Conceição Lobo, e registados como filhos ilegítimos de pai incógnito [5]. João Maria Espanca criou-os na sua casa, e, apesar de Mariana ter passado a ser madrinha de baptismo dos dois, João Maria só reconheceu Florbela como a sua filha em cartório dezoito anos após a sua morte.[3]



Entre 1899 e 1908, Florbela frequentou a escola primária em Vila Viçosa.[5] Foi naquele tempo que passou a assinar os seus textos Flor d’Alma da Conceição.[6] As suas primeiras composições poéticas datam dos anos 1903 - 1904:[3] o poema "A Vida e a Morte", o soneto em redondilha maior em homenagem ao irmão Apeles, e um poema escrito por ocasião do aniversário do pai. Em 1907, Florbela escreveu o seu primeiro conto: "Mamã!" No ano seguinte, faleceu a sua mãe, Antónia, com apenas vinte e nove anos.[3]



Florbela ingressou então no Liceu Masculino André de Gouveia em Évora, onde permaneceu até 1912.[7] Foi uma das primeiras mulheres em Portugal a frequentar o curso secundário.[6] Durante os seus estudos no Liceu, Florbela requisitou diversos livros na Biblioteca Pública de Évora, aproveitando então para ler obras de Balzac, Dumas, Camilo Castelo Branco, Guerra Junqueiro, Garrett. Quando ocorreu a revolução de 5 de Outubro de 1910, Florbela está há dois dias com a família na capital, no Francfort Hotel Rossio, mas não se conhecem comentários seus à sua vivência deste dia.[1]





Florbela EspancaEm 1913 casou-se em Évora com Alberto de Jesus Silva Moutinho, seu colega da escola. O casal morou primeiro em Redondo.[3] Em 1915 instalou-se na casa dos Espanca em Évora, por causa das dificuldades financeiras.[6]



Em 1916, de volta a Redondo, a poetisa reuniu uma seleção da sua produção poética desde 1915, inaugurando assim o projeto Trocando Olhares.[3] A coletânea de oitenta e cinco poemas e três contos serviu-lhe mais tarde como ponto de partida para futuras publicações.[8] Na época, as primeiras tentativas de promover as suas poesias falharam.



No mesmo ano, Florbela iniciou a colaborar como jornalista em Modas & Bordados (suplemento de O Século de Lisboa), em Notícias de Évora e em A Voz Pública, também eborense.[3] A poetisa regressou de novo a esta cidade em 1917. Completou o 11º ano do Curso Complementar de Letras e matriculou-se na faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.[6] Foi uma das catorze mulheres entre trezentos e quarenta e sete alunos inscritos.[5]



Um ano mais tarde a escritora sofreu as consequências de um aborto involuntário, que lhe teria infetado os ovários e os pulmões.[3] Repousou em Quelfes (Olhão), onde apresentou os primeiros sinais sérios de neurose.[6]



Em 1919 saiu a sua primeira obra, Livro de Mágoas, um livro de sonetos. A tiragem (duzentos exemplares[3]) esgotou-se rapidamente.[6] Um ano mais tarde, sendo ainda casada, a escritora passou a viver com António José Marques Guimarães,[6] alferes de Artilharia da Guarda Republicana.



Em meados do 1920 interrompeu os estudos na faculdade de Direito. Em 29 de Junho de 1921 pôde finalmente casar-se com António Guimarães. O casal passou a residir no Porto, mas, no ano seguinte, transferiu-se para Lisboa, onde Guimarães se tornou chefe de gabinete do Ministro do Exército.[3]



Em 1922, a 1 de Agosto, a recém fundada Seara Nova publicou o seu soneto "Prince charmant…", dedicado a Raul Proença.[3] Em Janeiro de 1923 veio a lume a sua segunda coletânea de sonetos, Livro de Sóror Saudade, edição paga pelo pai da poetisa. Para sobreviver, Florbela começou a dar aulas particulares de português.[3]



Em 1925, divorciou-se pela segunda vez.[6] Esta situação abalou-a muito. O seu ex-marido, António Guimarães, abriu mais tarde uma agência, "Recortes", que colecionava notas e artigos sobre vários autores. O seu espólio pessoal reúne o mais abundante material que foi publicado sobre Florbela, desde 1945 até 1981. Ao todo são 133 recortes.[6] Ainda em 1925, a poetisa casou com o médico Mário Pereira Lage, que conhecia desde 1921 e com quem vivia desde 1924. O casamento decorreu em Matosinhos, no Distrito do Porto, onde o casal passou a morar a partir de 1926.[3]



Em 1927 a autora principiou a sua colaboração no jornal D. Nuno de Vila Viçosa, dirigido por José Emídio Amaro.[3] Naquele tempo não encontrava editor para a coletânea Charneca em Flor. Preparava também um volume de contos, provavelmente O Dominó Preto, publicado postumamente apenas em 1982. Começou a traduzir romances para as editoras Civilização e Figueirinhas do Porto.[3]





Florbela Espanca, por Bottelho (2008).No mesmo ano, Apeles Espanca, o irmão da escritora, faleceu num trágico acidente de avião.[3] A sua morte foi devastadora para Florbela. Em homenagem ao irmão, Florbela escreveu o conjunto de contos de As Máscaras do Destino, volume publicado postumamente em 1931. Entretanto, a sua doença mental agravou-se bastante.[6] Em 1928 ela teria tentado o suicídio pela primeira vez.[3]



Em 1930 Florbela começou a escrever o seu Diário do Último Ano, publicado só em 1981. A 18 de Junho principiou a correspondência com Guido Battelli, professor italiano, visitante na Universidade de Coimbra, responsável pela publicação da Charneca em Flor em 1931.[3] Na altura, a poetisa colaborou também no Portugal feminino de Lisboa, na revista Civilização e no Primeiro de Janeiro, ambos do Porto.[3]



Florbela tentou o suicídio por duas vezes mais em Outubro e Novembro de 1930, na véspera da publicação da sua obra-prima, Charneca em Flor.[6] Após o diagnóstico de um edema pulmonar,[6] a poetisa perdeu definitivamente a vontade de viver. Não resistiu à terceira tentativa do suicídio. Faleceu em Matosinhos, no dia do seu 36º aniversário, a 8 de Dezembro de 1930. A causa da morte foi a sobredose de barbitúricos.[3]



A poetisa teria deixado uma carta confidencial com as suas últimas disposições, entre elas, o pedido de colocar no seu caixão os restos do avião pilotado por Apeles quando sofreu o acidente.[3] O corpo dela jaz, desde 17 de Maio de 1964, no cemitério de Vila Viçosa, a sua terra natal.[5]



Leia-se a quadra desse "admirável soneto que é o seu voo quebrado e que principia assim":[9]



Não tenhas medo, não! Tranquilamente,//Como adormece a noite pelo outono,//Fecha os olhos, simples, docemente,//Como à tarde uma pomba que tem sono…



[editar] ObraAutora poli-facetada: escreveu poesia, contos, um diário e epístolas; traduziu vários romances e colaborou ao longo da sua vida em revistas e jornais de diversa índole, Florbela Espanca antes de tudo é poetisa. É à sua poesia, quase sempre em forma de soneto, que ela deve a fama e o reconhecimento. A temática abordada é principalmente amorosa. O que preocupa mais a autora é o amor e os ingredientes que romanticamente lhe são inerentes: solidão, tristeza, saudade, sedução, desejo e morte. A sua obra abrange também poemas de sentido patriótico, inclusive alguns em que é visível o seu patriotismo local: o soneto "No meu Alentejo" é uma glorificação da terra natal da autora.



Somente duas antologias, Livro de Mágoas (1919) e Livro de Sóror Saudade (1923), foram publicadas em vida da poetisa. Outras, Charneca em Flor (1931), Juvenília (1931) e Reliquiae (1934) saíram só após o seu falecimento. Toda a obra poética de Florbela foi reunida por Guido Battelli num volume chamado Sonetos Completos, publicado pela primeira vez em 1934. Em 1978 tinham saído 23 edições do livro.[10] As peças anteriores às primeiras publicações da poetisa foram reconstituídas por Mária Lúcia Dal Farra, que em 1994 editou o texto de Trocando Olhares.



A prosa de Florbela exprime-se através do conto (em que domina a figura do irmão da poetisa), de um diário, que antecede a sua morte, e em cartas várias. Algumas peças da sua correspondência são de natureza familiar, outras tratam de questões relacionadas com a sua produção literária, quer num sentido interrogativo quanto à sua qualidade, quer quanto a aspetos mais práticos, como a sua publicação. Nas diferentes manifestações epistolares sobressaem qualidades que nem sempre estão presentes na restante produção em prosa - naturalidade e simplicidade.[2]



António José Saraiva e Óscar Lopes na sua História da Literatura Portuguesa[10] descrevem Florbela Espanca como sonetista de "laivos anterianos"[10] e semelhante a António Nobre. Admitem que foi "uma das mais notáveis personalidades líricas isoladas, pela intensidade de um emotivo erotismo feminino, sem precedentes entre nós [portugueses], com tonalidades ora egoístas ora de uma sublimada abnegação que ainda lembra Sóror Mariana, ora de uma expansão de amor intenso e instável(…)".[10]



A obra da Florbela "precede de longe e estimula um mais recente movimento de emancipação literária da mulher, exprimindo nos seus acentos mais patéticos a imensa frustração feminina das (…) opressivas tradições patriarcais."[10]



Rolando Galvão, autor de um artigo sobre Florbela Espanca publicado na página eletrónica Vidas Lusófonas,[2] caracteriza assim a obra florbeliana:



"Como dizem vários estudiosos da sua pessoa e obra, Florbela surge desligada de preocupações de conteúdo humanista ou social. Inserida no seu mundo pequeno burguês, como evidencia nos vários retratos que de si faz ao longo dos seus escritos. Não manifesta interesse pela política ou pelos problemas sociais. Diz-se conservadora. (…) O seu egocentrismo, que não retira beleza à sua poesia, é por demais evidente para não ser referenciado praticamente por todos. Sedenta de glória, diz Henrique Lopes de Mendonça, transcrito por Carlos Sombrio.



Na sua escrita há um certo número de palavras em que insiste incessantemente. Antes de mais, o EU, presente, dir-se-á, em quase todas as peças poéticas. Largamente repetidos vocábulos reflexos da paixão: alma, amor, saudade, beijos, versos, poeta, e vários outros, e os que deles derivam. Escritos de âmbito para além dos que caracterizam essa paixão não são abundantes, particularmente na obra poética. Salvo no que se refere ao seu Alentejo. Não se coloca como observadora distante, mesmo quando tal parece, exterior a factos, ideias, acontecimentos."[2]



O autor do artigo lembra também a correspondência da poetisa com o irmão, Apeles, e com uma amiga próxima, que apenas viu em retrato. Repara que os excessos verbais da escritora são provocados pela sua imoderação para exprimir uma paixão. A sua exaltação do amor fraternal é considerada fora do comum. Galvão repara que esses limites alargados na expressão do amor, da amizade e das afeições, são na obra florbeliana uma constante.[2]



[editar] Florbela Espanca por outros poetasFlorbela Espanca causou grande impressão entre seus pares e entre literatos e público de seu tempo e de tempos posteriores. Além da influência que seus versos tiveram nos versos de tantos outros poetas, são aferidas também algumas homenagens prestadas por outros eminentes poetas à pessoa humana e lírica da poetisa. Manuel da Fonseca, em seu "Para um poema a Florbela" de 1941, cantava "(…)«E Florbela, de negro,/ esguia como quem era,/ seus longos braços abria/ esbanjando braçados cheios/ da grande vida que tinha!»". Também Fernando Pessoa, em um poema datilografado e não datado de nome "À memória de Florbela Espanca", descreve-a como "«alma sonhadora/ Irmã gémea da minha!»".[11]



[editar] Florbela Espanca na músicaO grupo musical português Trovante musicou o soneto "Ser poeta", incluído no volume Charneca em Flor. A canção intitulada "Perdidamente", com música de João Gil, tornou-se numa das músicas mais populares da banda. Faz parte do álbum Terra Firme, lançado em 1987.[12] O cantor e compositor brasileiro Fagner interpretou o poema "Fanatismo", da coletânea Soror Saudade, com sua composição do mesmo nome no álbum Traduzir-se (1981) (ver:[13])



[editar] Bibliografia[editar] Bibliografia ativa[editar] Poesia1919 Livro de Mágoas. Lisboa: Tipografia Maurício. (eBook)

1923 Livro de Sóror Saudade. Lisboa: Tipografia A Americana.

1931 Charneca em Flor. Coimbra: Livraria Gonçalves.

1931 Juvenília: versos inéditos de Florbela Espanca (com 28 sonetos inéditos). Estudo crítico de Guido Battelli. Coimbra: Livraria Gonçalves.

1934 Sonetos Completos (Livro de Mágoas, Livro de Sóror Saudade, Charneca em Flor, Reliquiae). Coimbra: Livraria Gonçalves.

[editar] Prosa1931 As Máscaras do Destino. Porto: Editora Marânus.

1981 Diário do Último Ano. Prefácio de Natália Correia. Lisboa: Livraria Bertrand.

1982 O Dominó Preto. Prefácio de Y. K. Centeno. Lisboa: Livraria Bertrand.

[editar] Coletâneas1985/86 Obras Completas de Florbela Espanca. 8 vols. Edição de Rui Guedes. Lisboa: Publicações Dom Quixote.

1994 Trocando Olhares. Estudo introdutório, estabelecimento de textos e notas de Maria Lúcia Dal Farra. Lisboa: Imprensa Nacional/ Casa da Moeda.

[editar] Epistolografia1931 Cartas de Florbela Espanca (A Dona Júlia Alves e a Guido Battelli). Coimbra: Livraria Gonçalves.

1949 Cartas de Florbela Espanca. Prefácio de Azinhal Abelho e José Emídio Amaro. Lisboa: Edição dos Autores.

[editar] Traduções1926 Ilha azul, de Georges Thiery. Figueirinhas do Porto.

____ O segredo do marido, de M. Maryan. Biblioteca das Famílias.

1927 O segredo de Solange, de M. Maryan. Biblioteca das Famílias.

____ Dona Quichota, de Georges de Peyrebrune. Biblioteca do Lar.

____ O romance da felicidade, de Jean Rameau Biblioteca do Lar.

____ O castelo dos noivos, de Claude Saint-Jean

____ Dois noivados, de Champol. Biblioteca do Lar.

____ O canto do cuco, de Jean Thiery. Biblioteca do Lar.

1929 Mademoiselle de la Ferté (romance da actualidade) de Pierre Benoit. Série Amarela.

1932 Máxima (romance da actualidade, de A. Palácio Váldes. Coleção de Hoje.)

[editar] Algumas reediçõesESPANCA, Florbela. Poemas de Florbela Espanca. Edição preparada pó Maria Lúcia Dal Farra. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

____. Sonetos Completos. 7ª ed. Prefácio de José Régio. Coimbra: Livraria Gonçalves, 1946.

____. As Máscaras do Destino. 4ª ed. Prefácio de Agustina Besa Luís. Amadora: Bertrand Editora, 1982.

____. Contos Completos. 2ª ed. Venda Nova: Bertrand Editora, 1995.

____. Obras Completas de Florbela Espanca, Lisboa: Publicações D. Quixote, 1992.

____. Obras Completas – Poesia (1903 - 1917). Coleção Obras Completas de Florbela Espanca. Vol. I. Lisboa: Publicações D. Quixote, 1985.

____. Poesia Completa. Prefácio, organização e notas de Rui Guedes. Coleção Autores de Língua Portuguesa – Poesia. Venda Nova: Bertrand Editora,1994.

____. Sonetos. Prefácio de José Régio. Lisboa: Bertrand Editora, 1982.

[editar] Bibliografia passiva[editar] LivrosALEXANDRINA, Maria. A Vida Ignorada de Florbela Espanca. Porto: Edição da Autora, 1964.

ALONSO, Cláudia Pazos. Imagens do Eu na poesia de Florbela Espanca. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1997.

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[editar] Bibliografia em linha[editar] ArtigosBARREIRA, Cecília. "Florbela Espanca." Figuras da cultura portuguesa. Instituto Camões

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[editar] Outra bibliografiaFlorbela! Flor Bela! Exposição. Vila Viçosa: Biblioteca Florbela Espanca, 1994.

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5.↑ a b c d Cronologia da vida de Florbela Espanca. Prahoje.com.br. Página visitada em 22 de Julho de 2009.

6.↑ a b c d e f g h i j k l Biografia de Florbela Espanca. Prahoje.com.br. Página visitada em 22 de julho de 2009.

7.↑ Pires, Sandra Mendonça (2002). "Enantiodromia de Florbela Espanca: um percurso, ao contrário, através da vida e dos lugares da poetisa" no site Tinta Lusa da página do Instituto Camões. Instituto-camoes.pt. Página visitada em 22 de Julho de 2009.

8.↑ Título não preenchido, favor adicionar. Purl.pt.

9.↑ António Ferro. "Uma grande poetisa portuguesa", in Intervenção Modernista. Lisboa: Verbo, 1987, p. 381

10.↑ a b c d e António José Saraiva, Óscar Lopes. História da Literatura Portuguesa. 9ª ed. Porto: Porto Editora, 1976. p. 967

11.↑ Florbela Espanca, 1894-1930. Poemas de Florbela Espanca / Estudo introdutório, organização e notas de Maria Lúcia Dal Farra - São Paulo: Martins Fontes, 1996. páginas XXV e XXVI. ISBN 85-336-0566-8

12.↑ Biografia dos Trovante. Macua.org. Página visitada em 22 de julho de 2009.

13.↑ Título não preenchido, favor adicionar. Letras.terra.com.br.

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