quarta-feira, 21 de julho de 2010

1805 - HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

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Em cada um... um universo
Psicologia


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Behaviorismo
O termo Behaviorismo foi utilizado inicialmente em 1913 em um artigo denominado “Psicologia: como os behavioristas a vêem” por John B. Watson. "Behavior" significa "comportamento" e ele definiu como: "Um ramo experimental e puramente objetivo da ciência natural. A sua meta é a previsão e controle do comportamento...". Watson postulava o comportamento como objeto da Psicologia.

O Behaviorismo nasceu como uma reação à introspecção e à Psicanálise que tentavam lidar com o funcionamento interior e não observável da mente.

Esta teoria psicológica também é chamada de comportamentalismo ou condutismo. A postulação de Watson decorreu em função dos estudos experimentais sobre o comportamento reflexo efetuados por I. Pavlov e dava à psicologia a consistência que os psicólogos da época vinham buscando, ou seja, a Psicologia tinha um objeto mensurável e observável para estudar e os experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes sujeitos e condições. Tais possibilidades foram importantes para que a Psicologia alcançasse o status de ciência. Watson defendia uma perspectiva funcionalista para a Psicologia onde o comportamento é estudado em função de varáveis do meio e os estímulos levando o organismo a darem determinadas respostas e isso em razão do ajuste do organismo ao seu meio por meio de equipamentos hereditários e formação de hábitos.

J. B. Watson (1878-1958) é considerado o autor do behaviorismo, mas é necessário que se diga que Watson foi, na verdade, o porta-voz dessa abordagem, devendo ser lembrado que antes de Watson, dois pesquisadores deram os primeiros passos dessa abordagem: o americano E. L. Thorndike (1874-1949) e o russo Ivan Pavlov (1849-1936).

O sentido de "Behaviorismo" foi sendo modificado com o correr do tempo e hoje já não se entende o comportamento como uma ação isolada do sujeito, mas uma interação entre o ambiente (onde o "fazer" acontece) e o sujeito (aquele que "faz"), passando o "Behaviorismo" a se dedicar ao estudo das interações entre o sujeito e o ambiente, e as ações desse sujeito (suas respostas) e o ambiente (os estímulos).

Ao mesmo tempo em que os psicólogos tentavam fazer da psicologia uma ciência objetiva, a teoria da evolução estava tendo um efeito profundo sobre a psicologia ao definir os seres humanos não mais como entes separados das outras coisas vivas, dando a todas as espécies a mesma história evolutiva e presumia-se assim que poderia também se ver a origem de nossos traços mentais em outras espécies, mesmo que de forma mais simples e rudimentar e assim, no final do século XIX e início do século XX, alguns psicólogos passaram a conduzir experimentos com animais.

Após Watson, o mais importante behaviorista foi B. F. Skinner

A linha de estudo de Skinner ficou conhecida como Behaviorismo radical e, a oposta à sua, de “behaviorismo metodológico”, e, enquanto a principal preocupação dos outros eram os métodos das ciências naturais, a de Skinner era a explicação científica definindo como prioridade para a ciência do comportamento o desenvolvimento de termos e conceitos que permitissem explicações verdadeiramente científicas.A expressão utilizada pelo próprio Skinner em 1945 tem como linha de estudo a formulação do "comportamento operante".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUM, William M. (1999) Compreender o Behaviorismo Ciência, Comportamento e Cultura (M.T.A. Silva, M.A. Matos, G.Y. Tomanari, E.Z. Tourinho) Porto Alegre: Artmed. 290 p.

BOCK, A.M.B.; FURTADO, O.; TRASSI TEIXEIRA M.L. (2002) Psicologias Uma introdução ao estudo da psicologia 13.ed. São Paulo: Saraiva. p. 45-55

BOLTON, Lesley e WARWICK, Lynda L. (2005) O livro completo da Psicologia Explore a psique humana e entenda por que fazemos as coisas que fazemos. (M.M. Leal). São Paulo: Madras. 284 p.

CABRAL, Álvaro e NICK, Eva (2003) Dicionário Técnico de Psicologia. 13.ed. São Paulo: Cultrix. p. 40

CHAVES, Evenice Santos; GALVÃO, Olavo de Faria (2005) O behaviorismo radical e a interdisciplinaridade: possibilidade de uma nova síntese? Psic. Reflex. Crit., Porto Alegre, v.18. n. 3, 2005. Disponível em: . Acesso em 24 Set 2006. doi:10.1590/S0102-79722005000300003.

MYERS, David G. (1999) Introdução à Psicologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1999

REESE, Ellen P. (1975) Análise do Comportamento Humano. 2.ed. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1975. 160p.

SKINNER, Burrhus Frederic (2003) Ciência e comportamento humano. 11.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 489p.

SPERLING. Abraham P. (1999) Introdução à Psicologia. São Paulo: Pioneira. p. 12

WHALEY, Donald L.; MALOTT, Richard W. (1980) Princípios elementares do comportamento. São Paulo: EPU, 1980, 7ª reimpressão, 246 p.



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John B. Watson


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B. F. Skinner


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COPYRIGH B. F.SKINNER.

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