sábado, 17 de julho de 2010

1729 - CÉREBRO HUMANO

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Por Luísa Barwinski em 23/11/2009
comentários (26) imprimir Compartilhe esse link: Os filmes de ficção já faziam previsões mirabolantes sobre robôs com capacidade de aprender, sentir e expressar suas “emoções” e vontades do mesmo modo como nós, humanos, fazemos. Entretanto, as reações sempre foram bastante estereotipadas, ou seja, vozes metálicas, movimentos rígidos e tantas outras características que associamos aos “homens de lata”. A ideia de um computador capaz de interagir em contextos específicos como o nosso cérebro faz, já é objeto de estudo de pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos e até da própria IBM.

Esses grandes exemplos de máquinas inteligentes podem ser vistos como releituras do cérebro humano como um todo justamente por tentarem se aproximar da capacidade que o maior processador conhecido até hoje possui. Para isso, a equipe da professora Alice Parker está produzindo estruturas compostas por nanotubos de carbono para a montagem daquilo que pode ser chamado de “neurônio sintético”. Vários desses neurônios devem formar o “córtex sintético” e com isso reproduzir as conexões sinápticas que o cérebro humano é capaz de fazer.

Todos esses termos técnicos podem ser traduzidos da seguinte maneira: os estudos apontam que pequenas estruturas feitas de tubos microscópicos de carbono para a recriação de neurônios feitos em laboratório. Assim, quando agrupadas, estas células sintéticas poderão recriar as conexões que os neurônios do nosso cérebro já fazem desde o princípio dos tempos, só que de um jeito que o processamento de dados que tão bem conhecemos nos computadores atuais também possam ser mantidos.

Contudo, quem está aprofundando as tecnologias dos computadores com o cérebro é a equipe de Dharmendra Modha. O pesquisador da IBM já obteve sucesso em desenvolver um computador que conseguisse recriar as sinapses equivalentes ao potencial de um cérebro de gato. Essa recriação só foi possível graças ao que Modha chama de “engenharia reversa do cérebro”, ou seja, fazer o caminho contrário para chegar aos algarismos e ao meio com que o cérebro funciona para assim desenvolver o computador “neural”.

Para este processo reverso ser colocado em prática, a equipe de Modha desenvolveu um novo algoritmo chamado “BlueMatter”, ou seja, Massa Azulada – uma paródia científica da massa cinzenta. O objetivo do invento é justamente descobrir, com a maior riqueza de detalhes o possível, a arquitetura do cérebro humano. Contudo, há de ser considerado o fato de que, no nosso mundo, recebemos verdadeiros “tsunamis” de informação, como o pesquisador indiano diz. Para poder suportar todas essas entradas, o computador deve ser tão potente quanto o cérebro.

Modha traça as diferenças entre a tecnologia de computadores que temos hoje e aquelas que estão por vir. Ele diz que nos computadores atuais, não seria possível reconhecer um amigo caso ele mudasse a roupa com a qual ele foi visto pela primeira vez. Porém, com um computador com a capacidade do cérebro, pode-se reconhecer essa pessoa com qualquer roupa que ela esteja usando. Isso também é válido para arquivos e outras formas de armazenamento.

Este modo de computação também pode ser alterado com o passar dos anos. Em vez de apenas processar e armazenar, os computadores permitirão a interpretação de sons, visões, gostos, toques e até mesmo cheiros. Entretanto, a construção de um humano cibernético vai além das ideias propostas. Por mais que se tente, é impossível não cair neste debate, afinal trata-se da recriação da nossa inteligência para adaptá-la à tecnologia. É quase como comparar à inteligência das máquinas no filme Matrix ou Eu, Robô.

Em ambos os filmes, as máquinas se desenvolvem de tal maneira que acabam assumindo o controle da raça humana, grande responsável pelo avanço da tecnologia. Porém, para isso, é preciso entender como o cérebro funciona e o que faz dele um computador extremamente poderoso e veloz. Para Dharmendra Modha, é preciso ter bons materiais para a produção desses neurônios sintéticos. Entretanto, é mais importante ainda saber como realizar uma sinapse tão rápida quanto aquelas que os nossos cérebros produzem a cada milésimo de segundo.

Para saber o quão potentes seriam estes computadores “cerebrais”, a simulação de um cérebro de rato, realizada em 2007 pela equipe da IBM liderada por Modha, reuniu 55m de neurônios, 442bn de sinapses – ou seja, oito terabytes de memória de um processador IBM 32,768 MHz. Esses números chegam a ser assustadores em comparação ao que conhecemos hoje nos nossos computadores. Vale lembrar que o foco destas pesquisas não está na recriação de ratos, gatos e humanos-robô. Até porque a simulação feita do cérebro do gato exemplificava como os pensamentos eram feitos e, por isso, é 100 vezes mais lenta que o cérebro felino normal.

Estes supercomputadores podem ter usos inimagináveis e extremamente práticos à existência humana. Aquela grande arte de delegar tarefas às máquinas deverá ser tão igual à potência dos supercomputadores produzidos por estes cientistas. A produção de cérebros artificiais como estes podem ajudar muito no controle de robôs espaciais, terrestres e até mesmo a robotizar outros elementos do nosso cotidiano como os carros, para que dirijam sozinhos; ou conceder inteligência artificial e talvez até sensibilidade às próteses humanas e quem sabe até às animais. Contudo, nem todas as utilidades são benéficas.

Sempre que há uma nova tecnologia, com ela vem a instalação em aparelhos militares e o desenvolvimento de novas armas. Neste caso, os supercomputadores cerebrais iriam ajudar soldados em campos de batalha quando o caos estivesse além da capacidade de análise e reação de um ser humano. E é exatamente neste ponto que a polêmica começa a aparecer. Será que as máquinas seriam capazes de distinguir o que é certo ou não?

O grande limite da razão e capacidade de discernimento humano está na consciência dos nossos atos. Portanto, permitir que uma máquina tenha o poder de conseguir processar as informações com a mesma velocidade e arquitetura de transmissão de dados que o nosso cérebro possui, pode ser um pouco arriscado. Contudo, a análise do outro lado do desenvolvimento desta tecnologia pode promover benefícios incríveis às pessoas que receberão os implantes e outras formas de adaptação neural desses nanotubos de carbono.

Por isso, pode ser perigoso afirmar que a chegada de “humanos-robô” será prejudicial à sociedade. Como tudo que é novo e, principalmente tecnológico, a proposta de que algum dia esse desenvolvimento se torne real causa muitas incertezas. E seguindo o exemplo de outros casos de novidades arrebatadoras, as inseguranças humanas sempre trouxeram medo. Muita gente já se referiu aos processadores como “cérebros”. De fato, esta analogia é bastante plausível, já que é ele quem comanda o computador – da mesma maneira que o nosso cérebro faz. Entretanto, a capacidade de processamento de dados das peças que temos hoje ainda não representa um décimo do cérebro humano.

Entretanto, o projeto em andamento de Dharmendra Modha conseguiu atingir o processamento aproximado a 1% da capacidade cerebral dos seres humanos. Talvez, quando o estudo já tiver alcançado os 100% do cérebro humano as integrações “homem-máquina” possam ser vistas de uma maneira diferente. Até mesmo os exames médicos podem atingir uma precisão incrível se o computador responsável pelo registro de imagens ou leitura de taxas de substâncias como hormônios e açúcares, estiver integrado à metodologia de funcionamento do “nosso processador” natural.

Experiências de aprendizado a distância, jogos para PC e consoles e tantas outras aplicações da vida cotidiana ganham um novo papel e conexão em um presente com estes supercomputadores. Visto que a capacidade do computador e a humana estarão equilibradas, não será difícil realizarmos tarefas ainda mais complexas nas nossas máquinas a partir do comando direto vindo do cérebro – sem interferência de mãos ou qualquer outra parte do corpo. Pode até parecer bastante futurista e imaginativo falar sobre essas coisas, mas se voltarmos cerca de vinte anos no tempo, veremos discursos que afirmavam o uso cotidiano de carros, patins e skates voadores.

Por mais que alguns protótipos tenham sido feitos, nós continuamos a nos locomover através de carros movidos a combustíveis fósseis – como o petróleo – e nossos patins e skates continuam a funcionar com rodas. É verdade que vários avanços foram feitos nos ramo do transporte, da comunicação, das tecnologias da informação e tantos outros. Mas não cabe aqui começar a prever um futuro em que homem e máquina seriam um só, tampouco as interações prováveis que seriam resultantes disso.

Todas as invenções da humanidade tiveram usos extraordinários. Muitas delas foram aproveitadas para ajudar no desenvolvimento de forma não agressiva. Entretanto, a mesma proporção de boas intenções tecnológicas foi utilizada para aquelas não tão nobres assim. Prova clara disso são as armas nucleares e tantas outras ferramentas propostas para a guerra. Aliar homem e máquina neste caso é muito mais que perigoso. Um exemplo vindo da ficção pode traçar algumas projeções exageradas. Os filmes “O Exterminador do Futuro” conseguem ilustrar um futuro caótico em que os robôs tomam forma humana e vão além: tomam decisões tipicamente humanas, porém desprovidas do julgamento moral e uso da consciência.

Então, se você algum dia já pensou em como seria o mundo povoado por “homens-robô” ou então se “Matrix” pudesse realmente acontecer, pode começar a dedicar um pouquinho mais de tempo para imaginar este futuro. Porém, é inevitável não comentar a dúvida: “Será que os computadores poderão superar os humanos?”. Existem várias opiniões sobre este assunto, muitas delas são totalmente divergentes, mas ainda assim devem ser respeitadas. Portanto, fica aberto o debate. O que você acha sobre as pesquisas e desenvolvimentos de supercomputadores capazes de simular o nosso cérebro?




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Comentários
26 pessoas opinaram sobre este artigo Comentar Galeria123próxima » zero777 em 29/11/2009 às 07:48h Outra coisa acho legal criar uma raça que possa viver com os humanos sendo que as duas tenha um sistema de coexistência amplo e justo pq racismo é foda ou seja ninguem manda em ninguem um equilíbrio perfeito e auto suficiente em sociedades. Legal é falar com animais claro quando fizerem isso daqui uns 300 anos o engraçado é que o humano demora d mais pra fazer as tecnologias entrarem em pretica a serem usadas entao acho que quando o humano estiver povoando outra dimençao ele inventa uma coisa pra falar com animais ou o basico como curar todas as doenças traduzindo quando nao precisar mais. zero777 em 29/11/2009 às 07:17h Isso so vai servir pra encher o saco pq se nao mesclarmos com as maquinas o humano vai ficar mais preguiçoso que ja é e se mesclar sai do cominho do humano essa tecnologia pode ajudar na mesclagem potencializando a capacidade humana como tirar a preguiça equilibrar o organismo aumentar inteligência que é a piada mas isso tb fazer o humana acreditar em si mesmo esquecemos que somos organicos e evoluimos essas tecnologias podem ativar o resto do cerebro que nao estamos usando por preguiça por preconceito por medo por duvida racismo medo de novo mais medo tem mais muito mais a e outra é que ensinam pra gente que a limites essa é a piada... , tem como maquinas terem sentimentos sim...! william em 25/11/2009 às 16:05h Ei vamo pensar, Não sei se vocês sabem mas usamos apenas 6 da capacidade do nosso cérebro(Albert Einstein) usava 8, se fizerem futuramente um ultracomputador, com nossas capacidades, ainda seremos superiores, pois não sabemos usar 100 de nosso potencial sendo assim, este ultra pc será apenas 6 de nós!!!Isso é o que eu penso. Thyago em 25/11/2009 às 01:29h Com certeza, com os avanços da humanidade um dia isso acontecerae não duvido de que pode ser em um futuro proximopq a uns 2 anos a projeção olografica só existia em sonhose hoje ela existe na realidadee como já falaram aicertamente os humanos aproveitaram essa tecnologia para usar em benefícios militaresmas n esquentem com isso nãoum dia os dominadores desse planeta foram os dinossauros, hoje os humanosmais a frente outra raça terra que dominar é leientão porque não os "homens de lata"?flw galera até Claludemir Soares Da Silva em 24/11/2009 às 18:30h Daqui à alguns anos quem estará no comando,maquina ou homem ? OVERBITS em 24/11/2009 às 16:09h E seres híbridos? Já existem pesquisas neste sentido também... Máquinas com cérebro de rato... Acho que realmente surgirá uma nova espécie, isso não será amanhã, nem depois do ano que vem, mas com certeza isso irá acontecer não adianta ter medo, receio ou se sentir incomodado com isso... Hoje em dia a maioria das pessoas são "presas", seja por religião, seja pelo sistema... Vivemos num planeta onde se especula mais sobre a viabilidade comercial de uma vacina do que sanar o problema em definitivo... Enfim, e muitos ainda sentem medo que se tal máquina pensar um dia vai nos aprisionar ou nos abduzir, nos utilizar como pilha... Ô povo feio viu! kkk Ainda estamos engatinhando, 1... Ainda a pouco tempo nosso presidente descobriu que a Terra é redonda... Falta muito chão mas vamos que vamos. Erickson Stocker em 24/11/2009 às 14:57h Saulo, para de viajar tanto, robô nunca chegara perto de fazer o que nós seres humanos fazemos atualmente, nem tão pouco acabar com o mundo por planejarem detalhadamente algo.Se nem o próprio ser humano sabe tudo o que tem no cérebro, como CRIAR outro igual a si mesmo? Impossivel, pode até criar algo estéticamente parecido, mas no geral, nunca!Vlw Baixaki! Boa matéria, pena que as crianças do site andam vendo muito filme! Kallyadranoch em 24/11/2009 às 10:39h A maioria desses questionamentos é pura especulação, que o homem é capaz de criar tal maquina todos sabemos, mas a pergunta é será que ele é capaz de controlá-la, os benefícios são eminente mais tal tecnologia é como se fosse uma caixa de pandora, será q vale apena abrir essa caixa por tais benefícios? joka em 24/11/2009 às 09:28h texto bem feito e compreencivel deu para aprender valeu... Edinho®™ em 24/11/2009 às 04:28h Bom se fizermos uma analogia entre agora e alguns anos atrás, podemos perceber que a tecnologia se desenvolveu incrivelmente. Por isso, acho que é possivel sim criar um processador que trabalhe na mesma velocidade que o cerebro humano, claro que a médio ou longo prazo, ou seja, trocando em miúdos num futuro não muito perto será possivel sim. Agora a grande questão é se essas máquinas serão realmente capazes de realizar decisões semelhantes como as nossas. Acho que ninguém é capaz de dizer isso. Pois não somos capazes de prever nem o que pode acontecer daqui um minuto, quanto mais daqui alguns anos. Comentar Galeria123próxima »Tecnologia
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