terça-feira, 13 de julho de 2010

1468 - HISTÓRIA DAS BIBLIOTECAS

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História
Apontamentos para uma brevíssima história de biblioteca escolar

Após as mais antigas bibliotecas da Mesopotâmia e do Egipto (formadas, respectivamente, por colecções de placas de argila e por conjuntos de documentos em papiro e reservadas a um número muito restrito de utilizadores) e das primeiras bibliotecas privadas abertas à consulta pública (a primeira surgiu em Atenas, fundada por Pisístrato em 540 a.C), há que referir a biblioteca escolar de Aristóteles, considerada por muitos como a mais importante antes da biblioteca de Alexandria. No Liceu que fundou em Atenas, Aristóteles estabeleceu, pela primeira vez, uma íntima ligação entre a escola e esse novo espaço intelectual que é a biblioteca. Que outras razões não existissem, Aristóteles constituiria, só por esse gesto, uma das grandes figuras que marcou a história da escola.
A ideia de Aristóteles era agrupar os sábios e os alunos em redor de uma biblioteca e de colecções científicas, com vista a uma colaboração útil ao progresso da ciência. Demétrio de Falero apenas teve que alargar este plano, ajudado pela magnificência de Ptolomeu, para fundar o Museu e a Biblioteca de Alexandria, episódio maior da história da biblioteca, da história da biblioteca escolar e da própria história da humanidade. Na verdade, depois de dez séculos de existência, a biblioteca de Alexandria deixou um rasto tão brilhante na memória dos homens que a sua lenda e o reconhecimento da sua importância como via de acesso à Antiguidade, domina toda a Idade Média, todo o Renascimento e toda a modernidade. É de tal modo grande o fascínio da antiga Biblioteca de Alexandria que hoje, 2300 anos depois, foi inaugurada a Nova Biblioteca de Alexandria cuja reconstrução se deve à iniciativa do governo egipciano em colaboração com a UNESCO.

O episódio seguinte da história da biblioteca escolar tem o seu lugar no seio da civilização árabe. Aí, foram constituídas numerosas bibliotecas contendo preciosos manuscritos gregos, traduções em árabe bem assim como livros da ciência árabe. Mas o que aqui mais importa assinalar é que todas elas eram acessíveis tanto a professores como a estudantes. Cada cidade tinha a sua própria biblioteca onde todos podiam consultar os livros ou mesmo requisitá-los (os leitores podiam ler e requisitar simultaneamente o mesmo livro pois existiam vários exemplares). As principais bibliotecas são a de Bayat al-hikma (gabinete da sabedoria), a de Hizanat al-hikma (depósito da sabedoria), a de Dar al-kutub (edifício dos livros), a de Dar al-hikma (edifício da sabedoria), e a de Dar al-ilm (edifício da ciência), fundada em 1004 pelo califa Al-Hakim. Contribuindo para o desenvolvimento do ensino, esta última continha, mais de 600 000 livros (entre os quais 6 500 de matemática e a astronomia), assim como livros de filosofia e um globo terrestre, de cobre, construído por Ptolomeu. Os livros, frequentemente copiados em vários exemplares, eram classificados de acordo com a área de saber. O Livro sagrado, o Corão, tinha um lugar cimeiro sendo por isso arrumado nas prateleiras mais altas. Os restantes livros eram ordenados hierarquicamente, de acordo com a sua importância e o seu conteúdo. De referir ainda a biblioteca de Córdoba fundada em 965 constituiu a terceira biblioteca do mundo islâmico.

Regressados ao mundo cristão, na Alta Idade Média, as bilbliotecas refugiaram-se nos mosteiros e conventos. Aí, em humildes e húmidos “scriptoria”, os manuscritos eram conservados, lidos, copiados, traduzidos e ilustrados. A riqueza das bibliotecas dos mosteiros (uma colecção de 200 volumes era considerada uma grande biblioteca) dependia da presença de eruditos que, regra geral, se dedicavam também ao ensino (escolas monacais e conventuais) e da sua capacidade para pedirem emprestados manuscritos originais para copiar. Grandes bibliotecas como as de York, do Monte Cassino e Bobbio, embora tivessem estado sujeitas a perdas irreparáveis devidas a ruidores, fogos acidentais e destruições de todo o tipo, desempenharam um papel notável na conservação da cultura antiga.

Depois do século X, outras bibliotecas cresceram paralelamente às dos mosteiros e conventos. Primeiro nas escolas catedrais e, a partir do século XII, nas inúmeras universidades que se constituíram na Europa

O Renascimento marcou o declínio das bibliotecas de tipo monástico: as primeiras colecções particulares dos humanistas podem ser consideradas como o ponto de partida das bibliotecas modernas. As bibliotecas proliferaram umas atrás das outras, a dos Estes em Ferrara, a de Federico da Montefeltro em Urbino, a Laurenziana dos Medici em Florença, ou a biblioteca do Vaticano, fundada em 1450 pelo papa Nicolau V (um milhão de volumes impressos, entre os quais cinco mil incunábulos e 60 mil manuscritos).
Biblioteca do Vaticano

A biblioteca moderna, onde os livros estão principalmente para o uso do público, só chegou com a difusão da imprensa, no século XVI que, pela primeira vez, tornava possível a produção de livros em grandes quantidades e a preço mais reduzido. É neste contexto que se começam a constituir algumas grandes bibliotecas universitárias, como a Bodleiana em Oxford (uma das mais antiga da Grã-Bretanha, restaurada e reorganizada em 1598, por Thomas Bodley).

O início do século XVII assistiu à abertura ao público da Ambrosiana em Milão e da Biblioteca Nacional de Berlim, mais tarde ampliada por Frederico o Grande. Mas é no século XVIII que vão surgir as grandes bibliotecas nacionais. Em 1712, Filipe V fundou a famosa Biblioteca Nacional Espanhola em Madrid, dotada de magnificas colecções de manuscritos e ricas colecções de primeiras impressões. Também a biblioteca do Museu Britânico em Londres se constitui então através de uma série de importantes doações, tendo sido enriquecida posteriormente com a aquisição da biblioteca de George III e assim se tornando numa das maiores e mais importantes bibliotecas do mundo.



Em França, a seguir à revolução, foi muito forte o movimento no sentido da organização de grandes bibliotecas nacionais abertas ao público. Um óptimo exemplo é a Bibliothéque Nationale em Paris com base na antiga Biblioteca Real de França, fundada no século XIV e que, actualmente, em novíssimas instalações, possui mais de seis milhões de livros e 130 mil manuscritos.
Nos Estados Unidos, a Biblioteca do Congresso, foi fundada em 1800, duas vezes consumida pelas chamas e depois reconstruída. Possui 100 milhões de documentos entre livros impressos, manuscritos, gravuras, fotografias e discos, crescendo anualmente à média de dois milhões de documentos o que permite considerá-la, em termos de serviço público internacional, a maior biblioteca do mundo.

Também a Biblioteca Lenine em Moscovo, formada a partir da biblioteca real do Museu Rumyantsev (1862) e reorganizada em 1925, possui um fundo bibliográfico de 25 milhões de impressos e 2,5 milhões de manuscritos, tendo a reputação de uma das maiores do mundo. Na China a primeira biblioteca pública abriu em 1905, sendo que hoje a mais importante é a Biblioteca Nacional em Pequim com mais de dois milhões de volumes.
Biblioteca Lenine em Moscovo

Hoje, as bibliotecas estão em fase de grande reestruturação. Talvez mesmo de re-invenção. De entre as inúmeras e impressionantes realizações, uma das mais recentes e significativas é sem dúvida a Nova Biblioteca de Alexandria. Como não podia deixar de ser, ela situa-se junto à Universidade de Alexandria.



A Nova Biblioteca de Alexandria

Às bibliotecas escolares atribuem-se em geral papeis centrais em domínios tão importantes como a aprendizagem da leitura, o desenvolvimento do prazer e do hábito da leitura, a capacidade de seleccionar e criticar a informação, o desenvolvimento de métodos de estudo e de investigação autónoma. Digamos que a biblioteca escolar tem funções de:
· informação - fornecer informação de confiança, rápida e acessível; oferecer orientação na localização, selecção e utilização de informação
· educação - promover a integração da informação no curriculo escolar; facilitar o alargamento compreensivo da inform,ação recolhida; promover educação contínua;
· cultura - apoio da experiência estética, orientação na apreciação de artes e encorajamento da criatividade;
· recreio - oferecer um espaço lúdico que permita uma utilização útil do tempo de lazer, através da apresentação de materiais e programas de valor recreativo.
Porém, num mundo em que a produção de informação é acelerada, a biblioteca escolar é cada vez mais chamada a desempenhar novos papeis:
· Ela deixou de conter apenas livros para se tornar num espaço multimédia, onde os alunos acedem a meios audiovisuais, suportes informáticos, revistas, etc. Ela inclui sistemas de informação complexos em suportes muito diversificados. Ela é um centro de recursos multimédia de acesso livre, destinado à consulta e produção de informação em suportes variados.
· Ela passa a ser um local privilegiado para o desenvolvimento de um conjunto de capacidades de actualização e manuseamento de informação que precisam de ser aprendidas pelos alunos. São as chamadas habilidades de informação, como o planeamento, a localização, selecção, recolha, organização e registo de informação e a comunicação e realização de relatórios e trabalhos.
· Ela é, cada vez mais, um espaço de aprendizagem do uso adequado da informação. Aprender é cada vez mais preparar-se para saber encontrar, avaliar e utilizar a informação. O principal objectivo da biblioteca escolar é hoje orientar os estudantes de modo a que estes aprendam a manusear a informação na sua vida futura.

Bibliografia
· Alçada, I. (1996). As Novas Bibliotecas Escolares. Noesis, Março/Junho. P.18.
· B. A. D. (1996). 4º Congresso Nacional de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas. Actas I e II. Braga.
· Calixto, J. A. (1996/2000). A Biblioteca Escolar e a Sociedade da Informação. Lisboa Caminho.
· Dove, J. (1982). The audio-visual. London: Deutch ublications.
· Lopes, M. I. (1998). As bibliotecas e organização do conhecimento (evolução e perspectiva). Lisboa: Didáctica Editora.
· Martins, J. (2001). La bibliotheque du Cair. Recuperado em 2002, Novembro, 31, de http://www.terravista.pt/mussulo/3000/cairo.html
· Ministério da Educação (1998). Sobre a leitura 97/98.
· Pais, F. (1999). Multimédia e ensino. Um novo paradigma. Lisboa. I. I. E.
· Silva, L. M. (2000). Bibliotecas Escolares. Ministério da Educação. Lisboa
· Santos, D. (1999). Bibliotecas Escolares: um Balanço. Noesis, Abril/Junho, pp. 43-45.
· Vitorino, M. J. (1996). O Acesso à informação na Escola. Noesis Março/Junho, pp. 20-23





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