domingo, 12 de dezembro de 2010

6650 - NOVOS PAÍOSES INDUSTRIALIZADOS

sábado, 17 de abril de 2010Novos Países Industrializados
Argentina, Índia e México

Localizada ao sul da América do Sul e entre os países emergentes citados, a Argentina é o país que apresenta atualmente maior instabilidade econômica.
Na Argentina, o período entre guerras (1914-1918 e 1939-1945) foi caracterizado pelo processo progressivo de substituição de importações. O Estado foi um importante agente dessa industrialização ao financiar as indústrias de bens de produção. Entretanto, foi após a Segunda Guerra Mundial que as filiais das transnacionais se instalaram no país, ampliando e diversificando seu parque industrial. A área compreendida entre Buenos Aires e Rosário, na região geoeconômica dos Pampas, forma o principal
Nas duas últimas décadas, a Argentina vem enfrentando uma grave crise econômica evidenciada por uma queda acentuada de sua produção industrial, pelo sucateamento de suas indústrias e pela defasagem tecnológica. Para agravar a situação, várias indústrias estão se transferindo para outros países. Os principais produtos de sua pauta de exportações, como os cereais e a carne, diminuíram sua participação no mercado internacional. A carne Argentina ficou sob suspeita porque foi constatada a febre aftosa em parte de seu rebanho. O desemprego decorrente desses fatos agrava a crise social. Além disso, durante anos a inflação corroeu salários, e a dívida externa superou os 145 bilhões de dólares, o que dificultou investimentos na área social, causando expressiva queda no nível de vida de sua população.

A INDUSTRIA NA ARGENTINA

As riquezas naturais argentinas, como o urânio, o petróleo, o gás natural, e a diversificação agro-pecuária (cereais, frutas, gado bovino e ovino) não conseguem minimizar as dificuldades econômicas que o país vem enfrentando. Por ser integrante do Mercosul, seus problemas transpõem fronteiras, prejudicando inclusive o Brasil. Apesar do empréstimo recebido do FMI em setembro de 2001, os problemas na Argentina se agravaram. Em dezembro do mesmo ano, o governo argentino decretou estado de sítio por trinta dias: foram suspensas as garantias constitucionais. Pressões populares contra a política econômica do governo argentino levaram o ministro Domingo Cavallo e o presidente Fernando De La Rua à renúncia de seus cargos no dia 20 de dezembro de 2001.

Índia
Antiga colônia inglesa, localizada ao sul do Himalaia, na península do Decã, a Índia é uma das potências nucleares dos países do Sul. E também o único dos Novos Países Industrializados em que o setor agrário tem maior peso no PIB do que o industrial (veja a tabela 2, na página 236).
Os fundamentos de sua industrialização foram a ajuda soviética durante a guerra fria, o apoio estatal para a instalação de indústrias de base e a riqueza em recursos minerais (manganês, ferro, carvão). Seu setor industrial cresce cada vez mais, concentrado nas cidades de Mumbai (ex-Bombaim), Calcutá, Nova Délhi e Madras. Além dos ramos tradicionais, como o têxtil, o alimentício, o siderúrgico e o químico, a índia conta com indústrias de tecnologia de ponta e tem até um tecnopolo - a cidade de Bangalore. É uma das maiores produtoras de filmes do mundo, com uma importante indústria nesse setor.
A década da explosão
• Abertura econômica .pôs mais dinheiro no bolso dos indianos, mudou hábitos milenares e causou uma revolução nas lojas do país.
• A economia indiana cresceu em média 6% ao ano na década de 1990.
• Havia 164 milhões de indianos nas classes média e alta em 1995. Hoje, são mais de 246 milhões.
• O setor de softwares movimentou 5,6 bilhões de dólares em 2000. Há dez anos, foram apenas 150 milhões.

México
Como ocorreu com o Brasil e a Argentina, a industrialização mexicana passou do processo de substituição de importações (período entre guerras) para o processo de instalação de transnacionais, após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), As grandes reservas de carvão mineral, ferro, manganês, a produção de ouro, urânio, chumbo, cobre, enxofre, entre outros, e a oferta de mão-de-obra barata foram fatores fundamentais para que o capital estatal e internacional expandisse a industrialização. O governo fundou a PEMEX (Petróleo do México), estatizando-a exploração dessa fonte de energia, e um banco de investimentos, a Nacional Financeira, para apoiar os projetos da indústria privada.
Atualmente, apresenta um parque industrial amplo e diversificado (ramos têxtil, alimentício, siderúrgico, químico, petroquímico e mecânico), concentrado entre a Cidade do México e Guadalajara (na zona central) e, mais recentemente, em Monterrey, no Norte. Os novos pólos industriais estão instalados no Norte, principalmente após a adesão do México ao Nafta em 1993, onde empresas norte-americanas buscam mão-de-obra barata, qualificada e próxima da fronteira entre os dois países.
São empresas chamadas "maquiladoras", isto é, são filiais de empresas dos Estados Unidos, que produzem manufaturados que retornarão para o mercado de consumo norte-americano, principalmente automóveis, eletrônicos e autopeças. A tecnologia e os componentes são norte-americanos, cabendo ao México apenas a montagem final, por isso o termo maquiladora (de maquilar ou disfarçar).
Essas empresas geram lucros porque reduzem seus. custos, utilizam-se de fontes de energia mexicanas e poluem o meio ambiente desse país, preservando o do seu lugar de origem.
Com a crise argentina, o México passou a ser a segunda economia da América Latina e ameaça ultrapassar o Brasil até o final de 2001, devido aos problemas enfrentados pela nossa economia, como o racionamento de energia e a queda nas exportações. Algumas pesquisas indicavam que isso já havia sucedido em outubro desse mesmo ano,
Após setenta anos de uma "democracia de partido único", o PRI (Partido Revolucionário Institucional), que governou o país durante todo esse tempo, a política mexicana mudou. Seu presidente, Vicente Fox, é considerado um dos novos líderes da política do continente americano,

CHIAPAS - O PROBLEMA POLÍTICO MEXICANO

PROVÍNCIA DE CHIAPAS

Localizado na região Sudeste do pafs, Chiapas é o mais pobre dos estados mexicanos. Com 73 887 km2, apresenta a maior concentração de indígenas no conjunto da população mexicana, com o predomínio do grupo Tzotzil, e possui os piores indicadores sociais do país. O grave quadro socioeconômico desse estado contrasta com sua riqueza natural, pois ali há grandes reservas de petróleo e gás natural, equivalentes a 20% da produção nacional bruta mexicana.
Ponta: te Monde Diplomatique. Cartografia de Philippe Rekacewicz.
Os conflitos entre as milícias paramilitares contratadas pêlos latifundiários e os indígenas, que eram constantemente expulsos de suas terras, atingiram proporções nacionais a partirde l2 de janeiro de 1994, quando o movimento guerrilheiro indígena, o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), apoiado pêlos camponeses, armou-se e protestou contra a situação dos mais de 10 milhões de indígenas. O EZLN defende a adoção de uma lei de direitos para esse grupo étnico. Após sete anos de luta entre os zapatistas (piembros do EZLN] e o exército mexicano, que causaram milhares de mortes, abre-se uma possibilidade de diálogo entre as partes envolvidas.
Postado por Prof. Miguel Jeronymo Filho às 06:28 0 comentários:

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