domingo, 12 de dezembro de 2010

6652 - austrália e noava zelândia

sábado, 17 de abril de 2010Austrália e Nova Zelândia
OS RICOS DO SUL

"A inveja não é um sentimento dos mais nobres e até faz parte da lista dos pecados capitais, mas que atire a primeira pedra o brasileiro que já conheceu a Austrália e não sentiu nem uma pontinha da maldita ao ver que eles, descobertos pêlos portugueses assim como nós, conseguiram, em apenas duzentos anos de colonização branca, um nível de desenvolvimento e de vida infinitamente superior ao do Brasil. [...] O fato é que esse lugar cercado de água por todos os lados, que de tão grande a geografia se recusa a chamar de ilha, atingiu um padrão de Primeiro Mundo e é bonito a ponto de dar inveja."
Austrália e Nova Zelândia são as únicas nações desenvolvidas localizadas no hemisfério sul. Os dados da tabela l mostram as excelentes condições de vida dessas duas ex-colônias britânicas; uma delas, um país-continente; a outra, formada por duas ilhas não tão extensas quanto o território australiano.

Austrália, país-continente

Sexto país em extensão territorial, com 7 682 300 km2, a Austrália tem o litoral mais extenso do planeta. Por isso muitos a consideram um continente, e não parte da Oceania.
Banhada pêlos oceanos Índico e Pacífico, situa-se na mesma latitude do Sul e do Sudeste brasileiro, pois é atravessada pelo trópico de Capricórnio, que também passa pela cidade de São Paulo. Porém, enquanto o Brasil está a oeste do meridiano de Greenwich (hemisfério ocidental), a Austrália está no hemisfério oriental. Por esse motivo, as viagens aéreas entre Brasil e Austrália são longas e cansativas.
A Austrália divide-se administrativamente em seis estados (Austrália Ocidental, Austrália Meridional, Nova Gales do Sul, Queensland, Tasmânia e Vitória) e dois territórios (Território da Capital Federal, onde se encontra Camberra, e Território do Norte).

Desenvolvida, mas não potência

A Austrália é considerada uma nação rica, moderna e desenvolvida, muito mais pêlos seus indicadores socioeconômicos, como alto IDH (o segundo maior do mundo), baixa natalidade, alta expectativa de vida e elevada renda per capita, do que pela sua indústria nacional, pouco diversificada se comparada à européia, à japonesa, à norte-americana ou mesmo à brasileira.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), esse país teve acentuada expansão de setores industriais, como o siderúrgico. Porém sua industrialização consolidou-se após esse conflito, quando a Austrália se beneficiou da exportação e da utilização dos seus grandes e diversificados recursos minerais e energéticos, e de sua produção agropecuária. Minério de ferro (aço) e bauxita (alumínio), além de chumbo, manganês, prata, níquel, estanho, zinco, urânio, gás natural, ouro, cobre, carvão mineral, destacam-se entre os recursos minerais e energéticos australianos. Entre as matérias-primas agropecuárias, podemos citar a lã, a aveia, a cevada, o trigo, o algodão, a cana-de-açúcar e a uva.
O governo australiano foi o grande articulador da expansão industrial e facilitador da imigração que serviria de mão-de-obra para o país. Os principais setores industriais da Austrália, como o automobilístico, o metalúrgico, o siderúrgico, o petroquímico e o químico, são controlados por grupos estrangeiros, principalmente dos Estados Unidos.
A maior parte das exportações australianas é de origem primária (minérios e gêneros agrícolas), e o Japão é seu principal parceiro comercial, tanto nas exportações quanto nas importações, seguido dos Estados Unidos e da Coréia do Sul. A Austrália exportou aproximadamente 56 bilhões de dólares e importou 64 bilhões de dólares em 1998. A distribuição das indústrias acompanha a distribuição da população, estando, portanto, concentrada no Sudeste australiano, área com melhores condições climáticas, uma vez que grande parte do país apresenta clima desértico.
A Austrália está localizada em uma área estratégica do Pacífico, entre a América e a Ásia, que permite ao país não só exportar seus produtos primários para os países emergentes asiáticos, para o Japão, China e Estados Unidos, como também comprar manufaturados dessas nações. Fica, portanto, situada em uma estratégica área comercial, marítima e de importância geopolítica internacional. Em 1954, assinou o tratado militar de segurança, que ficou conhecido pela sigla Anzus {iniciais de Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos, em inglês), e desde 1993 faz parte do bloco econômico da Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), que pretende a troca de mercadorias entre os países membros até 2020.
A Austrália é uma monarquia parlamentarista, cujo chefe de Estado é a rainha Elizabeth II, do Reino Unido. O chefe do governo é o primeiro-ministro John Howard. Em novembro de 1999, os australianos votaram pela manutenção desse status político.

Antiga colônia

Os holandeses foram os primeiros europeus a explorar o território australiano. Em 1770, foi a vez do inglês James Cook. Dezoito anos depois, em 1788, a Austrália era transformada em colônia agrícola penal inglesa. De área penal passou a colônia da Coroa britânica em 1823, conquistando o auto governo em 1850, com o Ato de Governo das Colônias Australianas. Em 1901, foi proclamada Comunidade da Austrália e em 1942 tornou-se independente do Reino Unido.
Desde a descoberta de ouro nas áreas de Vitória e Bathurst, em 1851, a Austrália vem recebendo milhares de imigrantes, No início, eram majoritariamente britânicos, depois vieram, principalmente, italianos, irlandeses e gregos, pois não era facilitado o ingresso de não europeus.
Atualmente, os asiáticos compõem parcela significativa (mais de 5%) da população australiana, que está concentrada nas cidades da região Sudeste. Sydney com cerca de 4 milhões de habitantes, Melbourne com 3,5 milhões e Brisbane com 1,6 milhão são as cidades mais populosas da Austrália. A capital Camberra não chega aos 500 mil habitantes.

Nova Zelândia

Assim como na Austrália, são os excelentes indicadores sociais - alta expectativa de vida, insignificante analfabetismo, baixa mortalidade infantil, garantia de uma boa aposentadoria, acesso aos benefícios sociais - que garantem a classificação da Nova Zelândia como nação desenvolvida. Sua indústria é pequena, pouco diversificada, abrange um restrito mercado consumidor de uma população de aproximadamente 4 milhões de habitantes e está direta-mente ligada a matérias-primas agropecuárias, como carne, laticínios e lã.
Mais de 70% de seus 12,5 bilhões de dólares de exportações, em 1998, eram provenientes de laticínios, do leite, da lã, da madeira, de carnes e peles. Seus principais parceiros comerciais são os Estados Unidos, a Austrália, o Japão e os países da União Européia.

Provavelmente, os aborígines australianos (povos nativos) são os únicos a não ter orgulho de um país tão próspero. Os sobreviventes aborígines equivalem a apenas l % da população total.
Apesar da situação econômica privilegiada, a Nova Zelândia apresenta dois problemas sociais. O principal deles é a saída de jovens que buscam melhores empregos e oportunidades em países como os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália.
Também é preocupante a situação da população nativa, os maoris. Recentemente, o governo amenizou o problema, devolvendo aos antigos habitantes parte do território que ocupavam antes da checada dos europeus.

Ilha do Norte e Ilha do Sul

Localizada no sul da Oceania, a Nova Zelândia é um arquipélago formado por duas grandes ilhas -Ilha do Norte e Ilha do Sul- que estão separadas pelo estreito de Cook.
O navegador holandês Abel Tasman foi o primeiro europeu a explorá-la, em ! 642. Em 1769, o inglês James Cook reivindicou esse espaço para a Inglaterra.
A descoberta de ouro, no século XIX, atraiu milhares de imigrantes britânicos para a Nova Zelândia, que fez parte do Império Britânico de 1840 a 1947. Sua população é formada basicamente por ingleses e seus descendentes (acima de 80%); os maoris representam aproximadamente 10%.
A Ilha do Norte concentra 75% da população, 42% da superfície e as duas maiores cidades do país:
Auckland {l milhão de habitantes) e a capital Wellington (400 mil habitantes).
A pecuária leiteira e de corte, a produção de cereais (cevada, aveia, trigo) com o emprego de alta tecnologia, de frutas (quiuí, maçã) e as indústrias têxtil (lã e couro), madeireira (florestas), gráfica, de papel, química e metalúrgica constituem sua base econômica.
A Ilha do Sul tem a maior superfície (58%) e a menor parcela da população (25%). Com aproximadamente 390 mil habitantes, Christchurch é a principal cidade dessa ilha. Seu relevo acidentado permite a geração de energia hidráulica. A criação de bovinos para a produção e exportação de carne, a criação extensiva de ovinos (a Ilha do Sul é um grande produtor e exportador de lã), o cultivo de cereais (aveia, cevada, trigo) praticado com alta tecnologia, na planície de Canterbury, formam sua base econômica.
Postado por Prof. Miguel Jeronymo Filho às 06:57 1 comentários:
eiji disse...
Maneiro

11 de novembro de 2010 14:03

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