quinta-feira, 29 de julho de 2010

2343 - HISTÓRIA DAS IGREJAS

Anuncie Fale Conosco Indique o Portal Home Igreja Católica no Brasil << voltar IGREJA CATÓLICA NO BRASIL


Instituição religiosa de grande presença social, política e cultural no Brasil, a Igreja Católica Apostólica Romana chega ao país no descobrimento e lança profundas raízes na sociedade a partir da colonização. Ordens e congregações religiosas assumem os serviços nas paróquias e dioceses, a educação nos colégios, a evangelização indígena e inserem-se na vida do país.

Até meados do século XVIII, o Estado controla a atividade eclesiástica na colônia por meio do padroado. Arca com o sustento da Igreja e impede a entrada no país de outros cultos, em troca de reconhecimento e obediência. O Estado nomeia e remunera párocos e bispos e concede licença para construir igrejas. Confirma e executa as sentenças dos tribunais da Inquisição. Em contrapartida, controla o comportamento do clero, pela Mesa de Consciência e Ordens, órgão auxiliar do Conselho Ultramarino.

Conflitos
Em 1707, com as Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, elaboradas por bispos em uma reunião em Salvador, a hierarquia da Igreja conquista mais autonomia. As constituições uniformizam o culto, a educação, a formação do clero e a atividade missionária. Não impedem, porém, o agravamento dos conflitos entre colonos e padres, em torno da escravização dos índios, que desembocam no fechamento da Companhia de Jesus pelo marquês de Pombal em 1759. Nas décadas de 1860 e 1870, a Santa Sé, em Roma, decreta regras mais rígidas de doutrina e culto. Bispos brasileiros, como o de Belém, dom Macedo Costa, e o de Olinda, dom Vital de Oliveira, acatam as novas diretrizes e expulsam os maçons das irmandades. Isso não é aceito pelo governo, muito ligado à maçonaria, e os bispos são condenados à prisão em 1875.

República leiga
– Em 7 de janeiro de 1890, logo após a proclamação da República, é decretada a separação entre Igreja e Estado. A República acaba com o padroado, reconhece o caráter leigo do Estado e garante a liberdade religiosa. Em regime de pluralismo religioso e sem a tutela do Estado, as associações e paróquias passam a editar jornais e revistas para combater a circulação de idéias anarquistas, comunistas e protestantes.

A partir da década de 30, o projeto desenvolvimentista e nacionalista de Getúlio Vargas influencia a Igreja no sentido de valorização da identidade cultural brasileira. Assim, a Igreja expande sua base social para além das elites, abrindo-se para as camadas médias e populares. A Constituição de 1934 prevê uma colaboração entre Igreja e Estado. São atendidas as reivindicações católicas, como o ensino religioso facultativo na escola pública e a presença do nome de Deus na Constituição. Nessa época, o instrumento de ação política da Igreja é a Liga Eleitoral Católica (LEC), que recomenda os candidatos que se comprometem a defender os interesses do catolicismo. Contra a ascensão da esquerda, a Igreja apóia a ditadura do Estado Novo em 1937. São do período os Círculos Operários Católicos, favorecidos pelo governo para conter a influência da esquerda.

Em 1952 é criada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que coordena a ação da Igreja no país. O atual presidente, com mandato até abril de 1999, é o bispo de Pelotas (RS), dom Jayme Henrique Chemello. No final dos anos 50, a Igreja preocupa-se com questões sociais geradas pelo modelo de capitalismo no país, como a fome e o desemprego. Em 1960, a Juventude Universitária Católica (JUC), influenciada pela Revolução Cubana, declara sua opção pelo socialismo. Pressões de setores conservadores da Igreja levam os militantes da JUC a criar um movimento de esquerda, a Ação Popular (AP). Na época, a Igreja está dividida quanto às propostas de reformas de base do presidente João Goulart.

Com o Regime Militar de 1964 crescem os conflitos entre Igreja e Estado. A partir de 1968, com o Ato Institucional nº 5 (AI-5), há uma ruptura total diante da violenta repressão - prisões, torturas e assassinatos de estudantes, operários e padres e perseguições aos bispos. Na época, a Igreja atua em setores populares, com as comunidades eclesiais de base. Inspiradas na Teologia da Libertação, elas vinculam o compromisso cristão e a luta por justiça social. Nos anos 70, os abusos contra a ordem jurídica e os direitos humanos levam a Igreja a se engajar na luta pela redemocratização, ao lado de instituições da sociedade civil. Em oposição à Teologia da Libertação desponta o movimento de Renovação Carismática Católica (RCC), de moral conservadora e rituais semelhantes aos das Igrejas pentecostais.

Fonte: geocities.yahoo.com.br

IGREJA CATÓLICA NO BRASIL





Estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, Brasil.

A principal religião no Brasil desde o século XVI tem sido o Cristianismo, e, predominantemente a Igreja Católica Romana. Introduzida por missionários que acompanharam os exploradores e colonizadores portugueses nas terras do Brasil. A instituição religiosa possui grande presença social, política e cultura.

O Brasil é considerado o maior país católico no mundo, pois aproximadamente 74 por cento de sua população se declara católica.

O cristianismo chega Brasil já no descobrimento e lança profundas raízes na sociedade a partir do período da colonização. Ordens e congregações religiosas assumem serviços nas paróquias e dioceses, a educação nos colégios, a evangelização índio|indígena e inserem-se na vida do país.

Frades franciscanos apareceram nas capitanias com precocidade. As missões propriamente ditas se instalaram mais tarde: em 1549 seis jesuítas (padres da Companhia de Jesus) acompanharam o Governador-Geral Tomé de Sousa, chefiados pelo Padre Manoel da Nóbrega; ficaram famosos o Padre José de Anchieta e o Padre João de Azpilcueta Navarro. Os carmelitas descalços chegaram em 1580, as missões dos beneditinos tiveram início em 1581, as dos franciscanos em 1584, as dos oratorianos em 1611, as dos mercedários em 1640, as dos capuchinhos em 1642. Durante o século XVI e o século XVII, a legislação buscou certo equilíbrio entre Governo central e Igreja, tentando administrar os conflitos entre missionários, colonos e índios.

Até meados do século XVIII, o Estado controlou a atividade eclesiástica na colônia por meio do padroado. Arcava com o sustento da Igreja e impedia a entrada no Brasil de outros cultos, em troca de reconhecimento e obediência. O Estado nomeia e remunera párocos e bispos e concede licença para construir igrejas. Confirma as condenações dos tribunais da Inquisição e escolhe as formas de punição; em contrapartida, controla o comportamento do clero, pela Mesa de Consciência e Ordens, órgão auxiliar do Conselho Ultramarino.

Em 1707, com as Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, elaboradas por bispos em uma reunião em Salvador, a hierarquia da Igreja conquista mais autonomia. As constituições uniformizam o culto, a educação, a formação do clero e a atividade missionária. Não impedem, porém, o agravamento dos conflitos entre colonos e padres, em torno da escravização dos índios, que desembocam no fechamento da Companhia de Jesus pelo Marquês de Pombal em 1759. Nas décadas de 1860 e 1870, a Santa Sé, em Roma, decreta regras mais rígidas de doutrina e culto. Bispos brasileiros, como Dom Antônio de Macedo Costa, Bispo de Belém do Pará e Dom Vital de Oliveira, Bispo de Olinda, acatam as novas diretrizes e expulsam os maçons das irmandades. Isso não é aceito pelo governo, muito ligado à maçonaria, dando início à chamada Questão religiosa, culminando com o encarceramento e trabalhos forçados destes bispos em 1875.

Em 7 de janeiro de 1890, logo após a proclamação da República, é decretada a separação entre Igreja e Estado. A República acaba com o padroado, reconhece o caráter leigo do Estado e garante a liberdade religiosa. Em regime de pluralismo religioso e sem a tutela do Estado, as associações e paróquias passam a editar jornais e revistas para combater a circulação de idéias anarquistas, comunistas ou protestantes.

A partir da década de 30, o projeto desenvolvimentista e nacionalista de Getúlio Vargas influencia a Igreja no sentido de valorização da identidade cultural brasileira. Assim, a Igreja expande sua base social para além das elites, abrindo-se para as camadas médias e populares. A Constituição de 1934 prevê uma colaboração entre Igreja e Estado. São atendidas as reivindicações católicas, como o ensino religioso facultativo na escola pública e a presença do nome de Deus na Constituição. Nessa época, o instrumento de ação política da Igreja é a Liga Eleitoral Católica (LEC), que recomenda os candidatos que se comprometem a defender os interesses do catolicismo. Contra a ascensão da esquerda, a Igreja apóia a ditadura do Estado Novo em 1937. São do período os círculos operários católicos, favorecidos pelo governo para conter a influência da esquerda.

Em 1952 é criada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que coordena a ação da Igreja no país. No final dos anos 50, a Igreja preocupa-se com questões sociais geradas pelo modelo de capitalismo no país, como a fome e o desemprego. Em 1960, a Juventude Universitária Católica (JUC), influenciada pela Revolução Cubana, declara sua opção pelo socialismo. Pressões de setores conservadores da Igreja levam os militantes da JUC a criar um movimento de esquerda, a Ação Popular (AP). Na época, a Igreja está dividida quanto às propostas de reformas de base do presidente João Goulart.

Com o Regime Militar de 1964 crescem os conflitos entre Igreja e Estado. A partir de 1968, com o Ato Institucional nº 5 (AI-5), há uma ruptura total diante da violenta repressão - prisões, torturas e assassinatos de estudantes, operários e padres e perseguições aos bispos. Na época, a Igreja atua em setores populares, com as comunidades eclesiais de base. Inspiradas na Teologia da Libertação, elas vinculam o compromisso cristão e a luta por justiça social. Os abusos contra a ordem jurídica e os direitos humanos levam a Igreja a se engajar fortemente na luta pela redemocratização, ao lado de instituições da sociedade civil.

Ao longo dos anos 80 e 90, com a redemocratização da sociedade brasileira e com algums de seus ensinamentos fortemente criticados pela Santa Sé, a Teologia da Libertação perde parte de sua influência. Nesse período cresce o vigor da Renovação Carismática Católica, surgida nos EUA. Em oposição à politização da Teologia da Libertação, o movimento busca uma renovação em práticas tradicionais do catolicismo pela ênfase numa experiência mais pessoal com Deus.

Contexto Atual
No transcorrer do século XX foi percebida uma diminuição no interesse em formas tradicionais de religiosidade. Um reflexo disso é a grande massa de católicos não-praticantes hoje presente no país. No censo IBGE de 2000, 40% dos que responderam ser católicos diziam ser "não-praticantes".

Na hierarquia católica brasileira estão hoje presentes três vertentes principais: o clero tradicionalista, mais conservador e defensor da ortodoxia; os remanescentes da Teologia da Libertação, que desde os anos 70 tem formado uma espécie de esquerda eclesiástica; e os adéptos da Renovação Carismática ou de Comunidades Carismáticas, movimentos mais recentes e vigorosos.

Algumas tradições populares do catolicismo no Brasil incluem as peregrinações à Nossa Senhora Aparecida, no lugar onde a santa fez sua aparição na cidade de Aparecida do Norte, localizada a 168 km da capital de São Paulo, e acabou por tornar-se a Padroeira do Brasil. Outros festivais importantes incluem Círio de Nazaré em Belém do Pará e a Festa do Divino no Brasil central.

A Renovação Carismática tem forte presença leiga e já responde sozinha por grande parte dos católicos praticantes no país. O movimento tende a ter uma moral conservadora e assemelha-se em certos aspectos às Igrejas Pentecostais, como no uso dos dons do Espírito Santo e na adoção de posturas que poderiam ser rotuladas como fundamentalistas.

Uma das Comunidades Carismáticas mais conhecidas é a Canção Nova que é presidida pelo Padre Jonas Abib, um dos precursores da Renovação Carismática Católica no Brasil, e possui um canal de televisão mantido por doações; a sua sede fica na cidade de Cachoeira Paulista. Outro ícone da RCC no Brasil é Padre Marcelo Rossi, fenômeno de mídia e cultura de massas que surgiu no final da década de 90. Cantando e fazendo coreografias em programas de televisão e missas lotadas, ele se propõe a pregar a mensagem de Cristo conforme ensinada pela Igreja Católica.

Fonte: pt.wikipedia.org
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