segunda-feira, 26 de julho de 2010

2230 - RELAÇÃO ALFABÉTICA DAS PRINCIPAIS BIBLIOTECAS NO MUNDO

Biblioteca/Português/Literatura/Idade Média

Português

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias


Por que aparecem as primeiras manifestações líricas?
Ilustração do Cancioneiro Teatrum Sanitatis. Biblioteca Casanatense, Roma.

Costuma-se dizer que as primeiras manifestações artísticas de um povo pertencem à lírica. Isso se deve a motivos temáticos e formais: por um lado, a necessidade de captar um sentimento concreto; por outro, a forma versificada cria um ritmo adequado para o canto ou a recitação popular. No século XIV, já avançada a Idade Média, os sentimentos líricos individualizaram-se e os pensamentos pessoais passaram a se sobrepor aos coletivos. Até então, o poeta cantava temas e sentimentos comuns a toda a sociedade, à classe a que pertencia ou à atmosfera religiosa na qual nascera. A proposta da poesia era entreter, informar ou educar o público. Por isso era com freqüência anônima, refletindo a multiplicidade de aspectos que uma civilização podia apresentar, tanto os cotidianos como os transcendentes.


1. Origens da lírica
As literaturas iniciam-se quase sempre de forma oral, por meio de canções populares, relacionadas a atividades cotidianas ou a sentimentos. Quando as canções foram reunidas em forma de poemas escritos, a lírica se popularizou. O desenvolvimento da lírica européia de transmissão oral nas línguas românicas data aproximadamente do século X.

As primeiras manifestações escritas foram feitas por grupos de estudantes e clérigos de vida marginal, amantes das tavernas e do amor – os goliardos.


A poesia trovadoresca ou provençal era bem- elaborada e seus autores, conhecidos.

Alguns goliardos escreveram em latim mesclado às línguas vernáculas (próprias de um país). Exaltavam sua maneira de viver e satirizavam a autoridade, sobretudo a religiosa, como em Carmina Burana (início do século XIII) e Carmina Cantabrigensia (séculos X e XI). Na Península Ibérica, no século XII, surgem composições mais elaboradas: as jarchas moçárabes (antecedentes mais antigas da poesia em castelhano; estrofes que fecham, com estribilhos, certos poemas árabes), a lírica galego-portuguesa, os vilancicos, canções populares castelhanas, e a poesia trovadoresca de origem provençal.

2. Os trovadores
A poesia trovadoresca, ou provençal, nasceu na Provença, sul da França. Dali expandiu-se para o norte da França e da Itália, alcançando o reino da Sicília e zona da Catalunha (princípio do século XII). Difundiu-se depois por toda a Península Ibérica.

3. Os cancioneiros
São poemas populares que tratam de temas variados, relacionados às tarefas diárias e às relações amorosas entre jovens humildes. Também são recolhidos e cantados, em forma de poemas, temas do folclore ou da história.

3a. Outras líricas
Na Península Ibérica, coexistiram formas líricas de diversas procedências e línguas, resultando em uma rica tradição de canções. Entre as mais importantes estão os zéjeles moçárabes (composição estrófica da poesia árabe-andaluz. O zéjel aplica-se aos poemas mais populares, cuja língua é o árabe vulgar), as cantigas galego-portuguesas e a lírica provençal ou trovadoresca.

Para lembrar: O primeiro cancioneiro espanhol data de 1445 e foi compilado por Juan Alfonso de Baena (Cancioneiro de Baena). A compilação concentra-se na importância do espírito provençal, que anima essas belas canções. Seus temas são a história, a política, o amor e o destino humano.


4. Primeiros trovadores
O trovador era o poeta das cortes feudais. Cantava os sentimentos amorosos, as aspirações e as rivalidades entre cavalheiros e damas da nobreza. Era uma poesia de origem senhorial. A obra de um dos primeiros trovadores, Guillem de Poitiers, ou Guilherme IX, duque de Aquitânia, é de grande refinamento na forma e nos sentimentos. O trovador compunha suas obras (o menestrel as copiava de outros) e "trovava" letra e música, como os cantores-compositores de hoje. Os trovadores difundiam as formas e os temas dessa poesia trovadoresca em sua passagem pelas cortes européias.

A região
franco-provençal, com seus principais núcleos urbanos, na época medieval.


5. Lírica provençal
Foi na Provença que surgiu a lírica em língua vulgar, ou românica. Essa lírica desenvolveu-se plenamente entre 1162 e 1213. Seu primeiro autor foi Guillem de Poitiers e teve continuidade na obra de Bernat de Ventadorm, Arnaut Daniel e outros.

5a. Mais rigor
Essas composições seguem um rigoroso esquema formal e temático. Dão um tratamento especial ao amor e servem de modelo a toda a poesia amorosa ocidental. Chama-se "amor cortês" a forma amorosa cantada pelos trovadores. O gênero mais importante dessa lírica é a cansó, ou canção, voltada ao amor dedicado a uma amada inacessível. O sirventés é outro gênero da lírica provençal. Versa sobre sentimentos, como ira, polêmicas e atitudes de protesto.

5b. Cansó
Sua temática era a do apaixonado que considera a mulher a quem dedica seus versos um ser superior, e reforça sua condição diante dela como a de um vassalo (serviçal) diante de seu senhor.

A amada não era chamada "mulher" e sim "dama" (domna); oumidons – que significa "meu senhor", equivalente, em português moderno, a "minha senhora". Na cansó, o verbo "servir" significava "amar".


O poeta devia ser discreto, pois a amada tinha de ser casada. Elas aceitavam essas canções, como a maioria dos maridos, senhores feudais dos séculos XII e XIII.

5c. Sirventés
O sirventés versa sobre a ira, o protesto, a polêmica pessoal e o espírito moralizador dos trovadores. Existiam várias modalidades nesse gênero: a moral, que rechaçava os maus hábitos, dando conselhos; a pessoal, em que se atacavam as pessoas odiadas pelo poeta; a política, em que se defendia uma atitude de um país ou de um grande senhor perante as outras; e a literária, em que se polemizava sobre temas da poesia.





Ilustração das Cantigas de Santa Maria, do rei Afonso X. Biblioteca Nacional de Florença.

6. Lírica galego-portuguesa
O mais antigo texto galaico-português que restou, a Cantiga da Ribeirinha, de Paio Soares de Taveirós (1189 ou 1198), é também a mais antiga obra literária portuguesa que se conhece. Mas as primeiras manifestações literárias em Portugal antecedem o século XII. Foram, no entanto, composições orais que, em boa parte, se perderam.

6a. Primeiros registros
Os primeiros registros escritos da língua falada na região são alguns vocábulos portugueses encontrados em textos burocráticos escritos em latim. Datam do final do século XII textos redigidos inteiramente em galego-português, língua precursora do português, que já se apresentava muito diferente de suas irmãs peninsulares: o castelhano e o catalão.


Os trovadores percorriam os palácios da nobreza divulgando seus poemas musicados.
7. Trovadorismo
O período entre 1198 e 1418 é chamado Trovadorismo, durante o qual floresceram em Portugal as cantigas, poemas musicados, verdadeiras "letras de música", que mesclam duas tradições poéticas fundamentais. De um lado, a tradição popular da região e, de outro, a influência direta dos troubadours provençais.

7a. Cantigas de amigo
Composições populares que retratam a vida nos arredores dos palácios: no campo e nas vilas em formação. As cantigas de "amigo" (palavra que, em galego-português, significa "amado" ou "amante") são marcadas por um eu-lírico (aquele ou aquela que "se expressa" por meio de um poema) feminino: a voz que ouvimos é a de uma mulher, embora os poemas tenham sido escritos por homens.

As cantigas paralelísticas – Construídas a partir de repetições sucessivas que remetem à origem oral dos textos, são uma das formas de composição mais comuns nas cantigas de amigo.

7b. Cantigas de amor
A influência dos trovadores da Provença repercutiu em Portugal principalmente na poesia palaciana. Ela revela os amores velados e sublimados da Corte. São as cantigas de amor. Nelas, o eu-lírico é masculino e sofredor. Sua amada é chamada de "senhor" (as palavras terminadas em or, como "senhor" ou "pastor", em galego-português, não tinham feminino: usava-se "meu senhor" e "minha senhor", revelando a sua condição hierárquica.

Está sempre acometido da "coita", palavra freqüente nas cantigas de amor, que significa "sofrimento por amor".


Essa relação amorosa vertical é chamada "vassalagem amorosa", pois reproduz as relações dos vassalos com seus senhores feudais. Sua estrutura é mais sofisticada. São divididas em dois tipos: cantigas de amor de refrão e cantigas de amor de mestria (ou meestria), que não têm refrão, sendo mais elaboradas, "de mestre".

7c. Cantigas de escárnio e de maldizer
Os trovadores portugueses também compunham cantigas satíricas, criticando ou ridicularizando os seus desafetos. Elas dividem-se em três grupos básicos:

- Cantigas de maldizer – Por meio das quais se falava mal de pessoas conhecidas,
muitas vezes com vocabulário de baixo calão.
- Cantigas de escárnio – Por meio das quais, irônica e veladamente,
criticavam-se pessoas, sem citar nomes.
- Cantigas de escárnio e maldizer – Que mesclavam os dois tipos.


8. D. Dinis (1261 a 1325)
Neto do poeta e rei Afonso X, o Sábio de Castela, D. Dinis tornou-se rei de Portugal em 1279. Ele incentivou a agricultura e a navegação, fundou a primeira universidade de seu país, tornou oficial a língua portuguesa e também se transformou no mais fecundo trovador lusitano. Suas 138 cantigas de todos os gêneros – o maior conjunto individual da poesia medieval portuguesa – têm a mesma qualidade dos maiores poetas trovadorescos, como João de Guilhade, Pero da Ponte e Martim Codax.

9. Narrativa medieval – origens do conto e da novela
"O Rei Artur e os 13 Reinos." Página da Crônica de Peter Langtoft. British Library, Londres.
As primeiras manifestações literárias de caráter artístico são as canções líricas. Entretanto, a proliferação de lendas vem de tempos remotos. Sua transmissão era oral. Ao mesmo tempo começaram a ser criadas, nos centros de penitência e de ensino, sentenças breves que serviam para facilitar a compreensão de uma passagem complicada de uma história ou de um episódio.

9a. Surgem novos gêneros
As manifestações existentes serviram de fonte para a criação dos gêneros conto, novela e romance. As duas intenções – a lúdica, das lendas antigas, e a didática, das sentenças breves – conservaram-se ao longo dos séculos, mas cada gênero ou subgênero narrativo potencializa uma dessas finalidades.
Essas composições são basicamente em prosa e têm extensão considerável.

10. O conto
A importância do conto está em sua brevidade e finalidade didática. O conto ilustra para o leitor, de forma simples, certos costumes que se devem seguir, vícios a corrigir ou atitudes a censurar.

10a. Origens do conto
Destacam-se duas tradições: a eclesiástica ocidental e a tradição oriental, trazida ao Ocidente pelos autores árabes. A finalidade de cada uma varia: na primeira predomina o elemento moralizador e, na segunda, o elemento lúdico e a diversão. As primeiras coleções de contos da Península Ibérica foram escritas em latim e são as Disciplina Clericalis, de um bispo toledano do início do século XII, Pedro Alfonso, que abriu as portas do apólogo oriental no Ocidente.


Página de Calila e Dimna: obra oriental que exerceu enorme influência sobre os contos e exemplos europeus (século XIII). Biblioteca Nacional de Madri.

11. A narrativa oriental
Os apólogos e as narrações fabulísticas têm enorme interesse para a história da literatura. Eles oferecem amostras de relatos que aparecem no folclore de povos distintos e distantes geograficamente. A Índia tem uma ampla coleção de fabulários escritos em prosa.

Panchatantra (os cinco livros; século V) – Obra mais importante, é uma coleção de 50 contos que têm animais como protagonistas. Sua finalidade era educar os filhos do rei quanto aos assuntos morais e políticos.

As Mil e uma Noites (século X) – De origem árabe, essa extensa compilação de contos tenciona divertir e entreter. Algumas de suas narrativas são bem conhecidas: "Aladim e a Lâmpada Maravilhosa"; "Simbad, o Marujo"; e "Ali-Babá e os Quarenta Ladrões".

12. A narrativa ocidental
Outras coleções de contos de intenção didática são de origem ocidental. Entre elas destacam-se os fabliaux franceses, o Decamerón, do italiano Boccaccio, e os Contos de Canterbury, do inglês Geofrey Chaucer (1340 a 1400). Todos eles foram escritos entre os séculos XII e XIV.

Os fabliaux são uma compilação de narrativas breves, com o único objetivo de provocar o riso. A partir do retrato ridicularizado de diversos personagens, criticam-se vícios, defeitos e costumes.

12a. Decamerón
Escrito por Boccaccio em meados do século XIV, também de tom satírico e burlesco. A obra estrutura-se a partir das histórias contadas por dez personagens que haviam fugido de uma epidemia de peste e se refugiado em um castelo. Cada um conta sua história (cem, no total), passada em cidades da Itália. Nos relatos predominam a zombaria e a obscenidade, mas há também relatos românticos, lendas e exotismo. O autor afirma que escreveu o livro "para expulsar a melancolia das mulheres", dando a entender que seu propósito final era provocar o riso.


"Os Peregrinos", um dos Contos de Canterbury, de intenção didática e estrutura em "colar" (fio temático que une uma série de contos).

12b. Contos de Canterbury
Influenciado pelo Decamerón de Boccaccio, o poeta Chaucer escreveu os Contos de Canterbury no final do século XIV. São 22 narrativas, nas quais se entrelaçam temas variados, tanto cristãos como profanos. Trata-se de uma espécie de súmula da vida e do pensamento da Inglaterra da época.

Plano da obra – Reunidos em uma hospedaria próxima a Canterbury, peregrinos contam histórias; a melhor delas receberá como prêmio um banquete por conta dos demais.

13. Coleções de exemplos
Para doutrinar os fiéis, os clérigos utilizavam em seus sermões histórias breves. Recorriam ao exemplo, seguindo as prédicas e parábolas de Jesus Cristo. Esse recurso já era utilizado no século IV. A partir do século VIII, os exemplos misturavam elementos fantásticos e trechos históricos. Para dar a impressão de que o relato era certo e recente, iniciavam com frases como "Tal como vi certa vez", "Ouvi dizer que". Os exemplos procedem, em parte, da literatura sagrada e, em parte, da literatura profana (judaica e oriental).

Para lembrar: O propósito dos sermões é claro: moralizar, doutrinar e educar o leitor ou o ouvinte sobre certos vícios e virtudes.


Nas coleções, os exemplos de vícios e virtudes em geral aparecem por ordem alfabética. Cada um apresenta uma história correspondente que ilustra o defeito ou a qualidade sobre a qual se deseja doutrinar.

Página de rosto de uma edição de 1575 de
O Conde Lucanor, de Juan Manuel.
- Espanha – A mais importante coleção de exemplos é do infante D. Juan Manuel: a obra O Conde Lucanor (1335).
- Tradição oriental – Entre os mais importantes destacam-se "Calila e Dimna" e "Josafat". O primeiro, extraído do livro indiano Panchatantra, narra as aventuras de dois irmãos lobos na Corte de um rei.


Para lembrar:
A estrutura formal do exemplo é idêntica à dos apólogos e dos contos orientais: parte-se de uma história central, que vai dando lugar a outras. Sempre se tira do exemplo uma conclusão moral ou didática.



"Os Cavaleiros da Távola Redonda", miniatura do século XV, do Livro de Messire Lancelot du Lac, de Gautier de Moap.
14. Novela medieval ou roman courtois
As primeiras novelas tinham como protagonista um cavaleiro que lutava para conseguir um objetivo que lhe daria prestígio e posição social. Na França denominaram-se essas obras extensas roman courtois (novela cortês), pelo caráter cortesão de corpo e espírito do protagonista.

14a. Verso e prosa
Essas narrativas começaram em versos, mas logo passaram a ser escritas em prosa. As ações desses cavaleiros transcorrem em lugares exóticos e fantásticos. A maioria dos personagens que o cavaleiro enfrenta é mais fictícia do que real.

Os temas principais dessas novelas são: a matéria da Bretanha, ou o ciclo do Rei Artur, e a biografia de imperadores, como Alexandre, o Grande, e Carlos Magno. O público dessas extensas narrativas era seleto e aristocrático. Suas edições apresentavam ilustrações e belas caligrafias.

14b. O ciclo de Alexandre, o Grande
Dentre as novelas que tratam temas lendários do passado destacam-se as do ciclo de Alexandre, o Grande. Nele, a obra mais importante é O Livro de Alexandre, de fins do século XII. Narra a vida do imperador, desde suas primeiras façanhas até sua morte.

14c. Roman courtois na Espanha
Na Espanha, este tema foi recuperado em uma novela de princípios do século XIV, A Grande Conquista de Ultramar. Uma espécie de história das Cruzadas, na qual se misturam episódios reais com novelísticos.

O primeiro romance de cavalaria espanhol é O Cavaleiro de Zífar, escrito no início do século XIV.


O protagonista reúne inúmeras qualidades, como a resignação e a paciência, que o ajudam a chegar a um final feliz.

14d. Chrétien de Troyes
A cavalaria é o tema por excelência da novela, assunto que se repete muitas vezes na tradição novelística posterior. O primeiro novelista desse gênero é Chrétien de Troyes. Ele escreveu em meados do século XII suas duas obras mais importantes: O Cavaleiro do Leão e sua última novela, O Conto do Grial, que deixou incompleta (versões posteriores tentaram dar um final à obra).

14e. O grande período
O auge das novelas de cavalaria ocorreu em meados do século XIII com Lancelot e Tristão; ambas narram a biografia fictícia de cavaleiros que reúnem múltiplas qualidades físicas e morais: força, valentia, fidelidade, honra etc. Eles vagam, como cavaleiros andantes, por um mundo povoado de maravilhas, personagens fantásticos e geografias exóticas.

As novelas de cavalaria constituíram um sucesso editorial da então recém-inventada imprensa.


Na Espanha, a tradição da novela de cavalaria chegou em meados do século XV com duas obras importantes: Tirandot lo Blanc (1460), de Joanot Martorell, e Amadis de Gaula (1508), escrita por Garci Rodriguez de Montalvo, inspirada no Lancelot francês.

15. A Lenda do Santo Graal
Diz a lenda que José de Arimatéia recolheu o sangue de Jesus, quando este estava na cruz, no "Cálice Sagrado" ou "Santo Graal", e o levou até um misterioso castelo na Inglaterra. Após sagrar-se rei da Inglaterra, Artur reuniu os melhores cavaleiros do reino na "Távola Redonda" e os teria incumbido de encontrar o "Santo Graal". A lenda dessa busca, ou "demanda", é narrada na novela de cavalaria portuguesa A Demanda do Santo Graal.

- Origem – Pouco se sabe sobre o texto, encontrado em 1858 na Biblioteca de Viena pelo historiador e diplomata brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro.
- Publicação – Ocorreu, na íntegra, apenas em 1944 pelo estudioso, também brasileiro, Augusto Magne.
- Manuscrito – Data do reinado de D. Duarte, que morreu em 1438, mas a linguagem parece remontar à segunda metade do século XIII.
- As marcas – Certamente uma tradução de original francês, o texto guarda as marcas da passagem da literatura oral das cantigas para a literatura escrita, pois se destinava à leitura em voz alta em festividades ou durante os preparativos para as guerras.




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