segunda-feira, 26 de julho de 2010

2182 - HISTÓRIA DA ESCITA RÚNICA

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Primeira Página Mundo Elementos da Antiguidade Diversidade e História do Alfabeto
Diversidade e História do Alfabeto
Seg, 11 de Agosto de 2008 13:28 EmDiv



Antigas letras do alfabeto grego pintadas em um vaso. Museu Arqueológico Nacional de Atenas nº 9146.
A aquisição da linguagem permitiu que a evolução humana seguisse um curso diferente em relação à dos animais, mas só o domínio de sua representação gráfica permitiu o desenvolvimento das primeiras civilizações. Desde os primeiros ensaios, no paleolítico superior, até a época atual, a representação gráfica da linguagem conheceu uma longa história, marcada por clara tendência à abstração. Nesta, o elemento decisivo viria a ser a criação do alfabeto - ou, mais precisamente, dos alfabetos -, que em sentido amplo pode ser definido como um conjunto de sinais ou caracteres que reproduzem os sons da linguagem.

Primeiras escritas - Não é possível determinar com precisão em que data ou em que lugar se começou a desenvolver um sistema de escrita. Alguns autores defendem a tese de que as gravuras e pinturas do paleolítico superior (por volta de 30000 a.C.) e do magdaleniano (entre 17000 e 10000 a.C.), nas quais predominavam as figuras e os sinais geométricos, podem ser consideradas a origem da escrita. No entanto, parece mais correto supor que o verdadeiro início de uma representação gráfica consciente e estruturada da linguagem se deu por volta de 3400 a.C., com a escrita cuneiforme na Mesopotâmia e a escrita hieroglífica no Egito.
A escrita cuneiforme é a mais antiga das que se conhecem através de documentos. Denomina-se assim porque os sinais, gravados sobre tábulas de barro com caniços cortados em bisel, tinham forma de cunha. Essa escrita, com ligeiras variantes, estendeu-se por toda a Anatólia.

Os hieróglifos egípcios eram a princípio sinais sagrados, utilizados para reproduzir a palavra dos deuses, e é precisamente daí que vem seu nome (do grego hierós, sagrado, e glyphein, gravar). Consistem numa série de pequenas imagens estilizadas, de desenho ou gravação precisa, que, além de sua utilidade prática, tinham clara função decorativa. A escrita hieroglífica egípcia foi decifrada pelo pesquisador francês Jean-François Champollion, graças à famosa inscrição da pedra de Rosetta, descoberta em 1799, na qual aparecia gravado o mesmo texto em caracteres hieroglíficos, demóticos (outro tipo de escrita egípcia, utilizado a partir do século VI a.C.) e gregos.

Numa primeira etapa, tanto o sistema hieroglífico quanto o cuneiforme consistiam em representar o sentido global do enunciado por meio de sinais ou desenhos, aos quais se dá o nome de pictogramas. Esse procedimento primitivo apresentava dois graves defeitos: por um lado a representação de enunciados ou frases complexas era praticamente impossível e, por outro, prestava-se a ambigüidades e interpretações errôneas. Um homem com um remo, por exemplo, indicava que "alguém anda de barco", mas não era possível especificar o sujeito dessa frase. Numa etapa posterior, esses pictogramas se converteram em ideogramas, com os quais já não se representavam enunciados globais - isto é, frases -, mas sim palavras. Foi esse o primeiro passo no caminho de uma escrita sintética a uma escrita analítica, tendência que, com o passar dos séculos, levaria à invenção do alfabeto. Logo apareceram, ao lado dos ideogramas, símbolos utilizados por seu valor fonético estrito, os quais, no caso da escrita egípcia, representam apenas consoantes, e em outros casos, sílabas completas.

Quando a escrita deixou de ser patrimônio exclusivo dos escribas oficiais e começou a ser utilizada na vida cotidiana, sobretudo no comércio, tornou-se evidente a necessidade de simplificá-la. Como conseqüência, os sinais fonéticos (consonânticos ou silábicos) conheceram grande desenvolvimento, em detrimento dos desenhos e ideogramas. Esse tipo de escrita mista (ideográfica e silábica) foi característico de diversos estados surgidos a partir do século XX a.C.: é o que se encontra em Creta nos séculos XX-XV, em Chipre nos séculos XVI-III e no império hitita (Anatólia e norte da Síria) nos séculos XVI-VIII. Ainda depois da invenção do alfabeto, esse sistema misto continuava a ser empregado no século VII na península ibérica, Pérsia e, a partir do século IV a.C., na Índia e na Etiópia.

Invenção do alfabeto - A palavra alfabeto vem do latim alphabetum, formado com o nome das duas primeiras letras gregas, alpha e beta. A invenção do alfabeto significou a etapa final de uma longa evolução dominada por uma tendência analítica e simplificadora. Com a escrita alfabética, o enunciado se decompõe em suas unidades mínimas, que se representam de forma arbitrária ou convencional.

A idéia de grafar consoantes isoladas já havia aparecido vagamente entre os egípcios e, por influência destes, entre diversos povos do mar Vermelho e do Mediterrâneo, durante o segundo milênio antes da era cristã. Contudo, parece que os povos semíticos foram os primeiros a dar o passo definitivo em direção à escrita alfabética. Partindo do alfabeto egípcio, os fenícios desenvolveram um sistema pseudo-hieroglífico e, em torno do século XV (embora as primeiras inscrições, achadas em Biblos, datem do XI), deram valores consonânticos a sua antiga escrita, criando o que já se pode denominar um alfabeto, formado por 22 sinais, entre os quais não há elementos ideográficos nem silábicos. O fato de registrar apenas as consoantes já indica um elevado nível de abstração, pois a capacidade de identificar o esqueleto consonântico da palavra pressupõe uma clara concepção de sua estrutura.

Em estreita relação com o alfabeto fenício - e ainda que as diversas teorias não estejam de acordo quanto a seu desenvolvimento cronológico - surgiram a escrita paleo-hebraica e o alfabeto aramaico, do qual derivam o árabe, o hebreu, o sírio e, provavelmente, a escrita brâmane indiana, origem das indianas posteriores.
Por volta de 900 a.C., o sistema fenício de escrita chegou à Grécia, onde se converteu num alfabeto estritamente fonético, já que os gregos utilizaram as consoantes fenícias que não tinham equivalente em sua língua para representar suas próprias vogais. Quando os etruscos entraram em contato com os gregos (por volta de 700 a.C.), copiaram seu sistema de escrita e o adaptaram à sua língua, dando assim origem ao alfabeto latino que se estendeu por todo o Império Romano.

Difusão e evolução dos alfabetos latino e grego. Com a expansão da civilização romana e cristã, o alfabeto latino conquistou toda a Europa, onde os sistemas de escrita locais e tradicionais foram totalmente ou parcialmente abandonados. Assim ocorreu com a escrita rúnica, que havia servido para grafar diversas línguas germânicas, e cuja origem parece ser o etrusco, e com a ogâmica, desenvolvida pelos celtas britânicos por volta do século V da era cristã numa peculiar reelaboração de elementos latinos levados às ilhas pelas legiões romanas.

O antigo alfabeto grego, ainda conservado na Grécia com pequenas variações, foi adaptado no século IX por são Cirilo. Isso gerou o alfabeto cirílico, utilizado por algumas das línguas eslavas, e que é o empregado atualmente em países como a Rússia e a Bulgária. Com essa exceção, os alfabetos ocidentais modernos são, em essência, o resultado da adaptação do alfabeto latino aos diferentes grupos de línguas: românicas (italiano, provençal, francês, espanhol, catalão, português, rético), germânicas (alemão, inglês, sueco etc.), eslavas (polonês, tcheco, esloveno etc.) e outras, como as bálticas e o basco. As diferenças entre elas resultam da dificuldade de adaptar sons peculiares de uma língua à grafia latina.

A escrita chinesa tradicional não possui um alfabeto propriamente dito, mas consta de caracteres representativos de valores complexos, que em geral se referem a unidades monossilábicas, sejam ou não palavras. Esses caracteres podem ser do tipo ideográfico ou simbólico, ou meramente fonéticos, e estão sujeitos a um complexo sistema de combinações. A língua dos primeiros textos conservados, que datam de aproximadamente 1500 a.C., deu origem a diversas outras, chinesas ou sino-tibetanas, que, embora amiúde sejam chamadas "dialetos", são na realidade línguas tão distintas entre si quanto as românicas, embora apresentem sobretudo diferenças de léxico e de pronúncia. Desde 1956 foi imposto, com base na língua de Pequim, um sistema de transliteração ao alfabeto latino chamado Pinyin.

O sistema chinês foi adotado ao longo da história por povos vizinhos, como a Coréia e o Japão. Entre as línguas faladas por grande número de pessoas, o japonês é a única que mantém um procedimento misto de representação, formado por um silabário e por um conjunto reelaborado de caracteres chineses.

Alfabeto fonético - Nenhum alfabeto reproduz adequadamente os sons da linguagem, nem a ortografia das diversas línguas corresponde à realidade falada. Em português, por exemplo, uma só letra (c) representa mais de um som [k], [s]: cantar, céu; um mesmo som ([z]) é representado por várias letras (s-z-x): mesa, zebra, exame; duas letras (rr) representam um som [r]: carro; e dois sons (ks) são representados por uma letra (x): sexagenário.

Essas incoerências da escrita levaram os foneticistas a criarem alfabetos que reproduzissem os sons da fala com maior exatidão. Embora também não sejam perfeitos, esses alfabetos permitem a notação não só dos fonemas como de suas variantes.

Existem vários alfabetos fonéticos. Alguns utilizam símbolos que não têm relação com o sistema tradicional da escrita. Entre esses encontram-se o visible speech ("fala visível"), de A. M. Bell, cujos sinais são diagramas simplificados dos órgãos vocais nas diversas posições articulatórias, e a alphabetic notation ("notação alfabética"), de Otto Jespersen, que combina letras gregas e latinas com algarismos árabes, para descrever, em termos formais, o ponto de articulação de cada som lingüístico. Entretanto, a maior parte dos alfabetos adotados pelos lingüistas são modificações do latino tradicional ou adaptações, para suas línguas, do alfabeto fonético internacional (AFI), criado em 1888 pela Associação Fonética Internacional.

O AFI utiliza letras latinas, atribuindo-lhes o mesmo valor que têm nas línguas românicas, e algumas gregas. Apesar das várias imperfeições que lhe possam ser atribuídas, o AFI é um instrumento muito útil para os lingüistas, pois suas convenções foram cuidadosamente definidas e, mais tarde, aceitas por foneticistas de diversos países, o que permite um rápido reconhecimento dos sinais encontrados em seus livros e artigos.














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