sábado, 24 de julho de 2010

1950 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA

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Temas da História da Filosofia da Educação
Código: CIFIL014 Sigla: THE

Ocorrência: 2005/2006 - 1S
Secção: Secção Autónoma de Educação

Cursos
Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos Horas Contacto Horas Totais
CIFIL 14 Plano oficial 1º 3 (10 ECTS)

Docência - Horas
Teórica: 3

Tipo Docente Turmas Horas
Teórica Totais 1 3,00
Eugenia Vilela 3,00




Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem
A Filosofia da Educação conta com uma intensa presença académica como “disciplina fundamentante” (discipline foundation) do estudo da educacão. Este curso tem como objectivo fundamental realizar uma apróximação crítica ao estudo de alguns temas essenciais desta disciplina.
Face a uma intencionalidade – mais ou menos velada, mas todavia dominante na pedagogia contemporânea – de pensar a educação sob o quadro do projecto da racionalidade tecno-científica que desvaloriza, como categorias pedagogicamente não pensáveis, as dimensões da contingência, da incerteza e da experiência no processo de (trans)formação do sujeto da educação, propõe-se um modo de reflexão que – sem renunciar ao desejo de construir um discurso inteligível, e não limitando o seu trabalho intelectual à construcção de conexões lógicas entre factos – procura ampliar a procura e a compreensão de sentido em educação.
Na cena educativa contemporânea, esta tentativa coloca no centro do debate educativo sobre a racionalidade, a experiência e a práctica pessoais. Pretende-se assim perspectivar a educação como um saber de experiência que, necessariamente, se distancia das pretensões científicas de regularidade, universalidade e predictibilidade das proposições teóricas em educação. Ao mesmo tempo, trata-se de aprofundar a questão da educação através de algumas noções onde se descreve sensivelmente a educação como acontecimento ético (experiência, discontinuidade, hospitalidade, estética da existência). Para tal, realizar-se-à o estudo do pensamento de alguns filósofos e escritores contemporâneos (H. Arendt, E. Levinas, J. Derrida, M. Foucault) que podem dar-nos a pensar e a explorar algumas dimensões configuradoras da relação entre a aprendizagem e o sentido (o corpo, o tacto, o olhar, o silêncio).
Com o objectivo de considerar as possibilidades, mas também as dificuldades e os limites desta maneira de entender a educação – onde o ponto de vista narrativo e literário jogam um papel predominante – procura-se delinear (através da leitura e discussão de diversos ensaios pedagógicos e algumas novelas de formação clássicas e modernas) uma reflexão crítica sobre a noção de educação onde, de um modo exemplar, tanto o pensar como o escrever (sobre educação) constituem uma aventura do pensamento e uma inquietação da existência.


Programa
1. A educação e a experiência filosófica
2. O sujeito da experiência na educação
3. A experiência do outro na educação. A hospitalidade.
4. A experiência de si na educação. Estética da existência.
5. Descontinuidade e alteridade da relação educativa.
6. O olhar em educação
TEMA 1. A educação e a experiência filosófica
Carvalho, Adalberto Dias (1992) A educação como projecto antropológico. Porto: Edições Afrontamento. (Selecção)
Serres, Michel ( 1993) O terceiro instruído. Lisboa: Edições Piaget. (Selecção)
TEMA 2. O sujeito da experiência na educação
Arendt, Hannah (2001) Compreensão e política e outros ensaios. 1930-1954. Trad. Miguel Serras Pereira, «Antropos», Lisboa: Relógio d’Água. (Selecção)
TEMA 3. A experiência do outro na educação. A hospitalidade.
Derrida, J. (1992) Points de suspension, Paris: Galilée.(Selecção)
TEMA 4. A experiência de si na educação. Estética da existência.
Foucault, M. (1994) Dits et écrits. 1954-1988, 4 vols., (dir. Daniel Defert e François Ewald), Paris: Gallimard. (Selecção)
TEMA 5. Descontinuidade e alteridade na relação educativa
Larrosa, J. (2001) “Dar la palabra. Notas para una dialógica de la transmisión”. In Larrosa, J. y Skiliar, C. (Eds.) (2001) Habitantes de Babel. Políticas y poéticas de la diferencia, Barcelona, Alertes. (Selecção)
TEMA 6. O olhar na relação educativa
Barthes, Roland (1981) A câmara clara. Tradução de Manuela Torres. Lisboa: Edições 70. (Selecção)


Bibliografia principal
AAVV La Filosofía de la Educación en Europa, Madrid. Dykinson 1992.
— Filosofía de la Educación hoy. Diccionario filosófico-pedagógico. Madrid, Dykinson 1997.
— Filosofía de la Educación hoy. Temas. Madrid, Dykinson 1998.
AGAMBEN, G., Infancia e historia. Destrucción de la experiencia y origen de la historia, Buenos Aires, Adriana Hidalgo Editora 2001.
— Homo Sacer, II.1 L’État d’exception, Paris, Seuil 2003.
— O poder soberano e a vida nua. Homo Sacer. Trad. de António Guerreiro, Lisboa: Editorial Presença 1998.
ARENDT, Hannah, A condição humana, Lisboa: Relógio d’Água 2001.
— Entre el pasado y el futuro. Barcelona, Península 1996.
BARCENA, F., La práctica reflexiva en educación. Madrid, Editorial Complutense, S. A. 1994
— El oficio de la ciudadanía. Introducción a la educación política. Barcelona, Paidós 1997.
— “Sobre el porvenir de la educación moral”. In Ruiz Corbella, M. (coord..) Educación moral: aprender a ser, aprender a convivir, Barcelona, Ariel 2003.
BÁRCENA, F. y MÈLICH, J. C. La educación como acontecimiento ético. Natalidad,narración y hospitalidad, Barcelona, Paidós 2000.
BARTHES, Roland, Lição. Lisboa.: Edições 70 1997.
BAUMAN, Z., La ambivalencia de la modernidad y otras conversaciones. Barcelona, Paidós 2002.
BENJAMIN, Walter, Sobre arte, técnica, linguagem e política. Lisboa: Relógio d’Água 1992.
— Oeuvres. 3 vol.,Paris: Gallimard 2000..
BERNARD, M., El cuerpo, un fenómeno ambivalente. Barcelona, Paidós 1994.
BRENNER, A. y ZIRFAS, J., Enciclopedia del arte de vivir. Madrid, Síntesis 2003.
BRUCKNER, P. La tentación de la inocencia. Barcelona, Tusquets 2000.
— La euforia perpetua. Sobre el deber de ser feliz. Barcelona, Tusquets 2001.
CARR, W., Una teoría para la educación. Madrid, Morata 1996.
CARVALHO, Adalberto Dias, A educação como projecto antropológico. Porto: Edições Afrontamento 1992.
— A contemporaneidade como utopia. Porto: Edições Afrontamento 2000.
CHALIER, C., Por una moral más allá del saber. Kant y Levinas, Madrid, Caparrós 2002.
COMTE-SPONVILLE, A., Invitación a la filosofía, Barcelona, Paidós 2002.
DELACAMPAGNE, C., Historia de la filosofía en el siglo XX.Barcelona, Península 1999.
DREYFUS, Hubert e Paul Rabinow, Michel Foucault – Un parcours philosophique au-delà de l'objectivité et de la subjectivité. Trad. de Fabienne Durand-Bogaert, Paris: Gallimard 1992.
ESTEBAN, J., Memoria, hermenéutica y educación. Madrid, Biblioteca Nueva 2002.
FINKIELKRAUT, A., La humanidad perdida. Barcelona, Anagrama 1998.
FLUSSER, Vilém, Por uma filosofia da fotografia, Lisboa: Relógio d’Água, 1998.
FOUCAULT, Michel, Raymond Roussel. Paris: Gallimard 1963.
— L'ordre du discours. Paris: Gallimard 1971.
— Ceci ce n’est pas une pipe. Montpellier: Fata Morgana 1973.
— Moi, Pierre Rivière, ayant égorgé ma mère, ma soeur et mon frère … Un cas de parricide au XIX siècle. Paris: Gallimard-Julliard 1973. (Edição portuguesa – Lisboa: Ed.Terramar, 1997).
— Herculine Babin dite Alexina B. Paris: Gallimard 1978.
— Le désordre des familles. Lettres de cachet des Archives de la Bastille. (apres. A.Farge e M.Foucault) Paris: Gallimard-Julliard 1982.
— Le souci de soi. Histoire de la sexualité III . Paris:Gallimard 1984.
— Arqueologia do saber. Trad. de Luiz Felipe Baeta Neves, Rio de Janeiro: Editora Forense-Universitária 1987. (L’archéologie du savoir, Paris: Gallimard, 1969)


Bibliografia complementar
FOUCAULT, Michel, História da loucura na Idade Clássica. S. Paulo: Editora Perspectiva 1987. (Folie et déraison., Paris: Plon, 1961. Reeditado com o título Histoire de la folie à l’âge classique, Paris:Gallimard, 1972)
— O nascimento da clínica. Trad. de Roberto Machado, Rio de Janeiro: Editora Forense-Universitária 1987. (Naissance de la clinique. Une archéologie du regard medical. Paris: Presses Universitaires de France,1963. Reeditado «Quadrige», Paris: PUF, 1990)
— As palavras e as coisas. Trad. de Isabel Dias Braga, Lisboa: Edições 70 1988. ( Les mots et les choses. Une archéologie des sciences humaines. Paris: Gallimard, 1966.
— Vigiar e punir. Trad. de Lígia Pondé Vassallo, Petropolis: Vozes 1989. (Surveiller et punir. Naissance de la prison. Paris: Gallimard, 1975.
— O pensamento do exterior. Trad. de Nurimar Falci, S. Paulo: Editora Princípio 1990.
— A vontade de saber. História da sexualidade I . Trad. de Pedro Tamen, Lisboa: Relógio D'Água Editores 1994. (La volonté de savoir. Histoire de la sexualité I, Paris: Gallimard, 1976)
— Dits et écrits. 1954-1988, 4 vols. (dir. Daniel Defert e François Ewald), Paris: Gallimard 1994.
— O uso dos prazeres. História da sexualidade II. Trad. de Manuel Alberto, Lisboa: Relógio D'Água Editores 1994. (L’usage des plaisirs. Histoire de la sexualité II, Paris: Gallimard, 1984)
— Il faut defendre la société. Cours au Collège de France. 1976, Paris : Gallimard/Le Seuil 1997.
— Les anormaux. Cours au Collège de France. 1974-1975, Paris : Gallimard/ Le Seuil 1999.
— L’herméneutique du sujet. Cours au Collège de France. 1981-1982. Paris : Gallimard/ Le Seuil 2001.
FREUND, G., Photographie et société. Paris: Seuil, 1974.
GARCÍA , J.F. (Ed.), El ensayo, entre la filosofía y la literatura. Granada, Editorial Comares 2002.
GIL, F., Educación y narración: la práctica de la autobiografía en la educación. Teoría de la Educación, vol. 8, 1997.
— Las bases teóricas de las narraciones autobiográficas de los docentes. Teoría de la Educación, vol. 11, 1999.
GOMEZ , C. (Ed.) Doce textos fundamentales de la Ética del siglo XX. Madrid, Alianza.
HANSEN, D. T., Explorando el corazón moral de la enseñanza. Barcelona, Idea Books 2002.
INNERARITY, D., Ética de la hospitalidad. Barcelona, Península 2001.
JANKÉLÉVITCH, V. La aventura, el aburrimiento, lo serio. Madrid: Taurus 1989.
KAHN, P.; OUZOULIAS, A. y THIERRY, P., L’éducation. Approches philosophiques. París, P.U. F. 1990.
KRAUSS, Rosalind, Le photographique. Paris: Éditions Macula 1990.
LARROSA, J., La experiencia de la lectura. Estudios sobre literatura y formación. Barcelona, Laertes, 2ª edición, 1998.
— Pedagogía profana. Estudios sobre lenguaje, subjetividad, formación. Buenos Aires, Ediciones Novedades Educativas.
LARROSA, J. y SKILIAR, C. (Eds.) (2001) Habitantes de Babel. Políticas y poéticas de la diferencia, Barcelona, Laertes.
LE BRETON, D., Anthropologie du corps et modernité. Paris: P.U.F. 1990.
— Do silêncio. Lisboa: Edições Piaget 1999..
MAGRIS, C., Utopía y desencanto. Barcelona, Anagrama 2001.
MANEN, M. van, El tacto de la enseñanza. Barcelona, Paidós 1998.
— Investigación educativa y experiencia vivida. Barcelona, Idea Books 2003.
MARGALIT, A., La sociedad decente. Barcelona, Paidós 1997.
— Ética del recuerdo. Barcelona, Herder 2002.
MEIRIEU, P., Frankenstein educador. Barcelona, Laertes 1998.
— La opción de educar. Ética y pedagogia. Barcelona, Octaedro 2001.
MÈLICH, J-C., Filosofía de la finitude. Barcelona : Herder 2002.
NUSSBAUM, M. C., El cultivo de la humanidad. Barcelona, Andrés Bello 2001.
— La terapia del deseo. Barcelona, Paidós 2003.
RANCIÈRE, J., El maestro ignorante. Cinco lecciones de emancipación intelectual. Barcelona, Laertes 2003.
RICOEUR, Paul, Le conflit des interpretations. Paris: Seuil 1969.
— Histoire et vérité. Paris: Seuil 1990.


Métodos de Ensino
a) Assistência regular ao Seminário, para assegurar uma participação continuada nas discussões teóricas e no trabalho sobre os textos.
b) Cada aluno/a redigirá uma breve comunicação a partir da leitura e estudo pessoal de um dos textos que constituem a documentação essencial do curso, a qual será defendida publicamente na sessão correspondente.
c) Em data a determinar, apresentar-se-á um breve ensaio (máximo 10/15 páginas) no qual se relacionarão as ideias desenvolvidas na comunicação referida no item anterior (b) com as conclusões gerais do Seminário consideradas, pelo aluno/a, como mais relevantes para o seu trabalho.


Software
não se aplica.



Modo de Avaliação
Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação
a)Cada aluno/a redigirá uma breve comunicação a partir da leitura e estudo pessoal de um dos textos que constituem a documentação essencial do curso, a qual será defendida publicamente na sessão correspondente.
b) Em data a determinar, apresentar-se-á um breve ensaio (máximo 10/15 páginas) no qual se relacionarão as ideias desenvolvidas na comunicação referida no item anterior (a) com as conclusões gerais do Seminário consideradas, pelo aluno/a, como mais relevantes para o seu trabalho.

Obtenção de Frequência
75% de presença nas aulas.

Cálculo da Classificação Final
Média da classificação atribuída ao trabalho de pesquisa a apresentar no final do semestre, e à participação, transferida para uma escala qualitativa.

Provas e Trabalhos Especiais
Cada aluno poderá propôr trabalhos de investigação a desenvolver no decurso do semestre, os quais serão considerados se integrados no trabalho final realizado para o Seminário.



Avaliação Especial (TE, DA, ...)
Não prevista.

Melhoria de Classificação Final/Distribuída
Não prevista.

Observações
Língua de ensino: português.
Opções
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Página gerada em: 2010-07-24 às 11:07:22



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