segunda-feira, 19 de julho de 2010

1796 - PARA QUEM GOSTA DE PSICOLOGIA

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Página inicial > Todas as categorias > Ciências Sociais > Psicologia > Perguntas respondidas kelvin Membro desde:
26 de Janeiro de 2007
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Perguntas respondidasMostre-me outra »
Para quem gosta de psicologia!! o que é psicologia científica???
vou apresentar um pequeno seminário falando desse assunto e queria a ajuda de vcs, quem puder ajudar eu agradeço!!!
3 anos atrás
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by ♫♫ A Eremita ♫♫ Membro desde:
16 de Outubro de 2006
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36560 (Nível 7)
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Melhor resposta - Escolhida por votação
A psicologia científica nasceu nas Universidades alemãs no século XIX e, desde então, difundiu-se para todo o mundo desenvolvido. Este nascimento na Alemanha não foi acidental. A psicologia científica é um produto da universidade moderna que, com sua dupla ênfase no ensino e na pesquisa, foi primeiramente estabelecida na Alemanha. Conforme observou, um século atrás, o historiador James Bryce “não existe nenhum povo que tenha dado tantas idéias e tanto suor para o desenvolvimento do sistema universitário como os alemães têm feito - em nenhum outro setor da vida nacional eles se dedicaram tanto”.1 Como resultado da fragmentação da nação alemã em numerosos reinos, ducados, bispados e cidades autônomas, bem como da falta de um governo central efetivo antes de 1870, havia muito mais universidades na Alemanha do que em qualquer outro país europeu.

Na ausência de um Estado ou de uma Igreja unificados, as universidades tornaram-se um condutor primordial da cultura nacional. Com o desenvolvimento da faculdade de filosofia no século XVIII, a fim de complementar as tradicionais faculdades de teologia, direito e medicina, surgiu a idéia da ampla e enciclopédica “Wissenschaft”, abrangendo todo o conhecimento, humanístico e científico. A Universidade de Göttingen, fundada em 1734, foi a incorporação da “Wissenschaft, assim como do importante ideal de “Lehrfreiheit” - a liberdade dos professores universitários de dirigirem suas aulas e suas pesquisas sem interferência ou constrangimento, e a liberdade do aluno de estudar o que fosse de seu interesse e escolher os professores de sua preferência, em qualquer universidade, onde receberia a melhor instrução. Esse elemento de liberdade foi um fator importantíssimo para o surgimento de novas disciplinas como a psicologia. Foi, entretanto, a fundação da Universidade de Berlin, em 1810, por Wilhelm von Humboldt que realmente consolidou o modelo da universidade moderna. Isso coincidiu com a reforma da educação primária e secundária por Baron von Stein, com a abolição da servidão e do sistema de castas, bem como com a extensiva modernização do Estado Prussiano, após sua humilhante derrota para Napoleão na batalha de Iena em 1806.

O excelente padrão de ensino e de pesquisa estabelecido na Universidade de Berlin propagou-se rapidamente às outras universidades alemãs que eram instituições mantidas pelo Estado e, deste modo, recebiam grandes quantidades de livros e de equipamentos. Laboratórios bem aparelhados foram estabelecidos para pesquisa em física, química, fisiologia e outras disciplinas científicas. Como Flexner observou em seu livro sobre as universidades, “nenhum outro país, durante o século XIX, reuniu semelhante grupo de cientistas e de estudantes tão notáveis, providos com tantas facilidades ou recompensados com igual respeito.”2 Portanto, não foi acidentalmente que a psicologia científica teve origem na Alemanha.

Apenas no final do século XIX as instituições acadêmicas de outros países ocidentais começaram a competir com aquelas da Alemanha. De fato, antes da fundação do “University Grants Committee” (Comitê de Outorga Universitário), em 1919, as universidades inglesas dificilmente recebiam algum apoio do governo; e antes do estabelecimento da ordem de PhD, no mesmo ano, havia pouca tradição em pesquisa neste país. Nas universidades mais antigas, Oxford e Cambridge, predominavam as disciplinas tradicionais; escolas renomadas em ciências naturais não foram inauguradas antes de 1850 e, até 1870, não existiam laboratórios adequados para pesquisas. Novos temas propostos para estudo freqüentemente confrontavam-se com a oposição conservadora, e isso aconteceu especialmente com a psicologia. Quando, em 1877, James Ward e o racionalista Dr. Venn organizaram um movimento para promover a psicologia experimental como disciplina independente em Cambridge, o “University Senate” (Senado da Universidade) opôs-se à idéia, alegando que iria “insultar a religião pondo a alma humana nos pratos de balança”. Em Oxford, não havia ensino oficial de psicologia experimental até 1936.

No início de 1870, nos Estados Unidos a situação era muito semelhante. Antes da inauguração da Universidade de Johns Hopkins, em 1876, nenhum estudo ou pesquisa significativa, que seguisse o padrão alemão, fazia parte do modelo de educação americana. Durante a breve liderança de Stanley Hall, que foi nomeado para o corpo docente em 1881,3 Johns Hopkins logo se tornou a pioneira no desenvolvimento da psicologia americana. Progressos similares rapidamente seguiram-se em Harvard, Yale, Columbia, Princeton e em outras universidades americanas, apoiados pela fundação de revistas e de associações acadêmicas. O ambiente necessário para o crescimento de uma psicologia científica espalhou-se de sua terra natal, a Alemanha, para o outro lado do Atlântico, acarretando importantes conseqüências.

De acordo com o que comentamos no último capítulo, a psicologia científica foi a união resultante da antiga psicologia filosófica com o novo espírito experimental das ciências naturais, em particular da fisiologia experimental. As universidades alemãs possibilitaram as condições necessárias para este encontro. A primeira parte do século XIX foi um período de um vigoroso debate filosófico na Alemanha. A figura gigantesca de Kant havia elevado a discussão filosófica a um novo nível de sofisticação, mas sua filosofia crítica, enquanto aparentemente solucionadora de alguns problemas, acabou dando origem a outros, e a dicotomia entre os mundos material e espiritual gerou tantas discussões quanto o dualismo mente-corpo de Descartes. Um poderoso grupo de pensadores idealistas, dos quais Fichte, Schelling e Hegel eram os mais proeminentes, tentaram transcender as restrições que Kant havia imposto ao pensamento especulativo, e, por algum tempo, dominaram a filosofia alemã. Contudo, seus delírios metafísicos e dogmatismos não-científicos contribuíram para a alienação de vários pensadores realmente preocupados com os rumos da ciência. Depois da morte de Hegel, em 1831, a escola idealista perdeu terreno, embora sua influência jamais tenha se extinguido. A escola idealista se desenvolveu sob ataque constante. Feuerbach, que foi alvo de atenção de Marx e Engels, em sua Critique of the Hegelian Philosophy (Crítica da Filosofia Hegeliana - 1839) acusou-a de ser uma mera teologia disfarçada. Em todas essas vigorosas controvérsias metafísicas, o status da mente e a possibilidade de uma psicologia científica tiveram uma participação fundamental. Uma corrente de obras filosóficas centradas na psicologia, a maior parte delas hoje esquecida, emergiu das universidades alemãs entre 1830 e 1860. Havia bastantes argumentações, mas ainda faltavam conclusões concretas. Foi aqui que os progressos na fisiologia pareciam estar abrindo novas possibilidades, e pelo menos em certas áreas restritas da psicologia, particularmente a psicologia sensorial, estavam sendo produzidas respostas experimentais. O primeiro laboratório fisiológico foi inaugurado na Universidade de Breslau, que naquela época fazia parte da Alemanha, pelo fisiólogo J. E. Purkinje, conhecido pelos psicólogos principalmente por sua contribuição no estudo da visão. Em seguida, outras universidades seguiram este modelo. Em 1833, Johannes Müller foi indicado como professor de anatomia e fisiologia na Universidade de Berlin, e foi aí que ele produziu seu monumental Handbuch der physiologie des Menschen (Manual de Fisiologia Humana - 1833-40, tradução para o inglês- 1842). Müller foi um pesquisador produtivo em vários campos: microanatomia, embriologia, zoologia marinha, fisiologia experimental e psicologia fisiológica. Ele sintetizou o conhecimento fisiológico de sua época. O seu estudo mais importante foi o das sensações, segundo o qual tanto os fatores psicológicos como fisiológicos tinham participação nestas; e sua lei das energias específicas, na qual afirmava que cada rota de um nervo sensorial, uma vez estimulada, originava apenas um determinado tipo de sensação. Ele contou com várias figuras famosas entre seus alunos, inclusive o grande Helmholtz. Em Leipzig, E. H. Weber conduziu suas investigações pioneiras sobre o tato sensível, publicadas no clássico Der Tastsinn und das Gemeingefühl (Sobre o tato e a sensibilidade comum, 1846).4 Em suas pesquisas, ele empregou pela primeira vez o método das “diferenças apenas perceptíveis”, que pode ser considerado como o início da psicofísica e do acesso quantitativo à psicologia, e formulou a lei na qual as diferenças perceptíveis são constantemente proporcionais às magnitudes do estímulo original. Entre os alunos de Weber, em Leipzig, estava R. H. Lotze, formado em medicina, mas com uma inclinação à filosofia, que reuniu as correntes fisiológicas e filosóficas em seu influente Medizinische Psychologie, oder Psychologie der Seele (Psicologia Médica ou Psicologia da Alma - 1852).

Bjs.
Fonte(s):
UFRGS
3 anos atrás
75% 3 Votos
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by pangea t Membro desde:
03 de Agosto de 2006
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Um bom site seria ideal e bem completo!!
3 anos atrás
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09 de Março de 2007
Total de pontos:
312 (Nível 2)
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a psicologia científica foi a união resultante da antiga psicologia filosófica com o novo espírito experimental das ciências naturais, em particular da fisiologia experimental.
Fonte(s):
http://www.ufrgs.br/museupsi/aula12.htm
3 anos atrás
0% 0 Votos
0 Avaliação: Resposta boa 0 Avaliação: resposta ruim Denuncie by sheila_m... Membro desde:
13 de Fevereiro de 2007
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1163 (Nível 3)
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Dê uma olhada neste artigo acho que ajudará:

http://www.redepsi.com.br/portal/modules…

Boa Sorte!
3 anos atrás
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