sábado, 17 de julho de 2010

1718- CÉREBRO HUMANO

CEREBRO E APRENDIZAGEM
O Cérebro humano
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Formado por um trilhão de células que comandam a nossa existência, o sistema nervoso humano é o mais complexo objeto conhecido pelo próprio homem. Comparados à rede de 100 bilhões de neurônios em seu interior, os circuitos domais moderno e potente computador tornam-se pré-históricos. Contudo, mesmo responsável por todo o processo de nosso pensamento e pelos nossos sentimentos, e sendo estudado há centenas de anos, ainda permanece uma incógnita.
Cientistas do mundo todo não têm medido esforços para descobrir os segredos do cérebro. Acabamos de passar por aquilo que se chamou na medicina de “a década do cérebro” e algum progresso se fez, mas ainda distante do universo por descobrir.
Várias teorias sobro cérebro existem, mas ainda nenhuma comprovadamente é a mais adequada. Faltam estudos ou trabalhos científicos que congreguem essas várias teorias.

Mas afinal?O que é o cerebro?
Quando falamos em cérebro, na maioria das vezes estamos nos referindo ao encéfalo. O encéfalo envolve os hemisférios cerebrais, o córtex, o cerebelo e o tronco encefálico. Algumas áreas cerebrais do homem podem ser comparadas a de outros animais, como por exemplo o cerebelo. Mas o que nos difere, fundamentalmente, é o volume do córtex cerebral quando comparado ao tamanho do corpo: uma baleia possui um córtex cerebral bem maior do que o do homem, mas seu corpo também é muito maior.
Algumas regiões cerebrais e do resto do encéfalo estão muito relacionadas com determinadas funções do indivíduo, mas essas funções não estão restritas a essas áreas. Lesar determinadas regiões do cérebro produz alterações no comportamento e é através dessas observações que conseguimos estudar essas funções. Mas essas funções isoladas são apenas uma pequena parte do mais interessante fenômeno cerebral: a mente. A mente é resultado da ação coletiva de várias regiões cerebrais e do encéfalo, em perfeita sintonia com as demais regiões corporais e sob influência do meio ambiente em que vivemos.
No passado a mente era considerada algo imaterial, separada do cérebro, mas interagindo com ele de alguma maneira. Hoje, poucos cientistas acreditam nessa teoria cartesiana, e esperam que, em breve, se consiga explicar a mente através de uma interação neuronal bem estabelecida.
Com o surgimento da ciência cognitiva, nos anos 50, tornou-se possível compreender melhor o processo mental em oposição ao até então método observacional iniciado pela psicanálise. O processo do pensamento, bem como as sensações boas ou ruins que temos seriam, pois, conseqüência das conexões entre os mais de 100 bilhões de neurônios cerebrais.

Como essas conexoes se formam?
Uma teoria é a de que o cérebro se forma de uma maneira análoga a de um computador, onde os chips e os componentes se conectam segundo um diagrama prescrito. Em algum momento da formação da vida humana, um botão é apertado e “liga” o cérebro.
A estrutura completa do cérebro estaria gravada em um “programa biológico”, provavelmente o DNA, e ele começaria a trabalhar de pois que sua estrutura estivesse completamente formada. Com o desenvolvimento e o crescimento do “hardware” haveria maior capacidade para implantar-se ou desenvolver-se um maior número de “softwares” e então outras funções passariam a ser possível na máquina-homem.
Diferentemente de um computador, contudo, que é fabricado com um determinado número de chips e conexões, o cérebro também nasceria com um número geneticamente determinado de neurônios, mas as conexões entre eles podem aumentar em número e alterar suas vias de acessabilidade, conforme estímulos internos e externos ao Sistema Nervoso Central.
É a variabilidade de conexões e suas constantes transformações operacionais que tornariam o funcionamento cerebral tão complexo, ainda distante de ser entendido por ele mesmo.
Afinal é o homem, com seus próprio cérebro, que estuda o cérebro do homem, e esse talvez seja um ponto crucial nas dificuldades de entendermos o que acontece.

Dr. Ygor Arzeno Ferrão
Psiquiatra - CREMERS 21223

Data de publicação no site: 28/03/2005


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