Sexta-feira, 16 de julho de 2010
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Histórico
...Sob a liderança de Mário de Andrade, criou-se o Departamento de Cultura. Uma das primeiras preocupações deste Departamento foi com a instalação de bibliotecas. Sobre esta questão, o deputado Paulo Duarte elaborou um projeto de lei, que foi defendido na imprensa por Rubens Borba de Moraes. Em 1937, com a aprovação deste projeto de lei, surgiram o Conselho Bibliotecário Estadual e o Catálogo Coletivo das Bibliotecas do Estado.
Um curso para especialistas
Em 1936, Rubens Borba de Moraes fora nomeado diretor da Biblioteca Pública Municipal e se defrontara com a dificuldade de constituir um corpo de biblioteconomistas qualificados, pois o único curso de biblioteconomia existente até então era o da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, voltado para uma formação de caráter erudito. Para atender à urgência de equipe técnica, Moraes organizou um curso de biblioteconomia, que, de 1936 a 1939, funcionou com o apoio do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo e, em março de 1940, ficou sob responsabilidade da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo. Entre os primeiros professores, estavam o próprio Rubens Borba de Moraes e Adelpha Rodrigues de Figueiredo.
De 1943 a 1949, uma subvenção da Fundação Rockfeller possibilitou a ampliação do curso para dois anos, a criação de uma biblioteca especializada na área e a concessão de bolsas de estudo para alunos do interior do estado de São Paulo e do Brasil. Com o apoio da American Library Association (ALA), o currículo foi modificado de forma a se equiparar ao programa das escolas norte-americanas de biblioteconomia, as "library schools".
Ampliação do currículo
A Faculdade de Biblioteconomia introduziu, em 1950 e depois em 1960, novas disciplinas, na busca da melhoria de qualidade e diante das demandas técnicas de especialização da carreira de bibliotecário. O curso ampliou-se para três anos, antecipando-se ao currículo mínimo oficial, que só seria divulgado em 1962. Em 1984, passou de três para quatro anos, com a inclusão de mais disciplinas, em resposta ao desenvolvimento de novas tecnologias e às exigências do florescente mercado de trabalho para os biblioteconomistas.
Desde 1999, adotou-se a denominação Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação.a da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo introduz em 1950 e depois em 1960 novas disciplinas e, o curso passa para três anos, antecipando-se ao Currículo Mínimo que só seria divulgado em 1962.
Em 1984 o Curso passou de três para quatro anos, com a inclusão de disciplinas de acordo com a exigência do mercado de trabalho e o desenvolvimento de novas tecnologias.
Hoje, os bibliotecários se caracterizam como profissionais gestores da informação, não importando apenas a questão do livro, mas em todos os tipos de suporte informacional.
Afinal, o que é biblioteconomia?
É a área do conhecimento que estuda, pesquisa e ensina regras, normas e métodos para organizar materiais de informação. Organizar implica tornar a informação acessível, divulgá-la e ordená-la de maneira correta, preservar adequadamente seus suportes, para que resistam ao tempo e ao uso.
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