quarta-feira, 14 de julho de 2010

1604 - HISTÓRIA DOS BIBLIÓFILOS

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Arquivistas, Técnicos de Arquivo e Estudantes de Arquivologia na luta!!!
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Todas as mensagens do blogMeu blogAdicionar um Post ao Blog Bibliotecários chamam especialização em Biblioteconomia de GOLPEPostado por Daniel Beltran Motta em 22 julho 2009 às 10:00
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Caros arquivistas, É aquela história...pimenta nos olhos dos outros... Será que só nós arquivistas é que permitiremos estas especializações, com medo de sermos tachados de corporativistas?

Eu não tenho nenhum problema de ser chamado de corporativista, de buscar reserva de mercado. Sou corporativista mesmo, e daí? Todas as outras profissões são. Todas lutam por seu espaço. Isso é legítimo.

Desta vez eu falo: Parabéns aos bibliotecários, que não estão sendo frouxos nem hipócritas. Estão lutando pelo espaço que é deles por direito.

Defendo que sigamos esta linha de ação, esta postura.

Destaco algumas frases que constam no texto::

"Este curso formará professores e estes terão ainda o agravante de serem”pós-graduados” em biblioteca escolar e, assim, todo bibliotecário que pretender bater à porta de uma escola para trabalhar, terá que chegar lá pós-graduado. Ou seja, coloca em desvantagem os bibliotecários, pois ter só a graduação já não será grande coisa se pretender trabalhar numa escola."

"É que no Brasil temos leis que regulamentam o exercício profissional de várias profissões. E Bibliotecário é uma delas. No Brasil só pode ser chamado de Bibliotecário aquele que tiver cursado Biblioteconomia. Essa mesma legislação relaciona quais são as atividades de uso exclusivo destes Bibliotecários. Para completar, ainda é necessário o registro profissional no Conselho Regional de Biblioteconomia para se exercer legalmente a profissão. Sendo assim, uma escola formar pessoas fora da Biblioteconomia para exercer estas funções exclusivas de Bibliotecários está cometendo um ato fora da legalidade."

"O egresso desse curso de pós-graduação não poderá exercer legalmente a profissão de bibliotecário. Então ele está sendo enganado."

"E ainda temos um agravante que carece de melhor análise: se a escola garante a esse egresso que ele pode exercer a profissão, mesmo que a legislação não o permita, seria isso incentivar uma desobediência civil? Estariam criando um rábula da Biblioteconomia? Ao exercer ilegalmente a profissão de bibliotecário estes egressos estariam cometendo falsidade ideológica? Ao receber pagamento pelo trabalho e não tendo os requisitos (ser formado numa escola de Biblioteconomia e não estando registrado no Conselho) para o exercício da profissão estariam cometendo estelionato e assim poderiam ser enquadrados como criminosos?"

"Meus colegas de profissão! Vocês já se deram conta do risco que estamos correndo como profissionais? Alguém aí viu o que está escrito no objetivo do curso? Leiam bem devagar.... “Capacitar os profissionais (bibliotecários e professores) atuantes em bibliotecas escolares, públicas e particulares, bem como de centros de documentação e/ou informação, salas de leitura, salas de estudo, entre outros espaços ligados a informação, fornecendo-lhes conhecimento suficiente para gerenciar de forma adequada estas instituições, fomentando a leitura e proporcionando a disseminação de informações entre seus usuários”. Céus! A Biblioteconomia está sendo tomada de assalto. Qualquer profissional poderá agora em um ano tomar o lugar de um bibliotecário."

"Deixar que a UFSC prossiga com este curso é o mesmo que pedir para desregulamentar nossa profissão. (Lembram do jornalismo?) Pois, depois de formar estes “profissionais” eles mesmos irão capacitar os outros. Aí ninguém mais conseguirá controlar e estaremos perdidos como profissionais."

"Então acredito que *o curso é uma ação ideológica que visa esvaziar e extinguir a profissão de Bibliotecário*. Estamos sendo acintosamente considerados incapazes de oferecer resistência à essa afronta. Por que não se oferta cursos de pós-graduação para os professores de escolas atuarem como psicólogos, advogados, enfermeiros, cientistas sociais e outros? É que esses profissionais não são passivos. Sabem muito bem usar a legislação que os protege e à sociedade da ação dos charlatões."

"Isso já vem sendo ensaiado há muito tempo. Exemplo disso foram os cursos de Ciência da Informação em nível de graduação que criaram problemas sérios para os que se formaram e não puderam ingressar no mercado de trabalho."

"Portanto, convoco a todos que são BIBLIOTECÁRIOS LEGÍTIMOS que se rebelem contra essa demonstração de desrespeito com a lei e com os profissionais e a sociedade, exigindo de seus órgãos de classe uma atitude enérgica e contundente contra a realização desse curso."

O texto completo está em: http://www.portalbibliotecario.com.br/index.php?option=com_content&...

Boa leitura.
Daniel Beltran
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Comentário de Daniel Beltran Motta em 29 julho 2009 às 16:54 Andressa, concordo contigo. Uma ou duas disciplinas sobre arquivologia numa graduação de biblioteconomia, não dão a ninguém condições de ser competente.

A reserva de mercado em nosso caso é sim necessária pois somos uma profissão nova, e muitos se aproveitam do desconhecimento sobre nossa profissão para cometer estelionato e se passar por arquivistas. Comentário de Andressa Furtado em 29 julho 2009 às 13:20 Bom...
Continuo batendo na mesma tecla de que cada área é o reflexo de seus profissionais. Se não há um núcleo organizado e fortalecido pelas suas extremidades, ele perde força.
Se nos indignamos quando vemos um médico ou um advogado exercendo ilegalmente a profissão -atendendo nossos filhos, amigos, etc - por que não nos indignamos quando outros profissionais ocupam o lugar que por direito seria nosso? Concordar com isso é o mesmo que dizer que a graduação não vale para nada, que concluiremos o curso (que muitas vezes é concluído com sacrifício) em vão...
Sinceramente, isso é extremamente anti-ideológico... Comentário de Rodinaldo Alves dos Santos em 29 julho 2009 às 12:55 Sou contra a reserva de mercado. a sociedade precisa e de gente especializada e util. o que nós precisamos todos mostrar é capacidade e bom desempenho. A reserva e mercado causa muita polemica e injusticas toscas. Nao defendo o curso de especializacao em questão, mas so me posiciono aqui contra algo que nao passa de medo de concorrência com quem possivelmente possa ter mais capacitacao e competência(a reserva de mercado). Comentário de Nanda em 27 julho 2009 às 14:55 "Boa noite

Vejo que agora os bibliotecários estão sentindo na pele o que os arquivistas sentem quando ouvem falar: "eu fiz especialização em Arquivistica!!!! pronto posso trabalhar com arquivo!!!"


A formação do Arquivista é complexa, e diferenciada do bibliotecário, são profissões diferentes e o mesmo argumento utilizado no post sobre o assunto é válido quando eu me deparo com um bibliotecário que acha que entende de arquivos... ou por ter lido grandes autores da área, ou ainda por ter durante o ensino superior algumas disciplinas que "pincelam" o tratamento documental; posso fazer especialização que for mas NADA muda a formação de Bacharel em Arquivologia, mas algumas pessoas não entendem isso...

"as demais profissões não tem menor pudor de invadir nosso espaço e desrespeitar a Lei que regulamenta nossa profissão" e os arquivista como ficam???

É uma postura do portal a ser seguida sim, mas deveriam fazer um censo e ver quantos bibliotecários trabalham em arquivos.
Prefiro a sinceridade do que a hipocrisia. " Comentário de Sidney Maurício da Costa em 25 julho 2009 às 9:40 links:

http://www.portalan.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm

http://encontro.planejamento.gov.br/Cursos.htm

http://74.125.47.132/search?q=cache:p6xoEeVQGnYJ:www.cin.ufsc.br/folder_arquivos.doc+curso%2Bespecialização%2Barquivos&cd=6&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

A desculpa de ter profissionais não é mais válida. Comentário de Sidney Maurício da Costa em 25 julho 2009 às 9:33 É renato, se especialização fosse assim um arquivista se especializando seria uma maravilha. Infelizmente não é. olha o que diz o curso de especialização em arquivo da oswaldo cruz.

FACULDADES OSWALDO CRUZ

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EM ARQUIVO

Objetivos:

1- Capacitar pessoal de nível superior , para o desempenho das práticas arquivísticas : gestão , conservação e disseminação da informação , de modo a garantir o acesso rápido à informação , a preservação da memória pública e privada e subsidiar a pesquisa e a garantia de direito dos cidadãos.

2- Necessidades / Importância do curso para região e área de conhecimento:

a) A carência de talentos humanos para gerenciar o patrimônio arquivístico brasileiro , tem propiciado nos últimos anos a um manifesto interesse por várias instituições de nível superior , pela criação de cursos de pós-graduação na área de arquivo no Brasil .


olha outro do arquivo nacional!!!

ós-Graduação em Arquivos

> Pós-Graduação em Arquivos

Direcionado a arquivistas e demais profissionais com graduação em nível superior, o curso tem por objetivo a formação e o aprimoramento em alto nível de profissionais comprometidos com o avanço do conhecimento para o exercício de atividades no campo da Arquivologia. Com 408 horas/aula, o curso funciona na sede do Arquivo Nacional, de terça a quinta-feira, das 15h às 19h.
O corpo docente é constituído de professores do Departamento de Ciência da Informação da UFF e do Arquivo Nacional.
Leia aqui o Edital do último concurso realizado.

Isso é uma absurdo. Comentário de Renato Motta Rodrigues da Silva em 24 julho 2009 às 14:19 Existem diversas especializações no Brasil. É importante salientar que faço uma na UNIVERSO de Recife com o nome: Arquivo, Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Integrado.

Meu interesse envolve uma melhor faixa salarial, pois sou Arquivista da UFRPE. E de fato terei um aumento significativo em meu salário por ter relação direta com a minha area.

O problema não é a Especialização em si, mas é a falsa ilusão de que esses cursos tornem o bibliotecário, professor de historia, o historiador, um funcionario publico de uma prefeitura. Estes profissionais lotados em um arquivo - ARQUIVISTAS.

Acho que devemos lutar para nos inserir nestes mercados de Especialização enquanto professores.
Mas para isso, o ideal é que tenhamos mestrado, doutorado.
Infelizmente ainda não existem Cursos de Stritu Sensu no Brasil de Arquivologia.
Portanto, devemos qualificar nossa area de forma academica, produzindo, nos qualificando para sim assumir essa função e deixar bem claro para os alunos que eles não serão arquivistas ao receberem diploma de uma especialização.
Acho que é isso.
RECIFE-PE Comentário de Sidney Maurício da Costa em 24 julho 2009 às 0:37 Concordo plenamente!!! também sou revoltado com esse negócio de especialização em arquivologia!!! Também não estou nem um pouco preocupado em ser visto com corporativista!! Arquivista já é tudo mesmo, então apenas mais um adjetivo pra arquivista.
Agora como podemos nos mobilizar para acabar com esse negócio especialização, juridicamente falando?
Aqui em Brasília eu vi uma consultoria de arquivo, 6.000m lineares pro governo federal onde quem é gerente geral do projeto é uma bibliotecária, salário algo em torno R$3.000,00 ou mais!!! Ou seja essa vaga era para ser de um arquivista.
Temos que fazer alguma pq vai um arquivista tomar vaga de qualquer outro profissional pra ver o que acontece. E a desculpa de falta de profissionais não é mais válida. O problema é que muitos arquivistas tem que sair dá por ter seu lugar ocupado por um profissional especializado em aquivo.
Isso tem que acabar!!!!!! Comentário de Andressa Furtado em 22 julho 2009 às 12:40 Olá, Daniel.

Concordo veementemente com a sua posição. Também considero desrespeitosa a forma como a área é abarcada, muitas vezes, por outros profissionais. Isso vulgariza a profissão, qualquer que seja ela.

Creio que o problema em relação à força que um grupo tem é justamente a forma como cada elemento se enxerga e impõe dentro dele. Isso faz a união e, sem querer ser clichê, "a união faz a força".

Acredito que os arquivistas, aos poucos, estão tomando consciência de sua posição e importância profissional e ganhando campo. Todo processo de transformação é moroso, isso é fato. Principalmente quando existe uma resistência cultural. O importante é perceber a urgência desse processo de mudança e conseguir consolidar a área, começando, minimamente, através de discussões e ações conjuntas. E é exatamente isso que estamos fazendo aqui.

E se nos chamarem de corporativistas? Que chamem! Também não me importo. Mas acima de tudo, digamos que somos ARQUIVISTAS!

Parabéns aos bibliotecários!

Sigamos na luta.
Grande abraço.
Andressa Furtado Comentário de Priscila Scheidegger em 22 julho 2009 às 12:32 Revoltante!!Não se pode cruzar os braços diante de uma situação destas. Afinal, não estamos a salvo! RSS
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