quarta-feira, 14 de julho de 2010

1593 - HISTÓRIA DOS BIBLIOTECÁRIOS

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Os maiores livros da biblioteconomia - post 2
May 19th, 2006 por moreno

Tiago, quase exatamente um ano atrás, você publicava um post com menção aos “dead Germans”, que é (apud/tradução sua) “um conjunto de teóricos importantes que produzem as fundações intelectuais do campo. Na sociologia, estudam Marx, Weber e Durkheim… o professor Gretchen Whitney fala que apenas não conhecemos quem são os nossos ‘Dead Germans’ e por isso criou o ‘Dead German Project’.” Lá tem um monte de gente que contribuiu pro desenvolvimento da biblioteconomia, desde os primeiros. Alguns desses escreveram obras essenciais, mas vai ficar a critério de cada um. É como um lista dos maiores discos, maiores bandas, maiores times. Sempre polêmico. Outros sites de programas de história da biblioteconomia apontam alguns autores, tipo: Suzanne Briet; Vannevar Bush; J. Periam Danton; Robert Gitler; Emanuel Goldberg; Fredric J. Mosher; Wilhelm Ostwald; Paul Otlet; Martin Schrettinger; Raynard C. Swank; Patrick Wilson.Mas engraçado que o nosso problema parece ser outro: a gente não consegue completar uma lista de 12! A culpa é de quem?

Bom, tem um cara, que supostamente concebeu o termo “information science”, mas que não é muito considerado porque não é nem alemão, nem francês. Se chama Martin Schrettinger. Infelizmente não conheco nada sobre a literatura dele, vou ficar devendo. Mas pela idade da produção e pelas conclusões, merece estar entre os essenciais.

schrettinger

The phrase “Library Science” was coined by Martin Schrettinger, who was born near Nuremberg in 1772 and became a Benedictine monk.4 Although reprimanded by his abbot for his interest in new ideas, notably those of the philosopher Kant, he was made responsible for the monastery library. He abandoned monastic life in 1802, earned a living by organizing private libraries, and joined the staff of the Hofbibliothek, the Royal Library, in Munich. At this time the Bavarian government confiscated the collections of two hundred monastery libraries and gave them to the Hofbibliothek, making it, probably, the second largest library in the world. But it was also one of the least well-organized, since the library’s eighteenth century procedures collapsed under this huge influx. The established library practice in the orderly age of Linneus had focused the physical arrangement of a collection according to the order of Nature, augmented by a systematic (classified) catalog based on that same order, and assisted by the erudite librarian’s experience and memory when specific titles were wanted. After two library directors had conspicuously failed to bring effective order, Schrettinger was placed in charge and was able to demonstrate on a large scale the ideas he had been developing.

Eu teria que saber alemão pra me aprofundar.

Também não sei se a CDD e a CDU poderia entrar nessa lista. Mas é difícil não considerar o trabalho de Dewey.

A lista segue:

1. Paul Otlet - Traité de Documentation: Le livre sur le livre: Théorie et pratique. 1934.

2. S. R. Ranganathan - The Five Laws of Library Science. Bombay and New York: Asia Publishing House, 1963

3. Gabriel Naudé - Advis pour dresser une bibliothèque, 1627. (Dica do Gustavo Henn)

4. Suzanne Briet - Qu’est-ce que la documentation? Paris: EDIT, 1951. (Dica do Gustavo Henn)

5. F. W. Lancaster - Indexing and abstracting in theory and practice. 2 ed. Champaign, University of Illinois, 1998. (Dica do Julio Anjos)

6. Vou colocar dois, sendo um só: Anthony Panizzi - Ninety-One Cataloguing Rules, 1858 e Charles Ammi Cutter - Rules for a Dictionary Catalog, 1904 (Dica do Fernando Vilarinho)

7. Theodor P. Loosjes - On documentation of scientific literature. London: Butterworth, 1967.

8. Martin Schrettinger - Versuch eines vollständigen Lehrbuchs der Bibliothek-Wissenschaft oder
Anleitung zur vollkommenen Geschäftsführung eines Bibliothekars in wissenschaftlicher Form
abgefasst, 1829.


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One Response to “Os maiores livros da biblioteconomia - post 2”
Marta Says:
June 23rd, 2006 at 14:31
Gostaria que o nome de Melvil DEWEY constasse da lista.A CDD é muito útil para os bibliotecários.Um abraço.

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