terça-feira, 13 de julho de 2010

1505 - HISTÓRIA DAS BIBLIOTECAS

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A Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, que durante um longo período inicial localizou-se na actual Casa da Cultura, na Rua Direita, transferiu-se depois para a cave do edifício dos Paços do Concelho. A 1 de Junho de 1992 veio a assumir um enorme protagonismo, e um papel de “motor” de desenvolvimento das actividades artísticas no concelho, com a inauguração do seu edifício-sede, construído de raiz, seguindo a tipologia “BM2” estabelecida pela Rede Nacional de Leitura Pública, implantando-se de uma forma harmoniosa no Parque de Sinçães.

Ocupando uma área total de quase 3.000 m2, a Biblioteca Municipal dispõe de espaços e programas adequados aos vários níveis etários e aos diversos tipos e suportes de leitura e informação. Para além do edifício-mãe, localizado na cidade de Famalicão, importa ainda salientar que a Biblioteca Municipal promove uma Rede Municipal de Leitura Pública que engloba, actualmente, oito pólos, localizados nas freguesias de Joane, Arnoso Santa Eulália, Jesufrei, Pousada de Saramagos, Lousado, Riba de Ave, Ribeirão e, finalmente, Louro.


Breve História da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco

A 7 de Setembro de 1912 em sessão da Câmara Municipal de Famalicão, presidida pelo senador Sousa Fernandes é decidida a criação de uma biblioteca, no seguimento de uma circular do Governo Civil chamando a atenção para a reorganização dos serviços de Bibliotecas e Arquivos Nacionais.
Sousa Fernandes redige uma circular solicitando essas mesmas doações. Destacam-se entre os doadores, nomes como: Alberto Pimentel, Bernardino Machado, Júlio Brandão, Manuel Monteiro, Mendes dos Remédios, Nuno Simões, Eduardo de Carvalho e o próprio Senador Sousa Fernandes.
Na sessão de 23 de Novembro de 1912, é decidido o nome da futura biblioteca. O senador propôs o nome do escritor Camilo Castelo Branco.
Concluído o catálogo e o regulamento da biblioteca, chega o tão aguardado dia da inauguração, o dia 5 de Outubro de 1913. A inauguração da Biblioteca Municipal alia-se às comemorações do terceiro ano da implantação da República.
A Biblioteca abre as portas com um acervo documental de dois mil quatrocentos e trinta e nove volumes, na sua maioria obras literárias, distinguindo-se a “Geração de 70”.
Entre 1934 e 1950, a Biblioteca é transferida provisoriamente para a Praça 9 de Abril, ficando instalada num edifício alugado. Em 1951, o Presidente da Câmara – Dr. Álvaro Folhadela Marques, decide comparticipar com a quantia de 2400 escudos na edição do Catálogo da Biblioteca Municipal, mandado imprimir por José Bento Carvalho à Tipografia Minerva, situada em V. N. Famalicão.
Em 1961 com o Padre Benjamim Salgado, surgem tentativas de organização de um acervo bibliográfico de 5392 obras.
Em 1961 Vasco de Carvalho oferece o seu espólio à Biblioteca e em 1968 é doado o de Nuno Simões.
A primeira abarca um espólio com cerca de 2536 volumes sendo fundamentalmente constituído por obras e imprensa sobre a história local. Este doador dedicava-se à investigação, recolhendo exaustivamente tudo o que se referia à sua terra. Esse trabalho deu origem a diversas monografias sobre a Vila de Famalicão, série que se intitulou de “Aspectos de Vila Nova”.
Na biblioteca Nuno Simões com 8538 volumes, podemos encontrar várias épocas históricas. O percurso da sua vida (político, profissional, cultural, social) está bem patente nas obras que integram esta biblioteca. Na sua biblioteca, podemos ainda encontrar uma série de livros com dedicatórias, de escritores brasileiros, tais como: Jorge Amado, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Gilberto Freyre, Assis Chateubriand. Esta colecção de obras de literatura brasileira foi mais tarde enriquecida em 1971, com a Biblioteca Assis Chateaubriand, presenteada pela embaixada do Brasil. Este espólio é constituído por 1320 documentos pertencentes a essa Biblioteca, o restante espólio encontra-se espalhado por várias bibliotecas do país.
A 15 de Dezembro de 1987, a Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco assina o contrato - programa com o Instituto Português do Livro e da Leitura.
Desde de 1987, a Biblioteca está geminada com a Mediathèque Municipale Max Pol Fouchet, de Givors, França, tendo resultado desse acordo a oferta de uma biblioteca itinerante, o Bibliomóvel. Em Novembro de 1989 dá-se o início da circulação do Bibliomóvel, que percorre as freguesias do concelho.
A 17 de Fevereiro de 1992, a biblioteca situada na cave dos Paços do Concelho encerra e a inauguração das novas instalações ocorre a 1 de Junho de 1992, associando-se às comemorações do aniversário da morte do seu patrono Camilo Castelo Branco e ao Dia Mundial da Criança.
O novo edifício da autoria do arquitecto João Marta, ocupa uma área de 2400m2, está situada no Parque de Sinçães.
O espólio bibliográfico do escritor e ensaísta, Eduardo Prado Coelho, é doado à Biblioteca, e a Sala situada no Fundo Local da Biblioteca, é inaugurada em Março de 2008, com 8754 monografias e ca. de 2000 publicações periódicas.



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