segunda-feira, 7 de junho de 2010

590 - IMPÉRIO ROMANO

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26/05/2010
HISTORIA GERAL - O IMPERIO BIZANTINO - Origem, evolução, dinastias, cronologia, apogeu, declinio
Império Bizantino
Conhecido inicialmente como Império Romano do Oriente, sucedeu o Império Romano (cerca de 395) como o império dominante do Mar Mediterrâneo. Sob Justiniano, considerado o último grande imperador romano, dominava áreas no atual Marrocos, Cartago, sul da França e da Itália, bem como suas ilhas, Península Balcânica, Anatólia, Egito, Oriente Próximo e a Península da Criméia, no Mar Negro. Sob a perspectiva ocidental, não é errado inserir o Império Bizantino no estudo da Idade Média, mas, a rigor, ele viveu uma extensão da Idade Antiga. Os historiadores especializados em Bizâncio em geral concordam que seu apogeu se deu com o grande imperador da dinastia Macedônica, Basílio II Bulgaroctonos (Mata-Búlgaros), no início do século IX. A sua regressão territorial gradual delineou a história da Europa medieval, e sua queda, em 1453, frente aos turcos otomanos, marcou o fim da Idade Média.


Basílica de Santa Sofia, reconstruída sob supervisão de Justiniano I.
Origem
O início do Império Bizantino surgiu quando o imperador romano Constantino decidiu construir sobre a antiga cidade grega de Bizâncio uma nova capital para o Império Romano, mais próxima às rotas comerciais que ligavam o Mar Mediterrâneo ao Mar Negro, e a Europa à Ásia. Além disso, havia muito os imperadores de Roma já não mais usavam esta cidade como capital, por ser muito distante das fronteiras. Em geral, eles tendiam a escolher Milão, mas as fronteiras que estavam em perigo na época de Constantino eram as da Pérsia ao Leste a as do Danúbio ao norte, muito mais próximas da região dos estreitos.

A nova capital, batizada de Constantinopla, unia a organização urbana de Roma à arquitetura e arte gregas, com claras influências orientais. É uma cidade estrategicamente muito bem localizada, e sua resistência a dezenas de cercos prova a boa escolha de Constantino. Em pouco tempo, a cidade renovada tornar-se-ia uma das mais movimentadas e cosmopolitas de sua época. Sua religião, língua e cultura eram essencialmente gregas, e não romanas, mas para os bizantinos a palavra grego significava, de maneira injuriosa, pagão. Os persas e os árabes também chamavam os bizantinos de romanos. A palavra bizantino vem de Bizâncio, o antigo nome da capital bizantina, Constantinopla. Este termo bizantino começou a ser utilizado somente depois do século XVII, quando os historiadores o criaram para fazer uma distinção entre o império da Idade Média e o da Antiguidade.


Evolução
O Imperio Romano viveu uma grave crise nos séculos III, IV e V, que afetou suas estruturas. Nesse período, ocorreu um notável processo de concentração de terras no Oriente, em que os pequenos proprietários confiavam seus lotes à proteção de latifundiários, muitos dos quais, em função do prestígio, passavam a ocupar importantes cargos do governo.

Já se destacava a estabilidade do Império no Oriente, o que levou Constantino a ordenar, em 324, a construção de uma nova cidade no lado europeu do Bósforo. A cidade foi erguida no local da antiga Bizâncio, colônia fundada por gregos de Mégara em 657 a.C. Consagrada à Virgem Maria, foi inaugurada com o nome de Constantinopla, em 330.
Constantinopla tinha uma posição privilegiada. Entre os mares de Mármara, Negro e Egeu, constituiu, ao longo de sua história, um verdadeiro entreposto comercial entre o Ocidente e o Oriente.


As dinastias latinas
Os imperadores, nesse período, buscaram combater o helenismo, predominando as instituições latinas. O latim também foi mantido como língua oficial.
De 395 a 457, estendeu-se a dinastia Teodosiana, cujo primeiro imperador foi Arcádio, responsável pela expulsão dos visigodos no final do século IV. Destacou-se também o cerco de Átila, o Huno, afastado, em 443, por meio do pagamento de um resgate de seis mil libras de ouro.

De 457 a 518, estendeu-se a dinastia Leonina, na qual destacou-se, em 488, o acordo de combate aos hérulos levado a efeito entre o imperador Zenão e o rei dos ostrogodos, Teodorico.
A mais importante dinastia latina foi a Justiniana (518-610). Nela, o imperador Justiniano (527-565) buscou restaurar e dispor sob sua inteira autoridade a vastidão típica do Império dos Antoninos (96-192). Em 534, sob o comando do general Belisário, o exército de Justiniano conquistou o Reino dos Vândalos. Em 554, na Itália, o Império abraçava também o Reino dos Ostrogodos.

O maior legado desse periodo, porém, foi o Corpus Juris Civili, base, ainda hoje, da maioria dos códigos legislativos do mundo. O Corpus Juris Civili era dividido em quatro partes: o Código Justiniano - compilação de todas as leis romanas desde Adriano (117-138) -, o Digesto ou Pandectas - reunião de trabalhos de jurisprudência de grandes juristas -, as Institutas - espécie de manual que facilitava o uso do Código ou do Digesto -, e as Novelas ou Autênticas - novas leis decretadas por Justiniano e seus sucessores.

Justiniano ordenou também a construção da Basílica de Santa Sofia, com estilo arquitetônico próprio, o qual convencionou-se chamar de estilo bizantino.
No século VI, para combater a heresia do nestorianismo, o Patriarca de Alexandria, Dióscoro, desenvolveu o monofisismo, formulação teológica também condenada pela Igreja Católica e muito ligada a ideais de emancipação política no Egito e na Síria. Desencadearam-se então movimentos de perseguição aos monofisistas, protegidos, no entanto, pela esposa de Justiniano, a atriz Teodora. Buscando manter a unidade do Império, Justiniano desenvolveu a heresia do monotelismo, uma tentativa de conciliação entre o monofisismo e o nestorianismo.

Muito marcou o Império Bizantino, o cesaropapismo de Justiniano, que gerava distúrbios na ordem e insatisfação da população, já indignada com a cobrança abusiva de impostos. Em 532, estourava a Revolta de Nika, sufocada completamente pelo general Belisário após oito dias.
Justiniano ainda se viu às voltas com terremotos, fome e a grande peste de 544. Após sua morte, os lombardos, até então estabelecidos na Panônia como aliados, invadiram, em 568, a Itália setentrional. Os bizantinos mantiveram ainda o Exarcado de Ravena, os ducados de Roma e Nápoles, a Ístria, a Itália Meridional e a Sicília.

Os Justinianos enfrentaram ainda, as investidas do Império Persa Sassânida, no Oriente, e dos ávaros, no norte. Para tanto, deixaram para segundo plano a proteção dos territórios conquistados na Espanha, no norte da África e na Itália, o que facilitou a posterior fixação, nestas regiões, dos maometanos e dos Estados da Igreja.


As dinastias gregas
As três dinastias gregas constituíram uma fase obscura do Império Bizantino.
Coube a Heráclio (610-641), primeiro imperador da dinastia Heráclida (610-717), restaurar o Império. Quando ele subiu ao trono, os Persas estavam na ofensiva, e já haviam ocupado boa parte da Ásia Menor, Síria, Palestina e Egito. Haviam inclusive roubado as relíquias da Vera Cruz de Jerusalém, e atravessaram a Anatólia para se estabelecerem Crisópolis, em frente da capital imperial.

O novo Imperador reorganizou o exército e apresentou o combate aos Persas como uma cruzada, para recuperar a Santa Cruz das mãos pagãs. Em 628, atacou os persas no coração de suas terras e venceu, recuperando a Santa Cruz de Ctesifonte. o Império Sassânida foi finalmente detido, e o Império Bizantino pôde então recuperar o Egito, a Síria e a Palestina. Mas não tardaram em perdê-los, desta vez para os muçulmanos, que se expandiam desde 622, sob Maomé. Em 636, pederam Damasco, e, com ela, toda a Síria. Em 642, perderam também o Egito. No califado de Omar (634-644), perderam ainda várias regiões da Palestina.

O reinado de Heráclio foi marcado também, pela troca do latim pelo grego como língua oficial, e o título do Imperador passou a ser Basileu (Rei, em grego), em vez de Imperator.
Com a finalidade de proteger seu Império dos ataques islâmicos, além dos búlgaros e eslavos, Leão III (717-741), primeiro imperador da dinastia Isáuria (717-820 substituiu as províncias pelos Temas, circunscrições militares chefiada cada qual por um estrátego, subordinado diretamente a Constantinopla e sempre um general altamente graduado.

Cabia a ele a suprema administração civil, judicial, militar e financeira de seu Tema. Essa nova organização desencadearia posteriormente um crescimento exacerbado dos poderes locais, constituindo inclusive um dos fatores da derrocada do Império.
Leão III também estabeleceu, em 730, o iconoclasmo, recrudescido no governo de seu filho, Constantino V (741-775). As querelas do iconoclasmo geraram verdadeiras guerras civis, que só arrefeceram no final da dinastia Amória (820-867) e na dinastia Macedônia (867-1056).


A dinastia Macedônia (867-1056)
Na dinastia Macedônia, deu-se a segunda fase de apogeu do Império. Especiarias, seda, pedras preciosas, além de variados vasos chineses não chegavam à Itália sem antes passar por Constantinopla. Notável foi também a influência cultural que Bizâncio exerceu sobre o Ocidente, já sentida sob Carlos Magno, quando construiu, na França, diversas igrejas em estilo bizantino.
Os Macedônios ainda conquistaram a Sicília e algumas ilhas do Mediterrâneo oriental, como Creta e Rodes, além de terem finalmente batido os búlgaros no nordeste dos Bálcans.
Para conter o fortalecimento dos poderes locais, foi organizado um novo código legislativo: a Basílica, que combatia inclusive a tomada das pequenas propriedades por parte dos latifundiários. No entanto, o poder central continuou a enfraquecer nos séculos seguintes.


A derrocada
Com a queda da dinastia Macedônia, iniciou-se um período difícil, marcado por agitações militares.
De 1059 a 1081, estendeu-se a dinastia dos Ducas. Em 1081, Aleixo Comneno tornou-se imperador, dando início à dinastia dos Comnenos (1081-1185), marcada pela invasão dos sérvios e petchenegues, nos Bálcans, dos seldjúcidas, no Oriente, e dos normandos, que ocuparam a Sicília. Constantinopla chamou em auxílio então os venezianos, que, após combaterem os normandos nos Bálcans, ocuparam Creta e outras ilhas do Egeu, além de terem obtido isenções alfandegárias junto a Constantinopla.
Tais privilégios fiscais arruinavam as finanças do Império. Então os Ângelos (1185-1204) os anularam. Em retaliação, os venezianos empurraram a Quarta Cruzada para Constantinopla. A sede do Império foi então trasladada para Nicéia.

Várias provincias, nesse período, se desligaram, algumas por sublevações e outras conquistadas por Estados estrangeiros. Assim surgiu o Estado de Trebizonda, que se manteve independente até 1461.
Na dinastia dos Lascáridas (1204-1258), Constantinopla reconquistou a Trácia e várias regiões da Macedônia, do Épiro e da Tessália.
No entanto Constantinopla só foi reconquistada em 25 de julho de 1261, na dinastia dos Paleólogos (1258-1453), com o apoio dos genovezes.

Venezianos e genovezes entravam e saíam de Constantinopla sem pagar nada, o que contribuíu imensamente para o enfraquecimento do Império. A crise aumentava com as constantes lutas intestinas, geradas pelo fortalecimento dos poderes locais frente ao poder central e pelos conflitos religiosos.
Em 1453, o Império Bizantino caía sob o ataque dos turcos otomanos.


Cronologia
293 Instauração da tetrarquia
324 Início da construção de Constantinopla
330 Constantino I inaugura Constantinopla como sua capital
395 Morre Teodósio, e sobe no Oriente a dinastia Teodosiana
457 Fim da dinastia Teodosiana e início da dinastia Leonina
476 Queda do Império Romano do Ocidente
488 O imperador Zenão firma acordo com Teodorico
518 Fim da dinastia Leonina e início da dinastia Justiniana
527 Justiniano I torna-se imperador
532 Revolta de Nika
532-537 Justiniano constrói a igreja de Hagia Sophia (Αγία Σοφία/Sagrada Sabedoria)
534 Justiano conquista o Reino dos Vândalos
544 Peste Negra
554 Justiniano conquista o Reino dos Ostrogodos
565 Morre Justiniano
568 Invasão dos lombardos
610 Fim da dinastia Justiniana e início da dinastia Heráclida
628 O Império Persa é contido por Heráclio
636 Damasco é tomada pelos maometanos
642 O Egito é tomado pelos maometanos
674 Cerco marítimo de Constantinopla pelos árabes
717 Início da dinastia Isáuria e do governo de Leão III
726 Leão III ordena que as imagens sacras sejam cobertas ou retiradas dos templos
730 Leão III decreta o iconoclasmo, isto é, a destruição das imagens sacras.
741 Morre Leão III e seu filho Constantino V é entronizado
754 Constantino V reforça o iconoclasmo num sínodo dito ecumênico, mas condenado pela Igreja Católica
786 A regente Irene convoca um concílio ecumênico em Constantinopla, mas um partido militar hostiliza a reunião e ela é adiada
787 O Sétimo Concílio Ecumênico de Nicéia condena o iconoclasmo
812 O imperador Miguel I reconhece o renascimento do Império Romano do Ocidente, sob Carlos Magno, em troca da Dalmácia e da Ístria.
820 Fim da dinastia Isáuria e início da dinastia Amória
843 A regente Teodora convoca um novo sínodo, o qual condena novamente o iconoclasmo
867 Fim da dinastia Amória e início da dinastia Macedônia
1054 A Igreja de Constantinopla (Oriental) separa-se da Igreja de Roma (Ocidental), com o nome de Igreja Cristã Ortodoxa.
1056 Fim da dinastia Macedônia
1059 Após um período de anarquia, sobe a dinastia dos Ducas
1071 Batalha de Manzikert
1081 Fim da dinastia dos Ducas e entronização de Aleixo Comneno
1185 Fim da dinastia dos Comnenos e início da dinastia dos Ângelos
1204 Saque de Constantinopla pelos cruzados, fim da dinastia dos Ângelos e início da dinastia dos Lascáridas
1258 Fim da dinastia dos Lascáridas e início da dinastia dos Paleólogos
1261 Constantinopla é liberada pelo imperador bizantino Miguel Palaeologus.
1453 Tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, fim do Império Bizantino

O Apogeu
Contudo, o Império sobreviveu, graças aos disciplinados exércitos, ao emprego do fogo grego nas batalhas marítimas e a bons imperadores e generais. Entre os séculos VII e IX desenvolveu-se o movimento iconoclasta, que condenava o culto das imagens. Vários imperadores iconoclastas enfrentaram problemas internos, resultantes de uma populaçào que não aderia ao movimento religioso. Já contra os Árabes, os imperadores deste tempo conseguiram manter seus territórios e se defender relativamente bem contra os inimigos.

Sobe ao trono, em 867, Basílio I, dando início à Dinastia Macedônica, que levaria o Império ao auge. Muitas vitórias foram obtidas frente aos Árabese Eslavos, Búlgaros.Basílio II, que governou de 976 a 1025, iria completar a expansão do Império. Ele prejudicou os grandes proprietários rurais em favor dos camponeses e venceu de uma vez por todas a Bulgária, incorporando-a ao Império e recebendo a fama de Bulgaroctonos (Mata-Búlgaros). Vence os Normandos em Canas e restabelece a autoridade imperial na Apúlia.

A época de sorte do Império, entretanto, parece acabar. O imperador Romano Diógenes IV foi vencido e capturado pelos turcos seljuques em Manzikert. Essa batalha marca a desintegração do sistema defensivo que durante séculos protegeu a Ásia Menor e a entrada dos turcos na península anatólica. Com isso o Império perde até um terço de sua populaçãoo e recursos.

Subseqüentemente, por mais que a dinastia dos Comneni tente recuperar o Império, ataques do ocidente e do norte e a própria sorte dos imperadores impede isso. A Itália estava definitivamente perdida. O declínio do Império veio acompanhado de uma subserviência comercial aos interesses ora de Veneza (com a qual o próprio Basílio II assinou um tratado), ora de Gênova, até que finalmente Veneza desvia a IV Cruzada para Constantinopla, que cai frente aos cruzados em 1204.


O declínio
Três Estados sob governos bizantinos surgiram depois da primeira "queda" de Constantinopla:

O Império de Nicéia
O despotado do Épiro
O Império de Trebizonda
Dentre os três, o Império de Nicéia é considerado o verdadeiro sucessor. Sendo governado por imperadores fortes e bons, se tornou a primeira potência territorial na Ásia Menor. A agricultura se desenvolveu, assim como o comércio, e várias cidades na Europa foram recuperadas. Os Paleólogos faltando com o seu juramento de lealdade assassinaram o legitimo imperador e depuseram a dinastia dos Vatatzes-Laskaris, esta dinastia ainda hoje existe sendo representada por Sua Alteza Dona Maria José Barbara. Miguel VIII Paleólogo fez uma aliança com Gênova (desnecessária) e conseguiu reconquistar a antiga capital do Império Bizantino no dia 25 de julho de 1261.

Entretanto, a dinastia dos Paleólogos não conseguiu recuperar a antiga glória imperial. A retirada de tropas da Ásia para a defesa e reconquista da Europa abriu caminho para os vários emirados turcos, inclusive aquele dos Otomanos, se instalarem em antigos territórios do Império de Nicéia.
Sem os territórios asiáticos e com a colonização comercial de Veneza e Gênova, o destino do Império estava selado. Especialmente prejudicial era colônia genovesa de Pera, que, instalada de frente a Constantinopla, do outro lado do Chifre de Ouro, dominava o comércio local, importante para os bizantinos.

Mesmo após várias tentativas de obter apoio ocidental, culminando com a promessa de união entre as Igrejas de Roma e de Constantinopla, no Concílio de Ferrara/Florença, poucos foram os resultados. A cruzada pregada pelo papado para o resgate da Nova Roma foi vencida pelos otomanos. A viagem do imperador João VIII ao Ocidente não rendeu frutos, apesar dele ter sido muito bem tratado nos reinos ocidentais.


Consequências da queda de Constantinopla


A queda de Constantinopla significou a perda de um posto estratégico do cristianismo que assegurava o acesso de comerciantes europeus em direção às rotas comerciais para a Índia e a China, sobretudo comerciantes venezianos e genoveses. Com a dominação turca, a rota entre o Mediterrâneo e o Mar Negro ficou, senão bloqueada aos navios cristãos, ao menos dificultada. Este bloqueio impulsionou uma corrida naval em busca de uma rota em direção à Índia através do Oceano Atlântico, contornando a África. Espanha e Portugal rapidamente tiraram vantagem de sua posição geográfica para dominar as novas rotas.

Ao fim do século XV, financiado pelos reis de Espanha, Cristóvão Colombo partiu para uma ousada tentativa de alcançar a Ásia em uma nova rota através do oceano, para oeste, descobrindo um novo continente, a América, descortinando um novo mundo para os europeus. Se por um lado significou um novo mundo para os europeus, este mesmo processo de fechamento do comércio por meio do mar mediterrâneo , no qual turco-otomanos (árabes) impediram o avanço europeu , fez com que toda região balcânica se tornasse mais dependente ainda da produção individual, juntamente com a península itálica. Portanto esse é um dos fatores que impulsionou o feudalismo.

Tal afirmação é lógica, pois os árabes se tornaram grandes comerciantes por interligarem o extremo oriente ao contexto do ocidente europeu por meio das rotas da seda, e baseando-se no fato de que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, essa região só poderia compreender ao Império Bizantino, pois este só conseguiu sobreviver durante as invasões bárbaras por terem um comércio forte, o qual foi a base do renascimento comercial e urbano.

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Postado por Zeze Mendez às 12:21
Marcadores: HISTORIA GERAL
3 comentários:
Mauro S disse...
Olá Zezé, que linda basílica, e que texto bem longo, aqui os alunos param, pesquisam e vão confiantes para a prova.
Você é professor?
Não vi o perfil.

26 de maio de 2010 19:20
Patrick disse...
Fala Zezé!

Como foi comentado ai em cima... Realmente linda a basílica!

O texto tbm realmente eh bem longo.. rsrsrsrsrsrs...

Abraços

http://publicidadesportiva.blogspot.com/

28 de maio de 2010 11:10
Guilherme Palma disse...
fantastico
e que basilica magnifica

29 de maio de 2010 05:15
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