sábado, 26 de junho de 2010

1237 - HISTÓRIA DO LIVRO

UMA HISTÓRIA DO LIVRO E DE TODOS OS LIVROS: CATÁLOGO
RACIONAL - OBRAS PARA SE FUNDAR UMA BIBLIOTECA ESPÍRITA
(1869)
Larissa Camacho Carvalho
Bolsista de Doutorado – CNPq
Programa de Pós-Graduação em Educação/UFRGS
camachocarvalho@yahoo.com.br
Vinícius Lima Lousada
Bolsista de Doutorado – CNPq
Programa de Pós-Graduação em Educação/UFRGS
vlousada@hotmail.com
Palavras-chave: História do Livro; História Cultural; Bibliotecas
Nos séculos XVII e XVIII europeus a palavra biblioteca não
designava unicamente um local fixo que continha livros. No Dictionnaire de
Furetière, de 1690, biblioteca possui mais de um significado. Uma biblioteca,
parafraseando Roger Chartier, pode ser o inventário de todos os livros que
foram escritos sobre determinado tema, como a obra Catalogue Raisonné des
Ouvrages Pouvant Servir à Fonder une Bibliothèque Spirite [Catálogo Racional:
Obras para se fundar uma Biblioteca Espírita] que se constitui numa obra que
inventaria os livros escritos sobre Espiritismo compilada em abril de 1869,
sendo o último trabalho de Hippolyte Léon Denizard Rivail, mais conhecido
como Allan Kardec.
Este trabalho pretende realizar uma análise desta obra, na
perspectiva da história cultural, enquanto um documento que inventaria livros
sobre a temática Espiritismo e orienta a construção de uma biblioteca espírita.
Os catálogos de livros constituem-se num dos instrumentos da tentativa de
organizar o conturbado mundo das letras em período de crise do livro fazendo
com que o leitor movimente-se no espaço permitido entre o controle e a
liberdade de leitura.
O AUTOR:
Hippolyte nasceu em três de outubro de 1804, na cidade de Lyon,
França, sob o império de Bonaparte, período bastante conturbado na história
francesa, numa família de magistrados. Quando completou doze anos, em
1816, Hippolyte foi enviado pelos seus pais para a cidade de Yverdum, na
Suíça, aos cuidados do educador Johann Heinrich Pestalozzi. Lá ficou por oito
anos retornando a França após esse período. Estabeleceu-se em Paris e ali,
profundo conhecedor da língua alemã, traduzia, para esse idioma, obras de
educação e de moral, em especial as obras de Fénelon1.
Em 1835, o discípulo de Pestalozzi fundou em sua casa dois cursos
gratuitos em que ensinava química, física, anatomia comparada, astronomia
entre outros. Escreveu várias obras de educação, dentre elas:
Plano proposto para a melhoria da instrução pública (1828); Curso
prático e teórico de aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para
uso dos instrutores e das mães de família (1829); Gramática francesa
clássica (1831); Manual dos exames para os diplomas de
capacidade; Soluções lógicas das perguntas e problemas de
aritmética e de geometria (1846); Catecismo gramatical da língua
francesa (1848); Programa dos cursos usuais de química, física,
astronomia, fisiologia, que ele professava no LYCÉE POLYMATIQUE;
Ditados normais dos exames do Hôtel-de-Ville e da Sorbonne,
acompanhados de Ditados especiais sobre as dificuldades
ortográficas (1849). (KARDEC, 2005b, p. 186-187)
A partir de 1850, Hippolyte tomou ciência de alguns fenômenos que
estavam ocorrendo nos salões parisienses onde mesas movimentavam-se sem
o concurso de nenhuma força material, este fenômeno obteve a denominação
de “mesas girantes”. O Sr. Rivail iniciou estudos sobre estes fenômenos
coletando inúmeros cadernos, com amigos pessoais, que continham
manuscritos sobre filosofia, ciência e moral que os sujeitos (ganhando
posteriormente a nomenclatura de médiuns) diziam serem ditadas a eles por
homens e mulheres falecidos, posteriormente denominados espíritos
desencarnados.
1 Sobre as obras de Fénelon numa análise da sua circulação, ver BASTOS, M. H. C. Inventário de uma
obra: As Aventuras de Telêmaco, de Fénelon. In: VII Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação,
2008, Porto. VII Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação. Cultura escolar, Migrações e
Cidadania. Porto : Universidade do Porto, 2008. v. 1. p. 15-28
A partir do estudo do material coletado, Hippolyte publicou, no ano
de 1857 na França, O Livro dos Espíritos, fundando, assim, o Espiritismo ou
doutrina dos espíritos:
Para se designarem coisas novas são precisos termos novos. Assim
o exige a clareza da linguagem, para evitar a confusão inerente à
variedade de sentidos das mesmas palavras. Os vocábulos espiritual,
espiritualista, espiritualismo têm acepção bem definida. Dar-lhes
outra, para aplicá-los à doutrina dos Espíritos, fora multiplicar as
causas já numerosas de anfibologia. (...) Em vez das palavras
espiritual, espiritualismo, empregamos, para indicar a crença a que
vimos de referir-nos, os termos espírita e espiritismo, cuja forma
lembra a origem e o sentido radical e que, por isso mesmo,
apresentam a vantagem de ser perfeitamente inteligíveis, deixando ao
vocábulo espiritualismo a acepção que lhe é própria. (KARDEC, 2006,
p. 15-16)
Essa obra e a conseqüente fundação do Espiritismo é a responsável
pela produção de impressos relacionados à temática espírita que se
disseminaram pelo mundo todo. Livros, revistas, brochuras, in-12, in-8, vários
suportes, vários tipos de impressos circularam na Europa, América, África
tratando da temática Espiritismo. Obras que defendiam essa doutrina científicofilosófica
ou que se opunham e ela. Poesias, romances, músicas e desenhos
também foram compostos em homenagem à Doutrina Espírita.
Allan Kardec procura, no catálogo, reunir todas essas obras, mesmo
que estejam esgotadas, para que não se perca o que já foi escrito sobre a
temática até então. O autor falece em abril de 1869, pouco após reunir os livros
sobre Espiritismo no Catálogo Racional.
O IMPRESSO
O Catálogo Racional: Obras para se fundar uma Biblioteca Espírita
surgiu em Paris em abril de 1869. Foi distribuído entre os adeptos do
Espiritismo e assinantes como suplemento da Revue Spirite2. Esgotada essa
primeira edição, teve uma segunda ampliada em agosto de 1869. O fac-símile
que temos em mãos foi recuperado pelo argentino espírita Florentino Barrera e
2 Sobre a Revista Espírita ver CARVALHO, Larissa e LOUSADA, Vinícius. A Revue Spirite (1858-1869) e
as comunidades de leitores das obras de Allan Kardec. In.: Anais do XV Encontro da Associação Sul-
Riograndense de Pesquisadores em História da Educação. Caxias do Sul-RS: UCS, 2009.
constitui a segunda edição ampliada do catálogo, traduzida para o português
na edição fac-similar bilíngüe histórica da editora Madras de 2004. Na
descrição de Barrera, o catálogo é in-12, com 30 páginas, impresso em oito
cadernos.
O suplemento divide-se em três partes: Obras Fundamentais da
Doutrina Espírita, por Allan Kardec; Obras Diversas sobre Espiritismo ou
complementares da Doutrina e Obras Feitas Fora do Espiritismo. Também
contém uma parte final intitulada Obras contra o Espiritismo.
Na primeira parte do catálogo – Obras Fundamentais – Kardec lista
seus próprios livros contando em número de nove. Em meados do século XIX,
quando é compilado este catálogo, a identificação da autoria já é permitida e
necessária para que a obra circule, como lembra Roger Chartier: “É Foucault
quem sugere que, numa determinada sociedade, certos gêneros, para circular
e serem recebidos, têm necessidade de uma identificação fundamental dada
pelo nome de seu autor, enquanto outros não” (1999a, p. 32). No entanto,
Kardec indica que o mérito da obra deve ser endereço aos Espíritos que a
ditaram:
Não produzisse este livro outro resultado além do de mostrar o lado
sério da questão e de provocar estudos neste sentido e rejubilaríamos
por haver sido eleito para executar uma obra em que, aliás, nenhum
mérito pessoal pretendemos ter, pois que os princípios nela exarados
não são de criação nossa. O mérito que apresenta cabe todo aos
Espíritos que a ditaram. (Kardec, 2006, 46)
Não que fosse uma obra inspirada por Deus, mas Kardec atribui
ditado pelos Espíritos ao mesmo tempo em que assume a autoria da mesma. O
pseudônimo presta-se bem a esta funcionalidade. Ainda nessa primeira parte,
separada por outro título, é listada a Revista Espírita, Jornal de Estudos
Psicológicos, fundada pelo senhor Allan Kardec, onde ele traz informações
sobre como e onde comprá-la, os valores, quais os suportes em que a Revue
Spirite encontra-se disponível.
A segunda parte do catálogo ainda é subdividida em quatro partes:
uma parte geral contendo 35 obras, uma sessão de poesia com três títulos,
outra de música contendo quatro e a sessão desenho contendo sete trabalhos
dentre eles um retrato de Allan Kardec, uma fotografia e um cartão-retrato.
Com relação a estes retratos, não sabemos se foi acrescentado pelo próprio
Kardec ou se foi um acréscimo posterior a obra. Essa ação de legitimação da
figura do autor, perspectiva da autoria do livro, demonstra a importância do
mesmo para legitimar um trabalho em tempos de excesso de livros. Mas, tendo
em vista que Kardec faleceu entre a primeira edição do catálogo e a segunda,
seu retrato e fotografia podem ter sido somadas à segunda edição do catálogo
para que os leitores do Kardec tivessem acesso a ela. Assistiríamos as
ambigüidades de tempos que passaram das obras sem autores, para um
tempo onde os autores tornaram-se importantes mesmo para os que não
conhecem as obras?
Nesta parte do catálogo observamos títulos como Lições de
Espiritismo para crianças, uma brochura no formato in-12. Também a obra A
educação materna que, segundo Kardec, são conselhos às mães de família,
uma brochura in-8. Talvez, como nos manuais de civilidade, formatassem uma
educação familiar aos moldes da Doutrina Espírita. Há um artigo de Kardec na
Revista Espírita de fevereiro de 1864 intitulado Primeiras lições de moral da
infância onde podemos perceber alguns reflexos de seu percurso enquanto
educador e que podem ter sido utilizados nessas duas obras sobre família e
criança que consta no catálogo. Além do que há, n’O Livro dos Espíritos, uma
sessão de um capítulo intitulada A Infância.
A terceira parte do catálogo é composta por Obras feitas fora do
Espiritismo. São obras anteriores, ou não, a’O Livro dos Espíritos, portanto o
conceito de Espiritismo ainda não havia sido cunhado, mas as quais Kardec
considerou que continham similitudes com os princípios espíritas. Dividem-se
em cinco categorias: Filosofia e História (100 títulos), Romances (35 títulos),
Teatro (5 títulos), Ciências (14 títulos) e Magnetismo (14 títulos). São citados,
na categoria filosófico-histórica, autores como Fénelon (François de Salignac
de La Mothe) cuja principal obra é Telêmaco, citada por Kardec, entre outras;
O livro das mães e dos filhos e Viagens à Zelândia de Vitor Hugo. Na categoria
Romances aparecem Honoré de Balzac, Conto de Natal de Charles Dickens,
Alexandre Dumas, Histórias Extraordinárias de Edgar Allan Poe, Robinson
Crusoé, de Daniel de Foé, entre outros.
Por fim, em Obras contra o Espiritismo encontramos de início uma
nota de Kardec onde ele irá escrever:
Proibir um livro é sinal de que se o teme. O Espiritismo, longe de
temer a divulgação dos escritos publicados contra si e proibir-lhes a
leitura a seus adeptos, chama a atenção destes e do público para tais
obras, a fim de que possam julgar por comparação. (Kardec, 2004, p.
85)
Assim, Kardec discorre sobre vinte e duas obras contra o
Espiritismo. Essa postura de apresentação e refutação de idéias também está
muito presente na Revista Espírita. Em muitos números, Kardec irá dedicar
imensos artigos a apresentar idéias de contraditores do Espiritismo sobre seus
sistemas e dedicará mais espaço às suas respostas e retificações a esses
sistemas. Também aparece na Revue algumas indicações de artigos ou obras
que são lançadas em combate às idéias espíritas, onde Kardec esclarece que
não tratará por não valer a pena a refutação.
Em todo o catálogo vez por outra Kardec dará uma explicação sobre
o assunto que contém determinada obra, nesta parte do suplemento ele detémse
bastante neste ponto, explicando muitos títulos, o que contém e onde o
Espiritismo pode refutá-lo e etc. Nesta parte também há referências à Revista
Espírita em alguns dos títulos, indicando o mês e ano em que aquela obra foi
refutada no periódico.
Segundo a perspectiva da História Cultural, este catálogo pode ser
considerado parte de um contingente de outras obras que visam reunir,
compilar, de forma fácil e completa um conjunto de obras mais significativas,
importantes, sobre determinado assunto, no caso, o Espiritismo, e que
estabelecem modos de ler. Não comparece, no catálogo, o que não ler, mas
indica muitas leituras. Leitura extensiva, o apoio a uma prática de leitura própria
da época em que é escrito o suplemento, de acordo com o conceito de
Chartier, ler muitos livros, ler todos os livros. Ao que parece, a ausência de
interdição referente às leituras contrárias ao Espiritismo remete ao ponto de
vista adotado pelo seu fundador e, proposto para as práticas de leitura espírita,
nomeado como livre pensar3 sem, entretanto, deixar de criar protocolos de
3 “O livre pensamento, na sua acepção mais ampla, significa: livre exame, liberdade de consciência, fé
raciocinada; ele simboliza a emancipação intelectual, a independência moral, complemento da
independência física; ele não quer mais escravos do pensamento do que escravos do corpo, porque o
que caracteriza o livre pensador é que ele pensa por si mesmo e não pelos outros, em outras palavras,
que sua opinião lhe pertence particular-mente. Pode, pois, haver livres pensadores em todas as opiniões
e em todas as crenças. Neste sentido, o livre pensamento eleva a dignidade do homem; dele faz um ser
leitura, ou seja, regras para ler e compreender as obras que versavam sobre
Espiritismo.
O fato de Kardec dispor o catálogo iniciando com as obras escritas
por ele, o lugar que ele as faz ocupar, denota o que é considerado mais
importante. O próprio título da primeira parte do catálogo: Obras fundamentais
da Doutrina Espírita indica o que é essencial para se ler sobre Espiritismo. Cria
um protocolo de leitura (Chartier, 2001), uma ordem do ler que busca organizar
e disciplinar leituras.
Numa época de crise do livro, da segunda revolução industrial do
livro, onde começa a delinear-se a preocupação com o excesso, Kardec irá,
pouco antes de sua morte, listar obras até então existentes e que ele pode
resgatar, no esforço de compilação enquanto leitor das mesmas obras, que
tragam algum elemento da doutrina-filosófica espírita. Lista até mesmo aquelas
que já estavam esgotadas. Enquanto leitor, Kardec se apresenta como leitor de
muitas obras, um leitor de leituras extensivas, e que também propõe essa
prática como fundamental para todos que queiram conhecer o Espiritismo.
Mesmo a Revue que apresenta o caráter impermanente do mercado
editorial, pois de tempos em tempos aumenta seus números, é listada no
Catálogo. Também podemos perceber a importância e o status dos editores e
do mercado editorial de modo geral, da época. Todos os livros possuem
preçário, com ou sem franquia, e dizem onde pode ser encontrado e o valor – 1
franco, 1,50 fr., 3 fr. – denota que vive-se num momento de barateamento dos
custos das impressões e de uma expansão do mercado.
Enfim, uma biblioteca, sendo o local de reunião de todos os
melhores livros, também é responsável por uma prática que regula leituras, ou
amplia o quadro das disponibilidades de leituras permitindo uma visão alargada
do que se fala e do que se pensa sobre determinado assunto, mas também
limita, enquadra, pois que a classificação e avaliação das obras dispostas nos
catálogos respeitam o critério de escolha de um indivíduo específico. Assim, o
catálogo apresenta as práticas de leitura entre a restrição pelo excesso e a
liberdade pelas possibilidades.
A criação de um catálogo racional sobre Espiritismo também pode
ser visto como um dispositivo para inserir uma nova Doutrina no rol das
ativo, inteligente, em lugar de uma máquina de crer." (Kardec, 1999, p. 26).
doutrinas científico-filosóficas de larga expressão no cenário europeu da época,
pois que possuir um catálogo específico sobre determinado assunto possibilita
seu reconhecimento como ciência e como filosofia.
REFERÊNCIAS
BASTOS, Maria Helena Câmara. Inventário de uma obra: As Aventuras de
Telêmaco, de Fénelon. In:Anais do VII Congresso Luso-Brasileiro de História
da Educação, 2008, Porto. VII Congresso Luso-Brasileiro de História da
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Porto, 2008. v. 1. p. 15-28, disponível em
http://web.letras.up.pt/7clbheporto/trabalhos_finais/MA1035.pdf. Acesso em: 18
agosto 2009, 14:45:30.
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