segunda-feira, 7 de junho de 2010

589 - IMPÉRIO ROMANO

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Φιλοσοφία
A Filosofia do Professor AlexandrE

Você deve pensar, você deve perguntar, você deve duvidar de qualquer coisa, pois, quando você não pensa sobre as coisas que estão ao seu redor, você acaba se tornando escravo dessas coisas.




Filme do Mês........: (JUNHO de 2010)

Bastardos Inglorios: Quentin Tarantino, supernerd cinéfilo, apanha todas as coisas que lhe são queridas, com as quais cresceu, e as transforma. Ele já fez isso antes muitas vezes, mas neste busca uma certa organização sutil separando os gêneros que emula através de uma organização em capítulos. São quase todos excelentes. O problema é justamente quando, superconfiante, ele deixa escapar uns arroubos pops. Normalmente eles funcionam nas mãos dele, mas aqui - é um filme de época, afinal - causam estranheza em um ou outro momento. "Cat People (Putting Out Fire)" de David Bowie na Segunda Guerra? A história começa na França ocupada pelos nazistas, onde Shosanna Dreyfus (Laurent) testemunha a execução de sua família pelas mãos do coronel nazista Hans Landa (Christoph Waltz merecia uma crítica à parte). Após uma introdução brilhante com uma intensa conversa entre os personagens de Denis Menochet e Waltz, a jovem consegue escapar e foge para Paris, onde cria uma nova identidade como dona de cinema. Enquanto isso, também na Europa, o tenente Aldo Raine (Pitt) inferniza ao lado de seu grupo de soldados judeus os nazistas. Conhecido por seus inimigos como Os Bastardos, o esquadrão de Raine se junta à atriz alemã e agente infiltrada Bridget Von Hammersmark (Diane Kruger) em uma missão para derrubar os líderes do Terceiro Reich. E os destinos convergem para o cinema onde Shosanna está planejando a sua própria vingança. Inteligente, ainda que mantida rigorosamente simples, a trama investe nos atores - e a direção de elenco é a melhor da carreira já celebrada por essa característica de Tarantino. Caricaturas são o pão-com-manteiga do filme. É divertida a maneira como Tarantino conscientemente reduz personagens aos seus estereótipos conhecidos (o americano caipira e bruto, a francesa blasé, o inglês supereducado, os nazistas engomadinhos...) para economizar tempo em explicações e construção de personagens. O único com quem ele realmente se preocupa é, de novo, Hans Landa, e isso causou certa polêmica entre a crítica. Adorar o nazista, mesmo com o tresloucado e historicamente alucinado clímax que o filme oferece, não é algo de fácil digestão mesmo. Também passível de discussão é a eterna "violência tarantinesca". Uns amam, outros odeiam. Considerando os filmes anteriores do diretor, achei desta vez ela até contida, deixada para poucos momentos de impacto. Mas isso por que não me importo em ver escalpos e tacos de baseball esfacelando cabeças. O cinema de Tarantino tem mesmo essa propriedade um tanto anestésica em alguns em relação à sangreira. Ele consegue transformar o "gore" em "cool" dentro de determinados públicos. Mas fica o aviso - há quem tenha criticado duramente a produção por conta disso, gente que considera Tarantino um eterno adolescente fascinado com seus brinquedos. Não é o caso desta crítica, mas consigo entender as razões dessas pessoas. Tarantino é mesmo inconsequente - mas enquanto tiver seu público cativo, formado por gente como ele, seguirá em seu mundinho. Eu, pelo menos, agradeço. (por Érico Borgo)
Livro do Mês........: (JUNHO de 2010)

Vigiar e Punir: Um dos mais originais filósofos franceses do século XX, Michel Foucault pautou sua obra no exame das relações entre os modos de exercício de poder, a constituição de saberes e o estabelecimento da verdade. O corpo de sua obra procurou mostrar que todo conhecimento é contingente às formas de exercício de poder e que tal fato tem como elemento mediador instituições sociais, dispositivos que regulam as relações entre os modos de exercício de poder e a produção de saberes e verdades. A análise de Foucault contempla diversos períodos da história, tangenciando-os com a forma de poder que lhes é característica e os saberes e instâncias de verdade resultantes de cada forma. Na obra Vigiar e punir, Foucault se propõe investigar os contornos que o direito penal ganhou nos regimes absolutistas europeus, contrastando-os com o modo com os contornos que adquiriram nos regimes democráticos que se consolidaram na Europa a partir do final do século XVIII. Descrevendo o modo como os delitos penais foram (e são) assimilados historicamente, Foucault tenciona mostrar e contrastar duas formas de exercício de poder. Cada uma delas se mostra no modo de tratamento concedido ao criminoso. Duas formas de poder são apresentadas à luz do direito penal: nos regimes absolutistas, é delineado um poder que se exercia e se reafirmava por meio do severo exercício da punição; no mundo emergente pós-revolução francesa, vemos a caracterização daquilo que Foucault chama de sociedade disciplinar, uma modalidade de poder que perduraria até nossos dias e que tem como viés em relação ao direito penal a preocupação com o vigiar e disciplinar. Enquanto Marx crê que o saber é obstruído por modalidades de práticas sociais (por exemplo, a religião como meio de alienação), Foucault crê que são justamente nossas práticas sociais enquanto instrumento de determinada modalidade de poder que engendram o sujeito e também todo um conjunto de formas de conhecimento e de obtenção da verdade. Foucault apresenta diversas práticas sociais que determinariam a produção de diversos saberes e o estabelecimento de uma série de verdades. Também a essência do sujeito se delinearia com essas práticas. Em Vigiar e punir, Foucault destaca o direito penal entre as práticas sociais que exerceriam esse papel de arquétipo. Nessa obra, o filósofo francês nos mostra em que medida o modo como uma sociedade pensa e trata determinada questão é sintoma de uma forma de exercício de poder que a direciona. Vigiar e punir constitui-se numa excelente obra para refletirmos sobre a espinha dorsal da realidade que ora vivemos. Desse modo, vale conferir. (in ipep.edu.br)
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terça-feira, 10 de março de 2009
A História do Império Romano em 3 Tempos...
MONARQUIA :
A forma de governo adotada em Roma até o século VI a.C. foi a Monarquia. Os romanos acreditavam que o rei tinha origem divina. Esse período foi marcado pela invasão de outros povos (etruscos) que durante cerca de 100 anos, dominaram a cidade, impondo-lhe seus reis. Em 509 a.C., os romanos derrubaram o rei etrusco (Tarquínio - o Soberbo), e fundaram uma República. No lugar do rei, elegeram dois magistrados para governar.

REPÚBLICA :
No início da República, a sociedade romana estava dividida em 4 classes: Patrícios, Clientes,Plebeus e Escravos. A decadência política, social e econômica, fez com que a plebe entrasse em conflito com os patrícios, essa luta durou cerca de 200 anos. Apesar disso, os romanos conseguiram conquistar quase toda a Península Itálica e logo em seguida partiram para o Mediterrâneo. Lutaram mais de 100 anos contra Cartago nas chamadas Guerras Púnicas e em seguida, ocuparam a Península Ibérica (conquista que levou mais de 200 anos), Gália e o Mediterrâneo Oriental. Os territórios ocupados foram transformados em províncias. Essas províncias pagavam impostos ao governo de Roma (em sinal de submissão). As conquistas transformaram exército romano em um grupo imbatível. Além do exército, as estradas construídas por toda a península itálica também contribuíram para explicar as conquistas romanas. Os romanos desenvolveram armas e aperfeiçoaram também a técnica de montar acampamentos e construir fortificações. A disciplina militar era severa e a punição consistia em espancamentos e decapitações. Os soldados vencedores recebiam prêmios e honrarias e o general era homenageado, enquanto que os perdedores eram decapitados nas prisões. As sucessivas conquistas provocaram, em Roma, grandes transformações sociais, econômicas e políticas. No plano social, o desemprego aumentou por causa do aproveitamento dos prisioneiros de guerra como escravos. A mão-de-obra escrava provocou a concentração das terras nas mãos da aristocracia (provocando a ruína dos pequenos proprietários de terras que foram forçados a migrar para as cidades). Na economia, surgiu uma nova camada de comerciantes e militares (homens novos ou cavaleiros) que enriqueceram com as novas atividades surgidas com as conquistas (cobrança de impostos, fornecimento de alimentos para o exército, construção de pontes e estradas, etc). Além disso, sociedade romana também sofreu forte influência da cultura grega e helenística:

- A alimentação ganhou requintes orientais;
- A roupa ganhou enfeites;
- Homens e mulheres começaram a usar cosméticos;
- Influência da religião grega;
- Escravos vindos do oriente introduziram suas crenças e práticas religiosas;
- Influência grega na arte e na arquitetura;
- Escravos gregos eram chamados de pedagogos, pois ensinavam para as famílias ricas a língua e a literatura grega;

Essas influências geraram graves conseqüências sobre a moral: multiplicou-se a desunião entre casais e as famílias ricas evitavam ter muitos filhos. Tais transformações foram exploradas pelos grupos que lutavam pelo poder e esse fato desencadeou uma série de lutas políticas. A sociedade romana dividiu-se em dois partidos: o partido popular (formado pelos homens novos e desempregados) e o partido aristocrático(formado pelos grandes proprietários rurais). Essas lutas caracterizaram a fase de decadência da República Romana.

IMPÉRIO :
Dois nomes sobressaíram durante o Império Romano: Julio César e Augusto. Após vários conflitos, Julio César tornou-se ditador (com o apoio do Senado) e apoiado pelo exército e pela plebe urbana, começou a acumular títulos concedidos pelo Senado. Tornou-se Pontífice Máximo e passou a ser: Ditador Perpétuo (podia reformar a Constituição), Censor vitalício (podia escolher senadores) e Cônsul Vitalício, além de comandar o exército em Roma e nas províncias. Tantos poderes lhe davam vários privilégios: sua estátua foi colocada nos templos e ele passou a ser venerado como um deus (Júpiter Julius). Com tanto poder nas mãos, começou a realizar várias reformas e conquistou enorme apoio popular.
- Acabou com as guerras civis;
- Construiu obras publicas;
- Reorganizou as finanças;
- Obrigou proprietários a empregar homens livres;
- Promoveu a fundação de colônias;
- Reformou o calendário dando seu nome ao sétimo mês;
- Introduziu o ano bissexto;
- Estendeu cidadania romana aos habitantes das províncias;
- Nomeava os governadores e os fiscalizava para evitar que espoliassem as províncias;

Em compensação, os ricos (que se sentiram prejudicados) começaram a conspirar. No dia 15 de março de 44 a.C., Julio César foi assassinado. Seu sucessor (Otávio), recebeu o título de Augusto, que significava “Escolhido dos Deuses”. O governo de Augusto marcou o início de um longo período de calma e prosperidade.
Principais medidas tomadas por Augusto:
- Profissionalizou o exército;
- Criou o correio;
- Magistrados e senadores tiveram seus poderes reduzidos;
- Criou o conselho do imperador (que se tornou mais importante que o senado);
- Criou novos cargos;
- Os cidadãos começaram a ter direitos proporcionais aos seus bens. Surgiu assim três ordens sociais: Senatorial (tinham privilégios políticos), Eqüestre (podiam exercer alguns cargos públicos) e Inferior (não tinham nenhum direito);
- Encorajou a formação de famílias numerosas e a volta da população ao campo;
- Mandou punir as mulheres adúlteras;
- Estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, César, etc);
- Combateu a introdução de práticas religiosas estrangeiras;
- Passou a sustentar escritores e poetas sem recursos (Virgílio autor de “Eneida”, Tito Lívio, Horácio);

Quando chegou a hora de deixar um sucessor, Augusto nomeou Tibério (um de seus principais colaboradores). Após a morte de Augusto, houve quatro dinastias de Imperadores:
Dinastia Julio-Claudiana;
Dinastia dos Flávios;
Dinastia dos Antoninos;
Dinastia dos Severos;

Alguns fatores contribuíram para a crise do império: colapso do sistema escravista, a diminuição da produção e fluxo comercial e a pressão dos povos que habitavam as fronteiras do Império (bárbaros). A partir do ano 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados (que tinham como principal objetivo combater as invasões). Com a ascensão de Diocleciano no poder, em 284, o Império foi dividido em dois: Oriente (governado por ele mesmo) e Ocidente (governado por Maximiniano). Cada um deles era ajudado por um imperador subalterno – o César. Diocleciano acreditava que essa estrutura de poder (Tetrarquia) aumentava a eficiência do Estado e facilitava a defesa do território.Diocleciano tomou várias medidas para controlar a inflação. Seu sucessor (Constantino) governou de 313 até 337. Constantino legalizou o cristianismo e fundou Constantinopla – para onde transferiu a sede do governo, além de ter abolido o sistema de tetrarquia. A partir do século IV, uma grave crise econômica deixou o Império enfraquecido e sem condições de proteger suas fronteiras, isso fez com que o território romano fosse ameaçado pelos bárbaros que aos poucos invadiram e dominaram o Império Romano do Ocidente formando vários reinos (Vândalos, Ostrogodos, Visigodos, Anglo-Saxões e Francos). Em 476 (ano que é considerado pelos historiadores um marco divisório entre a Antiguidade e a Idade Média), o Império Romano do Ocidente desintegrou-se restando apenas o Império Romano do Oriente (com a capital situada em Constantinopla é também conhecido como Império Bizantino – por ter sido construído no lugar onde antes existia a colônia grega de Bizâncio), que ainda se manteve até o ano de 1453 quando Constantinopla foi invadida e dominada pelos turcos. Durante toda a Idade Média, Roma manteve parte da sua antiga importância, mesmo com a população reduzida. Era apenas uma modesta cidade quando foi eleita capital da Itália em 1870. A civilização romana deixou para a cultura ocidental uma herança riquíssima.
- A legislação adotada hoje em vários países do mundo tem como inspiração o Direito criado pelos romanos;
- Várias línguas (inclusive o português) derivaram do latim falado pelos romanos;
- Arquitetura;
- Literatura;

in infoescola.com

(no mapa: povos que formaram a civilização romana)

Postado por Professor Alexandre às 09:13
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Junho 2010: "Quanto àqueles para quem esforçar-se, começar e recomeçar, experimentar, enganar-se, retomar tudo de cima a baixo e ainda encontrar meio de hesitar a cada passo, àqueles para quem, em suma, trabalhar mantendo-se em reserva e inquietação equivale à demissão, pois bem, é evidente que não somos do mesmo planeta." (Michel Foucault)


Quem sou eu

Alexandre Luiz Trombelli
Um composto de corpo físico, jurídico e existência; representado através de uma forma de vida baseada em carbono que alguns chamam de Alê, outros de Xande e outros de Professor Alexandre... ********************** Historiador e Professor com Licenciatura e Bacharelado pela Universidade do Vale do Itajai - UNIVALI ********************** "Se eu não fosse Imperador, desejaria ser Professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro" (Dom Pedro II)
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