sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

BERNARDINO MACHADO

Bernardino MachadoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Bernardino Machado

3º presidente de Portugal
Mandato 6 de Agosto de 1915
a 5 de Dezembro de 1917
Antecessor(a) Teófilo Braga
Sucessor(a) Sidónio Pais
8º presidente de Portugal
Mandato 11 de Dezembro de 1925
a 31 de Maio de 1926
Antecessor(a) Manuel Teixeira Gomes
Sucessor(a) Mendes Cabeçadas
Vida
Nascimento 28 de Março de 1851
Rio de Janeiro, Brasil
Falecimento 28 de Abril de 1944
Famalicão, Portugal
Primeira-dama Elzira Dantas Gonçalves Pereira Machado
Partido Partido Democrático
Profissão Professor na Universidade de Coimbra
ver
Bernardino Luís Machado Guimarães GC TE (Rio de Janeiro, 28 de março de 1851 — Famalicão, 28 de abril de 1944) foi o terceiro e o oitavo presidente eleito da República Portuguesa.

Estudou Filosofia e Matemática na Universidade de Coimbra. Teve um importante percurso como dirigente da maçonaria (na Loja "Perseverança" do Grande Oriente Lusitano). De 1895 a 1899 foi o 7.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano Unido.[1]

Foi presidente da República Portuguesa por duas vezes. Primeiro, de 6 de agosto de 1915 até 5 de dezembro de 1917, quando Sidónio Pais, à frente de uma junta militar, dissolve o Congresso e o destitui, obrigando-o a abandonar o país.

Mais tarde, em 1925, volta à presidência da República para, um ano depois, voltar a ser destituído pela revolução militar de 28 de maio de 1926, que instiuirá a Ditadura Militar e abrirá caminho à instauração do Estado Novo.

Índice [esconder]
1 Vida pessoal
2 Política
2.1 Primeira eleição presidencial
2.1.1 Primeiro escrutínio
2.1.2 Segundo escrutínio
2.1.3 Terceiro escrutínio
2.2 Segunda eleição presidencial
2.2.1 Primeiro escrutínio
2.2.2 Segundo escrutínio
3 Referências
4 Ver também

[editar] Vida pessoalBernardino Machado era filho de António Luís Machado Guimarães, primeiro e único Barão de Joane, e de sua segunda mulher, Praxedes de Sousa Guimarães.

Recebeu no baptismo o nome próprio do avô materno, Bernardino de Sousa Guimarães, capitalista estabelecido em terras brasileiras.

Passou a infância no Brasil até aos nove anos, quando a família se estabeleceu em Joane, concelho de Famalicão. Em 1866 inscreveu-se na Universidade de Coimbra, em Matemática, tendo optado depois por Filosofia. Foi um brilhante aluno, tendo-se doutorado em Coimbra, onde foi professor.

Em 1872 atingiu a maioridade e optou pela nacionalidade portuguesa.

Casou no Porto em 1882 com Elisa Dantas Gonçalves Pereira, também nascida no Brasil, filha do conselheiro Miguel Dantas Gonçalves Pereira, de quem teve 18 filhos.

De entre os seus descendentes, destacam-se o escritor e autarca Aquilino Ribeiro Machado, presidente da Câmara Municipal de Lisboa na década de 1980 e, o investigador, professor e médico portuense Júlio Machado Vaz.

[editar] PolíticaDurante a monarquia, Bernardino Machado foi deputado pelo Partido Regenerador (1882), par do Reino (1890), e ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria (1893).

Aderiu ao Partido Republicano em 1903.

Com o advento da República foi ministro dos Negócios Estrangeiros e o primeiro embaixador de Portugal no Brasil (1913).

[editar] Primeira eleição presidencialEm 1915, Bernardino Machado foi eleito pelo Congresso a 6 de Agosto. Na primeira votação votaram 189 congressistas, tendo os votos sido assim distribuídos:

[editar] Primeiro escrutínioBernardino Luís Machado Guimarães 71 votos
António Xavier Correia Barreto 44 votos
Abílio de Guerra Junqueiro 33 votos
Duarte Leite Pereira da Silva 20 votos
Augusto Alves da Veiga 4 votos
Pedro Martins 1 voto
José Caldas 1 voto
Votos brancos 15
[editar] Segundo escrutínioBernardino Machado 75 votos
Correia Barreto 45 votos
Guerra Junqueiro 30 votos
Duarte Leite 19 votos
Alves da Veiga 2 votos
Votos brancos 12
[editar] Terceiro escrutínioBernardino Machado:134 votos
Correia Barreto: 18 votos
Votos brancos e nulos: 27
[editar] Segunda eleição presidencial[editar] Primeiro escrutínioBernardino Machado 124 votos
Duarte Leite 33 votos
Gomes Teixeira 5 votos
Betencourt Rodrigues 1 voto
Belo de Morais 1 voto
Afonso Costa 1 voto
Jacinto Nunes 1 voto
Votos brancos 4
[editar] Segundo escrutínioBernardino Machado: 148 votos
Duarte Leite: 5
Betencourt Rodrigues:1
Votos brancos: 6.
Referências↑ http://members.tripod.com/gremio_fenix/dirigentes.html
[editar] Ver tambémAlves dos Reis - um escândalo que abalou o regime da sua segunda presidência
Grande Oriente Lusitano
Escola Secundária Dr. Bernardino Machado, situada na Figueira da Foz
Biografia maçónica de Bernardino Machado
Precedido por
Afonso Costa Primeiros-ministros de Portugal
1914
(1.ª vez) Sucedido por
Azevedo Coutinho
Precedido por
Liberato Pinto Primeiros-ministros de Portugal
1921
(2.ª vez) Sucedido por
Barros Queirós

[Expandir]v • ePresidentes da República Portuguesa
I República Manuel de Arriaga • Teófilo Braga • Bernardino Machado • Sidónio Pais • Canto e Castro • António José de Almeida • Teixeira Gomes • Bernardino Machado
II República Mendes Cabeçadas • Gomes da Costa • Óscar Carmona • Oliveira Salazar (interino) • Craveiro Lopes • Américo Tomás
III República Junta de Salvação Nacional • António de Spínola • Costa Gomes • Ramalho Eanes • Mário Soares • Jorge Sampaio • Cavaco Silva




[Expandir]v • ePrimeiros-ministros de Portugal durante a Primeira República Portuguesa (1910-1926)
Teófilo Braga - João Pinheiro Chagas - Augusto de Vasconcelos - Duarte Leite - Afonso Costa - Bernardino Machado - Azevedo Coutinho - Pimenta de Castro - Junta Constitucional - João Pinheiro Chagas (2.ª vez; não empossado) - José de Castro - Afonso Costa (2.ª vez) - António José de Almeida - Afonso Costa (3.ª vez) - Sidónio Pais - Canto e Castro - Tamagnini Barbosa - José Relvas - Domingos Pereira - Sá Cardoso - Fernandes Costa (não empossado) - Sá Cardoso (reconduzido) - Domingos Pereira (2.ª vez) - António Maria Baptista - Ramos Preto - António Maria da Silva - António Granjo - Álvaro de Castro - Liberato Pinto - Bernardino Machado (2.ª vez) - Barros Queirós - António Granjo (2.ª vez) - Manuel Maria Coelho - Maia Pinto - Cunha Leal - António Maria da Silva (2.ª vez) - Ginestal Machado - Álvaro de Castro (2.ª vez) - Rodrigues Gaspar - Domingues dos Santos - Vitorino Guimarães - António Maria da Silva (3.ª vez) - Domingos Pereira (3.ª vez) - António Maria da Silva (4.ª vez)

« Monarquia ConstitucionalSegunda República »

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