sábado, 28 de janeiro de 2012

CARLOS IV

Carlos IV de EspanhaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Carlos IV
Rei de Espanha

Governo
Reinado 14 de Dezembro de 1788 – 19 de Março de 1808
Consorte Maria Luísa de Parma
Antecessor Carlos III
Herdeiro Fernando VII
Sucessor Fernando VII
Casa Real Casa de Bourbon
Dinastia Bourbon
Vida
Nascimento 11 de Novembro de 1748
Portici, Nápoles, Itália
Morte 20 de Janeiro de 1819 (70 anos)
Roma
Pai Carlos III de Espanha
Mãe Maria Amália de Saxe
ver

Rei Carlos IV por GoyaCarlos IV de Espanha (11 de Novembro de 1748 — Portici, 20 de Janeiro de 1819). Rei de Espanha desde 14 de Dezembro de 1788 até abdicar do trono em 1808 em favor do filho Fernando VII.

Foi batizado Carlos Antonio Pascual Francisco Javier Juan Nepomuceno José Januario Serafin Diego de Borbón, e nasceu em Portici, nos arredores de Nápoles, morrendo no mesmo mês em que enviuvou, no Palácio dos reis de Nápoles, em Portici, sendo sepultado posteriormente no Escorial, na Espanha.

Teve um reino atribulado a partir de 1788, principalmente por ter abandonado o governo a sua mulher, Maria Luísa de Parma, e a Manuel Godoy, tido por seu amante.

Em 19 de março de 1808, após a derrota em Trafalgar de 1805, e uma política desastrada, viu-se obrigado pelo filho a abdicar do trono em nome dele, que assumiu como Fernando VII em seguimento ao que se chama o Motim de Aranjuez. Procurou então o apoio de Napoleão, para conseguir de volta sua coroa. Conseguiu, mas por pouco tempo, pois Napoleão o obrigou a abdicar de novo, desta vez para entregar a coroa espanhola a seu irmão José Bonaparte. Foi o pai de D. Carlota Joaquinae, portanto, avô de Dom Pedro I (IV de Portugal) e bisavô de Dom Pedro II, os dois imperadores do Brasil.

Inteiramente submetido à mulher e a Manuel Godoy[carece de fontes?], o favorito, que dirigiam juntos o reino. Tentou salvar Luis XVI, fazendo-se declarar guerra pela Convenção (março de 1793), com três anos de operações militares, invasão do território, desentendimento hispano-inglês. Assinou a Paz de Basiléia em 1795. A aliança de Santo Ildefonso em 1796 o colocou a mando da França em sua luta contra a Grã-Bretanha e Portugal. Perdeu a ilha da Trindade em 1797, devolveu a Luisiânia a Napoleão em 1800. Viu destruídos o comércio maritimo e a marinha de guerra em Trafalgar. No motim ou Pronunciamiento de Aranjuez, em 18 de março de 1808, impopular, foi obrigado a abdicar em prol do filho, que na subsequente entrevista de Bayonne foi obrigado a renunciar à coroa.

Não se pode esquecer a dependência de Carlos IV da esposa, de desenfreada leviandade, cativada por Godoy[carece de fontes?], apelidado "árbitro da Espanha", feito primeiro Duque de la Alcudia com grandeza de Espanha de 1ª classe, recebendo a Grã-Cruz de Carlos III, a Cruz de Santiago, Ajudante general do Corpo da Guarda, Marechal de campo dos Reais exércitos, gentil-homem de câmara, conselheiro de Estado, Príncipe da Paz.

A história assim se conta: no motim de Aranjuez, a Rainha salvou o favorito. O aparecimento de Pepita Tudó, gaditana de 16 anos, perturbou suas relações. No levantamento de 2 de maio de 1808 os habitantes de Madrid se alçaram contra o ocupante francês: duas semanas antes, um golpe de Estado expulsara o Primeiro Ministro Godoy, que levara o país a uma aliança com a França, contra a Inglaterra, provocando a ruina do país, a perda da frota e das colônas na América, a ocupação pelas tropas de Napoleão.

Caindo Godoy, Carlos IV abdicou em favor do filho Fernando. Ora, Napoleão tinha idéia de entregar o trono espanhol a seu irmão , José. O maréchal Murat, que representava o imperador em Madrid, convocou em Bayonne o antigo e o novo rei para lhes explicar que estavam destituídos.

Napoleão exilou a família real espanhola na França, sendo seu irmão José Bonaparte coroado rei da Espanha, reinando até o fim da guerra peninsular.

O povo em Madrid atacou as tropas de Murat que reagiu com brutalidade. A repressão foi impiedosa, como mostrou Goya em quadro de célebre realismo (Dos de Mayo). A severidade da repressão do exército francês não impediram a revolta de se estender pelo país, ao apelo do clero, nobreza, liberais. Numerosos exércitos franceses são liquidados por esta guerra de independência. Foi usada a expressão guerilla ("guerrinha", em espanhol) para qualificar os ataques tipo surpresa aos grupos de soldados isolados. Os espanhóis causaram a primeira derrota grave de Napoleão.




[editar] Casamento e posteridadeCasou-se em 4 de setembro de 1765 com Maria Luísa de Parma (Parma, 9 de dezembro de 1751 — Roma, 2 de janeiro de 1819), sua prima irmã, que tinha 14 anos.

Maria Luísa era princesa de Bourbon-Parma, era filha do Príncipe Filipe (1720-1765), Duque de Parma, que herdara o ducado da mãe em 1740, e da princesa Luísa Elizabeth de França, filha do rei Luís XV.

Maria Luísa passaria à história sob as piores acusações: coração vicioso, refinada astúcia, "increíble capacidad de hipocresía y disimulo", talento dominado pelas paixões. [carece de fontes?]

Tiveram 15 filhos:

Realeza Espanhola
Casa de Bourbon
(1700-1833)
Descendência

Filipe V[Expandir]
Filhos
Príncipe Luís (futuro Luís I)
Príncipe Fernando (futuro Fernando VI)
Príncipe Carlos (futuro Carlos III)
Mariana Vitória, Rainha de Portugal
Filipe I de Parma
Infanta Maria Teresa
Infante Luís
Infanta Maria Antonieta
Luís I[Esconder]
Fernando VI[Esconder]
Carlos III[Expandir]
Filhos
Maria Luísa, Imperatriz da Alemanha
Filipe António
Príncipe Carlos (futuro Carlos IV)
Fernando, Rei das Duas Sicílias
Infante Gabriel
Infante António
Infante Francisco
Carlos IV[Expandir]
Filhos
Carlota Joaquina, Rainha de Portugal
Infanta Maria Amália
Infanta Maria Luísa
Príncipe Fernando (futuro Fernando VII)
Carlos María, Conde de Molina
Infanta Maria Isabel
Infante Francisco
Fernando VII[Expandir]
Filhos
Príncesa Isabel (futura Isabel II)
Luísa Fernanda de Bourbon
1 - Carlos (1771-1774)
2 - Carlota Joaquina (1775-1830)
3 - Maria Luisa Carlota (1777-1782)
4 - Maria Amália Francisca (1779-1798)
5 - Carlos (1780-1783)
6 - Maria Luísa Josefina Antonieta (1782-1824)
7 - Carlos Francisco de Paula (1783-1784) (gémeo de Filipe)
8 - Filipe Francisco de Paula (1783-1784) (gémeo de Carlos)
9 - Fernando VII (1784-1833).
10 - Carlos Maria Isidro (1788-1855) (Pretendente carlista do trono espanhol como Carlos V de Espanha)
11 - Maria Isabel (1789-1848)
12 - Filipe (1791-1794)
13 - Maria Teresa (1791-1794)
14 - Filipa Maria (1792-1794)
15 - Francisco (1794-1865) (Pai do rei-consorte de Espanha Francisco I)
Precedido por
Carlos III Rei de Espanha
1788 — 1808 Sucedido por
Fernando VII (de jure)
e
José I (de facto)
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