sábado, 28 de janeiro de 2012

ITÁLIA

ITÁLIA

Informações de Interesse Geral Sobre a Itália

Nesta página você encontrará algumas informações de interesse geral sobre a Itália, terra de origem de nossos antepassados, e o país que mais atrai turistas na Europa, tendo mais ou menos, a extensão do estado do Rio Grande do Sul.

A Itália ocupa a Península Itálica, no sul da Europa, e algumas ilhas do Mar Mediterrâneo. Na Antigüidade, a região foi o berço do Império Romano, responsável pela difusão da língua e da cultura latinas pelo mundo. Roma preserva importantes monumentos do período, como o Coliseu, o Panteão e as ruínas do Fórum Romano, que contrastam com modernas construções. A capital italiana abriga ainda o Vaticano, sede da Igreja Católica, instituição com forte participação na vida nacional. Durante o Renascimento, o país torna-se centro de irradiação científica e cultural, reunindo em Florença obras artísticas de valor incalculável. Por essa razão, recebe anualmente cerca de 35 milhões de turistas (foi a quarta nação mais visitada do mundo em 1998), atraídos também pela diversidade de suas paisagens. Há desde as praias mediterrâneas da Sicília e da Sardenha, as maiores ilhas, até as estações de esqui dos Alpes, cadeia montanhosa que forma uma barreira natural entre o norte do território italiano e os países vizinhos.

Uma das principais potências econômicas do mundo, a Itália apresenta grande disparidade interna: o norte é bastante industrializado, enquanto o sul é agrícola e mais pobre, o que alimenta anseios separatistas em parte dos habitantes nortistas. A marca política da sua história republicana é a instabilidade: 56 governos (gabinetes de ministros) se sucedem no poder no período pós-guerra.



História

Para o período da história da Itália anterior ao século V, ver Civilização Etrusca; Monarquia de Roma; República de Roma; Império de Roma. Para obter informações adicionais sobre o desenvolvimento da Itália moderna, ver Florença; Gênova; Lombardia; Milão; Nápoles; Estados Pontifícios; Casa de Sabóia; Sicília; Toscana e Veneza.

Em 476, Odoacro, rei dos hérulos, depôs Rômulo Augústulo, o último imperador do Ocidente, e tomou o poder. Em 488, Teodorico, rei dos ostrogodos, invadiu a Itália e se proclamou soberano absoluto. Seu reinado se prolongou até sua morte, em 526. Justiniano I, imperador do Oriente (ver Império Bizantino), encarregou o general Belisário, que expulsara da Península Itálica os invasores germânicos. No entanto, o domínio de Bizâncio foi breve, já que no ano 572 os lombardos, outro povo germânico, invadiu a península e assumiram o controle dos enclaves bizantinos, exceto a região sul da província e o exarcado de Ravena, no norte.

Depois da morte de Alboim, em 572, ocorreu um vazio no poder que propiciou a união de diferentes grupos sob o comando de um líder regional chamado duce. Os lombardos, como anteriormente os godos, abraçaram o credo herético denominado arianismo, o que originou contínuos confrontos religiosos com os habitantes nativos do país, que eram majoritariamente católicos. Finalmente, a conversão à fé católica do rei lombardo Agilulfo (reinou entre 590-615) trouxe no seu bojo um período de relativa calma. Os lombardos, que pretendiam consolidar seu poder político, começaram a fazer incursões no território papal; em 754, o papa Estêvão II pediu ajuda aos francos, convertidos à fé católica um século antes. Sob a forte liderança de Pepino, o Breve, e posteriormente seu filho, Carlos Magno, os francos derrotaram os lombardos e depuseram seu último rei. Em 800, o papa Leão III coroou Carlos Magno imperador do ocidente.

No século IX, os sarracenos conquistaram a Sicília e assumiram o poder no sul da Itália. A partir de então, e durante muito tempo, a história da Itália é uma sucessão de coroações e quedas de reis. Esse período de anarquia terminou em 926, quando Otoi I, o Grande, rei da Germânia, assumiu o poder no norte da Itália e a coroa lombarda, fazendo-se coroar imperador pelo papa João XII. O fato é considerado como o nascimento do Sacro Império Romano Germânico.

Até o fim da Idade Média, os imperadores do Sacro Império Romano exerceram a soberania sobre toda a Itália; entretanto, por motivos práticos, a autoridade imperial se transformara em simbólica no início do século XIV. No entanto, o sul da Itália continuava sob a influência bizantina e lombarda. No século XI, os normandos acabaram com o poder bizantino e expulsaram aos lombardos, e em 1127 uniram os territórios que haviam conquistado com a Sicília, arrebatada dos sarracenos. Esses acontecimentos coincidem com um certo ressurgimento da autoridade papal. Os confrontos entre o Império e o Papado alcançaram seu ponto de máxima tensão na Questão das investiduras. Depois da Concordata de Worms (1122), o imperador delegou aos cardeais o direito de eleger o papa. Ao mesmo tempo que se fortalecia a influência do Papado, estava cada vez mais patente a oposição ao poder exercido pelos imperadores, que se manifestava nas cada vez mais numerosas cidades-estados. Na península, o feudalismo não tinha conseguido implantar-se tão solidamente como na França e na Alemanha, onde eram grandes as tradições romanas e onde, como era grande o número de cidades, o sistema feudal, eminentemente rural, não conseguia se consolidar. Em 1167, foi criada a Liga Lombarda, uma aliança de cidades italianas que em 1183, com a assinatura da Paz de Constança, asseguraram sua independência. A Itália se encontrava dividida pelas lutas entre os partidários do imperador, os guelfos, e seus adversários, os gibelinos.

Em 1266, a Itália meridional e a ilha da Sicília passaram a ser uma possessão da Casa de Anjou, até que em 1282 os sicilianos se libertaram da dominação francesa e aceitaram a autoridade de Aragão. Ver Vésperas Sicilianas.

Nas cidades da Itália setentrional e central, perduraram os conflitos entre guelfos e gibelinos. O caráter dos primeiros, mais progressista, chocava-se com a atitude mais conservadora dos segundos, o que dava lugar a contínuos confrontos entre ambos os grupos e a uma contínua sucessão de alianças, conquistas e tréguas. A situação teria conseqüências muito negativas para o comércio e a indústria das cidades do norte. Para tentar solucioná-la, foi criada a figura do capitão do povo, que representava o grupo dominante e era exercido normalmente por um nobre. A população, que almejava há muito tempo a paz, aceitou o estabelecimento de uma autoridade centralizada. Dessa forma, em todas as cidades passou a governar um déspota, cujo cargo em muitas ocasiões chegou a ser hereditário, como ocorreu com algumas famílias de nobres, entre as quais podem ser mencionadas os Scala, em Verona; os Este, em Ferrara; os Malatesta, em Rimini e os Sforza, em Milão.

Em meados do século XV, a Itália desfrutava de um período de prosperidade e relativa calma. Sua posição era de clara superioridade intelectual sobre o resto dos países europeus, devido ao grande movimento cultural conhecido como Renascimento.

Durante o século XVI, os estados italianos foram presa de outros países. Em 1501, Fernando II, o Católico, rei da Sicília desde 1468, unificou coroa dos reinos de Nápoles e da Sicília. Quando em 1535 a família Sforza perdeu o controle da cidade de Milão, o imperador Carlos V também assumiu o controle do ducado, razão pela qual o Milanesado tornou-se uma possessão espanhola durante quase duzentos anos. Dentre todos os estados italianos, somente Gênova e Veneza conservaram seu poderio.

Durante o século XVIII, a Itália continuou dividida e sob o domínio das potências estrangeiras. Veneza virou sua vista para o leste, o Papado ficou cada vez mais ilhado e Florença perdeu definitivamente sua importância na região. Sabóia, situada entre a França e as possessões dos Habsburgo na Itália, passou a desempenhar um domínio cada vez maior. O duque Vítor Amadeu II foi vitorioso e fortaleceu seu poder depois da guerra da Sucessão espanhola. O Tratado de Utrecht outorgou a Sicília ao duque, que a cedeu para a Áustria em 1720 em troca da Sardenha. Mediante estes tratados, as possessões da Espanha na Itália foram transferidas ao Sacro Império, que dominou a península Itálica durante quase toda a segunda metade do século XVIII.

Em 1796, Napoleão Bonaparte invadiu a Itália e em 1805 foi coroado rei da Itália em Milão. No ano seguinte, assumiu o reino de Nápoles. Em 1810, toda a península, incluindo Roma, estava sob o controle do Império Francês.

O domínio de Napoleão sobre a Itália começou a enfraquecer depois da derrota sofrida em Leipzig (1813), que se seguiu à invasão do norte da Itália pela Áustria e à ocupação de Gênova pela frota inglesa. Segundo o Congresso de Viena (1814-1815), somente o reino de Piamonte-Sardenha, o de Nápoles e dos Estados Pontifícios mantiveram a independência política.

A oposição dos italianos ao domínio austríaco se manifestou em um sentimento cada vez mais forte em favor da unidade nacional e a independência, cujo primeiro sintoma foi o nascimento de uma rede de sociedades secretas, que desempenharam um papel de vital importância no transcurso das revoluções de 1820, fortemente reprimidas pela Áustria.

Em 1831, eclodiram insurreições nos Estados Pontifícios. Representantes de diversas regiões, exceto de Roma e umas poucas cidades fronteiriças com Ancona, reuniram-se em Bolonha e decidiram mudar a forma de governo para república. O papa Gregório XVI pediu ajuda à Áustria para sufocar o movimento revolucionário nos domínios papais.

O movimento neoguelfista pretendia o estabelecimento de uma nova ordem, na qual o papa seria a um só tempo o dirigente político e religioso da Itália. Em 1846, a eleição do papa Pio IX animou os seguidores dos movimentos nacionalista e neoguelfista, que viam no novo pontífice um homem de índole liberal e partidário do processo unificador italiano. Pio IX colocou em marcha um extenso programa de reformas nos Estados Pontifícios. O exemplo do papa foi seguido pelos governantes de Lucca, Toscana e Piamonte. Em janeiro de 1848, o povo de Palermo expulsou o exército de Fernando II, rei das Duas Sicílias, que, em resposta à explosão de revoluções no continente, prometeu a seus súditos uma constituição. Por sua vez, Leopoldo II, grão-duque de Toscana, aprovou uma constituição para seu ducado. Em Turim, o rei Carlos Alberto, por sugestão do conde Camillo Benso di Cavour, prometeu também a aprovação de uma constituição.

O rei Vítor Emanuel II, Mazzini, Cavour e Garibaldi foram os principais personagens da unificação italiana. Depois da Guerra Áustro-Prussiana contra a Áustria, e a Guerra Franco-prussiana se completou a união no reino da Itália, e em julho de 1871 Roma se transformava na capital da Itália unificada.

Depois da morte de Vítor Emanuel (1878), seu filho, Humberto I, ascendeu ao trono da Itália. Durante seu reinado, a Itália firmou em 1882 a Tríplice Aliança com a Alemanha e o Império Áustro-Húngaro, que imporia uma divisão da Europa em dois blocos. Humberto I foi assassinado em 1900, sendo seu trono ocupado por seu filho, Vítor Emanuel III.

Animado pelos exemplos da França e da Grã-Bretanha, o governo pôs em marcha um programa de política colonial. No início de 1885, uma expedição italiana ocupava uma parte da África oriental, que em 1890 se consolidou como a colônia italiana da Eritréia. Nesse mesmo ano, a Itália criou um protetorado ao sul da Somália britânica. Depois, o primeiro-ministro Francesco Crispi decidiu avançar as posições a partir dos territórios costeiros e tomar as terras interiores da Etiópia, mas em 1896 pelo Tratado de Addis Abeba, viram-se obrigados a reconhecer a independência da Etiópia. Em 1911, tentou tomar o domínio da Líbia e entrou na guerra com o Império otomano, conseguindo a possessão de Tripolitânia e Cirenaica. Entre 1901 e 1914, o primeiro ministro Giovanni Giolitti governou o país, em um período caracterizado pelo intenso desenvolvimento social e econômico. Em muitos aspectos, a Itália era uma democracia em vias de formação, mas a eclosão da I Guerra Mundial freiou seu processo de crescimento.

Quando em 1914 estourou a guerra, o governo italiano abandonou a Tríplice Aliança e se declarou neutro. Depois de assinar o Tratado de Londres com as potências aliadas, a Itália declarou guerra ao Império Áustro-Húngaro, ao Império Otomano e a Alemanha. Nos tratados assinados depois do conflito, a Itália tomou o controle do Trentino-Alto Adige, do Trieste, da Ístria e do Tirol meridional, mas não conseguiu tomar o resto dos territórios que contemplava o Tratado de Londres, especialmente Dalmácia e Fiume, o que gerou a questão do irredentismo italiano.

Entre 1919 e 1922, bandos armados com fortes inclinações nacionalistas, os fascistas (Ver Fascismo) se enfrentavam com grupos socialistas e comunistas em diferentes pontos do país. Em 1922, o líder do movimento fascista, Benito Mussolini, liderou a denominada Marcha sobre Roma que acabou na demissão do primeiro ministro. O rei Vítor Emanuel III encarregou Mussolini da formação de um novo governo.

Mussolini suspendeu a ordem constitucional em 1924 e criou um Estado totalitário. Declarou-se responsável por seus atos perante o rei e obrigou o Parlamento a reconhecer sua autoridade para aprovar decretos como se fossem leis. Em 1926, suprimiu os partidos da oposição.

Em 1928, novas medidas se somaram às anteriores no processo de transformação da nação em um Estado fascista. O poder supremo estava nas mãos do Grande Conselho Fascista, ao qual pertenciam os altos cargos do partido e cujo presidente era o primeiro ministro. Em 1929, com a assinatura dos Concílios de Latrão entre o Estado italiano e a Santa Sede, teve fim um período de 60 anos de controvérsia sobre o poder temporal do papa, originado depois da criação em Roma da Cidade do Vaticano.

A nomeação em 1933 de Adolf Hitler como chancelar da Alemanha foi recebida com cautela pela censurada imprensa italiana. Hitler, em troca, manifestou sua simpatia ao fascismo italiano. Não obstante, o eixo germano-italiano não se formou imediatamente.

Em 1935, a Itália invadiu a Etiópia. A Sociedade das Nações acusou a Itália de violar os compromissos adquiridos e impôs sanções econômicas por sua agressão. Entretanto, a Sociedade das Nações foi incapaz de efetivar tais sanções, o que contribuiu para que Mussolini conseguisse seu propósito e ocupasse oficialmente a Etiópia, proclamando o rei Vítor Emanuel III imperador desse país. No prazo de um mês, junto com a Eritréia e a Somália italiana, a Etiópia formou a colônia da África Oriental Italiana. Em 1936, depois do reconhecimento alemão da conquista da Itália, Hitler e Mussolini firmaram um acordo de atuação conjunta com a finalidade de alcançar seus objetivos comuns.

No decorrer das negociações do Pacto de Munique (1938), e a posterior invasão alemã dos Sudetes, Mussolini apoiou completamente as demandas de Hitler. Em maio de 1939, firmaram um pacto de ajuda militar.

Na II Guerra Mundial, os êxitos da Alemanha durante o primeiro ano do conflito, fizeram com que Mussolini entrasse na guerra junto com a Alemanha e o Japão. Ver Eixo Roma-Berlim-Tóquio.

Depois do bombardeio aliado sobre Roma, o Conselho retirou sua confiança a Mussolini. O rei Vítor Emanuel III solicitou sua demissão e o colocou sob detenção militar. Além de encarregar o marechal Pietro Badoglio da formação de um novo governo, que, entre outras medidas, decretou a completa abolição das organizações fascistas na Itália.

Depois da derrota fascista na guerra e a execução de Mussolini, o Comitê de Libertação Nacional decidiu nomear como primeiro-ministro Alcide de Gasperi, líder do Partido da Democracia Cristã, que assumiu o cargo em 1945. Em 1946, os eleitores foram partidários da república, e o rei Humberto abdicou.

Os democrata-cristãos ganharam as eleições para a Assembléia Constituinte e se converteram no primeiro partido da Itália. Enrico de Nicola, do Partido Liberal, foi eleito presidente provisório da República. De Gasperi continuou como presidente do Conselho.

A Conferência da Paz celebrada em Paris em julho de 1946 decidiu pela internacionalização de Trieste, pela cessão de vários territórios e o pagamento de reparações à URSS e a outras nações, e que a Grã-Bretanha fosse encarregada do governo da África Oriental Italiana. Apesar dos protestos dos italianos, a Assembléia Constituinte o ratificou com a abstenção dos delegados comunistas e socialistas.

No início de 1947, De Gasperi formou um novo governo de coalizão com comunistas e socialistas; entretanto, as relações entre os moderados e os radicais se deterioraram pouco tempo depois. No marco da Guerra fria, a extrema direita, formada em sua maior parte por antigos seguidores de Mussolini e monarquistas, tornou-se cada vez mais violenta. Imediatamente, começou a perseguição os membros dos partidos de esquerda que ocupavam cargos públicos de importância.

A Assembléia Constituinte redigiu o rascunho da Constituição que entrou em vigor em 1 de janeiro de 1948. A campanha eleitoral que se seguiu à aprovação da mesma, coincidindo com uma intensificação da Guerra fria, levou a Itália à beira da guerra civil.

Em 1949, a Assembléia Geral da ONU adotou uma resolução na qual estabelecia a independência da Somália italiana depois de um período de dez anos de governo italiano sob a supervisão da organização. Além de aprovar a independência da Líbia para 1952 e o estudo por parte de uma comissão especial do caso da Eritréia.

Em 1963, os elementos moderados do Partido Socialista Italiano (PSI) sob a direção de Nenni, concordaram em tomar parte de um governo de centro-esquerda, fato que não ocorria desde 1947. O democrata-cristão Aldo Moro formou então um governo de coalizão com a participação de quatro partidos e ele mesmo assumiu o cargo de primeiro-ministro.

O final da década de 1960 e início da de 1970 se caracterizaram por uma sucessão de governos de coalizão de curta duração sob a direção dos democrata-cristãos. O agravamento da situação econômica e a onda de seqüestros e violência política que assolavam o país supuseram a perda de confiança no governo e o apoio ao Partido Comunista Italiano (PCI) e a seu secretário geral Enrico Berlinguer.

A violência e a anarquia, que haviam açoitado à sociedade italiana durante a década de 1970, adquiriram tons mais virulentos até o final da mesma. Os terroristas de extrema esquerda, indignados com a decisão do PCI de aliar-se ao governo, iniciaram uma série de ataques. Ver Brigadas Vermelhas.

Em 1981, Giovanni Spadolini, líder do Partido Republicano, converteu-se no primeiro-ministro democrata-cristão depois da II Guerra Mundial. As crises do governo de 1983 levaram à formação de um novo governo sob a direção de Bettino Craxi, o primeiro ministro socialista desde a guerra. Em 1984, sob sua direção, o governo firmou um acordo com o Vaticano com o qual a religião católica deixou de ser a oficial do país. Deste momento até 1994 se sucederam numerosos governos de curta duração.

O início da década de 1990 foi caracterizado por uma série de fatores, tais como a recessão econômica, o alto índice de desemprego, o conhecimento de numerosos casos de corrupção política e a enorme influência exercida pela Máfia.

Nas eleições de 1994 uma coalizão de direita, a Aliança Liberdade, tomou o poder. A Aliança Liberdade é formada pela Liga Norte (anteriormente chamada Liga Lombarda), a Aliança Nacional e o partido Força Itália, criado pelo magnata dos meios de comunicação Silvio Berlusconi, que ocupou o cargo de primeiro ministro. Nas eleições gerais celebradas no início de 1996 foi vencedora a coalizão de centro-esquerda O Olivo, que levou Romano Prodi à presidência do Conselho.



Os Símbolos da República

Emblema

O emblema da Itália foi escolhido depois da criação da República Italiana em 1946. A estrela representa a unidade e a coroa de louro e carvalho representa o republicanismo. O nome do país aparece na faixa. Para saber um pouco mais sobre a história do emblema italiano clique na figura.





Emblema Italiano






Bandeira

A Bandeira italiana foi adotada em 1870. Foi usada pela primeira vez em 1796 por italianos que apoiavam Napoleão Bonaparte, da França, durante uma guerra contra a Áustria. Napoleão desenhou a bandeira, fazendo-a parecida com a francesa, mas substituiu o azul da bandeira francesa pelo verde, sua cor favorita. Para saber um pouco mais sobre a história da bandeira italiana clique na figura.





Bandeira da Itália






Hino

Nos tempos das guerras pela independência da Itália, uma das músicas mais cantadas pelos soldados italianos que lutaram era uma poesia musicada chamada "Fratelli d'Italia".

Quando houve a Proclamação da República Italiana, em 1946, a canção Fratelli d'Italia foi indicada, com algumas modificações, para ser o Hino Oficial da Itália.

Hino Nacional Italiano - Fratelli d'Italia

(Goffredo Mameli)

Fratelli d'Italia
L'Italia s'è desta,
Dell'elmo di Scipio
S'è cinta la testa.
Dov'è la Vittoria?
Le porga la chioma,
Ché schiava di Roma
Iddio la creò.
Stringiamoci a coorte
Siam pronti alla morte
L'Italia chiamò.

Noi siamo da secoli
Calpesti, derisi,
Perché non siam popolo,
Perché siam divisi.
Raccolgaci un'unica
Bandiera, una speme:
Di fonderci insieme
Già l'ora suonò.
Stringiamoci a coorte
Siam pronti alla morte
L'Italia chiamò.

Uniamoci, amiamoci,
l'Unione, e l'amore
Rivelano ai Popoli
Le vie del Signore;
Giuriamo far libero
Il suolo natìo:
Uniti per Dio
Chi vincer ci può?
Stringiamoci a coorte
Siam pronti alla morte
L'Italia chiamò.

Dall'Alpi a Sicilia
Dovunque è Legnano,
Ogn'uom di Ferruccio
Ha il core, ha la mano,
I bimbi d'Italia
Si chiaman Balilla,
Il suon d'ogni squilla
I Vespri suonò.
Stringiamoci a coorte
Siam pronti alla morte
L'Italia chiamò.

Son giunchi che piegano
Le spade vendute:
Già l'Aquila d'Austria
Le penne ha perdute.
Il sangue d'Italia,
Il sangue Polacco,
Bevé, col cosacco,
Ma il cor le bruciò.
Stringiamoci a coorte
Siam pronti alla morte
L'Italia chiamò



Partitura

Questo spartito proviene dall'Ambasciata d'Italia in Washington
Esta partitura vêm da Embaixada da Italia em Washington










Goffredo Mameli (Gênova 1827 - Roma 1849)

Se uma figura humana tivesse que ser o símbolo com o sedutor aspecto da juventude da Renascença da Itália, e que teve homens maravilhosos e representativos - Mazzini, Cavour, Garibaldi - não se saberia qual exaltar e amar mais se não aquela de Goffredo Mameli, poeta aos quinze anos, combatente aos vinte e um, abraçado pela morte aos vinte e dois como na nuvem luminosa em que os antigos narravam o desaparecimento dos heróis. Estirpe de marinheiros soldados, filho de um comandante de um navio de guerra e de uma graciosa mulher que fez palpitar o jovem coração de Giuseppe Mazzini, Goffredo é o romantismo, é o patriotismo, é antes de mais nada toda a poesia que floresce na ação.

Freqüenta a faculdade, estuda para as provas de direito e brilha nos corações de seus companheiros que o tomam como um líder.

Logo que se soube da noticia das "Cinque Giornate" partiu encabeçando um grupo de jovens, combateu na campanha de 1848; se preocupa para que os ânimos não fiquem resignados pelas tristes conseqüências militares, convicto seguidor de Mazzini, a cabo da sua Genova impaciente e que não mais tolerava a monarquia de Torino.

Não têm certeza se vai para Veneza ou Roma. Resolve por Roma.

É de Mameli o telegrama "Venham, Roma, Republica" em que convidava Mazzini para se juntar á Republica Romana.

Combateu ao lado de Garibaldi, querendo sempre participar dos combates mais perigosos.

Ferido em uma das pernas em 3 de Junho durante uma batalha que quis participar á qualquer custo, foi mal assistido no hospital pelos médicos que deveriam ter amputado sem demora a parte ofendida. A operação se deu já quando era tarde demais, e ele faleceu em 6 de Julho, um mês antes de completar vinte e dois anos, enquanto já delirando, declamava suas poesias.

Sua poesia é a poesia do amor e da guerra: pensando em guerras como aquelas, os assuntos mais recorrentes de cada poesia, a mulher ideal e a pura liberdade.

A crítica releva naturalmente as imperfeições artísticas que não faltam.

Mas pelo que temos, e é muito, de vivo e bonito na promessa mais no que deixou, podemos dizer que não fosse a morte, a Itália teria nele um magnífico poeta.

É aqui reproduzido, naturalmente, o canto inesquecível Fratelli d'Italia musicado por Novaro e que a República Italiana de um século mais tarde recordou como Hino Nacional apesar do "Elmo di Scipio" e a "Vittoria Schiava di Roma".

Idioma

O italiano, como o português, o francês e o espanhol, é uma língua romântica. Uma das várias línguas que vieram do latim. O italiano começou-se a desenvolver-se como língua distinta por volta do ano 1000 DC. Entre 1300 e 1321, Dante Anlighieri escreveu seu longo poema, a Divina Comédia. Foi escrito no dialeto falado pelos habitantes de uma região da Itália chamada Toscana. O poema de Dante ajudou a fixar este dialeto como o idioma comum da Itália. A forma toscana do idioma italiano atualmente é ensinada nas escolas de todo o país. Cada região da Itália também tem seu dialeto.



Aspectos Geográficos

O território da República Italiana tem uma superfície de 301.504 Km², um comprimento máximo de 1.300 km, e uma largura de 600 km; sua extensão é vinte e oito vezes menor que a extensão do Brasil, correspondendo, mais ou menos, à do estado do Rio Grande do Sul.

Estende-se no centro do Mar Mediterrâneo, tendo ao sul e ao oeste duas grandes ilhas: a Sicília e a Sardenha.

O País é delimitado ao norte pelos Alpes, que se estendem em amplo semicírculo por cerca de 1.300 km, e compreendem as montanhas mais altas da Europa: o Monte Branco (4.810 m), o Monte Rosa (4.638 m) e o Monte Cervino (4.478 m). No extremo ponto ocidental do arco alpino, começam os Apeninos que se estendem ao longo da península por cerca de 1.200 km, alcançando a altitude máxima no Gran Sasso d'Itália (2.914 m).

Delimitada pelo arco alpino ao norte e pela parte setentrional dos Apeninos ao sul, estende-se por 46.000 km², a Planície do Pó, a maior planície da Europa Meridional. Ela deve seu nome ao maior rio italiano, o Pó (652 km), que a percorre em todo o seu comprimento.

Outros rios importantes são o Ádige (410 km), o Tibre (405 km) e o rio Arno (244 km.

Numerosos são também os lagos; entre eles o de Garda (370 km²), o Maior (212 km²), o Como (148 km²) e o Trasimeno (128 km²).

O território italiano apresenta notáveis variações climáticas; em geral os verões são quentes e os invernos frios, com estações bem definidas e chuvas distribuídas no decorrer do ano.

População

A Itália ocupa o quarto lugar na Europa por número de habitantes: cerca de 57 milhões.

A densidade média da população é de 190 habitantes por km quadrado. Algumas regiões, porém, alcançam valores de densidade mais elevados; a Campania, 380 habitantes/km quadrado, a Liguria 346 habitantes/km quadrado, a Lombardia 350 habitantes/km quadrado; algumas cidades chegam a 1000 habitantes/km quadrado.

Nos últimos decênios verificou-se na Itália um forte processo de urbanização, estritamente ligado ao desenvolvimento industrial do país. Atualmente a população urbana representa cerca de 80% da população total.



Sistema Político

A Itália é uma República democrática. O Chefe de Estado é o Presidente da República, eleito pelo Parlamento a cada sete anos.

O Governo, formado pelo Presidente do Conselho e pelos Ministros exerce o poder executivo; o poder judiciário é exercido pela Magistratura, cujo órgão máximo é o Conselho Superior da Magistratura.

Elemento essencial da vida política italiana são os partidos que reúnem o eleitorado conforme as diversas tendências ideológicas.






Administração Interna

A administração local é constituída por organismos públicos chamados organismos territoriais. São eles: A Região, a Província, a Municipalidade.

Para atender ás exigências de cada território, os serviços do Estado foram descentralizados e cada região passou a administrar os seus próprios interesses. Para tal fim o Estado concedeu autonomia às Regiões, para que pudessem programar e realizar todos os trabalhos necessários à zona pertinente. Desse modo cada região desenvolve programas diversos para alcançar objetivos diversos dentro da própria autonomia administrativa que abrange os vários setores da vida regional, em função dos recursos econômicos de que dispõe.

Os programas desenvolvidos nos vários setores - cultural, sanitário, industrial, agrícola, comercial, da construção, turístico, etc. alcançam níveis qualitativos e quantitativos notáveis. Entre as iniciativas das várias regiões italianas nos últimos tempos, as de interesse cultural ocupam um lugar de destaque.

Em toda parte da Itália, e não somente nas grandes cidades mas também nas cidades menores, organizam-se continuamente manifestações culturais para o povo: famosos, entre outros, os verões de Roma e de Milão, durante os quais nos estádios, nos teatros e nos grandes espaços ao ar livre, são apresentadas atrações nacionais e internacionais.

As atuais regiões são 20. Cinco delas têm uma autonomia especial, por motivos diversos: Valle d'Aosta, Trentino-Alto Adige, Friulli-Venezia Giulia pela sua posição geográfica de fronteira, por suas minorias lingüisticas e suas peculiaridades étnicas. A Sicília e a Sardenha pelo fato de serem ilhas e de terem exigências peculiares em relação às outras.

As regiões são portanto: Piemonte (capital Torino), Valle d'Aosta (capital Aosta), Lombardia (capital Milano), Liguria (capital Genova), Veneto (capital Venezia), Trentino-Alto Adige (capital Trento), Friuli-Venezia Giulia (capital Trieste), Emilia-Romagna (capital Bologna), Toscana (capital Firenze), Marche (capital Ancona), Umbria (capital Perugia), Lazio (capital ROMA que também é capital da República), Abruzzi (capital L'Aquila), Molise (capital Campobasso), Campania (capital Napoli), Puglia (capital Bari), Basilicata (capital Potenza), Calabria (capital Reggio Calabria), Sicilia (capital Palermo) e Sardegna (capital Cagliari).






Economia

O desastroso resultado do II conflito mundial marcou uma profunda crise da economia italiana. A economia era prevalentemente agrícola e a orientação da política econômica da época foi de incentivar o progresso industrial.

No período do chamado "boom econômico" (1951-1963) aconteceu a retomada do país: a produção industrial aumentou na ordem do 6% ao ano gerando conspícuo fluxo migratório das regiões meridionais para as regiões mais industrializadas do Norte e abrindo ainda mais a profunda divergência econômica que ainda hoje existe entre o Norte e o Sul.

Nas duas décadas seguintes (1964-1984) alternaram-se períodos de desenvolvimento e de recessão: a participação do Estado na gestão das áreas industriais deu um fundamental impulso à economia pois a entrada de grandes capitais no mercado incentivou a criação de empresas nos diversos setores; o período de recessão, causado pelo súbito aumento dos preços do petróleo, envolveu todos os países industrializados e caracterizou-se pela inflação e o desemprego. 1984 foi o ano da retomada econômica que evoluiu progressivamente até os dias de hoje. Atualmente a Itália e a quinta potência econômica mundial; sua moeda é a lira.



Agricultura

A configuração do território italiano não é muito favorável à agricultura: 80% de sua superfície está situada em zonas montanhosas e colinosas. Apesar desta situação, somente 9% do território nacional é de terrenos incultos.

As regiões que detêm a primazia nacional por terem a maior renda agrícola são aquelas da planície do rio Pó: Lombardia, Vêneto, Emília Romagna.

Os principais produtos agrícolas são: trigo, arroz (1o. lugar na Europa), hortaliças, frutas, flores, tabaco, óleo, beterrada (utilizada para extrair o açúcar), frutas cítricas; a Itália está entre os maiores produtores mundiais de vinho do mundo.



Indústria

Contrariamente aos anos anteriores, a produção das indústrias siderúrgica e mecânica apresenta agora uma fase de estagnação devida a múltiplos fatores.

A indústria mecânica é a estrutura básica do sistema produtivo nacional. Os setores mais desenvolvidos são o automobilístico, a fabricação de utensílios, eletrodomésticos maquinários eletrônicos, instrumentos de precisão e, particularmente ativo, o setor de produção de máquinas industriais.

A mais antiga indústria italiana, a têxtil, superado um período de profunda crise, alcançou níveis de alta produção, principalmente no desenvolvimento de fibras sintéticas.

A indústria alimentícia diversificou a produção, dando atualmente particular atenção aos produtos de preparação rápida.

O setor da construção industrial e civil é bastante desenvolvido e conta com empresas que operam no mundo inteiro.

A indústria químico-farmacêutica conta grandes grupos com a participação governamental: Montedison, Liquichimica, além de um grande número de empresas particulares menores.

Importantes por sua linha de produção são a indústria de móveis e de decoração, a indústria do papel e de materiais afins, a indústria do papel e de materiais afins, a indústria poligráfica e editorial, o setor do tabaco e de produtos em couro e borracha.

A Itália é uma das 5 nações do mundo ocidental que dispõe de uma indústria aeronáutica completa e de uma ampla tecnologia espacial: fabrica aviões para transportes militares, aviões de guerra e helicópteros.

Em colaboração com a NASA, foram colocados em órbita numerosos satélites artificiais.



Comércio

O setor das atividades comerciais representa um dos pilares da economia nacional, no qual se destacam as atividades bancárias, de seguro e financeiras em geral.

O comércio exterior é particularmente desenvolvido entre a Itália e os países da CEE e os países extra comunitários do mundo inteiro, pois a economia complementa-se com a importação de matérias primas e a exportação dos produtos industrializados.



Fontes Energéticas

Carente de combustíveis e de hidrocarbonetos, a Itália apresenta um território particularmente adequado para instalações hidrelétricas.

Em 1962, ano em que foram nacionalizadas todas as sociedades hidrelétricas particulares, numa produção total de 75 bilhões de kWh, 50 bilhões de kWh eram de produção hidrelétrica.

Hoje o potencial hidrelétrico é insuficiente para as necessidades do país e as importações de óleos combustíveis representam um item muito importante na balança energética italiana.

Por essa razão, foi dado um impulso significativo a outras fontes de energéticas (atômica, solar e eólica).

Em 1984 a Itália produzia 173 milhões 440 mil kWh, dos quais a energia hídrica, térmica, geotérmica e nuclear representava 25%, 69%, 1,5% e 35% do total da energia produzida.

Transportes e Comunicações

A rede viária alcança atualmente 295.622 km de estradas asfaltadas, sendo em grande parte constituída por vias de grande comunicação em ótimo estado, muitas delas de quatro faixas.

A rede ferroviária, de fundamental importância pelo transporte de mercadorias e de passageiros, alcança uma extensão de 19.500 km. O transporte por via marítima é efetuado por uma frota mercante que teve incremento, sobretudo com a construção de navios petroleiros; os portos mais importantes para o tráfego internacional de passageiros são Gênova e Nápoles.

O transporte aéreo teve, nestes últimos anos, grande expansão; a companhia ALITALIA está entre as principais linhas aéreas mundiais.

A Constituição da República Italiana reconhece a todos os cidadãos o direito de manifestar o próprio pensamento e estabelece que a imprensa não pode estar sujeita a limitações ou censura.

O grande número de jornais cotidianos e periódicos existentes na Itália reflete todas as tendências políticas, sociais, e culturais da vida nacional.

Circula na atualidade uma centena de jornais, dentre os quais se destacam IL CORRIERE DELLA SERA (Milão), LA STAMPA (Turim), IL MESSAGGERO (Roma), LA REPUBBLICA (Roma).

Ao lado da função informativa e cultural da imprensa escrita, afirma-se cada vez mais a ação das estações transmissoras de rádio e televisão. Além das emissoras do Estado (RAI - Radiotelevisione Italiana), cujos programas são recebidos em todo território nacional e no exterior, foram criadas várias outras emissoras particulares cujas transmissões interessam sobretudo áreas regionais.

A Música Popular

É uma expressão artística de inegável valor: está difundida em cada região e contribuiu de forma extraordinária para tornar conhecidos os italianos em todo o mundo.

Uma resenha requereria um estudo por demais complexo. Bastará agora, recordar somente, para uma sumária apresentação territorial, os "canti della montagna" (cantos da montanha), típicos da Itália setentrional: "La montanara"... quem não a conhece?; e os deliciosos "stornelli toscani", zombeteiros e ao mesmo tempo muito expressivos e delicados; os burlescos e descarados "stornelli romani"; a canção napolitana, certamente a mais bela manifestação do sentimento humano, através de suas variadíssimas melodias que exprimem amor, desilusão, esperança, despeito, alegria, ternura, dor.

Basta saber escolher para achar a canção adequada às emoções do momento. Mas talvez nenhuma seja tão famosa como "O sole mio", que em 1920, nas Olimpíadas da Bélgica, substituiu o Hino Nacional Italiano e foi tocada pela banda belga e cantada por todo o público presente.

Fonte: Material obtido junto ao sites www.ecco.com.br, www.italianostra.hpg.com.br, www.quirinale.it e www.geouniao.hpg.com.br
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