quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

ANTONIO CAVACO E SILVA

Aníbal Cavaco SilvaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Aníbal Cavaco Silva

19º presidente de Portugal
Mandato 9 de março de 2006
a
Antecessor(a) Jorge Sampaio
Primeiro-ministro de Portugal
Mandato 6 de novembro de 1985
a 28 de outubro de 1995
Antecessor(a) Mário Soares
Sucessor(a) António Guterres
Vida
Nascimento 15 de Julho de 1939 (72 anos)
Boliqueime (Loulé), Portugal
Partido Partido Social Democrata
Profissão Economista
Assinatura
ver
Aníbal António Cavaco Silva GC C (Boliqueime, Loulé, 15 de Julho de 1939) é um economista e político português e, desde 2006, o décimo nono presidente da República Portuguesa.

Foi primeiro-ministro de Portugal de 6 de Novembro de 1985 a 28 de Outubro de 1995, tendo sido a pessoa que mais tempo esteve na liderança do governo do país desde o 25 de Abril. Nas eleições presidenciais de 22 de janeiro de 2006 foi eleito presidente da República, tendo tomado posse em 9 de Março do mesmo ano. Foi reeleito nas eleições presidenciais de 23 de janeiro de 2011.

Índice [esconder]
1 Biografia
2 Percurso académico
3 Entrada na política
4 Primeiro-ministro
5 Presidência da República
6 Prémios e publicações
6.1 Eleições presidenciais de 1996
7 Nova candidatura
7.1 Eleições presidenciais de 2006
8 Presidência da República
8.1 Roteiros
8.2 Visitas de Estado
8.2.1 2006
8.2.2 2007
8.2.3 2008
8.3 Comunidades Portuguesas
8.3.1 2007
8.4 Outras visitas
8.4.1 2007
8.4.2 2008
8.5 Controvérsias
9 Cronologia sumária
10 Referências
11 Ligações externas

BiografiaPrimeiro filho de Teodoro Gonçalves da Silva e de Maria do Nascimento Cavaco, cresceu em Boliqueime, onde o pai se dedicava à exploração de frutos secos e ao comércio de combustíveis. Em Faro fez o Ciclo Preparatório, na Escola Técnica Elementar Serpa Pinto, e depois o Curso Geral do Comércio, na Escola Comercial e Industrial de Faro. Em 1956 veio para Lisboa, onde tirou o Curso de Contabilidade do Instituto Comercial de Lisboa (hoje ISCAL), em 1959. Em paralelo, frequentou as disciplinas exigidas para admissão ao Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (actual ISEG). Prestes a terminar o curso, seria chamado a cumprir o Serviço Militar Obrigatório. Fez a recruta na Escola Prática de Cavalaria de Santarém, e foi colocado como aspirante miliciano, na Repartição de Contabilidade dos Pupilos do Exército. Em 1963, depois de casar com Maria Alves da Silva, foi enviado em comissão para Moçambique, onde permaneceu até 1965. Em 1964 licenciou-se em Finanças, com a mais alta classificação do seu ano.

Percurso académicoNo final de 1965 torna-se bolseiro do Centro de Economia e Finanças da Fundação Calouste Gulbenkian, onde se dedica à investigação, a partir de 1967. Publica então um primeiro título, O Mercado Financeiro Português em 1966 (1967). Entretanto iniciara funções como assistente de Finanças Públicas, no ISCEF, onde leccionou até 1978. Mantendo a bolsa da Fundação Gulbenkian, parte com a família para a Grã-Bretanha, onde viria a doutorar-se em Economia Pública, na Universidade de York, em 1971. A sua dissertação, depois publicada, tem o título de A Contribution to the Theory of the Macroeconomic Effects of Public Debt (1973).

Regressado a Portugal, pouco antes do 25 de Abril, manteve-se como investigador na Fundação Gulbenkian, integrando depois o respectivo Centro de Economia Agrária. Em 1977 mudar-se-ia para o Banco de Portugal, assumindo o cargo de director do Departamento de Estatística e Estudos Económicos. Ao mesmo tempo passou a integrar, como vogal, a Comissão Instaladora da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Pouco depois leccionaria também na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. Em 1979 prestou provas públicas para professor extraordinário de Economia Pública, na Universidade Nova de Lisboa, onde chegaria a professor catedrático.

Entrada na políticaCom a vitória da Aliança Democrática, foi convidado a exercer funções como Ministro das Finanças e Plano (1980-1981) do VI Governo Constitucional. Porém, após a morte de Francisco Sá Carneiro, recusa-se a integrar o governo de Francisco Pinto Balsemão, abdicando também do lugar de deputado para o qual tinha sido eleito. Em Fevereiro de 1981 é eleito, pela Assembleia da República, presidente do Conselho Nacional do Plano (órgão que antecedeu o Conselho Económico e Social), e que dava pareceres sobre as Grandes Opções do Plano.

Militante do Partido Social Democrata desde a sua fundação, vai ao VIII Congresso onde encabeça uma lista candidata ao Conselho Nacional. No mesmo ano é eleito presidente da Assembleia Distrital da Área Metropolitana de Lisboa do PSD.

Na Primavera de 1985 é nomeado membro da Comissão Instaladora do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, pouco antes da política lhe ditar o afastamento do ensino (na Universidade Nova de Lisboa e na Universidade Católica Portuguesa), por uma década.

Depois da demissão de Carlos Mota Pinto em 1985 (dos cargos de Vice-Primeiro-Ministro e presidente do PSD) é convocado um Congresso Nacional no Casino da Figueira da Foz. Inesperadamente, Mota Pinto morre, vítima de um ataque cardíaco, e o congresso parece disputar-se entre João Salgueiro e Rui Machete. Porém, contra às previsões, é Cavaco Silva quem acaba eleito líder do partido. O falhanço das negociações com o Partido Socialista levam à rotura do Bloco Central, que havia sido constituído em 1983. Como consequência, Ramalho Eanes dissolve o Parlamento. Nas eleições legislativas de 1985, que se seguiram, o PSD obtém o melhor resultado de sempre (29,8% dos votos) dando início a um governo minoritário (o X Governo, chefiado por Cavaco Silva).

Primeiro-ministroCavaco Silva apostou em levar a cabo reformas estruturais da administração e na direcção económica do país. Foi também nesta legislatura que Portugal aderiu à Comunidade Económica Europeia. Porém, as reformas em que apostava encontraram oposição firme na Assembleia da República onde (em abril de 1987) o Partido Renovador Democrático de António Ramalho Eanes, apresenta uma moção de censura, depois aprovada com os votos do PS e da APU. Como consequência o Governo cai e Mário Soares (eleito em 1986 Presidente da República) dissolve a Assembleia e convoca eleições.

Nas eleições de julho de 1987 os portugueses atribuem a primeira maioria absoluta a uma força política não coligada (com 50,2% dos votos para o PSD), que se havia de repetir nas eleições legislativas de 1991. Dessas vitórias resultaram, respectivamente, a constituição dos XI e XII Governos Constitucionais, apostados em conduzir reformas estruturais conducentes à economia social de mercado. Nesses anos fez-se uma reforma fiscal, que introduziu o IRS e o IRC, privatizaram-se empresas públicas, reformaram-se as leis laborais e agrárias e liberalizou-se a comunicação social, de que resultou a abertura da televisão à iniciativa privada e mais liberdade de informação. O país conheceu um crescimento económico apreciável, acima da média europeia, o que fez subir a popularidade de Cavaco Silva. A par de profundas melhorias na rede viária nacional, com vista a melhorar a coesão territorial do país, reabilitou-se de boa parte do património cultural público e deu-se o impulso a seis novos projectos: a renovação urbana em Lisboa Oriental e a organização da Expo 98, a construção da Ponte Vasco da Gama, a introdução do caminho de ferro na Ponte 25 de Abril, a construção da Barragem do Alqueva, a introdução do gás natural e a projecção do novo Aeroporto da Madeira.

No que diz respeito aos Caminhos de Ferro, em 1988, é aprovado o “Plano de Modernização dos Caminhos de Ferro 1988-94”, que aposta quase que exclusivamente nos sistemas ferroviários das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e também nos principais eixos de longo curso, sobretudo no eixo Braga – Faro. É inaugurada a nova travessia ferroviária do Douro pela Ponte de S. João e aprovado em Conselho de Ministros o atravessamento ferroviário na ponte 25 de Abril.[1] Ao mesmo tempo, cerca de 770 km de via-férrea foram definitivamente encerrados.[2] Foram suspensos em 1988 os serviços ferroviários na Linha do Sabor, na Linha do Vouga, entre Santa Comba Dão e Viseu e no troço da Linha do Douro, entre Pocinho e Barca de Alva. Em 1989, foi suspenso o tráfego na Linha do Sabor, Linha do Dão e troço Guimarães – Fafe, Ramal do Montijo, Ramal de Montemor e troço Pocinho – Barca de Alva na Linha do Douro[3][4].

A permitir estas reformas estavam as condições estabelecidas no Acto Único Europeu de 1986, ano da adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia. Em 1992 Portugal assume pela primeira vez a presidência do Conselho de Ministros da CEE, o que leva Cavaco Silva a abrir a cerimónia de assinatura do Tratado de Maastricht, fundador da União Europeia. Foi também sob a sua liderança, que Portugal esteve no centro da criação da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, e que foi decidida a realização anual das cimeiras luso-brasileiras.

Coincidindo com o abrandamento da actividade económica, os últimos anos do XII Governo, ficaram também marcados pela contestação social às reformas do cavaquismo. Cavaco Silva responderia com uma frase que se tornou célebre, «deixem-me trabalhar!», e classificava a oposição como «forças de bloqueio». De acordo com o governante, aqueles que se opunham às suas políticas faziam parte dessas forças. Entre os "bloqueadores" foram incluídos Mário Soares, que com as suas "Presidências Abertas" dava eco à contestação social que se fazia sentir no país, e António de Sousa Franco, então presidente do Tribunal de Contas, que várias vezes reprovou as contas enviadas pelo Governo.

Após dez anos como primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva coloca-se de fora das eleições legislativas desse mesmo ano, e afasta-se da liderança do PSD, entretanto assumida por Fernando Nogueira. A derrota do PSD em 1995, pelo PS de António Guterres, levam-no a anunciar uma candidatura à Presidência da República. Personificando uma alternativa não socialista, defronta-se com Jorge Sampaio, e sai derrotado (com 46,09%, contra 53,91% dos votos). Nos anos seguintes, volta ao Banco de Portugal e à docência universitária. Mantém, todavia, uma marcante participação política, nomeadamente através de intervenções em colóquios e artigos na imprensa escrita, um dos quais, com o título "O Monstro", criticava severamente as contas públicas e o orçamento de estado para o ano 2000 apresentado pelo governo socialista[5].

Presidência da RepúblicaNo dia 20 de Outubro de 2005, numa declaração pública no CCB, apresenta-se oficialmente como candidato à Presidência da República. Já haviam sido publicadas várias sondagens de opinião que apontavam Cavaco Silva em primeiro lugar. Contra Jerónimo de Sousa, Mário Soares, Francisco Louçã, Garcia Pereira e Manuel Alegre, conseguirá a eleição à primeira volta (com 50% dos votos), marcando pela primeira vez, na Democracia portuguesa, a eleição de um Presidente oriundo do centro-direita. A 9 de Março de 2006 toma posse como 18º Presidente da República Portuguesa.

Em 23 de Janeiro de 2011 é reeleito, à primeira volta, para um segundo mandato,com uma percentagem de votos de 52,9%.

Prémios e publicaçõesEntre os prémios que recebeu, salienta a distinção, feita na Alemanha, com o Prémio Carl Bertelsmann, atribuído pela Fundação Bertelsmann (em 1995), com base no sucesso das políticas de luta contra o desemprego. Recebeu o prémio Joseph Bech (1991), no Luxemburgo, e a medalha Robert Schuman (1998), pela sua contribuição para a construção europeia, e o Freedom Prize (1995), na Suíça, concedido pela Fundação Schmidheiny, pela sua acção como político e economista. Em 2009 foi distinguido, em Nápoles, com o Prémio Mediterrâneo Instituições (2009), atribuído pela Fundação Mediterrâneo.

Entre os livros que tem publicados referem-se os títulos académicos O Mercado Financeiro Português em 1966 (1968), Política Orçamental e Estabilização Económica (1976), Economic Effects of Public Debt (1977), Finanças Públicas e Política Macroeconómica, com João César das Neves (1992), Portugal e a Moeda Única, prefaciado por Jacques Delors (1997), União Monetária Europeia: funcionamento e implicações (1999), e os de índole política, A Política Económica do Governo de Sá Carneiro (1982), As Reformas da Década (1995), Autobiografia Política I (2002) e Autobiografia Política II (2004) e Crónicas de Uma Crise Anunciada (2002). As intervenções mais importantes produzidas como Primeiro-Ministro encontram-se reunidas nos livros Cumprir a Esperança (1987), Construir a Modernidade (1989), Ganhar o Futuro (1991), Afirmar Portugal no Mundo (1993) e Manter o Rumo (1995). As intervenções mais importantes como Presidente da República encontram-se reunidas nos livros Roteiro para a Inclusão - 2006, Roteiros I - 2006/2007; Roteiros II - 2007/2008 e Roteiros III - 2008/2009. Cavaco Silva é Doutor Honoris Causa pelas universidades de York (Reino Unido), La Coruña (Espanha), Goa (Índia), León (Espanha) e Heriot-Watt (Escócia), membro da Real Academia de Ciencias Morales y Políticas de España, do Club of Madrid e da Global Leadership Foundatio.

Eleições presidenciais de 1996Única volta (14 de Janeiro de 1996)

Candidato votos %
Jorge Sampaio 3 035 056
53,91%

Aníbal Cavaco Silva 2 595 131
46,09%

Jerónimo de Sousa desistiu
Alberto Matos desistiu
Abstenção 2 930 658
33,71%

Nova candidatura“Eu não me resigno”
— Lisboa, 20 de Outubro de 2005, ao apresentar a sua candidatura a Presidente da República
No dia 20 de Outubro de 2005, anuncia a sua candidatura às Eleições presidenciais portuguesas de 2006, recebendo o apoio do PSD e do CDS-PP. Os seus adversários foram Francisco Louçã (apoiado pelo Bloco de Esquerda), Manuel Alegre (independente), Garcia Pereira (apoiado pelo PCTP/MRPP), Jerónimo de Sousa (apoiado pelo PCP e PEV) e Mário Soares (apoiado pelo PS). Vence as eleições com 50,59% dos votos na primeira volta, realizada em 22 de Janeiro de 2006.

Eleições presidenciais de 2006Ver artigo principal: Eleições presidenciais portuguesas de 2006
Candidato votos %
Aníbal Cavaco Silva 2 746 689
51%

Manuel Alegre 1 125 077
21%

Mário Soares 778 781
14%

Jerónimo de Sousa 466 507
9%

Francisco Louçã 288 261
5%

Garcia Pereira 23 622
1%

Abstenção 3 303 972
37%

Presidência da República“Não tenho dúvidas de que os tempos são difíceis. Mas temos à nossa frente um enorme espaço para o optimismo, que é o espaço da vontade, da coragem e do querer.

Tenho orgulho no meu País e na sua História. Por tudo passámos, como Povo. Momentos altos, e até de glória, e momentos de dificuldade e mesmo de angústia. Mas estamos aqui. Quando fez falta – e tantas vezes fez falta – mobilizámos o melhor de nós próprios e conseguimos. Estou certo de que vamos conseguir mais uma vez.
Hoje, como ontem, vamos provar que somos capazes de vencer a tirania da resignação e o espartilho do pessimismo. Pela minha parte, estou profundamente convicto de que a nossa determinação é maior do que qualquer melancolia, de que a nossa esperança é mais forte do que qualquer resignação, de que a nossa ambição supera qualquer desânimo. Sei que os Portugueses, tal como eu, não se resignarão a um destino menor.
Na história dos povos nunca é demasiado tarde para realizar o sonho e cumprir a esperança. Nunca é tarde desde que saibamos ser fortes e unidos, desde que tenhamos orgulho no que somos e desde que saibamos o que queremos ser.
O que os momentos altos da nossa História nos ensinam é que somos um povo marcado pela insatisfação. Que nos marca a ambição de fazer mais e melhor. Marca-nos a ideia de que somos agentes da História, senhores do nosso destino. Somos um povo capaz de superar as dificuldades nas horas de prova.”

— Discurso de tomada de posse, Lisboa, 9 de Março de 2006
Tomou posse, jurando a Constituição, na Assembleia da República, em 9 de Março de 2006, numa cerimónia a que assistiram os ex-Presidentes Ramalho Eanes e Mário Soares, os Príncipe das Astúrias, o antigo Presidente dos Estados Unidos, George Bush, o Presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, entre outras personalidades nacionais e estrangeiras. De salientar que regista para Portugal um facto inédito, de ser o primeiro Presidente da República, desde 1986, fora da área da esquerda socialista.

O seu primeiro acto oficial foi agraciar o seu antecessor na Presidência da República, Jorge Sampaio, com o grande colar da Ordem da Liberdade.

Lançou de forma rápida e extremamente louvada por diversos líderes internacionais, um ambicioso website da Presidência da República onde é possível acompanhar de perto todos os passos do Presidente, a sua agenda, bem como as deslocações oficiais ao estrangeiro, onde constantemente dá conta dos sucessos obtidos.

RoteirosAs "presidências abertas" de Cavaco Silva designam-se "roteiros" e são temáticos. O primeiro roteiro que o Presidente definiu visa promover a inclusão social. O Roteiro para a Inclusão foi lançado na sessão solene, na Assembleia da República, do aniversário do 25 de Abril. Cada tema ou problema focado no discurso corresponde a uma visita ou a uma iniciativa, que tem por objectivo tomar conhecimento directo e promover as boas práticas no combate à exclusão social.

O Roteiro para a Inclusão foi iniciado com uma jornada sobre o tema Regiões Periféricas, Envelhecimento e Exclusão. O programa da jornada foi executando em Maio de 2006. Futuras jornadas serão dedicadas a:

Crianças em Risco e Violência Doméstica;
Voluntariado e Exclusão Social em Meio Urbano;
Deficientes: educação, formação e inserção profissional;
Desemprego, Reconversão e Reinserção de Activos e Inclusão Digital.
Visitas de Estado2006Setembro - Faz visita de Estado a Espanha, incluindo Madrid e Astúrias, onde foi recebido pelos reis Juan Carlos I e Sofia. Na visita às Astúrias, foi acompanhado pelo príncipe Filipe (a princesa Letizia não se fez acompanhar, mas fez questão de aproveitar a presença do estadista português para anunciar a sua gravidez).
2007Janeiro - Faz visita de Estado à Índia, acompanhado por empresários e investidores, participando em conferências de Economia e em actividades culturais em Nova Deli, Goa, Mumbai e Bangalore. Entre muitas actividades, testemunhou a assinatura de um acordo entre a Fundação Champalimaud e o Instituto Oftalmológico Indiano Aravind Eye Care System, prestou homenagem ao Mahatma Gandhi, visitou o Túmulo de Humayun, discursou em seminários sobre Economia, e promoveu o intercâmbio cultural entre os dois países.
6 a 10 de Novembro - Faz visita de Estado ao Chile, por ocasião da XVII Cimeira Iberoamericana. Visita, ainda, a capital Santiago.
2008
Com Lula da Silva em 200716 a 18 de Fevereiro - Faz visita de Estado à Jordânia. Visita Petra, reúne-se com empresários, encontra-se com os reis da Jordânia e visita o local onde supostamente foi baptizado Jesus Cristo.
6 a 9 de Março - Faz visita de Estado ao Brasil. Visita a cidade de Rio de Janeiro, faz referência às Comunidades Portuguesas e à chegada da Corte de João VI ao Brasil, nas comemorações dos seus 200 anos.
24 a 26 de Março - Faz visita de Estado a Moçambique. Visita Maputo, escolas e a Ilha de Moçambique. Fez referência às comunidades portuguesas, à cultura e à política.
1 a 4 de Setembro - Faz visita de Estada à Polónia. Visita a capital, Varsóvia, e Cracóvia.
4 a 5 de Setembro - Faz visita de Estado à Eslováquia. Visita a capital, Bratislava.
Comunidades Portuguesas200720 a 23 de Junho - Visita às comunidades portuguesas dos Estados Unidos da América.
9 de Março - Visita às comunidades portuguesas do Luxemburgo.
Outras visitas20073 a 5 de Setembro - Visita às Instituições Europeias.
6 a 10 de Outubro - Visita à Região Autónoma dos Açores.
200810 a 11 de Fevereiro - Visita a León, Espanha.
14 a 19 de Abril - Visita à Região Autónoma da Madeira.
28 de Junho - Visita ao Vaticano.
22 a 25 de Setembro - Visita a Nova Iorque, Estados Unidos da América.
ControvérsiasA 10 de Junho de 2008, no âmbito das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, Cavaco Silva foi questionado sobre as paralelas greves dos camionistas que bloquearam as fronteiras portuguesas com Espanha, de norte a sul, devido ao aumento dos combustíveis. Desviando-se da questão, o presidente sublinhou que o mais importante era "acima de tudo, a raça, o dia da raça, o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas".[6]

Estas declarações, foram contestadas pelos partidos de esquerda, entre eles o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português, posto que a expressão citada foi utilizada por António Oliveira Salazar durante o tempo em que comandou a ditadura militar em Portugal e seria, então, inconstitucional, até mesmo porque, segundo o Bloco de Esquerda, a expressão veiculava "a existência de um suposto atributo rácico, comum à cidadania nacional que merece ser exaltado na sua superioridade". Ambos os partidos pediram esclarecimentos da presidência.[7]

Nova controvérsia ocorreu a 20 de janeiro de 2012 quando afirmou que os 1.300 euros que recebe [8] não dariam para pagar as suas despesas. Na realidade, tem um vencimento de cerca de 10 000 euros mensais em pensões, depois de ter prescindido do seu vencimento como Presidente da República em favor desta opção. Tal decisão foi tomada depois da imposição de cortes salariais na função pública que tornariam o seu vencimento, enquanto presidente, menor que aquele que beneficiaria apenas das suas pensões. [9]

Cronologia sumária

Referências↑ Caminhos de Ferro em Portugal, REFER.
↑ Alves, António. Carris de ferro em Portugal (.pdf), Abril de 2009. pp. 4.
↑ 150 Anos de História, CP.
↑ "Fim de Linha", reportagem especial da SIC emitida no "Jornal da Noite" em 30 de Julho de 2009
↑ Cavaco Silva considera o problema orçamental português «muito grave» - orçamento de Estado do ano 2000
↑ Presidente da República convoca emigrantes a investir no país e confunde Dia de Portugal com “dia da raça”, in Publico
↑ BE quer que Cavaco explique "dia da Raça", in IOL Diário
↑ Jornal de Negócios (20-12-2011). Cavaco diz que as reformas dele "não chegarão para pagar despesas". Página visitada em 21-12-2011.
↑ Diário de Notícias (27-01-2011). Cavaco opta por pensões e evita 10% de corte no salário. Página visitada em 21-12-2011.
Ligações externasOutros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Citações no Wikiquote
Wikiquote
Biografia de Aníbal Cavaco Silva na página da Presidência da República
Cavaco Silva em entrevista ao portal www.BomDia.lu no Luxemburgo
Fotografias de Cavaco Silva em visita ao Luxemburgo no portal www.BomDia.lu
Precedido por
Mário Soares Primeiro-ministro de Portugal
(X, XI e XII Governos Constitucionais)
1985 - 1995 Sucedido por
António Guterres
Precedido por
Ruud Lubbers
Países Baixos Presidente do Conselho Europeu
Janeiro de 1992 - Junho de 1992 Sucedido por
John Major
Reino Unido
Precedido por
Carlos Mota Pinto Presidente do PSD
1985 - 1995 Sucedido por
Fernando Nogueira
Precedido por
Jorge Sampaio Presidente de Portugal
2006 - presente Sucedido por
-

[Expandir]v • eBiografias
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

[Expandir]v • ePresidentes da República Portuguesa
I República Manuel de Arriaga • Teófilo Braga • Bernardino Machado • Sidónio Pais • Canto e Castro • António José de Almeida • Teixeira Gomes • Bernardino Machado
II República Mendes Cabeçadas • Gomes da Costa • Óscar Carmona • Oliveira Salazar (interino) • Craveiro Lopes • Américo Tomás
III República Junta de Salvação Nacional • António de Spínola • Costa Gomes • Ramalho Eanes • Mário Soares • Jorge Sampaio • Cavaco Silva

[Expandir]v • ePrimeiros-ministros de Portugal na Terceira República Portuguesa
Junta de Salvação Nacional - Adelino da Palma Carlos - Vasco Gonçalves - Pinheiro de Azevedo - Vasco Almeida e Costa - Mário Soares - Alfredo Nobre da Costa - Carlos Mota Pinto - Maria de Lourdes Pintasilgo - Francisco Sá Carneiro - Diogo Freitas do Amaral - Francisco Pinto Balsemão - Mário Soares - Cavaco Silva - António Guterres - Durão Barroso - Pedro Santana Lopes - José Sócrates - Pedro Passos Coelho

<< Segunda República

[Expandir]v • eChefes de Estado dos Estados-membros da União Europeia
Christian Wulff · Heinz Fischer · Alberto II2 · Rosen Plevneliev · Dimítris Christófias1 · Margarida II2 · Ivan Gašparovič · Danilo Türk · Juan Carlos I2 ·
Toomas Ilves · Tarja Halonen · Nicolas Sarkozy1 · Károlos Papúlias · Pál Schmitt · Michael Higgins · Giorgio Napolitano · Andris Bērziņš · Dalia Grybauskaitė1 ·
Henrique2 · George Abela · Beatriz2 · Bronisław Komorowski · Aníbal Cavaco Silva · Isabel II2 · Václav Klaus · Traian Băsescu · Carlos XVI Gustavo2

1 Também são membros do Conselho Europeu. 2 Monarcas.

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