segunda-feira, 6 de junho de 2011

10943 - ESTEVÃO DA INGLATERRA (POR MORTE DO HERDEIRO GUILHERME ADELIN NO NAUFRÁGIO DO VELEIRO WHIITE SHIP EM 15 DE NOVEMBRO DE 1120

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edevaldo a Membro desde:
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A anarquia, guerra civil imglesa, comente!!?
4 anos atrás Denuncie by charles_... Membro desde:
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Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta
A Anarquia, guerra civil inglesa
A Anarquia é o nome dado à guerra civil inglesa no reinado de Estevão de Inglaterra entre 1135 e 1153.

Prelúdio
Os antecedentes dos 19 anos de guerra da Anarquia remontam ao dia 25 de Novembro de 1120, data do naufrágio do White Ship ao largo da Normandia. No desastre morreram todos os ocupantes do navio, excepto um marinheiro que nadou para a costa, incluíndo Guilherme Adelin, único filho legítimo de Henrique I de Inglaterra, e alguns dos seus irmãos bastardos. Com a perda de Guilherme, Henrique I tomou a decisão inédita na altura de nomear como sucessora a filha Matilde de Inglaterra, obrigando os seus barões a jurarem-lhe fidelidade. Em 1128, Matilde casou pela segunda vez com Geoffrey Plantageneta, Conde de Anjou e, devido a isso mesmo, uma péssima escolha na opinião dos nobres normandos.

Tirando Matilde, Henrique I tinha ainda como sucessores os quatro filhos de Estevão II, Conde de Blois e Adela da Normandia, sua irmã. O terceiro deles, Estevão de Blois, Conde de Bolonha era o seu sobrinho preferido e bastante popular entre a nobreza normanda.

A Anarquia
Quando Henrique I morre em 1135 de intoxicação alimentar, Estevão entrou em Inglaterra e declarou-se rei ignorando as pretensões de Matilde e de Teobaldo, o seu irmão mais velho. Com o apoio dos barões, incluíndo os filhos bastardos de Henrique I, do Arcebispo da Cantuária e do Papa Inocêncio II, a usurpação ficou consumada.

Sem apoios em Inglaterra, Matilde virou-se para o rei David I da Escócia, seu tio materno, que em 1138 invadiu Northumberland em seu nome. A campanha não foi enérgica o suficiente e o exército de David foi derrotado em Agosto na batalha do Estandarte. Seguro no trono, Estevão deu-se então ao luxo de cometer alguns erros políticos que lhe custaram o apoio de alguns nobres importantes. Entre eles contava-se Roberto de Gloucester, que tomou o partido de Matilde no fim do ano.

Em 1139, Matilde entra em Inglaterra e toma o Castelo de Arundel, iniciando a guerra civil. Reunida com Gloucester, o seu exército tomou algumas praças importantes nos anos seguintes, sem que ocorresse uma batalha definitiva. Entretanto, o governo de Estevão mostrava-se cada vez mais fraco e incapaz de controlar as sucessivas insurreições populares.

A 2 de Fevereiro de 1141 ocorre uma batalha entre os partidários de Estevão e de Matilde. O resultado é uma derrota clara de Estevão que é feito prisioneiro em Bristol. Matilde passou então a controlar o país da sua capital em Londres e recusou o título de rainha, preferindo chamar-se Senhora dos Ingleses. A sua vantagem durou pouco tempo devido à atitude arrogante e à influência que Geoffrey Plantageneta detinha sobre ela. Em Setembro, Londres era já uma cidade cheia de inimigos e Matilde retira-se para Oxford. Na mesma altura, Roberto de Gloucester é apanhado por aliados de Estevão e ameaçado de morte. Matilde vê-se então obrigada a trocar o meio irmão pela liberdade de Estevão, que se apressa a recuperar a coroa e o controlo do país. O exército de Estevão desloca-se então para Oxford, onde monta cerco ao castelo onde se encontrava Matilde, que só não é apanhada porque, segundo a lenda, fugiu sozinha a meio da noite atravessando os campos cobertos de neve. Matilde nunca mais recuperou a vantagem e em 1147 é obrigada a fugir para o Condado de Anjou, o feudo do marido.

Estevão recuperou a coroa mas não a autoridade ou a força política que nunca teve. Oestado de caos generalizado propagou-se ao país, onde durante os anos seguintes não houve lei que fosse respeitada. Cronistas contemporâneos referem este período como a época em que Cristo e todos os seus apóstolos dormiram, o que resultou no nome de a anarquia pelo que a guerra é conhecida.

Nos anos seguintes, a saúde de Estevão foi piorando. O rei fez o que pode para legitimar as suas pretensões da sua linha à coroa inglesa e tentou coroar o filho Eustáquio IV, Conde de Bolonha em sua vida. O Papa proibiu-o e chegou mesmo a colocar Inglaterra sob um interdito pela ousadia da proposta.

O fim
Quando Esutáquio morre em 1153, as esperanças de preservar a linha dos Blois ruiram. Entretanto Henrique Plantageneta, o filho mais velho de Matilde e do Conde de Anjou, viu a sua oportunidade. Henrique apesar dos 20 anos de idade, tinha um apurado sentido político e sabia aproveitar as suas oportunidades, ao contrário de Estevão. Pouco depois da morte de Eustáquio, Henrique invadiu a Inglaterra e em Novembro forçou Estevão a assinar o tratado de Wallingford, onde o reconhecia como herdeiro.

Com a morte de Estevão no ano seguinte, Henrique torna-se rei sem oposição, iniciando a dinastia angevina (Plantagenetas) de reis de Inglaterra. Matilde nunca regressou a Inglaterra e retirou-se para Ruão.


Versão online "http://pt.wikipedia.org/wiki/A Anarquia, guerra civil inglesa"

Esta página foi modificada pela última vez em 20:59, 26 Agosto 2006.
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4 anos atrás Denuncie Avaliação do autor da pergunta: Comentário do autor da pergunta: gbh Não é a resposta certa? Tente o Yahoo! Buscas
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by patpedag... Membro desde:
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A palavra "anarquia" vem do grego, prefixo an (ou a), significando "não", "que não quer", "a ausencia de", ou "a falta de", mais archos, significando "um governo", "diretor", "chefe", "pessoa em um cargo", ou "autoridade". Ou, como Peter Kropotkin colocou, Anarquia vem de palavras gregas significando "contrario à autoridade". [Kropotkin's Revolutionary Pamphlets, p. 284]
Embora as palavras gregas anarchos e anarchia sejam tidas como significando "sem governo" ou "estando sem governo", anarquismo, pode ser interpretado, em seu significado estrito, original, simplesmente como "nenhum governo". "An-archy" significa "sem um governante", ou mais abrangente, "sem autoridade", e é nesse sentido que os anarquistas tem continuamente adotado a palavra. Por exemplo, encontramos Kropotkin arguindo que o anarquismo "ataca não apenas o capital, mas tambem todas as formas de poder do capitalismo: lei, autoridade, e o Estado". [Op. Cit., p. 150] Para anarquistas, anarquia significa "não necessariamente ausencia de ordem, como geralmente se supõe, mas ausencia de governo". [Benjamin Tucker, Instead of a Book, p. 13] Veja o excelente resumo de Hence David Weick:

"Anarquismo pode ser compreencido como uma ideia politica e social genérica que expressa negação de todo poder, soberania, dominação, e divisão hierárquica, e o desejo de sua dissolução. . . Anarquismo é portanto mais que anti-estatismo . . . o governo (estado) . . . é, apropriadamente, o foco central da crítica anarquista". [Reinventing Anarchy, p. 139]
Por esta razão, mesmo sendo anti-governo ou anti-estado, anarquismo é primariamente um movimento contra a hierarquia. Porque? Por que a hierarquia é a estrutura organizacional que encorpora a autoridade. Mesmo sendo o estado a "mais alta" forma de hierarquia, e os anarquistas serem, por definição, anti-estado; isto não define suficientemente o anarquismo. Os anarquistas verdadeiros se opõem a todas as formas hierárquicas de organização, não apenas o estado. Nas palavras de Brian Morris:
"O termo anarquia vem do Grego, e essencialmente significa 'sem governo'. Anarquistas são pessoas que rejeitam todas as formas de governo ou autoridade coercitiva, todas as formas de hierarquia e de dominação. Eles são portanto opostos àquilo que o anarquista mexicano Flores Magon chamou de 'trindade sombria' -- o estado, o capital e a igreja. Os anarquistas opõem-se tanto ao capitalismo quanto ao estado, da mesma forma que opõem-se a todas especie de autoridade religiosa. Mas anarquistas tambem buscam estabelecer ou realizar por varias maneiras, uma condição de anarquia, que é, uma sociedade descentralizada sem instituições coercitivas, uma sociedade organizada atraves de uma federação de associações voluntarias". ["Anthropology and Anarchism,"Anarchy: A Journal of Desire Armed, no. 45, p. 38]
A referencia à "hierarquia" neste contexto passa por um desenvolvimento -- os anarquistas "classicos" como Proudhon, Bakunin e Kropotkin não usaram essa palavra, mas raramente (eles usualmente preferiam "autoridade", que foi usada como resumo de "autoritario"). De qualquer foma, pelos seus escritos está claro que eles foram uma filosofia contra a hierarquia, contra qualquer desigualdade de poder e privilegios entre individuos. Bakunin se referia a isso quando atacou a autoridade "oficial" mas defendeu a "influencia natural" quando afirmou:
"Quer tornar impossível que alguem oprima seus companheiros? Então faça algo para que ninguem possua poder" [The Political Philosophy of Bakunin, p. 271]
Da mesma forma Jeff Draughn escreveu, "coisas como essas sempre fizeram parte latente dos 'projetos revolucionarios', apenas recentemente este conceito claro de anti-hierarquia afluiu para uma análise mais específica. Todavia, a raiz disto é plenamente visível na raiz da palavra grega 'anarquia'" [Between Anarchism and Libertarianism: Defining a New Movement]
Enfatizamos que esta oposição à hierarquia é, para anarquistas, não limitada apenas ao estado ou ao governo. Ela inclui toda economia autoritaria e relacionamento social tanto quanto politico, particularmente aqueles associados com a propriedade capitalista e trabalho assalariado. Isto pode ser visto no argumento de Proudhon de que "Capital . . . no campo político é análogo a governo . . . A idéia economica de capitalismo . . . [e] as políticas de governo ou de autoridade . . . [são] identicas . . . [e] ligadas de farias formas . . . Aquilo que o capital faz com o trabalho... o Estado [faz] com a liberdade . . ." [extraido de Max Nettlau, A Short History of Anarchism, pp. 43-44] Nesse sentido encontramos Emma Goldman opondo-se ao capitalismo inclusive por levar as pessoas a vender seu trabalho, resultando em que "a inclinação e o julgamento dos trabalhadores acabam subordinados à vontade do patrão". [Red Emma Speaks, p. 36] Quarenta anos antes Bakunin expressou o mesmo ponto de vista quando arguia que sob o corrente sistema "o trabalhadores vendem sua personalidade e sua liberdade pela doação de seu tempo" para o capitalista em troca de salario [Op. Cit., p. 187].

Deste modo "anarquia" significa mais que apenas "não governo", significa oposição a todas as formas de organização autoritaria e hierarquica. Nas palavras de Kropotkin, "à origem da concepção anarquista da sociedade . . . a critica . . . às organizações hierárquicas e às concepções autoritarias de sociedade; e . . . à analise das tendencias que são vistas nos progressivos movimentos da humanidade." [Kropotkin's Revolutionary Pamphlets, p. 158] Dessa forma, qualquer tentativa de afirmar que anarquia é puramente anti-estado é uma falsificação da palavra e da maneira como a tem sido usada pelo movimento anarquista. Conforme argui Brian Morris, "quando alguem examina os escritos dos anarquistas classicos . . . tanto quanto o carater do movimento anarquista . . . fica claramente evidente que eles nunca tiveram uma visão limitada [de apenas ser contra o estado]. Eles sempre se opuseram a todas as formas de autoridade e exploração, e foram igualmente críticos do capitalismo e da religião quanto o foram do estado". [Op. Cit., p. 40]

E, só para frisar o óbvio, a anarquia não significa caos nem faz os anarquistas gente que quer criar o caos e a desordem. Pelo contrario, queremos criar uma sociedade baseada na liberdade individual e na cooperação voluntaria. Em outras palavras, ordem desde abaixo, não desordem imposta de cima pelas autoridades.
A Guerra civil inglesa foi uma guerra civil entre os partidários do rei Carlos I da Inglaterra e o Parlamento, liderado por Oliver Cromwell. Começada em 1642, acaba com a condenação à morte de Carlos I em 1649.
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