sexta-feira, 3 de junho de 2011

10908 - RICARDO CORAÇÃO DE LEÃO

skip to main | skip to sidebar

INICIO
GLÓRIA
CLUNY TEMAS CANÇÕES DE GESTA Canções de gesta Gesta Dei per francos CAVALARIA Cavalaria Ordens de Cavalaria Templários CIVILIZAÇÃO CRISTÃ Carlos Magno Civilização Cristã Cristandade Cruzadas Blog As Cruzadas França CIÊNCIA Arquitetura Astronomia Ciências Invenções Progresso Técnica CLASSES SOCIAIS Classes sociais Clero Papas Reis Nobreza Feudalismo Escravidão Trabalho Vassalagem CULTURA Arte Cultura Literatura Simbolismo Direito ECONOMIA Agricultura Agricultura Economia Impostos Família Guerra História IGREJA Igreja Educação Universidade Hospital Inquisição Mosteiros Nossa Senhora Paz União Igreja-Estado APRESENTAÇÕES AULAS CODEX (diversos) GREGORIANO GREGORIANO (MP3) MÚSICA NATAL VIDEOS 360º Blog Idade Média CASTELOS
CERIMÔNIAS POWERPOINTS VIDEOS 360º CATEDRAIS
ABADIAS MÚSICA ÓRGÃO SINOS VIDEOS VITRAIS 360º 360º só França CIDADE
VIDEOS MÚSICAS 360º CONTOS
CANTIGAS CRUZADAS
APOLOGIA CANÇÕES DE GESTA MUSICA VIDEOS 360º PAPAS Beato URBANO II Carta de Instrução "Popolo dei Franchi" Sermão em Clermont-Ferrand Outro testemunho São Gregório VII São Pio V Beato Eugênio III Inocêncio III João VIII Pascoal II PIO II SANTOS São Bernardo A franceses e bávaros Sermão Elogio dos Templários São Francisco de Assis Mansidão e força Diante do Sultão Exemplo pessoal O Direito de Cruzada São Luís IX Retrato pelo príncipe de Joinville São Luís e o mameluco Morte na IX Cruzada Santa Teresinha Beato Marco d'Aviano HERÓIS
Balduíno IV Carlos Magno Godofredo de Bouillon Santa Joana d'Arc Santa Clotilde Ricardo Coração de Leão São Luís IX, rei São Nuno Álvares Pereira VIDEOS ORAÇÕES
CANTICOS NATAL Semana Santa e Páscoa VIA SACRA VIDEOS Nossa Senhora Milagres Corpus Christi São Bernardo São Fernando SIMBOLOS

Este Blog Links Links
Este Blog


Links


Links


Carregando...
Novas formas de visualizar o blog:

segunda-feira, 8 de março de 2010
Ricardo Coração de Leão: o rei-cruzado que quebrou o moral de Saladino


Ricardo Coração de Leão, estátua em Londres
Na terceira Cruzada, Ricardo Coração de Leão, rei da Inglaterra, empreendeu a reconquista do litoral palestino desde São João de Acre até Ascalão.

A coluna franca, descendo de norte a sul, progredia ao longo da costa. Ela era reabastecida em cada etapa pela frota cristã que tinha ficado senhora do mar.

O exército de Saladino fazia um movimento paralelo, mas do lado das colinas, procurando aproveitar a menor falha para acossar ou surpreender a Ricardo.



“A cavalaria e a infantaria dos Francos, escreve o cronista turco el-Imad, avançava pela praia, tendo o mar à sua direita e nosso exército à sua esquerda. A infantaria formava como que uma muralha em volta dos cavalos. Os homens estavam revestidos de casacos de feltro e cotas de malha de tal maneira fechadas que as flechas não podiam perfurá-los. Equipados com poderosas bestas, eles mantinham nossos cavaleiros à distância”.

O caid Behâ ed-Din conta ter visto um soldado franco que carregava até dez flechas encravadas nas costas de seu casaco sem ligar a mínima para o fato.

Os cavaleiros cavalgavam no centro da coluna e só saiam para cargas repentinas, quando se tratava de afastar magotes ou forçar a passagem.


“Os turcos, povo do diabo, morriam de ódio, relata Ambrósio, porque com nossas armaduras nós éramos como que invulneráveis. Eles nos apelidaram ‘os homens de ferro’”.

A superioridade dos franceses residia em sua armadura e em sua disciplina. Mas os maometanos tinham em seu favor uma extrema mobilidade.


Cavaleiro turco seljúcida arqueiro
A cada instante o escrito épico de Ambrósio nos mostra os cavaleiros turcos surgindo a toda a brida, sobre seus velozes cavalos, rápidos como o raio, lançando sobre a coluna franca uma chuva de flechas e desaparecendo inatingíveis numa nuvem de poeira.

A despeito deste assédio, a coluna franca progredia na ordem mais estrita, sem se desarticular nem se deixar atrair para longe da rota.

Ela passou ao pé do Monte Carmelo e atingiu Cesárea. Saladino perdeu a esperança de defendê-la e mandou destruí-la.

Por fim, a coluna chegou diante de Arsur, ou Arsuf. Era ali, mais precisamente nos jardins que precedem o burgo, que o sultão decidiu frear os franceses.

Em poucos instantes o exército cristão viu-se rodeado pelos mamelucos.


“Na frente dos emires marchavam os trombeteiros e tambores tocando os instrumentos e uivando como demônios: se Deus mandasse o trovão não teria sido ouvido. Após a cavalaria turca vinham os negros e os beduínos, tropa de infantaria ágil e rápida por trás de seus leves escudos. Todos miravam os cavalos, para desmontar nossos cavaleiros.”

Naquela tórrida jornada de 7 de setembro de 1191, no palmeiral de Arsur, os franceses, rodeados pelo exército de Saladino, com muitos de seus cavalos mortos e eles próprios crivados de flechas, por um instante se acharam perdidos.

Como na fatal cavalgada de Hattin em 1187, o combate parecia começar nas piores condições. Após descrever o rodopio alucinante dos arqueiros montados do Islã, o granizo de flechas que se abatia sobre a coluna franca em meio a uma nuvem sufocante de poeira, a algazarra infernal dos tambores egípcios, os uivos de toda essa “canalhada”, Ambrósio confessa “que no exército cristão não havia nenhum homem bastante ousado para não achar que naquele dia sua romaria tinha acabado”.

Ricardo Coração de Leão esmaga Saladino em Arsur

Mas, no campo de batalha Ricardo Coração de Leão tornava-se a própria encarnação do gênio da guerra.

Aos Hospitalários que garantiam a retaguarda e que lhe confessaram estarem no limite de forças, ele ordenou imperiosamente de agüentarem. E eles agüentaram.

Entrementes, a tática defensiva custava muito caro. Desde longe os arqueiros muçulmanos matavam os cavalos francos.

Ricardo preparou uma carga envolvente que teria levado à captura ou destruição completa de todo o exército maometano.


“Ficou combinado que antes do ataque, seriam postos em três rangos seis trombeteiros que tocariam subitamente desencadeando a carga de toda nossa cavalaria”.

A impaciência de um Hospitalário impediu o desenvolvimento da manobra. Houve simplesmente uma carga direta. Mas, em verdade, foi como um tufão que varreu tudo.

Béhâ ed-Din, que estava ao lado de Saladino deixou uma descrição apavorante daquela cena:


“Então a cavalaria franca formou-se em massa e, sabendo que nada iria salvá-la a não ser um esforço supremo, ela decidiu-se a carregar. Eu vi, eu mesmo, esses cavaleiros, todos reunidos protegidos pelo muro formado pela sua infantaria. Eles pegaram as lanças, soltaram todos à vez um brado terrível, a linha dos infantes abriu-se para deixá-los passar e eles caíram por cima de nós. Uma das divisões deles precipitou-se por cima de nossa ala direita, uma outra sobre nossa ala esquerda, uma terceira sobre nosso centro, e tudo entre nós foi posto em derrota...”

Esta revanche dos antigos desastres nos valeu pela pluma do poeta Ambrósio uma página de epopéia:


“Os cavaleiros do Hospital que haviam sofrido muito carregaram em boa ordem. O conde Henrique de Champagne com seus bravos companheiros e Jacques d'Avesnes com sua linhagem carregaram também. O conde Roberto de Dreux e o bispo de Beauvais carregaram em conjunto.
“Do lado do mar, à esquerda, carregou o conde de Leicester com todo seu esquadrão onde não havia nenhum só covarde. A continuação carregaram os Angevinos, o Poitevinos, os Bretões, os Manchegos e todos os outros corpos do exército.
“Ah! Bravos e corajosos homens! Eles atacaram os turcos com tal vigor que cada um atingiu seu adversário, lhe enfiou a lança no corpo e o tirou de suas estribeiras.


Ricardo Coração de Leão derrota Saladino


“Quando o rei Ricardo viu que a carga tinha se desencadeado sem aguardar sua ordem, esporeou seu cavalo e lançou-se a toda a brida sobre o inimigo.
“Ele realizou naquele dia proezas tais que em volta dele, dos dois lados, por trás e pela frente havia fileiras de sarracenos mortos, e os que se salvaram foi porque assim que o viam afastavam-se para longe abrindo-lhe espaço. Via-se os corpos dos turcos com suas cabeças barbudas deitados como feixes”.

A vitória de Arsur teve uma repercussão enorme. Ela apagou o desastre de Hattin. Ela devolveu a superioridade militar aos estandartes francos. A força mudou de campo mais uma vez, junto com o “moral” e a habilidade tática, em poucas palavras tudo o que constitui o potencial militar.

Saladino foi o primeiro a compreendê-lo. Desde aquele momento ele renunciou a enfrentar a Ricardo Coração de Leão em campo aberto.

Saladino contentou-se ‒ à maneira beduína – com criar o deserto diante do rei Ricardo. Com o desespero no coração, Saladino mandou evacuar as cidades da costa, Ascalão inclusive.

Doloridos cortejos de emigrantes muçulmanos pegaram o caminho do Egito. Saladino mandou arrasar até o chão as muralhas das cidades.


Ruínas da fortaleza de Arsur

Esta tática demorava o avanço de Ricardo, mas o rei pôde reconstruir, entretanto, Jaffa, cidadela particularmente importante como “porto da peregrinação” e base do desembarco dos cruzados rumo a Jerusalém.



(Fonte: René Grousset, « L’épopée des croisades », Perrin, 2002, collection tempus, 321 pp., capítulo XII).



Desejaria receber atualizações instantâneas e gratuitas de 'As Cruzadas' em meu Email

GLÓRIA CASTELOS CATEDRAIS ORAÇÕES HEROIS CONTOS CIDADE SIMBOLOS

Email this • Email the author • Subscribe to this feed

Postado por Luis Dufaur às 21:48
Share |
Marcadores: Arsur, Ricardo Coração de Leão, Saladino
6 comentários:
Anônimo disse...
Este site sobre as cruzadas é maravilhoso, recomendo a todos.
Parabéns.
Euclydes Addeu

9 de março de 2010 12:38
Valderi disse...
Salve a fé cristã!
Esta bela passagem histórica serve para afervorar em muitos a fé cristã católica.
Obrigado!

12 de março de 2010 20:20
FÁBIO disse...
Que beleza de blog! Adorei o que li e reputo tudo como verdadeiro porque sou professor de História e apaixonado por história medieval. Sugiro uma seção com os nossos santos heróis da Antiguidade romana, como São Policarpo, São Sebastião, São Jorge e São Maurício.

Parabéns!

Fábio Siqueira Batista

18 de março de 2010 17:58
Anônimo disse...
É muito bom esse blog sobre as Cruzadas gostei de saber sobre a história do meu chará rei Ricardo maravilhosa a história inimigo dos árabes que defendia a Terra Santa

15 de novembro de 2010 22:25
Ricardo Gomes disse...
É maravilhosa a história do meu chará Rei Ricardo este Blog é muito bom meus parabéns

15 de novembro de 2010 22:28
Resistência Urbana disse...
Será mesmo que ricardo coração de leão esmagou Saladino ???

e pq depois das crusadas o controle de Jerusalem ficou com o povo arabe ???

só uma pergunta

9 de maio de 2011 20:31
Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Início
Assinar: Postar comentários (Atom) Inscreva-se



RECEBA AS


ATUALIZAÇÕES


EM SEU E-MAIL



Digite seu email:
Juramento da Guarda Suíça
Acompanham As Cruzadas:

São João Damasceno, Doutor da Igreja, sobre os muçulmanos:

“Até o momento a superstição dos ismaelitas, arautos do Anticristo, continua a enganar os povos.
“São descendentes de Ismael, filho de Abraão e de Agar; os ismaelitas são também chamados comumente de agarianos.

“Eram idólatras, adoravam a estrela Lúcifer e Vênus, que chamavam, Chabar ou grande, até o tempo de Heráclio.

“Então levantou-se entre eles um falso profeta, chamado Maomé, que havendo encontrado os livros dos Antigo e Novo Testamentos, e tido contato com um monge ariano, formulou uma heresia nova.

“Conseguido o favor de seu povo por uma aparência de piedade, difundiu o rumor que os escritos lhe vinham do céu.

“Escreveu um livro eriçado de coisas ridículas, onde expõe a sua religião.

“Estabelece um Deus do universo, que não foi engendrado, nem engendrou nada.

“Diz que Cristo é o Verbo de Deus e seu Espírito, mas criado e servidor que nasceu sem cooperação humana, de Maria, irmã de Moisés e de Aarão, por operação do Verbo de Deus, que nela entrou; que os judeus, havendo querido, por um crime detestável, pregá-lo numa cruz, apoderaram-se dele, mas não crucificaram senão sua sombra: de sorte que Jesus Cristo não sofreu nem a cruz nem a morte, tendo Deus, a quem era todo querido, arrebatado o Verbo aos céus”.

(Fonte: “Fount of Knowledge, part two entitled Heresies in Epitome: How They Began and Whence They Drew Their Origin”, The Fathers of the Church, vol. 37 (Washington, DC: Catholic University of America Press, 1958), pp. 153-160).

As muralhas de Jerusalém

Pesquisar este blog

powered by
Slideshow de "Glória da Idade Média"
NAS CATEDRAIS MEDIEVAIS

(Plinio Corrêa de Oliveira, 13/10/79, sem revisão do autor)
São Bernardo aos Templários

São Bernardo abade de Claraval, falou sobre a vida que devem levar aqueles que combatem por Jesus Cristo, com estas palavras:
“Quando se aproxima a hora do combate, armam-se de fé os cavaleiros, abrem-se a Deus em sua alma e cobrem-se, por fora, de ferro, não de ouro, a fim de que assim sejam bem apercebidos de armas, não adornados com jóias, infundam medo e pavor aos seus inimigos, sem excitar sua cobiça.

“É preciso ter cavalos fortes e velozes, não formosos e bem ajaezados pois o verdadeiro cavaleiro pensa mais em vencer do que em fazer proezas e os cavaleiros mundanos precisamente o que desejam é causar admiração e pasmo e não causar medo.

“Mostrando-se em tudo verdadeiros israelitas, que se adiantam ao combate pacífica e sossegadamente; mas apenas o clarim dá o sinal do ataque, deixando subitamente sua natural benignidade, parecem gritar com o salmista: Não temos odiado, Senhor, aos que te aborrecem? Não temos consumido de dor, ao ver a conduta de teus inimigos?”

Fotos do blog

Blogs medievais
GLÓRIA CASTELOS CATEDRAIS ORAÇÕES HEROIS CONTOS CIDADE SIMBOLOS
A Canção de Rolando (Canção de Roldão) (9 excertos)
1º : Rolando cavalga pelo campo de batalha
2º : O grande luto pela morte de Rolando
3º : Os francos lutam epicamente mas vão sendo massacrados
4º : A traicão
5º : Carlos Magno e o exército católico galopam para salvar Rolando
6º : O conde Olivier entrega sua alma a Deus
7º : Só fica Rolando no campo de batalha
8º : Rolando sente a morte a chegar
9º e final: Os anjos levam a alma de Rolando ao Paraíso
As Cruzadas em seu e-mail



RECEBA AS


ATUALIZAÇÕES


EM SEU E-MAIL



Digite seu email:
Idade Média
A nobreza podia ser adquirida, de preferência por méritos, ou perdida por deméritos
Feudalismo: reciprocidade de fidelidade e serviço
Idade Média: era de grandes descobertas geográficas
O imposto do sangue era o mais duro, e só era pago pela nobreza
O vínculo feudal: relação pessoal de fidelidade e proteção
Maomé e o Corão segundo Santo Tomás de Aquino:

“Maomé seduziu os povos prometendo-lhes deleites carnais. ....
“Introduziu entre as poucas coisas verdadeiras que ensinou muitas fábulas e falsíssimas doutrinas. Não aduziu prodígios sobrenaturais, único testemunho adequado da inspiração divina. ....

“Afirmou que era enviado pelas armas, sinais estes que não faltam a ladrões e tiranos. Desde o início, não acreditaram nele os homens sábios nas coisas divinas e experimentados nestas e nas humanas, mas pessoas incultas, habitantes do deserto, ignorantes de toda doutrina divina. E só mediante a multidão destes, obrigou os demais, pela violência das armas, a aceitar a sua lei.

“Nenhum oráculo divino dos profetas que o precederam dá testemunho dele; ao contrário, ele desfigura totalmente o Antigo e Novo Testamento, tornando-os um relato fantasioso, como o pode confirmar quem examina seus escritos.

“Por isso, proibiu astutamente a seus sequazes a leitura do Antigo e Novo Testamento, para que não percebessem a falsidade dele”.

“Summa contra Gentiles”, L. I, c. 6.

Links
GPS do Agronegócio
Velhos amigos
13 horas atrás Luz de Cristo x trevas da razão
Especialistas estudam Internet enquanto tobogã para a possessão
21 horas atrás Nobility and Analogous Traditional Elites
A Form of Government May Be Preferable, Because It Is Better Suited to the Character or Customs of the People for Which It Is Intended
22 horas atrás Sou conservador sim, e daí?
Asia Bibi tem segurança reforçada após morte de Bin Laden
1 dia atrás Catedrais Medievais
Como teve inicio a decadência do gótico
1 dia atrás Valores inegociáveis: respeito à vida, à família e à religião
Em defesa de uma lei superior - 10 razões para rejeitar o PLC 122, a "lei da homofobia"
1 dia atrás O que está acontecendo na América Latina?
De Fidel Castro a Ollanta Humala: Manifesto de Alerta ao Povo Peruano
1 dia atrás Flagelo russo
Na República Tcheca, memorial lembra religiosos católicos perseguidos pelo comunismo
2 dias atrás Castelos medievais
A “vida de castelo” no dia-a-dia
2 dias atrás Blog da Família
“A mão que apaga e a voz que adormece”
3 dias atrás AGÊNCIA BOA IMPRENSA
Reims celebra os 800 anos de sua catedral
3 dias atrás Luzes de Esperança
Nossa Senhora das Graças e a conversão do hebreu Ratisbonne (2)
3 dias atrás Ciência confirma a Igreja
A mais antiga fábrica de vinho e o Patriarca Noé
3 dias atrás Orações e milagres medievais
O milagre de Nossa Senhora de Nazaré e o retorno da imagem fugitiva
4 dias atrás Glória da Idade Média
A nobreza podia ser adquirida, de preferência por méritos, ou perdida por deméritos
4 dias atrás Verde: a cor nova do comunismo
Novos animais sagrados, javalis ameaçam cidadãos e lavouras, mas ambientalismo impede que sejam caçados
4 dias atrás Ação Jovem Pela Terra de Santa Cruz
Para onde o Brasil caminhará se os direitos da Família continuar ser sucumbidos pela Degradação Moral?!
5 dias atrás Contos e lendas da Era Medieval
Os dois irmãos: um no Purgatório e o outro... condenado?
1 semana atrás Heróis medievais
Santiago Matamouros, modelos dos hérois cruzados
1 semana atrás Lourdes 150º aniversário das aparições
Milagre de Nossa Senhora de Lourdes mudou rumo da I Guerra Mundial (2)
1 semana atrás A cidade medieval
O cativante espetáculo do desenvolvimento das cidades medievais
1 semana atrás Pesadelo chinês
China fabrica até imagens de Cristo Redentor e Nossa Senhora Aparecida
1 semana atrás A Aparição de La Salette e suas Profecias
Auréola solar de Fátima filmada desde uma casa
2 semanas atrás Pela Legítima Defesa
que pensa a Igreja Católica sobre o desarmamento?
3 semanas atrás BLOG 7 Dias em Revista
EGITO: DEMOCRATIZAÇÃO OU JIHAD MUÇULMANA?
3 semanas atrás Jóias e símbolos medievais
O busto-relicário de Carlos Magno, Patriarca da Europa (741-814)
3 semanas atrás Devotos de La Santísima Virgen de El Buen Suceso
VIGILAD Y ORAD: "Quien reza se salva; quien no reza se condena"
5 semanas atrás Idade Média
O castelo de Saumur: fortíssimo e delicado, tendendo para o Céu
1 mês atrás Frente Universitária e Estudantil Lepanto
Decisiva derrota de Napoleão na Rússia
1 mês atrás Associação dos Fundadores
Chinês que denunciou o aborto compulsório foi condenado, pagou a pena, segue preso e é surrado pela polícia
2 meses atrás Radar da mídia
Dois atos simbólicos: um só legado
4 meses atrás Notícias-Lepanto
Moral católica e combate à Aids
5 meses atrás Inscreva-se



RECEBA AS


ATUALIZAÇÕES


EM SEU E-MAIL



Digite seu email:


Balduino IV, o rei cruzado e leproso de Jerusalém, amado de Deus
Balduíno IV foi o último rei de Jerusalém com espírito de Cruzada. Guy de Lusignan, seu sucessor, foi um interesseiro, sob cujo reinado a Civilização Cristã perdeu a posse da Cidade Santa.

Na história das Cruzadas, nada é mais emocionante que o reinado doloroso de Balduíno IV. Nada, entre os vários exemplos famosos, pode atestar melhor o império de um espírito de ferro sobre uma carne débil. Foi um rei sublime, que os historiadores tratam só de passagem, o que faz perguntar por que até aqui nenhum escritor se inspirou nele, exceto talvez o velho poeta alemão Wolfram von Eschenbach. Nem o romance nem o teatro o evocam, entretanto sua breve existência cheia de acontecimentos coloridos forma uma apaixonante e dilacerante tragédia.


O destino sorria à sua infância. Robusto e belo, ele era dotado da inteligência aguçada de sua raça angevina (de Anjou). Tinha sido dado a ele por preceptor Guilherme de Tyr, que se tomou de “uma grande preocupação e dedicação, como é conveniente a um filho de rei”. O pequeno Balduíno tinha muito boa memória, conhecia suficientemente as letras, retinha muitas histórias e as contava com prazer.


Um dia em que brincava de batalha com os filhos dos barões de Jerusalém, descobriu-se que tinha os membros insensíveis: “Os outros meninos gritavam quando eram feridos, porém Balduíno não se queixava. Este fato se repetiu em muitas ocasiões, a tal ponto que o arquidiácono Guilherme alarmou-se. Primeiro pensou que o menino fazia uma proeza para não se queixar. Então perguntou-lhe por que sofria aquelas machucaduras sem queixar-se. O pequeno respondeu que as crianças não o feriam, e ele não sentia em nada os arranhões. Então o mestre examinou seu braço e sua mão, e certificou-se de que estavam adormecidos” (L’Eraclès). Era o sinal evidente da lepra, doença terrível e incurável naquele tempo.


Os médicos aos quais foi confiado não podiam sustar a infecção, nem mesmo retardar a lenta decomposição que afetaria suas carnes. Toda sua vida não foi senão uma luta contra o mal irremissível. Mais ainda, muito mais: foi testemunho dos poderes de um homem sobre si mesmo e da encarnação assombrosa dos mais altos deveres. Balduíno IV foi um rei digno de São Luís, um santo, um homem enfim — e é isso, sobretudo, que importa à nossa admiração sem reticências — a quem nenhuma desgraça chegou a destruir o vigor de alma, as convicções, a altivez, as qualidades de coração, o senso das responsabilidades, dos quais ele hauria o revigoramento da coragem.


No fim de 1174, Saladino, senhor do Egito e de Damasco, veio sitiar Alepo. Os descendentes de Noradin pediram socorro aos francos. Raimundo de Trípoli atacou a praça forte de Homs e Balduíno IV empreendeu uma avançada vitoriosa sobre Damasco. Estas iniciativas fizeram com que Saladino abandonasse seu desejo inicial. Em 1176 o sultão voltou à carga, e a mesma manobra frustrou seus planos. Balduíno venceu seu exército de Damasco, em Andjar, e trouxe um belo lucro da expedição. Nesta ocasião ele tinha quinze anos.


Apesar de sua doença, cavalgava como um homem de armas, empunhando eximiamente a lança. Nenhum de seus predecessores teve tão cedo semelhante noção da dignidade real de que estava investido, e de sua própria utilidade. Percebendo as rivalidades existentes entre os que o cercavam, compreendeu quão necessária era sua presença à cabeça dos exércitos católicos. Mas que calvário deveria ser o seu! Aos sofrimentos físicos juntava-se a angústia moral: seu estado impedia-o de se casar, de ter um descendente. Ele não era senão um morto-vivo, um morto coroado, cujas pústulas e purulências se disfarçavam sob o ferro e a seda, mas que se mantinha de pé e se lançava à ação, movido não se sabe por que sopro milagroso, por que alta e devoradora chama de sacrifício.


Um novo cruzado — Filipe de Alsácia, conde de Flandres e parente próximo de Balduíno IV — acabava de desembarcar. O pequeno rei esperava muito desse apoio. Estava claro que era necessário ferir Saladino no coração de seu poderio — isto é, no Egito — se se quisesse abalar a unidade muçulmana. Era isso, precisamente, o que propunha o basileus, imperador de Bizâncio. O Egito, uma vez conquistado em parte, Damasco não poderia deixar de subtrair-se ao poder cambaleante de Saladino. Mas Filipe de Alsácia opinava de outra forma. Ninguém poderia impedi-lo de ir guerrear na Síria do Norte, e, o que era mais grave, de levar consigo parte do exército franco.


Saladino respondeu invadindo a Síria do Sul. Balduíno reuniu o que lhe restava da tropa, desguarneceu audaciosamente Jerusalém e partiu para Ascalon, onde Saladino investia. Este, logo que foi informado, subestimou seu adversário. Ele acreditava que a queda de Ascalon era uma questão de dias, e marchou sobre Jerusalém com o grosso de seu exército. Balduíno compreendeu suas intenções. Saiu de Ascalon, fez um longo périplo e caiu repentinamente sobre as colunas de Saladino, em Montgisard.


O efeito da surpresa não compensava a desproporção dos efetivos em luta, e Balduíno sentiu a hesitação dos seus. Desceu do cavalo, prosternou-se com o rosto na areia, diante do madeiro da verdadeira Cruz, que era levada pelo Bispo de Belém, e orou com a voz banhada de lágrimas. Com o coração convertido, seus soldados juraram não recuar, e considerariam traidor quem voltasse atrás. Rodeando o Santo Lenho, o esquadrão de trezentos cavaleiros se lançou impetuosamente. “O vale entulhava-se com a bagagem do exército de Saladino — diz Le Livre des Deux Jardins — os cavaleiros francos surgiam ágeis como lobos, latindo como cães. Atacavam em massa, ardentes como uma chama”. E puseram em fuga o invencível Saladino. Se este salvou a pele, foi graças à rapidez de seu cavalo e ao devotamento de sua guarda. Retornou ao Egito, abandonando milhares de prisioneiros. Balduíno logrou, enfim, uma vitória sem precedentes.


No ano seguinte Balduíno edificou o Gué-de-Jacob, fortaleza destinada a defender a Galiléia dos ataques de Damasco. Guilherme de Tyr pretende que isso tenha sido feito pelas prementes solicitações de Odon de Saint-Amand, grão-mestre do Templo. Em todo caso, qualquer que tenha sido o inspirador da idéia, não há dúvida quanto à importância estratégica de Gué-de-Jacob.


Em 1179 Saladino invadiu a Galiléia. Balduíno foi ao seu encontro, tentando surpreendê-lo como tinha feito em Montgisard. Mas como os muçulmanos se contivessem, ele foi cercado e caiu prisioneiro. Muitos foram mortos e presos nesse dia. Pouco depois Saladino tomou Gué-de-Jacob e fez executar todos os templários que a defendiam.


Sybila, irmã do rei, acabava de casar — contrariamente aos interesses de Estado — com Guy de Lusignan, homem de beleza discutível, sem fortuna e sem talento. Balduíno, pressionado pelos seus, minado pela doença, tinha consentido nessa união e dado a Lusignan os condados de Jaffa e Ascalon. Tão logo a insignificância do marido de Sybila se manifestou, atiçaram-se as esperanças dos senhores feudais. Contava-se que o irmão de Lusignan, comentando o casamento, disse: “Se Guy for Rei, eu deveria ser Deus!” Tal a mediocridade que lhe era atribuída.


Nessa mesma ocasião, Isabel de Jerusalém desposava Anfroi de Toron, filho indigno de seu pai, o falecido condestável de Jerusalém, morto em defesa do rei.


O estado de Balduíno IV piorava dia a dia. Foi uma provação para sua mãe — que não tinha boa fama — e para a roda de seus cortesãos ambiciosos e amorais, ver a aproximação de Balduíno com Raimundo de Trípoli, único homem capaz de o aconselhar sabiamente.


Nesse momento reapareceu, libertado dos cárceres muçulmanos, o antigo príncipe de Antioquia, Renaud de Châtillon. Logo recomeçou suas aventuras, assaltando uma importante caravana de peregrinos com destino a Meca. Esse ato rompia a trégua assinada por Balduíno IV e Saladino e ofendia as convicções religiosas dos muçulmanos, a cujos olhos o atentado afigurava-se monstruoso. Intimado pelo rei a devolver os prisioneiros e o produto da pilhagem, ele recusou-se com arrogância, tornando assim evidente a incapacidade do doente de se fazer obedecer.


Imediatamente Saladino acorreu do Egito e invadiu a Galiléia, incendiando e devastando as colheitas, capturando rebanhos e semeando pânico por toda parte. Renaud de Châtillon suplicou ao rei que salvasse seus feudos. Balduíno concedeu, vencendo Saladino em julho de 1182.


Em agosto, o infatigável maometano tentou tomar Beyrouth por uma ação combinada por terra e mar. Uma vez mais Balduíno afastou o perigo. Impediu Saladino de se apoderar de Alepo e conduziu uma expedição até os subúrbios de Damasco. Assim, por toda parte, graças à sua energia sobre-humana, e ainda que daí em diante ele se fizesse carregar em liteira para as batalhas, o heróico leproso levava vantagem sobre o genial muçulmano.


Ele começava entretanto a perder a vista, a não poder mais se servir de seus membros. Os que lhe eram mais chegados o pressionavam a abandonar os afazeres do reinado, ou ao menos passar parte de suas responsabilidades a Guy de Lusignan. Pode-se bem imaginar o drama interior desse rei de 22 anos, corroído por úlceras, semi-paralisado e quase cego, cercado pelas sombras da desconfiança e dos maus pressentimentos, atormentado de um lado pelas insinuações e sugestões pérfidas dos seus, e de outro pela alta idéia que ele fazia de sua missão de rei. Se a lepra o enfraquecia, se ele não podia ter esperanças de se curar, sempre, entretanto, encontrava novas forças e resistia da melhor forma às ciladas da camarilha.


Como a doença entrasse numa fase evolutiva, ele devia lutar contra ela, e sobretudo contra a tentação de abandonar tudo para morrer em paz. Foi num desses períodos que ele consentiu, se bem que a contragosto, em investir Guy de Lusignan na regência do reino. No primeiro encontro com Saladino, Lusignan deixou o exército franco ser massacrado. Recusou com altivez prestar contas a Balduíno IV, que o destituiu de seu cargo. Para evitar que, pela complacência de Sybila, Lusignan se tornasse rei de Jerusalém após sua morte, designou seu sucessor o pequeno Balduíno V, filho de Guilherme “Longue Epée”. Como a situação da Terra Santa estivesse desesperadora, ele enviou uma embaixada ao Ocidente, composta pelo Patriarca de Jerusalém, pelo Mestre do Hospital e pelo Mestre do Templo, o velho Arnaud de Torrage.


Renaud de Châtillon, que indiretamente tinha ajudado o rei a se desembaraçar de Lusignan, achou-se autorizado a retomar suas pilhagens, agora na mais alta escala. Armou uma frota, que foi transportada ao Mar Vermelho em dorso de camelo. Devastando portos, interceptando comboios, essa frota ameaçou por algum tempo o caminho para Meca. Saladino, excitado até o cúmulo do furor, destruiu os navios de Renaud e depois sitiou-o em sua própria fortaleza, o Krac de Moab. Balduíno IV reapareceu, agonizando em sua liteira, para lhe fazer frente. Saladino retirou-se.


O último ato de Balduíno IV foi o de reunir em São João d’Acre o parlamento de seus barões. Guy de Lusignan, incapaz e rebelde, foi então oficialmente afastado do trono, e — o que não era senão justiça e sabedoria — a regência foi confiada a Raimundo de Trípoli.


Mais tarde, a 13 de março de 1185, o mártir rendeu sua alma a Deus, em presença se seus vassalos, dignitários e bons companheiros de guerra. Até os infiéis lhe tributaram homenagens.


(Fonte: Georges Bordonove, “Les Templiers”, in “Catolicismo” nº 303)
























Páginas
Início
VIDEOS
CANÇÕES DE GESTA
360º
MUSICA
Isabel a Católica, rainha de Castela


Isabel, a Católica, a rainha que empreendeu uma Cruzada
Filha de João II, Rei de Castela, e sua segunda esposa, nasceu Isabel a 22 de abril de 1451 na pequena cidade de Madrigal. Aquela que seria a última mulher cruzada descendia, tanto pelo lado paterno quanto pelo materno, de dois reis santos e cruzados: São Luís IX, da França, e seu primo São Fernando III, de Castela.

Isabel assumiu o governo aos 23 anos, à morte de Henrique IV. Com sua energia, e acompanhada de seu marido Fernando, foi obtendo a adesão de cada cidade para sua causa.

Os jovens soberanos entregaram-se com energia à tarefa de reconstruir o país. Começaram a reprimir severamente os abusos e aplicar a justiça contra quem quer que fosse. Fizeram reviver, para isso, a Santa Irmandade, força de voluntários que servia de polícia local, com jurisdição sobre assassinatos, atos de violência, rapina, atentados a mulheres e desobediência às leis e aos magistrados. Isabel obteve do Papa a instauração da Santa Inquisição em Castela para pôr fim aos abusos, na esfera religiosa, principalmente de cristãos-novos (judeus convertidos), muitos dos quais tinham fé duvidosa e utilizavam a usura para pressionar os cristãos.

Um dos maiores empenhos que Isabel teve em seu reinado foi mover a guerra santa contra o invasor muçulmano. Para esse empreendimento, obteve do Papa as mesmas indulgências de Cruzada concedidas aos que iam lutar na Terra Santa, tendo o Sumo Pontífice lhe enviado uma cruz de prata para ir à frente de seus exércitos.

Nas várias campanhas que encetou, e sobretudo na reconquista de Granada, Isabel arrebatava seus soldados por sua energia sobre-humana, senso do dever e espírito sobrenatural. Estes “criam que ela era uma santa. Como Santa Joana d’Arc, sempre lhes recomendava viver honestamente e falar bem. Não havia nem blasfêmias nem obscenidades no acampamento onde ela se achava, e viam-se curtidos soldados ajoelhar-se para rezar, enquanto se celebrava a missa ao ar livre por ordem da piedosa rainha”. A presença da soberana era para os guerreiros como uma garantia de vitória, pois lhes inspirava valor e confiança. Até os mouros admiravam a grande rainha, cantando sua bondade e beleza em suas canções, apesar de a temerem como inimiga.

Enquanto Fernando, um dos melhores guerreiros de sua época, comandava o exército, a rainha cuidava de toda a retaguarda, como recrutamento de reforços, envio de alimentos e munições, bem como projetava os hospitais — foi ela quem instituiu o primeiro hospital militar da História, e suas enfermeiras precederam as da Cruz Vermelha em mais de trezentos anos. Cavalgava de um lugar a outro, indo mesmo aos acampamentos revestida de leve armadura de aço, para elevar o moral dos soldados. Mas essa rainha guerreira fazia questão de ela mesma costurar a roupa de seu marido, nunca usando o monarca outras senão as confeccionadas pelas hábeis mãos de Isabel ou de suas filhas.

Um fato mostra a têmpera dessa rainha. No cerco de Granada, uma vela mal colocada ateou fogo na tenda ao lado da rainha, e desta propagou-se para todo o acampamento, que foi tomado pelas chamas. Os mouros, das muralhas, cantavam vitória. Mas a enérgica soberana, para mostrar sua determinação de conquistar a cidade, mandou edificar novo acampamento de pedra, surgindo assim uma verdadeira cidade à qual deu o nome de Santa Fé. Foi de lá que partiram as investidas contra Granada, obtendo-se sua capitulação.

O Papa Alexandre VI concedeu ao real casal, por seus serviços em prol da Cristandade, o título de Reis Católicos, em harmonia com o de Rei Cristianíssimo, concedido anteriormente ao monarca francês.
GLÓRIA CASTELOS CATEDRAIS ORAÇÕES HEROIS CONTOS CIDADE SIMBOLOS Receba atualizações instantâneas e gratuitas de 'As Cruzadas' em seu email


Slideshow de 'Castelos medievais'
Links
IDADE MÉDIA
A cidade medieval
CASTELOS medievais
CATEDRAIS medievais
MILAGRES E ORAÇÕES na Idade Média
Marcadores
Adhémar de Monteuil (3)
Afonso Henriques (2)
albigenses (3)
Albânia (2)
Alcoraz (1)
Antioquia (5)
Apologia (4)
Aragão (2)
Armenia (1)
Arsur (1)
Balduíno du Bourg (1)
Balduíno I (2)
Beato Marco d'Aviano (2)
Belgrado (1)
Blois (1)
Boemundo (8)
Bragadino (1)
Canção de Cruzada (1)
canção de gesta (10)
Canção de Rolando (6)
Carlos Magno (11)
Catalunha (1)
cavalaria (7)
Ceuta (1)
Chanson de Roland (8)
Chipre (1)
Clermont-Ferrand (6)
Concílio (3)
Constantinopla (4)
Cruzada (3)
cruzados (18)
cátaros (5)
Direito (3)
Dom Afonso Henriques (1)
Dorileia (1)
Doriléia (2)
Espanha (1)
Eug (1)
Eugênio III (1)
Fernan Gonzales (3)
França (7)
Frederico II (1)
Gesta Dei per Francos (13)
Godofredo de Bouillon (7)
História (6)
idade média (17)
Igreja (6)
indulgência (1)
Infante D. Henrique (1)
Inocêncio III (1)
Islã (2)
Jaffa (2)
Jerusalém (6)
Jesus Cristo (3)
Joana de Arco (2)
Jocelin de Courtenay (1)
João Sobieski (4)
Lepanto (3)
Lourdes (1)
Malta (1)
Maomé II (1)
Menino Jesus (1)
milagres (2)
muçulmanos (2)
Natal (5)
Nicolau IV (1)
Nicéia (2)
Nossa Senhora (2)
Nossa Senhora do Bom Conselho (2)
ordens militares (1)
Ostrevent (1)
Ourique (1)
Papa (6)
Pascoal II (3)
Pedro o Eremita (2)
Pio II (1)
Polônia (2)
Portugal (2)
Primeira Cruzada (7)
Raimundo (3)
Reconquista (1)
Ricardo Coração de Leão (3)
Roldão (1)
Saladino (5)
Santa Joana d'Arc (1)
Santa Teresinha (1)
Simão de Montfort (2)
Skanderbeg (2)
São Bernardo (4)
São Domingos de Gusmão (2)
São Fernando rei de Castela (1)
São Francisco de Assis (4)
São Gregório VII (2)
São Jorge (2)
São João de Capistrano (1)
São João de Jerusalém (1)
São Luís rei (5)
São Miguel Arcanjo (1)
São Pio V (3)
Tancredo (4)
templários (2)
Urbano II (9)
Valência (1)
Veneza (2)
Viena (4)
Arquivo do blog
► 2011 (17)
► Maio (3)
Os turcos contra-atacam: conciliábulos muçulmanos....
Conquista de Antioquia ‒ Gesta Dei per Francos 12
Os sofrimentos dos Cruzados em Antioquia ‒ Gesta D...
► Abril (3)
Em Antioquia, nas vésperas do Natal de 1098 ‒ Gest...
A Batalha de Doriléia ‒ Gesta Dei per Francos 9
A vitória de Nicéia ‒ Gesta Dei per Francos 8
► Março (4)
“Com pavor lembrou o mouro”: romance do furor muçu...
Raimundo de Toulouse: as intrigas do imperador Ale...
Boemundo e os artifícios traiçoeiros do imperador ...
Godofredo de Bouillon e a perfídia do imperador de...
► Fevereiro (4)
Como Boemundo de Taranto se fez cruzado ‒ Gesta De...
Relato dos principais exércitos cruzados ‒ Gesta D...
O fim da Cruzada Popular ‒ Gesta Dei per Francos 2...
A Gesta de Deus através dos Francos, por vez prime...
► Janeiro (3)
Faça um giro de 360º onde estiveram os cruzados
O sultão Saladino descreve o perfil moral dos cruz...
O Beato Eugênio III Papa convoca a II Cruzada
▼ 2010 (36)
► Dezembro (4)
Matriz de heroísmos: como a Igreja canta o Natal
Para resgatar a gruta de Belém, os cruzados deram ...
O povo dos grandes exércitos soube cantar o Natal ...
Num castelo francês. acolhida nobre para a Sagrada...
► Novembro (3)
Natal: a lenda do Menino Jesus do Espinho
São Domingos de Gusmão pregador da Cruzada contra ...
São Domingos de Gusmão pregador da Cruzada contra ...
► Outubro (2)
São João de Capistrano: pregador e animador da Cru...
Canção de Cruzada: por causa dos nossos pecados
► Setembro (4)
Beato Marco d’Aviano aclamado herói no esmagamento...
Beato Marco d’Aviano, frade líder da Europa Cristã...
Retrato do rei São Luís IX por quem o conheceu (2)...
Retrato do rei São Luís IX por quem o conheceu (1)...
► Agosto (5)
Heresias e revoltas: grandes inimigas de novas Cru...
A devoção a São Jorge no Ocidente: trazida pelas C...
Visita virtual a locais das Cruzadas
Leão IV: perdão dos pecados para aqueles que morre...
Godofredo de Bouillon descreve ao Papa Pascoal II ...
► Julho (4)
Godofredo de Bouillon descreve ao Papa Pascoal II ...
Pacifismo hedonista e materialista X espírito de C...
A Igreja não pode abandonar as Cruzadas sem se tra...
As Cruzadas, decorrência necessária dos Evangelhos...
► Junho (2)
As Cruzadas no cerne das raízes cristãs ‒ Apologia...
São Bernardo: “a penitência de vossos pecados é de...
► Maio (4)
Carta do Infante D. Henrique a Maomé II, sultão do...
A Primeira Comunhão do cruzado Vivien
Pio II: Papa que pregou as Cruzadas até morrer
Beato Urbano II: Carta de Instrução para os cruzad...
► Abril (2)
O Papa Pascoal II comemora a conquista de Jerusalé...
Após as derrotas, Saladino aceita condições e morr...
▼ Março (2)
Ricardo Coração de Leão libera Jaffa e humilha Sal...
Ricardo Coração de Leão: o rei-cruzado que quebrou...
► Fevereiro (2)
Carta de Anselmo de Ribemont, conde de Ostrevent a...
► Janeiro (2)
► 2009 (26)
► Dezembro (1)
► Novembro (4)
► Outubro (2)
► Setembro (2)
► Agosto (2)
► Julho (2)
► Junho (2)
► Maio (2)
► Abril (2)
► Março (3)
► Fevereiro (2)
► Janeiro (2)
► 2008 (40)
► Dezembro (2)
► Novembro (4)
► Outubro (4)
► Setembro (5)
► Agosto (3)
► Julho (5)
► Junho (9)
► Maio (4)
► Abril (3)
► Fevereiro (1)
► 2007 (3)
► Setembro (3)
As Cruzadas em seu e-mail



RECEBA AS


ATUALIZAÇÕES


EM SEU E-MAIL



Digite seu email:





COPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO AUTOR DO TEXTO

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contador de visitas