segunda-feira, 19 de novembro de 2012

GRANDES ACONTECIMENTOS POLÍTICOS: JOSIP BROZ TITO (ESTABELECEU UM REGIME COMUNISTA INDEPENDENTE DA URSS NA IUGOSLÁVIA)

Josip Broz TitoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa Josip Broz Tito


Marsal Tito.jpg

Presidente da Iugoslávia

Mandato 14 de janeiro de 1953

a 4 de maio de 1980

Antecessor(a) Ivan Ribar

Sucessor(a) Lazar Koliševski

Primeiro-ministro

Mandato 29 de novembro de 1945

a 29 de junho de 1963

Antecessor(a) ninguém

Sucessor(a) Petar Stambolić

Vida

Nascimento 25 de maio de 1892

Kumrovec

Falecimento 4 de maio de 1980 (87 anos)

Liubliana

Primeira-dama Pelagija Broz (1919-1939)

Jovanka Broz (1952-1980)

Partido Liga dos Comunistas

Profissão militar

ver



Josip Broz Tito GColIH (Kumrovec, 7 de maio de 1892 — Liubliana, 4 de maio de 1980) foi líder dos partisans durante a Segunda Guerra Mundial e mais tarde presidente da Iugoslávia durante grande parte da existência do país enquanto socialista. Após a sua morte desencadeou-se uma grande guerra civil e desmembramento das repúblicas.[1] Após sua morte, Tito foi acusado por opositores ao regime, de ter cometido violações aos direitos humanos.[2]



Índice [esconder]

1 História

2 Momentos Finais, morte e funeral

3 Avenida Marechal Tito

4 Referências

5 Bibliografia

6 Ver também





[editar] HistóriaNascido em Kumrovic no território croata, foi primeiro-ministro iugoslavo entre 29 de novembro de 1945 e 14 de janeiro de 1953 e presidente entre 14 de janeiro de 1953 e 4 de maio de 1980. Durante a Primeira Guerra Mundial, serviu na infantaria austro-húngara e foi feito prisioneiro na Rússia. Escapou e lutou pela Revolução Russa. Depois de retornar à Iugoslávia, envolveu-se com o Partido Comunista e esteve preso por seis anos. Após a invasão alemã da Iugoslávia (1941), Tito organizou as forças guerrilheiras na Frente de Libertação Nacional, tais forças guerrilheiras são consideradas movimento de resistência ou partisans. Teve de combater não apenas os países do Eixo como também seus comparsas Ustaše, que formaram um governo croata dependente dos mesmos. Outro de seus inimigos mais notáveis foi Draza Mihailovic, chefe dos chetniks, nacionalistas sérvios. A desunião entre os iugoslavos foi superada em nome da expulsão do invasor nazista.



Ao fim da guerra, ele surgiu como o líder do novo governo federal. Rejeitou a tentativa de Stalin de controlar ideologicamente os Estados comunistas da Europa oriental (a Iugoslávia não integrava a aliança militar do bloco comunista). Como consequência, a Iugoslávia foi desvinculada do Cominform (organização internacional comunista que visava a coordenar as atividades do partido em toda a Europa) e Tito tornou-se um dos principais expoentes do não-alinhamento durante a Guerra Fria.[3]



Disseram-me que Tito assassinaram mais de 400.000 da oposição na Jugoslávia antes ele conseguiu estabelecer ali como um ditador. Presidente dos EUA, Truman.[4]









O período 1948-1956 foi, ainda assim, marcado por repressão severa de oponentes, bem como pessoas que expressavam admiração pelo modelo soviético. Mais notavelmente, vários dissidentes foram mandados para o campo de trabalho penal de Goli Otok.[5]



Em 1961, ele promoveu a Conferência Internacional dos Países Não-Alinhados, onde ficou determinado que as nações participantes tomariam uma postura de neutralidade em relação à Guerra Fria.



As relações com a União Soviética foram reatadas em 1955, mas Tito manteve sua independência, experimentando diferentes estilos de organização econômica, incluindo a participação dos trabalhadores na administração das fábricas; que recebeu o nome de autogestão.



Com a chegada de Leonid Brejnev no poder e o apogeu da Détente soviética, a Iugoslávia de Tito teve uma grande subida na diplomacia com a União Soviética, iniciando diversos processos de alianças e cooperações com os soviéticos, mas da mesma forma mantendo-se em seu próprio eixo.



A 2 de Abril de 1978 recebeu o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique.



Com sua morte, em 1980, o cargo de presidente da Iugoslávia passou a ser rotativo entre as seis repúblicas mas, por volta de 1989, o sistema encontrava-se em desordem e a unidade do país começou a se desintegrar, em grande parte devido à profunda crise econômica gerada pelo desmoronamento do Leste Europeu e, mais importante, pelo surgimento de partidos ultranacionalistas em todas as repúblicas, principalmente na Croácia e na Sérvia. Estava formado o caldo que jogaria o país, mais tarde, numa brutal e insana guerra civil, com ódios étnicos seculares refletidos em atrocidades cometidas por todos os lados do conflito.



[editar] Momentos Finais, morte e funeral

Postal soviético, em homenagem a Tito, após sua morte, o postal é de 1982, da era Brezhnev, época do fim do apogeu das relações entre URSS e Iugoslávia, que ocorreu entre a morte de Stálin e a morte de Tito.

Josip Broz Tito (à direita) com Eleanor Roosevelt.Em 7 de janeiro e logo depois em 11 de janeiro de 1980, Tito foi internado no "Klinični Ljubljana" (o centro clínico de Liubliana) com problemas de circulação em suas pernas. Sua perna esquerda foi amputada pouco tempo depois. Ele morreu no 4 de maio de 1980 às 15h05.

Seu funeral, foi um dos mais famosos de toda a história, e o funeral que mais recebeu chefes de estado e suas delegações, além de diversos políticos igualando o funeral do Papa João Paulo II.

Eles incluíram quatro reis, trinta e um presidentes, seis príncipes, vinte e dois primeiros-ministros e quarenta e seis ministros de estados estrangeiros.

Eles vieram de países de dois lados da Guerra Fria, de 128 diferentes países, entre eles, estava o secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e Presidium do Soviete Supremo da União Soviética da época, Leonid Brezhnev (companheiro de guerra e amigo íntimo e político de Tito), a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, a primeira-ministra indiana Indira Gandhi, o presidente iraquiano Saddam Hussein, o principal político socialista e presidente da Itália na época, Sandro Pertini, o líder da Autoridade Palestiniana Yasser Arafat, o chanceler da Alemanha Ocidental, Helmut Schmidt e o líder da Alemanha Oriental, Erich Honecker, o líder norte-coreano Kim Il-sung, o rei Carlos XVI Gustavo da Suécia, o rei Olavo V da Noruega, o rei Hussein da Jordânia, Francesco Cossiga, Fidel Castro presidente de Cuba, o primeiro-ministro do Japão Masayoshi Ohira (que morreria pouco tempo depois), o primeiro-ministro da China Hua Guofeng, o presidente da Zâmbia Kenneth Kaunda, o líder comunista da Romênia Nicolae Ceauşescu, o líder comunista búlgaro Todor Zhivkov e o político austríaco Kurt Waldheim.



[editar] Avenida Marechal TitoEm sua homenagem, uma avenida importante da cidade brasileira de São Paulo recebeu o seu nome. A Avenida Marechal Tito é uma das vias mais importante do extremo leste de São Paulo.



Referências1.↑ *AUTY, Phyllis. Tito - Rio de Janeiro: Renes, 1974. (Biografia do estadista iugoslavo)

2.↑ Tito atrocidades.

3.↑ Coleção 70º Aniversário da Segunda Guerra Mundial - Fascículo 16, Abril Coleções 2009- Pag. 134-135

4.↑ Woodrow Wilson and Harry Truman: Mission and Power in American Foreign Policy, de Anne R. Pierce. p. 219]

5.↑ De acordo com o historiador R.J. Rummel, milhares foram mortos nos expurgos anti-stalinistas na Iugoslávia. [1]

[editar] BibliografiaColeção 70º Aniversário da Segunda Guerra Mundial - Fascículo 10, Abril Coleções 2009

[editar] Ver tambémMilovan Djilas

Titoísmo

História da Iugoslávia

Comunismo

Autogestão

Laicismo

Segunda Guerra Mundial

Reino da Iugoslávia







Precedido por

Ivan Ribar Presidente da Iugoslávia

1953 — 1980 Sucedido por

Lazar Koliševski



[Expandir]v • eChefes de Estado da Iugoslávia

Reis (1918-1943) Pedro I · Alexandre I · Pedro II1

Presidente da Presidência da Assembléia Popular2 (1945-1953) Ivan Ribar

Presidente (1953-1974) Josip Broz Tito

Presidentes da Presidência (1974-1992) Josip Broz Tito3 · Lazar Koliševski · Cvijetin Mijatović · Sergej Kraigher · Petar Stambolić · Mika Špiljak · Veselin Đuranović · Radovan Vlajković · Sinan Hasani · Lazar Mojsov · Raif Dizdarević · Janez Drnovšek · Borisav Jović · Stjepan Mesić

Presidentes da República Federal da Iugoslávia (1992–2003) Dobrica Ćosić · Zoran Lilić · Slobodan Milošević · Vojislav Koštunica

Presidentes da União Estatal da Sérvia e Montenegro (2003–2006) Svetozar Marović

1 Com o Principe Paulo da Iugoslávia como regente até 1941, assumiu domínio nesse ano e foi para o exílio 1941-1945; 2 Presidente da Assembleia iugoslava também atuou como chefe de Estado, 1945-1953; 3 Presidente da Presidência vitalício, 1974-1980.

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