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Guerra das Malvinas: o confronto aeronaval em gráficos
A Guerra das Malvinas (ou Falklands), ocorrida em 1982 entre a Argentina e a Inglaterra, colocou em evidência a importância e a interdependência do Poder Naval e do Poder Aéreo. .
A Guerra das Malvinas (ou Falklands), ocorrida em 1982 entre a Argentina e a Inglaterra, colocou em evidência a importância e a interdependência do Poder Naval e do Poder Aéreo.
Ficou demonstrado que navios de guerra e aviões de ataque têm vantagens e desvantagens no cumprimento de suas missões: navios se deslocam a 500 milhas por dia e aeronaves de ataque a jato a 500 milhas por hora, mas enquanto as aeronaves só podiam cumprir suas missões num período de horas, navios e submarinos permaneceram na área de conflito durante semanas.
A superioridade naval da Inglaterra quase foi colocada em xeque pelo poder aéreo argentino, mas a aviação embarcada britânica garantiu a superioridade aérea, mesmo com aeronaves de combate subsônicas (Sea Harrier) enfrentando jatos supersônicos (Mirage, Dagger). Mais uma vez o navio-aeródromo teve papel decisivo na história e por pouco, o NAe argentino 25 de Mayo, não conseguiu atacar o corpo principal da Força-Tarefa britânica.
O melhor treinamento dos pilotos ingleses e seu armamento (míssil ar-ar AIM-9L Sidewinder) possibilitaram 21 kills em combate aéreo.
Os submarinos nucleares da Royal Navy, por sua vez, garantiram a zona de exclusão em torno das Ilhas Malvinas e obrigaram a Armada Argentina a se refugiar nos portos, depois do afundamento do cruzador General Belgrano.
O único navio argentino a operar até o final do conflito foi o submarino IKL-209 San Luis, que foi caçado sistematicamente pelos navios e aeronaves de patrulha britânicos, mas sem sucesso.
O míssil antinavio AM39 Exocet foi uma das armas de destaque do conflito e se os argentinos tivessem mais mísseis disponíveis, o conflito poderia ter tomado um rumo diferente.
ARTE: Planeman
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90 Comentários to “Guerra das Malvinas: o confronto aeronaval em gráficos”
AMX disse:
3 de março de 2009 às 9:56
Não é por nada.
Mas, só acho que poderiam melhorar as asas dos A-4.
Parecem até Mirage.
De resto, o trabalho é ótimo!
Abraços.
Alfredo_Araujo disse:
3 de março de 2009 às 10:14
Imagino como seria o continuar dessa guerra se a Argentina conseguisse destruir ou “afugentar” essa força tarefa britanica…
Será q a Inglaterra apelaria para ataques a infra-estrutura argentina… ou até quem sabe após uma vitória dessas, os soviéticos ofereceriam apoio a Buenos Aires…
Seria interessante se a Argentina vencesse essa guerra…
Nimitz disse:
3 de março de 2009 às 10:19
Impressiona a quantidade navios britânicos perdidos e avariados. Se a ARA tivesse partido para um confronto clássico em águas azuis, poderia causar ainda mais perdas à RN, pois quase todos os seus navios tinham Exocet MM38.
Jacubão disse:
3 de março de 2009 às 10:43
A Argentina não lançou sua esquadra na guerra porque sabia que o risco de perder um grande número de navios era imenso, pois existia vários submarinos nucleares na área, mas apesar disso, os Argentinos não souberam ganhar a guerra, como relataram os própios inglêses.
Galante, enviei novamente um email p/ vç, não sei se está havendo algum problema no envio ou o problema está sendo eu mesmo, rsrsrsr, pois sou meio burrinho em informática.
Um abraço a todos
dumont disse:
3 de março de 2009 às 10:48
Nimitz, seria realmente interessante, acho que a ARA teria perdas maiores mas o esforço inglês não seria capaz de dar conta da continuidade dos combates. Por outro lado as perdas argentinas seriam choradas por longo tempo.
Acho que a guerra das Malvinas (ou Falklands para os vitotiosos) uma das guerras mais interessantes que já aconteceram. Isso porque ficou claro que boa doutrina, bom treinamento podem (poderiam) fazer frente ao gap tecnológico.
Na linha do Nimitz, o que teria acontecido se 90% das bombas lançadas pelos A4 tivessem explodido (e não ~50%)? Qual seria o desfecho se o San Luis tivesse 50% de acertos?… Com um mínimo de de doutrina adequada e treinamento os Argentinos teriam complicado o desfecho. Isso sem falar em combate entre armadas e exocet.
Para não me alongar vou só discordar dos autores qto a importancia dos NA. O 25 de mayo era muito ruim, não atacou porque não havia vento! O que seria um problemão seria meia duzias de 209 zanzando por ali…
abrs a todos
RL disse:
3 de março de 2009 às 11:38
Poxa, chega a ser grotesca a diferença dos navios britanicos afundados ou seriamente danificados e no entanto a Inglaterra ganhou o conflito pela supremacia aérea.
Vai entender.
Lecen disse:
3 de março de 2009 às 11:42
Fico muito feliz pela Grã-Bretanha ter vencido a guerra.
Uma ditadura latino-americana atacou e conquistou território britânico. Muito justo e correto foi a consequente retaliação por parte de uma monarquia parlamentarista democrática.
Acho graça isso, os argentinos ficam choramingando alegando que as Malvinas pertencem a eles, quando na realidade, o arquipélago nem chegou sequer a ser ocupado efetivamente pelos mesmos. Aliás, a Argentina conseguiu o território que hoje tem somente no final do século XIX, ao aniquilar os índios na “Conquista do Deserto”.
Choram por algo que nunca lhes pertenceu.
Vassili Zaitsev disse:
3 de março de 2009 às 12:13
Dumont,
Vc não explicou bem esse seu ponto de vista. Vento reinante existia. O que faltou foi o ARA 25 de Mayo alcançar velocidade suficiente para lançar os A-4. Os motores dele não permitiam que ele alcançasse a velocidade necessária. Estavam por demais de desgastados. Os pilotos do CANA eram os mais bem treinados em interdição marítima. Já os da FAA, tiveram que aprender na marra,e descobriram o quão difícil era conseguir atacar um navio em movimento, e mais, manobrando à toda velocidade.
Isso sem falar das bombas, que eram bem velhas. Como consequencia, diversas falharam.
Hoje, finalmente consegui pegar na locadora o filme Iluminados Pelo Fogo, que retrata as condições em que o combate entre as partes ocorreu.
abraços.
André C. disse:
3 de março de 2009 às 12:16
A Inglaterra ameaçou lançar um ataque nuclear contra Cordoba ,se os Franceses não entregasem os codigos do AM39 Exocet
Flávio disse:
3 de março de 2009 às 12:23
Sempre me interessou muito os assuntos relacionados a guerra das Malvinas/Falklands , pela proximidade com o Brasil e por ter sido uma guerra naval pós II guerra mundial e no período da guerra fria.
O antigo livro “Aviões de guerra”, vendido em fascículos nas bancas, tinha artigos muito legais sobre essa guerra.
Parabéns ao blog pelo excelente trabalho.
sds.
Roberto disse:
3 de março de 2009 às 12:45
Lembro-me da notícia do destróier Sheffield,navio de guerra britânico que ardia no estreito de San Carlos após um ataque aéreo de aeronaves argentinas.A participação do Embraer EMB-111 Bandeirulha foi fundamental para diversos destes ataques.
sds!
angelo disse:
3 de março de 2009 às 12:52
Não entrando na discussão sobre quem tinha razão no conflito, concluo que não adianta investimentos em “armas importadas”, pois na hora “H”, ficamos ao sabor da política. Uma nação só é respeitada e temida se possuir armamento nuclear. O resto é usado para desfiles e para dar assuntos a nós, apaixonados por assuntos militares. Por que acham que os EUA nunca atacaram a Coreia do Norte? Razões políticas, envolvimento em outras guerras, etc. Tudo bem. Mas aquela bombinha coreana, que a gente nem sabe a capacidade ou tecnologia, cumpriu seu papel de frear o ímpeto intervencionista americano.
Dalton disse:
3 de março de 2009 às 13:04
Angelo!
A Venezuela nao possui bomba atomica e nem por isso foi invadida pelos EUA.
O medo que os EUA tem da tal bomba coreana, é que ela possa acabar em maos erradas, como terroristas por exemplo, e nao sao apenas os EUA preocupados com isso nao, a Europa também está.
Henrique disse:
3 de março de 2009 às 13:09
Olhando os gráficos vejo que os Argentinos se superaram ao causar o número de baixas e avarias na esquadra britânica. Pelo que me lembro estes não tinham sequer dez Exocets e fizeram o que fizeram, o resto foi com bombas burras lançadas na cara e na coragem pelos seus pilotos. Imaginem se os Argentinos tivessem em sua força aérea os recursos que os Iraquianos tinham na primeira guerra do Golfo…. teriam aniquilado a esquadra inglesa e os EUA seriam forçados a entrar no conflito…
Uma pena que tantos jovens morreram por puro desespero de um ditador querendo prolongar o regime militar naquele país.
Abraço.
Dalton disse:
3 de março de 2009 às 13:10
André …
Os franceses pelo visto nao entregaram os tais codigos, mesmo com esta ameaça de bombardear Cordoba, pois o HMS Sheffield foi atingido pelo missil, alem do mais os argentinos tinham apenas uma meia duzia só.
sds
Túlio Fernandes disse:
3 de março de 2009 às 13:14
Lecen, temos que ver o nosso interesse nesse conflito. O que seria melhor, a vitória da Inglaterra ou da Argentina? Eu digo que seria melhor a Argentina ter ganho, pois teríamos um vizinho que passaria a ser respeitado e reconhecido internacionalmente, e isso só nos fortalece porque eu qualquer outra crise, sempre lembrariam da surra que los hermanos deram nos ingleses.
Da mesma maneira com o Chavez, odeio o cara, mas se ele se arma bom para nós. Ele não quer conflito com o Brasil, pelo contrário, quer mais é ser amigo e ter uma realçao forte. E pode ter certeza que se houvesse alguma ameaça ao nosso continente ele se ofereceria para ajudar. Mas uma vez eu digo que não concordo com o governo dele, mas temos que ver o nosso interesse nisso.
Flamenguista disse:
3 de março de 2009 às 13:14
Aos que defendem a idéia de uma vitória argentina, devo lembrar que, diversos estudos de historiadores comprovam que, caso nossos hermanos saíssem vitoriosos desse conflito, nós seríamos o próximo alvo.
Abraços.
Túlio Fernandes disse:
3 de março de 2009 às 13:14
Ah e acabei esquecendo de parabenizar o blog pelo post.
AMX disse:
3 de março de 2009 às 13:26
Lecen,
Mesmo sendo um bom brasileiro, ou seja, rival dos argentinos (hehehe); sou obrigado a descordar de vc.
A Argentina reivindica as Malvinas desde a sua independência. No século XIX, chegaram a estabelecer uma pequena colônia/guarnição, que pouco depois foi invadida pelos ingleses e os expulsaram.
Não é conhecido, porém também não é nada absolutamente “secreto”, que reiteradas vêzes a Argentina reclamou junto à ONU a posse das ilhas e fez várias tratativas junto à Grã-Bretanha. Tudo que estou falando já faz parte da história.
Particularmente também até “gosto” que eles tenham perdido. Afinal, ninguém iria suportar eles se achando no continente e iam se gabar até o fim do mundo. Além de se sentirem encorajados a nos provocar.
Roberto,
Estou curioso. Vc. realmente tem informação dessa tal ajuda dos Bandeirulha? Ao que eu saiba, apenas 2 foram emprestados e chegaram meio tarde no teatro de operações.
Ainda, em todas as histórias publicadas, os argentinos obtinham conhecimento da localização dos navios ingleses principalmente por intermédio do envio de seus caças, e não por aviões de patrulha (ou outros).
Agora, outro comentário, independente dos dois acima:
Como vizinhos e sul-americanos, existem outros aspectos que nós brasileiros devemos olhar com mais cuidado. Por exemplo, ao invocar o TIAR (Tratado Inter-Americano de Assistência Recíproca), no âmbito da OEA; nenhum país se solidarizou. Venezuela cancelou uma compra de aviões Hawk e o Peru vendeu aviões a preço camarada logo após o fim da guerra, assim como nós. Mas nada do tipo tropas ou porontificação de meios de combate.
Os EUA por exemplo, não hesitaram em ajudar a Grã-Bretanha, com ajuda logística, armamentos e fotos de satélite. Bom, há muitas mais análises que podem ser feitas. Mas, na minha opinião, a grande lição é a de que se um dia tivermos que; por um motivo qualquer, defender nosso continente, teremos que nos virar, e não terá tratado que assegure coisa alguma.
Abraços!
Luis Andrea disse:
3 de março de 2009 às 13:43
Acho qe deveriam ter contabilizado a perda do MV Atlantic Conveyor do lado Inglês, foi uma perda muito significativa
Coralsea disse:
3 de março de 2009 às 13:55
Eu pessoalmente torcí pela Inglaterra….por que?
Não que eu gosto dos ingleses; mas o pessoal se esquece que as relações Brasil – Argentina nos anos 70/80 eram bem diferentes das boas relações que temos hoje….
A Argentina procurou problemas com o Chile por causa do Canal de Beagle e o Brasil temia que seria o próximo por causa de Itaipú….
Por isso o governo brasileiro, por baixo dos panos, ficou contente quando os argentinos levaram a paulada na cabeça que tomaram……
Existem males que vêm para bem….ajudou até a terminar a ditadura militar por lá mais cedo….
Militarmente falando, a Argentina não tinha a menor chance contra os ingleses….fizeram muitos erros:
- Não ocuparam as ilhas com tropas suficientes.
- A maioria dos soldados eram recrutas do norte da Argentina, poucos acostumados ao frio do lugar.
- O governos argentino não acreditou que os ingleses iriam mandar uma força-tarefa….que era só um blefe…acreditaram que os ingleses iriam apelar para a ONU….algumas sanções sem importância ou que tudo ia ficar naqueles debates intermináveis….
Naturalmente é triste que muitos morrem por causa de alguns políticos e militares incompetentes.
RLobo disse:
3 de março de 2009 às 14:29
Será que o Brasil teria o mesmo desempenho da Argentina?
Na verdade, apesar do TIAR, os Argentinos foram abandonados pelos paises latino.
A ajuda que receberam foi pifia, sem contar que o Chile apoiou desbragadamente a Argentina.
A FAA quase ganha a guerra sozinha. Os A-4 argentinos foram fantásticos. Ainda hoje, são oponentes de respeito para qualquer vetor latino.
Dalton disse:
3 de março de 2009 às 14:33
RLobo…
Acho que vc quis escrever que o Chile apoiou a Inglaterra…
abraços
angelo disse:
3 de março de 2009 às 14:58
Dalton
Bem lembrada a questão venezuelana. Só que a Venezuela, talvez seja uma ameaça somente a Colômbia, tradicional aliada americana. Mas as forças armadas venezuelanas não metem medo em ninguém, até pelo motivo de não possuirem um parque industrial que sustente um conflito. Já a Colômbia teria a disposição, em um hipotético conflito, todo o apoio da máquina americaca, da mesma forma que Israel já possui. Já a Coréia do Norte, ameaça diariamente a Coréia do Sul, ponta de lança dos EUA na Ásia. Claro, você poderia lembrar do apoio chinês a Coréia, o que não deve ser desconsiderado. Mas ainda concluo que uma “bombinha” sempre ajuda. Grande abraço e sempre é um prazer debater com pessoas inteligentes e esclarecidas.
angelo disse:
3 de março de 2009 às 14:59
…”apoio da máquina americana”… pequena correção hehehe
Dalton disse:
3 de março de 2009 às 15:06
Angelo,
no fundo tudo nao passa de um imenso jogo de xadrez. De um lado Bobby Fischer, do outro Gasparov.
Obrigado pelas palavras gentis. Faço minhas, suas palavras.
abraços
Mauricio R. disse:
3 de março de 2009 às 15:31
Esses papos ao estilo “what if”, não levam a nada, mas estupendo trabalho este aqui!!!
Adorei, gostei, gamei, demais!!!
dumont disse:
3 de março de 2009 às 15:50
Vassili, estamos concordando, nas condições que estava o ARA 25 a decolagem só era possivel com “muito” vento… Realmente os ataques mais bem sucedidos foram feitos pelos A4 da marinha, alem disso segundo fontes abertas, nenhum torperdo do São Luis acertou…
Acho q os argentinos tinham deficiências (como todos têm) mas o que se espera é que as bombas explodam, os aviões decolem, os torpedos acertem (mesmo com um taxa de kill “moderada”), isso eu acho grave, principalmente as bombas e a atuação do São Luis. Não acho razoavel mandar um piloto atacar uma fragata moderna, bem armada, atirando com tudo o que tem… ai o piloto vai, consegue largar uma bomba que… não explode… isso eu acho que não é eceitavel.
Lacen, concordo contigo sobre o desproposito de tantas baixas mas achop que existem questões técnicas que merecem tb ser comentadas,
abrs,
Lecen disse:
3 de março de 2009 às 15:52
Que absurdo considerarem que a Argentina vencendo isso de alguma forma seria bom para o brasil pois nos traria “moral”!!!
Absurdo!!!
Como se a França estivesse muito feliz em 1914 ao ver o Império Alemão armado até os dentes, ou mesmo em 1939.
Isso não existe. Um outro país no nosso quintal com projeção política, econômica e militar maior que o nosso é uma ameaça.
Essa lenda urbana de solidariedade latino-americana não existe, nunca existiu e nem existirá jamais. Vide a reforma no Conselho de Segurança! Quem na América do Sul se opõe ao Brasil? Argentina! Mesmo estando hoje, em 1009, decadente e miserável.
Quanto as Malvinas, elas pertencem corretamente a Grã-Bretanha.
O governo Argentino ou melhor, das Províncias Unidas do Rio da Prata, enviou alguns condenados para lá e pronto. Tiveram 320 anos para colonizar o arquipélago. Ficam alguns meses e acham que tem direito?
Se for assim, vamos devolver o Acre para a Bolívia, o Rio Grande do Sul para Argentina e voltarmos todos para Portugal!
storm disse:
3 de março de 2009 às 15:52
Era muito dificil a Argentina ganhar, porque a invasão foi uma manobra desesperada dos ditadores p/ se manter no poder, mas erros e falta de experiência contribuirma para a derrota.
Os pilotos de A-4 eram muitos corajosos voavam sobre o
Atlântico gelado com combustível contado p/ apenas poucos minutos de combate e na volta ainda tinham que escapar das patrulhas feitas pelos SEA HARRIER. e a maioria das suas bombas não explodiam pois o pessoal de terra não sabia armar a espoleta das bombas de forma correta muitas acertaram os alvos mais não esplodiram. se não fosse isso muitos mais navios ingleses poderiam ter sido afundados.
Ao invadir as Ilhas os Argentinos ficaram dependentes do apoio da força aérea p/ abastecer com suprimentos e munição as tropas. Quando a superioridade área foi conquistada pelos ingleses (pelo principal motivo de que os Mirage III eram inadequados para combatar os Sea Harrier a baixas altitudes, além do que vários ficaram na retaguarda protegendo Buenos Aires) a situação das tropas piorou, pois não tinham apoio e ficaram congelando esperando o inimigo chegar.
Recomendo a todos a assistir o filme Argentino de 2005, na ocasião dos 23 anos da gerra: Iluminados pelo fogo, título original “Iluminados por el Fuego” lá mostra toda a penuria que passaram os soldados Argentinos.
site: : http://www.iluminadosporelfuego.com
Sobre o Exotec, este se mostrou ser uma arma fornidavel, Não acredito que os franceses tenham sedido os códigos do Exotec p/ o Ingleses. Os Argentinos sim ao planejar e se preparar p/ uma guerra teriam que ter comprado mais misseis.
João Curitiba disse:
3 de março de 2009 às 15:55
Caro AMX
Acredito que ninguém levou o TIAR a sério porque a Argentina era a agressora e não estava sendo invadida. Mesmo assim acho que este Tratado já acabou, vide a iniciativa de se criar uma aliança de defesa sul-americana.
Abraços
henrique disse:
3 de março de 2009 às 16:02
Sem duvida, os pilotos argentinos lutaram bravamente. Mas imagino a grande frustração deles quando, após se arriscarem tanto, vencendo as defesas iglesas para laçar suas bombas, saber depois que elas nao explodiram…..
AMX disse:
3 de março de 2009 às 16:40
João,
Dizer que a Argentina foi invasora, é um ponto de vista. E por mais que seja compartilhado por muitos, não é necessariamente aceito no âmbito jurídico internacional, dado que as ilhas eram um território reivindicado por eles. Ou seja, não era necessariamente um território inquestionavelmente britânico. Por isso há o precedente de que a Argentina não é, propriamente, invasora; por mais que tenha sido a agressora incial.
O que os países americanos alegaram para não acionar o TIAR foi que o território continental americano não estava sendo ameaçado.
Se vc. bem notou meu comentário, eu “descreditei” o TIAR. Ou seja, ele não adiantou pra nada.
Lecen
Quem a Argentina enviou pra lá não eram condenados. Era uma “pré-colônia”, majoritariamente formada por militares, da época (séc XIX); era uma guarnição. E não há nada de errado nisso, dado que era prática comum já havia séculos. E, repito, esses primeiros argentinos foram expulsos pelos ingleses que lá aportaram. Antes que a discussão tome outro rumo, já adianto que não é questão de gostar de argentinos, ou defendê-los. Mas, é o que a história mostra, quer se goste ou não. É só uma questão de interesse e leitura.
Ainda, simplesmente atribuir a guerra “à necessidade de a ditadura argentina dar uma enganada no povo argentino”; como costuma-se ver por aí; também é uma afirmação que carece um pouco mais de subsídio. É verdade. Mas, até certo ponto. Pergunte a qualquer argentino de qualquer idade, que todos serão unânimes em dizer que as Malvinas sempre foram sua reivindicação, mesmo execrando os seus militares.
O problema é que pouco conhecemos a história dos países vizinhos. Isso nos leva a fazer julgamentos superficiais e por vezes errôneos.
Ainda, com todo o respeito; não faz o menor sentido a comparação de que devemos devolver esses territórios à Bolívia e Argentina. São histórias que têm semelhanças sim, mas que não são idênticas.
Volto a dizer: que bom que não ganharam, pois aí seu super ego não caberia dentro deles, e isso respingaria em nós. Porém, isso não é pretexto para não conhecermos e reconhecermos os pormenores dessa guerra e seus motivos.
Mahan disse:
3 de março de 2009 às 18:04
A vitória Britânica não pode ser creditada apenas à superioridade tecnológica do armamento mas à superioridade moral, já que uma ditadura , sim invasora, porque as Falklands nunca foram dos argies, agrediu os residentes e todos os súditos da rainha. Ainda e principalmente, a vitória deve-se à liderança de uma verdadeira Estadista, a Sra MARGARETH TATCHER!! Para atingir com eficiência a RN os caças não poderiam atacar de tão baixo, mas aí, os mísseis AA dos navios teriam abatidos um número ainda maior de aviões.Falta o gráfico que compara as perdas de meios aéreos para verificarmos o quão longe os “”hermanos”" ficaram de vencer a guerra.
Fábio Max disse:
3 de março de 2009 às 18:23
Repito o que sempre digo aqui, sobre esta guerra.
A Argentina não tem direito às Falklands e nós, brasileiros, não podemos defendê-la em hipótese alguma, porque estas ilhas são possessão inglesa por decorrência da aplicação do princípio de direito internacional do “uti possidetis”, direito pelo uso, a grosso modo.
Os ingleses colonizaram o local antes da Argentina declarar a extensão de seus mares territoriais. E por outro lado, um brasileiro que defenda a devolução das Falklands, estará ao mesmo tempo abrindo precedente para que espanhois, argentinos, paraguaios, bolivianos e afins, discutam todo o nosso território à oeste da linha de Tordesilhas, já que ele passou foi considerado brasileiro em decorrência do mesmo “uti possidetis”.
Já do ponto de vista militar, o que se viu foi uma força compacta, bem armada e no estado da arte, comandada por poder civil adquirido democraticamente (a 1ª ministra britânica), contra uma força armada amadora, sucateada e negligenciada comendada por uma junta militar ditatorial.
Venceu a democracia e o bom senso em contraposição a um regime acostumado a quarteladas, querendo desviar a atenção de seu povo das demais crises que ele mesmo criou.
A Argentina não teria chance nenhuma contra a Inglaterra, o que se tentou em vão, foi conseguir um acordo que esbarrou em Margareth Thatcher que, se o aceitasse e obdicasse da luta, veria o fim do seu governo. Ela deve ter pensado, melhor que o “governo” deles vá pra fita, que o meu… e mandou as tropas, que deram uma surra da Argentina, afinal, lutaram longe de sua base, com pouca assistência aérea e chances nulas de um desembarque de soldados em grande escala. Os argentinos foram tão incompetentes que sequer souberam planejar as operações, às fizeram só no entusiasmo.
Roberto CR disse:
3 de março de 2009 às 18:28
Ao
AMX em 03 Mar, 2009 às 13:26
Com relação aos Bandeirulha, servi em 1986 no 2º/7º em Florianópolis, poucos anos após o conflito e, na época, quando se perguntava sobre isso a quem estava lá em 1982 ninguém confirmava, mas também nunca negaram. Pelo menos a mim. Mas era conhecido o envio de aviões para a Argentina. O que não se sabe é o que fizeram lá realmente. Tenho uma publicação britânica sobre conflitos do século XX editada nessa época, onde o termo usado é “empréstimo”, assim mesmo entre aspas, onde sugere no texto o seguinte: não dá para emprestar esse tipo de avião porque sua operação é complexa, então a tripulação deveria ser da FAB.
Pense o que quiser dessa afirmação… rsrsrsrs
E concordo também com seu comentário das 16:30 “O problema é que pouco conhecemos a história dos países vizinhos. Isso nos leva a fazer julgamentos superficiais e por vezes errôneos.”
Vejo da mesma forma.
Abraços
Roberto CR disse:
3 de março de 2009 às 18:40
E rapidamente pra fechar e provocar.
Aos que afirmam que o arquipélago não é posse Argentina: este país reinvindica a posse como a herdeira das terras espanholas na Bacia do Prata e Terra do fogo. Aí se incluem as Malvinas. Pode-se discorar ou não da Argentina sobre o conflito, mas o motivo começa por estes motivos.
A Inglaterra tomou posse do Arquipélago para controlar o tráfego marítimo na passagem entre Pacífico e Atlântico, e só conseguiu isso com o enfraquecimento total do império espanhol. Considerou que era uma terra sem donos.
Margareth Tatcher teve a sorte política de Busch com o 11/09. Na época estava em terrível queda de braço com vários sindicatos que não aprovavam as novas regras de liberalização da economia inglesa, o que significava brigar com meio país. Quem saisse vencedor deste embate controlaria o destino do país. Aí a junta militar argentina deu uma força e o ufanismo bretão falou mais alto a favor de Tatcher e ela ficou 10 anos no poder (alou anti-chavistas).
Abraços e até amanhã.
König disse:
3 de março de 2009 às 18:57
Na verdade a Argetina tinha 3 escolhas, Brasil,Chile,Inglaterra existia um plano para tomar o sul do Brasil chamado “Operação Rosario” em minha opinião foi nossa sorte ja que nosso exercito não tinha veiculos capazes de competir com os Argentinos.
NOssa marinha era moderna para a época com as novissimas Niterois, A força aérea de ambos os paises acho que em numeros seriam semelhantes mas a capacidade de lançar Excote de alguns aviões argentinos lhes darian alguma vantagen.
Creio que tanto o Brasil como Chile “devem” uma a inglaterra que nos poupou de uma guerra atoa.
Abraço
Henrique disse:
3 de março de 2009 às 19:58
Caro König, vc tem razão em relação ao plano dos Argentinos sobre o Brasi. Quem é do Sul sabe das provocações dos mesmos naquela época…. de “retomar” as Missões e outras coisas mais. Foi quando em pleno conflito das Malvinas o Brasil fez uma grande Operação com o EB e FAB em Uruguaiana, Itaqui e São Borja fazendo com que aquela turma ficasse quietinha. Estes foram alguns dos motivos que levaram o Brasil à neutralidade no conflito, mesmo com os apelos desesperados dos “hermanos” para lhes vendermos Exocets, munição e outras peças de artilharia.
Fico com pena dos pobres recrutas que praticamente ficaram jogados ao congelamento e, se formos analisar a fundo certos aspectos no conflito terrestre naquelas ilhas, os Ingleses com até que foram piedosos com os pobres e congelados soldados argentinos.
* A única medida descabida no conflito foi o afundamento daquela banheira velha chamada General Belgrano… outra sandice em termos de estratégia da Marinha Argentina, mandar um monstrengo daqueles sem escolta nenhuma para perto de uma zona de conflito, mesmo fora da zona de exclusão os Ingleses não perderiam a oportunidade de fazer uma baixa na ARA após terem perdido vários navios.
Abraços.
Wolfpack disse:
3 de março de 2009 às 20:53
Acredito que o conflito foi mal planejado e executado pelos Argentinos desde de seu início. A Inglaterra também deu muita sorte e poderia ter perdido toda sua frota ainda no caminha para o Atlântico Sul. Os Estados Unidos (Ilha de Ascenção) e o Chile fizeram a diferença para o lado Britânico, além da pouca doutrina Argentina. Não existe dúvida que as Malvinas pertence de direito aos Argentinos, assim como Guantanamo deveria voltar aos Cubanos, mas agora com esta onde de pré-sal, a coisa se complicou e os Ingleses não abrirão mão de sua ilha de gelo no Atltântico sul. Acreditem, ainda hoje é possível golpear e nocautear os Britânicos nas Malvinas. Mesmo com Typhoons e Sub Nukes, a logística continua a mesma e a dificuldade também, mas os dois lados aprenderam a lição.
Baschera disse:
3 de março de 2009 às 20:58
Senhores,
A Argentina não tinha o direito de acionar o TIAR, mecanismo de defesa recíproca da OEA, por ser a agressora e não a agredida. Simples assim.
Sds.
Vassili Zaitsev disse:
3 de março de 2009 às 21:03
Para ver o tamanho do sacrifício que caiu sobre os ombros dos pilotos argentinos, pergunto: Lembram o que aconteceu a Esquadrilha TORO?????????Não tiveram a mínima chance, morreram sem nem saber o que os atingiu.
Sou brasileiro fanático, daqui não arredo o pé, mas tiro meu chapéu para os pilotos de A-4 e DAGGER argentinos.
STORM,
Estou com o filme nas mãos, neste momento. Vou assisti-lo daqui à pouco. Juntamente com Falcão Negro em Perigo e Menphis Belle.
Hoje, a tv vai levar chumbo até de madrugada.
abraços.
Baschera disse:
3 de março de 2009 às 21:09
Esqueci,
Não esqueçam a ajuda “secreta” prestada aos ingleses pelo Chile, cuja conta está sendo paga até hoje, sendo os chilenos sempre beneficiados quando os Ingleses dão baixa em seus navios de guerra.
O SAS britânico operou de lá livremente e com toda a ajuda possível do Chile.
Sds.
Marine disse:
3 de março de 2009 às 21:29
Baschera,
A SAS apenas foi bem recebida pelo Chile na ocasiao em que um helicoptero seu caiu apos terem uma missao de sabotagem abortada devido ao mal tempo.
Concordo com o que voce disse sobre o TIAR mas dizer que a SAS operava livremente como se cruzassem a fronteira a hora que quizessem fara efetuar reconhecimento e sabotagem e informacao equivocada. O Chile, permitiu a entrada deles apos o acidente, lhes tratou bem e permitiu que voltassem a Inglaterra sem problemas. Obviamente por razoes de interesse comum!
Sds!
Baschera disse:
3 de março de 2009 às 22:41
Caro marine,
O assunto é controverso. Me lembrei disto porque foi assunto em fórum argentino ano passado. Existe até um livro sobre o assunto no Chile. Mas lembrar onde estão os links lá no fórum é coisa de dias de pesquisa. O assunto do acidente foi o mais conhecido. Mas as FFAAs do Chile não escondiam para quem torciam neste conflito.
Sds.
AMX disse:
3 de março de 2009 às 22:42
Roberto,
Obrigado pelo esclarecimento. O número de 2 bandeirulha eu vi numa das revistas “Força Aérea”, de 2007 acho.
Obrigado também pela citação do meu comentário. Penso assim, pois, com todo o respeito a quem aqui escreve; esse é o motivo de vermos algumas pérolas aqui nos blogs, que vez por outra aparecem (essa de atribuir a guerra UNICAMENTE à ditadura argentina; ou então, dizer que os EUA perderam no Vietnão porque ‘não sabiam lutar no mato’; ou dizer que os terroristas no Brasil são ‘heróis de guerra’, etc.)
Fábio,
sei que vc. não citou meu nome, mas, mesmo assim, digo que não cabe exatamente a comparação do tratado de tordesilhas. Afinal, quando de sua assinatura, o Brasil, teoricamente, “não existia” juridicamente e sim, as terras pertencentes a Portugal e Espanha. Não éramos um país ainda. Portanto, se o terreno foi considerado português e ninguém reclamou, azar de quem não reclamou.
Quanto à sua frase: ” E por outro lado, um brasileiro que defenda a devolução das Falklands, estará ao mesmo tempo abrindo precedente para que espanhois, argentinos, paraguaios, bolivianos e afins, discutam todo o nosso território à oeste da linha de Tordesilhas, já que ele passou foi considerado brasileiro em decorrência do mesmo “uti possidetis”;
Por favor, não veja a coisa de modo tão simplista e superficial.
Com todo o respeito, mas é mais uma comparação em que a única semelhança são seus protagonistas, dado o que expliquei acima.
Gente,
Vou repetir: a Argentina tem direito a reclamar, pois ela ocupou as ilhas logo após sua independência. Isso é fato, é história, tá escrito, tá reconhecido. Não é invenção ou simpatia. É COMO SE algum outro país invadisse Fernando de Noronha, por exemplo. NÃO ESTOU DIZENDO QUE É IGUAL, ESTOU APENAS DANDO UM EXEMPLO. A DIFERENÇA AQUI, CLARO, SERIA O TEMPO DECORRIDO.
Não é questão de “um brasileiro defender a Argentina”. É apenas uma questão de fatos. F A T O S.
Não misturem as coisas. Não se ofendam, mas, pensem um pouco antes de saírem escrevendo feito doidos, despejando informações a torto e a direito.
OBS 1:
Para sua informação, o conceito de mar territorial é muito mais recente do que a colonização inglesa de lá, logo, naturalmente, sua colonização é sim bem mais antiga do que os mares territoriais argentinos.
OBS 2:
O “uti possidetis” era também um conceito que não era reconhecido mundialmente à época.
Abraços!
Baschera disse:
3 de março de 2009 às 22:46
Marine,
Em meus favoritos, só achei algo a respeito no link abaixo (postei sem o www para não aguardar a liberação…) de uma olhadinha….
Começe por http://www. e acrescente o resto.
eliteukforces.info/articles/sas-versus-exocets.php
Sds.
Marine disse:
3 de março de 2009 às 23:00
Baschera,
E isso mesmo que falei, esse helicoptero seria a insercao da equipe de reconhecimento para a operacao que atacaria bases aereas em solo argentino. A operacao foi considerada suicidio pela SAS e nunca aconteceu, ja a equipe de reconhecimento evadiu para o Chile e foram repatriados ao Reino Unido.
Com certeza o Chile torcia para a Inglaterra e deve ter ajudado com inteligencia e segurando muitas tropas argentinas no continente, inclusive suas tropas de montanha e clima frio que poderiam ter sido usadas nas ilhas Malvinas.
Abracos!
Esdras disse:
4 de março de 2009 às 0:29
Adorei o post, mas merecia ser um pouco mais aprofundado, quem sabe uma matéria maior no site do poder naval.
Sobre os aviões utilizados, ficaram faltado vários avi~~oes dos dois lados.
Esdras
Roberto disse:
4 de março de 2009 às 1:05
Caro AMX
Na revista força aérea Ano 11 nº42 de 2006,existe uma matéria sobre a guerra das Malvinas,na qual fala dos EMB- Bandeirulha emprestados pelo Brasil à Armada Argentina.Nome da matéria:
“Atlântico Sul-uma saga pouco conhecida”.
um abraço
Vinícius D. Cavalcante disse:
4 de março de 2009 às 1:58
A Argentina so poderia perder essa guerra…
Agora, era tudo apenas uma questão de tempo: perder rápido ou demorar mais um pouquinho!…rs
Eu me lembro bem daqueles dias…
Na Guerra das Malvinas, a idéia do General Leopoldo Galtieri e da ditadura militar argentina era realizar um golpe de força rápido para tomar as ilhas e levar os britânicos à mesa de negociações. Galtieri acreditava que teria apoio dos EUA, com quem os argentinos vinham colaborando nas guerras de contra-insurgência da América Central.
Ao invadir as Ilhas, o Governo Militar pretendia desviar a atenção do povo argentino dos seus problemas internos. Eles apostavam que os britânicos não teriam disposição de combater e resolveriam a situação na mesa de negociações. Margaret Thatcher, que estava com dificuldades eleitorais, aproveitou a agressão argentina para responder de maneira forte e decidida; e como era de se esperar, os EUA se posicionaram ao lado dos seus aliados mais importantes.
Porém a invasão Argentina foi antecipada e precipitada, de forma que, quando ocorreu, suas forças ainda não estavam prontas para levar á cabo tal tarefa. A maioria de seus principais aviões de ataque naval e a maior parte de seus novos mísseis anti-navio Exocet AM-39 ainda não haviam sido entregues. A invasão estava programada para Outubro, quando os soldados já estariam treinados, mísseis e aviões incorporados.
Os britânicos vivenciavam um desgastante processo de desmobilização em seus meios militares. O seu mais novo porta-aviões, o HMS Invincible, já havia sido vendido para a Austrália, o segundo porta-aviões, o HMS Hermes seria passado para a reserva tão logo o navio gêmeo do Invincible, o HMS Illustrious, fosse incorporado à frota. O cruzador convencional HMS Blake, com canhões de seis polegadas, que estava na reserva, seria desmanchado. Inúmeros outros navios de superfície de valor, como fragatas da classe Rothesay, Leander e um dos navios de desembarque anfíbio classe Fearless, seriam vendidos ou sucateados.
A inteligência britânica sabia que, se a invasão se consumasse em Outubro, seu país não teria condições de recuperar as ilhas militarmente em curto prazo. Com uma ação de inteligência os ingleses precipitaram a invasão. Em fevereiro fizeram uma grande manobra para adestrar as tropas e em começo de Março informaram (ou “desinformaram”) que estariam deslocando dois submarinos nucleares permanentemente para patrulhar a região, o HMS Spartan e o HMS Splendid, com data para partida em 28 de março e 30 de março respectivamente.
Os Argentinos sabiam que, com dois submarinos nucleares britânicos naquelas águas, a invasão seria praticamente impossível. Com torpedos e mísseis anti-navio (o Sub-Harpoon estava sendo introduzidona RN naquela época) os submarinos causariam severas baixas a frota de invasão no caminho das Falklands e talvez não fosse sequer necessário aos ingleses empregar seus navios de superfície.
Os Argentinos atacaram no dia 2 de Abril e ao final de 72 dias se viram colhidos por uma fragorosa derrota. De uma única tacada os órgãos de inteligência, anteciparam a data da invasão e salvaram a Royal Navy dos cortes orçamentários.
Os britânicos mobilizaram forças às carreiras, porém, se a guerra continuasse (se eles perdessem seus porta-aviões ou algo assim) eles ainda poderiam demorar mais um pouco, mas por certo ganhariam. A diferença é que enquanto na Argentina aquele povo todo foi para as ruas comemorar, achando que mandariam seus soldados para um passeio que terminaria num bom número de cerimônias cívicas, desfiles e hasteamento de bandeiras, na Grã-Bretanha o Parlamento se reuniu em sessão extraordinária e aprovou créditos ilimitados do tesouro para a retomada das Ilhas. Daí seria uma questão de tempo para terminar o novo porta-aviões (na época, ainda chamado de cruzador de convés corrido) HMS Illustrious, reaprestar o HMS Bulwark, o HMS Blake e reunir os navios que estavam em outras estações, no exrtemo oriente etc. Nada como uma boa guerra pra fazer a indústria bélica deslanchar e convenhamos que os britânicos teriam muito mais chance de fazer uma lenha que os argentinos.
Depois da guerra veio a público um arranjo segundo o qual, no caso da Grã-Bretanha ficar sem porta-aviões, um ou dois navios porta-helicópteros da Classe Inchon seriam repassados à RN, operando discretamente com tripulações mistas.
Para vencer uma guerra vale tudo e os nossos irmãos argentinos, que são capazes de toda sorte de golpes baixos para vencerem seus jogos de futebol bem deveriam saber disso.
A eventual ajuda francesa nada tinha de anormal…os britânicos eram aliados da OTAN e foram os primeiros e melhores clientes do EXOCET MM38…
O Chile sabia que já escapara de ter de encarar a Argentina e que, se a ditadura vizinha fosse vitoriosa, poderia ser a próxima vítima. Eles precisavam de sobressalentes para sua frota de Hunters, a qual ajudou a manter a Força Aérea Argentina em guarda desde o final dos anos 60. “O inimigo do meu inimigo é meu amigo!” … Duvido que a Argentina fizesse diferente.
Os americanos não fizeram nenhuma caridade. Os argentinos eram os amigos, os britânicos, historicamente os seus principais aliados. Ao lado de quem vocês acham que eles iriam ficar?
Os AIM-9L, melhor dos mísseis de curto alcance de então, estavam sendo produzidos num consórcio europeu para a OTAN e por causa da guerra eles aceleraram a entrega para a RN.
As bombas argentinas falharam, mas parecemos nos esquecer que a conduta de manter a guerra restrita à retomada das ilhas era bem confortável para a Argentina. Será que a Grã-Bretanha se restringiria a conduta cavalheresca se tivesse perdido mais navios? Com certeza que não!
Hoje a frota de subs britânica diminuiu, mas naquela época eles poderiam, com uns quatro submarinos nucleares, acabar com o tráfego marítimo comercial para a Argentina…Isso sem falar que as cidades do continente estavam muito mais próximas da base de Ascensão (base americana em ilha britânica) do que as Ilhas, muito mais ao sul. Acho que ninguém duvida que a RAF pudesse montar uma operação com os Vulcan remanescentes para colocar suas bombas na Casa Rosada. Competência, aeronaves e ECM para isso eles tinham.
Esto certo de que a Argentina só poderia perder. De muito ou de pouco, rápido ou em um prazo maior…mas por certo acabariam voltando pra casa derrotados como de fato aconteceu.
Coralsea disse:
4 de março de 2009 às 6:49
Oi Vinícius!
Post bem interessante esse.
A Inglaterra nunca vai ceder as ilhas para a Argentina….as ilhas vão crescer em termos de importância estratégica.
A Antartica é um continente pouco explorado; quantas riquezas não se escondem lá?
Será uma base de apoio ideal. Eles pensam a longo prazo.
Fábio Max disse:
4 de março de 2009 às 10:02
Confirmem aí uma curiosidade minha, por favor:
É verdade que o Invencible estava vendido para a Austrália quando estourou a Guerra das Malvinas, e o governo inglês acabou por recomissioná-lo para a operação?
Dalton disse:
4 de março de 2009 às 10:34
Fabio,
A venda foi confirmada, e os australianos já tinham até escolhido o nome, seria o HMAS Australia, porem antes da compra ser oficialmente efetuada , os argentinos invadiram as Falklands, e a venda foi definitivamente cancelada já que o governo ingles na epoca achou necessario manter uma força de tres porta-avioes da mesma classe do Invincible, enquanto o HMS Hermes seria vendido para a India quando da incorporaçao do terceiro navio, o HMS Ark Royal.
abraços
Sérgio disse:
4 de março de 2009 às 11:25
Pessoal, a História serve para evitar os erros do passado e aprimorar os acertos. Graças aos “hermanos” aprendemos e modificamos muito nossas doutrinas, mas.., sempre tem ele. Lembrando que quando o Vulcan com problemas de reabastecimento se dirigiu para o RIO, o nosso sistema de controle detectou-o já em CABO FRIO e quando a “interceptação” chegou estava na entrada da baia da Guanabara. Recentemente repitiu-se outro episódio com um cargueiro que não se identificou corretamente e ia a pouso em Cabo Frio. A interceptação ocorreu nos mesmos moldes e conduzio ao Galeão. Tem algo a ser feito pois passaram-se quase 30 anos e continuamos a lesmar. Lembrando também que graças ao AIM-9L (ativo e não diparado) pelo Vulcan, nós adiantamos e aprimoramos o Piranha e oferecemos estadia (com piscina e tudo) para a tripulação, tal igual ao chilenos. Na parte naval, livramos do irmão do “25 de Maio”, pegamos uma das corvetas inglesas da época – uma inclusive que foi danificada pelos “hermanos”, pegamos os Falcõenzinhos, estamos indo de sub’s e rezando para que ninguém nós incomode pois ainda estamos atrás de tecnologias, dos outros ainda. Ou melhor, acho que passaram-se quase 30 anos e nada, nada, nada. E como os pilotos argentinos, sabendo que possuimos honra e competência, mas a bomba não explode.
Washington Luis disse:
4 de março de 2009 às 11:26
Venho me dedicando ao assunto CAMPANHA DAS FALKLAND ou MALVINAS e gostaria de sugerir uma análise do desempenho dos submarinos argentinos, além de saber por que razão pela qual ñ foram atacados os navios logisticos e o transportadores de tropas Caberra e o Rainha Elizabeth por parte aviação argentina? Afinal o envio da aviação de combate contra uma força aeronaval tecnologicamente superior foi “suicidio”. Hoje a Argentina enfrenta a consequência de uma aventura desastrosa e de decisões equivocadas de dirigentes ñ preparados!
Marcelo Ostra disse:
4 de março de 2009 às 14:52
Corvetas ingllessas ……
Flowers ? black Swans ?
Jizuis …
MO
Sérgio disse:
4 de março de 2009 às 15:12
MO
V. tá correto, desculpe mas é Fragata, só não sei qual era a que estava no TO pelos ingleses. Se a Greenhalgh ou a F47.
Marcelo Ostra disse:
4 de março de 2009 às 23:41
Oi Sergio
Desculpe a demora, cheguei da dialise a pouco
Broadswood = Greenhalgh
Brilliant = 12 Volts
Abs
MO
Vinícius D. Cavalcante disse:
5 de março de 2009 às 1:42
O míssil que armava o Vulcan não era o Sidewinder L e sim um AGM-45 Shrike, camuflado, o qual foi levado de volta no C-130K que veio para reparar e acompanhar a saída do Bombardeiro. Eu tive a oportunidade de ver avião durante sua breve internação no Galeão.
Bartek disse:
5 de março de 2009 às 11:21
Hello, I am looking forpictures of ARA Santissima Trinidad. Can someone help me?
Thanks,
Bartek
Leonardo Luz disse:
5 de março de 2009 às 22:02
Me parece óbvio que para o interesse nacional, saquela época, e da atual, é do interesse do Brasil que a Argentina tivesse ganho a guerra e lhe fossem devolvidas à soberania das Malvinas.
Primeiro porque não mos interessa territórios coloniais das potências estangeiras na América do Sul.
De fato a Argentina desde sua independência e consolidação como estado-Nação sempre perdeu território. O único que efetivamente ganhou foi na Guerra do Paraguai. o último que perdeu foi para o Chile no Canal de Beagle. Por isso o colonialismo é Inglês e não Argentino. Afinal para que que a Inglaterra quer essa Ilha senão como ponto geopolítico para um conflito em escala global ????
Por fim, não perco as esperanças de que, por via pacífica, a inglaterra devolva, sob indenização, o território argentino.
Saudações.
Leonardo Luz disse:
5 de março de 2009 às 22:15
Que bobagem essa da argentina invadir o Brasil. Desde a consolidação da Argentina enquanto nação eles só tem um medo (hoje já descabido) do expansionismo brasileiro, do seu gigantismo, da sua unidade nacional. É bom lembrar que desde a época colonial até o início do sec. XX o Brasil se expandiu para o Sul, Para o Norte e para o Leste.
Portanto essa idéia é descabida. Eles não travaram uma guerra com o peuqeno Chile vão travar com o Brasil ????
Portanto,como brasileiro e defensor da não ingerência colonialista e imperialista na América do Sul, apoio as pretensões argentinas sobre as Malvinas.
Marcelo Ostra disse:
5 de março de 2009 às 22:56
Bartek
We had a shot of Santissima Trinidad while she called Santos on 1983 during a Fraterno Ops, but it was made with a lower quuality and cheaper camera, and the results really was not so good, meaning not believe to be suitable for anything, only for our minds records
Unfortunately and so far I remember no other available in our files, less from internet source
Suggest to try to contact our argentinean friend Christiam Villada on her defense discution group named saorats or saorbats (something like that)
Brgds
Marcelo
Dalton disse:
5 de março de 2009 às 23:39
Caro Ostra !
Depois do que li, proponho que vc seja promovido a ” Oyster “!
Congratulations !
Marcelo Ostra disse:
6 de março de 2009 às 0:36
Merci Dalton
In fact I should sign my international call sign as Marcelo Oyster
hehehehhe
PS: Como falei, temos a foto, mas de maquina Xereta (ja pensou: a xeretation camera), risos, da pra ver o S Trinidad, mas dai a vc passar o cara depois não acredita que enviamos uma foto assim
Como vc viu “a gente somos tambem poligloticos”, risos em files nao devemos nada para para os Americaniensses, Inglesicos, Chilecos, Indienses, Australopitecos, Chinelicos, Japorongas e até pros Iranicos
hehehhe
MO
Dalton disse:
6 de março de 2009 às 0:56
Ostra…
entendo perfeitamente o drama. Também tirei uma foto do velho Minas Gerais com uma xereta,da barca de Niteroi, isso há…mais de 20 aninhos atras e nem com lente de aumento para melhorar.
O triste, é que nesta foto, aparecia a popa do Tamandaré, que já estava encostado. Quando meu pai e Eu adentramos infiltrados na ilha das Cobras, dissemos ao fuzileiro naval que iriamos ao hospital fazer uma visita, fui impedido de fotografar o Tamandaré de perto…de perto de longe de qualquer jeito…
Acho que ficaram com medo de que fossemos espioes, ou, as fotos poderiam cair em maos erradas e os segredos do Tamandaré fossem revelados ao mundo.
Pior mesmo foi ter esquecido minha maquina digital no Hotel, quando fui visitar o USS Nautilus, ainda bem que minha esposa levou a dela…e deu para quebrar o galho…mas…nao foi a mesma coisa, pois o que eu queria era ter filmado o interior. Outra oportunidade destas…vai ser dificil…muito dificil…
Como nao sou poliglotico como vc, aqui vai um humilde
hasta la vista, rs
Sérgio disse:
6 de março de 2009 às 11:12
MO
Brilliant = 12 Volts
How many ‘àmpers’?
Transportei muito Maquinas cicladoras (home) e soluções Baxter. V. sabe o que falo. Me solidarizo e força.
Marcelo Ostra disse:
6 de março de 2009 às 12:19
infelizmente sei Sergio ….
Me desculpe 2, a 12 volts é o apelido da Dodsworth
Muito obrigado pelo apoio !
MO
Argentina solicita negociações sobre as Malvinas disse:
3 de abril de 2009 às 10:41
[...] tipicamente fazem discursos semelhantes no dia 2 de abril, ou Dia das Malvinas, o aniversário da ocupação do ilha pelo país em 1982, o que levou a uma rápida guerra vencida pela Grã Bretanha, na qual mais de 900 [...]
Saída do submarino Tupi de Santos, no domingo à tarde, com chuva disse:
7 de abril de 2009 às 9:47
[...] NOTA do BLOG: Foi justamente um IKL-209, o ARA San Luis, de 1.200t, da Armada Argentina, que deu muito trabalho à Marinha Real Britânica, durante toda a Guerra das Malvinas. [...]
Gustavo disse:
16 de abril de 2009 às 17:16
e se no lugar da Argentina fosse o Brasil? quem ganharia???
Dalton disse:
16 de abril de 2009 às 17:42
Complicado…vc sugere entao que as Falklands estariam mais ao norte, ao nivel do Rio Grande do Sul para termos pretensões sobre elas, é isso?
abraços
Países latino-americanos pedem negociação sobre futuro das Malvinas disse:
19 de junho de 2009 às 20:45
[...] total, 255 soldados britânicos e 655 argentinos morreram na Guerra das Malvinas, que durou 74 dias. A iniciativa da Argentina de atacar as ilhas foi vista como uma manobra [...]
Um contra todos - parte II disse:
24 de julho de 2009 às 12:32
[...] Guerra das Malvinas: o confronto aeronaval em gráficos [...]
igor B. Gomes disse:
28 de julho de 2009 às 20:59
A força tarefa britanica tinha uma série de alternativas caso algo saisse errado. Se caso um dos porta-aviões afundasse, a ordem era se retirar imediatamente para as ilhas ascensão, no meio do atlantico. Se isso viesse a ocorrer, a possibilidade da Gra-bretanha usar uma arma nuclear era real. O possivel alvo seria a cidade de Cordoba.
Uma série de fatores levaram a derrota da Argentina, como: A possível entrada do Chile na guerra ao lado da Inglaterra ( O Chile brigava com a Argentina pela Patagonia ), a falta de minas aguáticas da Argentina que podia minar todos os portos das ilhas, a lentidão em construir uma pista de voo pelos argentinos após ocuparem a ilha, as senhas dos mísseis exocet dado pelos franceses ( vendedores dos mísseis a Argentina) aos ingleses que desativaram uma série de misseis argentinos e a falta de material bélico moderno e em condições.
A Argentina nunca esteve em guerra total com a Inglaterra. Nenhum dos dois paises teve coragem de lançar todo seu poderio nesse conflito. Queriam guerrear, mas sem arriscar muito nessa guerra.
O numero de navios afundados pelos argentinos é alto. O que mostra a capacidade técnica de pilotagem dos pilotos sul-americanos até então desprezados pelos ingleses e norte-americanos.
Vi uma vez em um entrevista, que um dos almirantes ingleses, falou que um assoprão mais forte e tudo estaria perdido para os ingleses. Houve um porta-aviões ingles que foi atingido por 14 torpedos e bombas que não explodiram.
Mas e se explodissem? Será que s britanicos aceitariam ser humilhados por uma nação latino-americana como a Argentina? Será que os EUA deixariam isso acontecer? Me parece obvio que uma derrota como essas mostraria fraqueza do Ocidente capitalista perante o mundo. O que poderia ter levado a URSS a ter agido.
Onde isso iria terminar? Sabesse que se caso o Brasil entrasse na guerra, a posição dos EUA seria auxiliar a Inglaterra. Pois esta era o pilar Norte-americano na Europa contra o comunismo. Pior seria ainda, se a Inglaterra se inclina-se e leva-se em conta a opinião de muitos generais que eram favoraveis a uma guerra nuclear caso a guerra terminasse mal para a Inglaterra.
Não sei o que aconteceria, mas fico feliz pelo que aconteceu. Imaginando o que aconteceria se um daqueles porta-aviões afunda-se…
A guerra é assunto de todos disse:
6 de agosto de 2009 às 0:07
[...] são tão vitais que justificam ela se empenhar fortemente? Vamos dar um exemplo não-brasileiro. No caso das Malvinas, que decididamente não é um interesse de que decorra a sobrevivência da Inglaterra, se a [...]
Dante disse:
21 de agosto de 2009 às 10:45
Parabéns pelo post e pelos gráficos, estão ótimos.
No gráfico das perdas inglesas, parece-me que falta adicionar ainda o Sir Galahad e Sir Tristam, que foram dois navios de transporte de tropas atacados por caças Skyhawk em 8 de Junho de 1982 numa região de desembarque chamada Bluff Cove nas ilhas; foi considerado o dia mais trágico da campanha por parte dos Britânicos já que nesse ataque eles tiveram mais de 200 vítimas entre mortos e feridos, e nenhum Skyhawk foi abatido.
No google se pode pesquisar sobre este ataque utilizando-se as palavras-chave “Bluff Cove Disaster Sir Galahad”.
Henrique Coelho de Souza disse:
26 de agosto de 2009 às 3:12
A derrota da Argentina foi importantíssima para o Brasil e toda América Latina.
O General-Presidente argentino Leopoldo Galtieri era admirador do General Patton e se via como grande gênio militar.
Ele forçou um litígio com o Chile pelo controle de 3 ilhas no canal de Beagle ( no sul da Patagonia ) e chegou ao cúmulo de mandar tanques e tropas para invadir o Chile, tropas estas que não cruzaram a fronteira por um milagre de última hora( após a queda da ditadura argentina, generais argentinos confessaram que seriam massacrados pelos chilenos).
Invadiu as Falklands (Malvinas) sem nenhum planejamento para virar o jogo político interno e calar a oposição pois o povo já fazia constantes manifestações de protestos nas ruas em função da grande crise econômica. No dia seguinte da invasão toda a Argentina estava ao seu lado.
Num dos fascículos da nossa revista Veja da época saiu uma matéria que ele tinha dado uma declaração que após o sucesso da campanha das Malvinas a Argentina iria reinvidicar a questão de Palmas, que é uma cunha dentro do território brasileiro que vai de Foz de Iguaçú até a cidade de Palmas no Paraná até a fronteira do Rio Grande do Sul, tomando para a Argentina boa parte do oeste de Santa Catarina.
Desse modo ele se sentiria a vontade fazer a guerra com Chile, Brasil e provavelmente o Paraguai ( a Argentina gostaria de ter dividido o Paraguai com o Brasil após a Guerra do Paraguai, só não o fazendo porque o Império brasileiro não a permitiu ).
Portanto senhores a derrota Argentina foi um divisor de águas para a história sul-americana, pois fez cair o sanguinário governo militar argentino que matou mais de 30 mil cidadões argentinos.
Galtieri era um perigo, como hoje o é, o grande admirador de Stalin, o Coronel-Presidente Hugo Chaves.
Convido a todos a observar os discursos do Chavez, ele sempre fala com um mapa da Venezuela por trás.
Neste mapa junto a fronteira da nossa Roraima, encontrasse uma área axurada dentro da Guiana ( equivalente a metade da Guiana ).
Esta área é reinvidicada pela Venezuela como território venezuelano e imagino que no futuro será o primeiro alvo a ser invadido pelo ditador venezuelano.
Ron disse:
28 de agosto de 2009 às 12:48
Angelo.
Realmente possuir bomba nuclear independente de quais ou quantas dá moral a qualquer nação, pois esse armamento ainda é considerado o mais destruidor. Porém especula-se que há uma tecnologia pouco divulgada e já em estudo e aperfeiçoamento por países desenvolvidos (EUA principalmente e até mesmo os russos), que é de longe muito mais sórdida em destruição, algo como “vença seus inimigos sem sair de casa usando o clima!”. Apesar dos EUA alegarem apenas estudo de cunho científico, nada pode impedir que tudo tome um caminho militar, afinal o conceito o qual foi usado para a fabricação da bomba atômica era meramente científico. Quem quiser saber mais sobre pesquise “HAARP” ou “armamento HAARP”. Embora o resultado das pesquisar termine sempre em um site sensacionalista ou fanático/neurótico, é algo interessante a se saber.
thiago tavora disse:
30 de janeiro de 2010 às 16:22
a urss poderia se aliar com a argentina,fazendo o mesmo eua e inglaterra,por um punhado de terra nesse minusculo planeta poderia levar a uma guerra nuclear
edmfjr disse:
31 de janeiro de 2010 às 23:55
TIAR, este tratado só tinha validade se o pais americano fosse atacado, porém o entendido foi que a Argentina era a agressora!
O Chile participou desta guerra ajudando os ingleses a sabotarem os argentinos pela fronteira Chile e Argentina… Chile e Argentina têm richa histórica por conta de uma região da Patagônia.
Samir disse:
24 de março de 2010 às 21:56
Analisando somente pelo lado militar, seria interessante se as forças armadas Argentinas tivesse obtido exito na guerra convencional, sobretudo a Armada. No entanto, se analisarmos o momento historico, a derrota na guerra serviu para a derrocada final do regime militar argentino e posterior abertura politica… Será que a inesperada e quase improvavel falta de vento a favor, quase no meomento da catapultagem do Ara 25 de Mayo, não teria sido uma justiça Divina/
MO disse:
24 de março de 2010 às 22:15
Sim, Justica divina apelada ao STF-Paraiso, patrocinada por CME ANQSW Saint Expeditor Eletronics and Miracles Inc.
CGC 171.171.171/71 – Inscrição Estadual: 171 – AC
Adress: Rio Branco – Acre
orra meu, cada vez melhor ….
MO
Lucas disse:
22 de abril de 2010 às 1:41
Acredito que a sequência de erros cometidas pelos políticos e militares argentinos foi a principal causa da derrota. Os aspectos táticos, todos poderiam ser considerados secundários diante das grandes questões estratégicas: o momento decidido para iniciar a guerra, a falta de apoio militar dos países vizinhos e a ameaça representada pela posição chilena, já que o Chile manteve suas forças armadas em estado de alerta máximo durante todo o confronto. Diante das claras simpatias existentes entre o governo chileno e o governo britânico, e das históricas rivalidades e disputas territoriais entre Chile e Argentina, a manutenção do alerta máximo das forças chilenas durante o confronto, fez com que os militares argentinos temessem o pior: uma guerra em duas frentes.
No plano operacional, a Argentina não dispunha de uma frota de submarinos capaz de ameaçar realmente os ingleses, nem forças anti-navio suficientes para uma guerra daquele tipo. A respeito dos aspectos operacionais e táticos do conflito, recomendaria o vídeo com uma interessante análise contrafactual:
“Vídeo – Análise Contrafactual: Para a Vitória Argentina na Guerra das Malvinas”
http://geopoliticadopetroleo.wordpress.com/2010/02/19/video-analise-contrafactual-para-a-vitoria-argentina-na-guerra-das-malvinas/
Marcelo disse:
21 de maio de 2010 às 16:54
Um Tal de Lecen escreveu que estamos choramingando por algo que nunca nos pertenceu. O vc Sr. Lecen é um desinformado absoluto ou esta mentindo de propósito…acho que vc é um desinformado.
Fuí combatente em Malvinas, agora moro no brasil, sei o que foi aquilo, ainda ouço o som das armas, ainda choro colegas. Não tenho raiba dos Ingleses, nem nenhuma antipatia, mas se me chamaram para combater de novo, irei até a nado.
MO disse:
21 de maio de 2010 às 16:59
Muito bom Marcelo !!!!!
a hitoria foi bem diferente do que imaginam muitos por aqui
o que vc puder (ou quizer) contar para nós será benvindo
saludos
MO
Blader disse:
2 de junho de 2010 às 22:56
Vamos ser sensatos e realistas, os “hermanos” portenhos nem que tivesse armas equivalentes aos ingleses levariam vantagem, no limite causariam grandes estragos a “royal force”, contudo sem alterar a capacidade militar deles. Os EUA nunca permitiriam como não permitiu uma luta mais equilibrada. Toda a tecnologia rastreadora de armas, naves e tropas, dos satelites em orbita estava a diposição dos ingleses. Mas muito além disso, estava a esmagadora economia de guerra dos ingleses, que poderia sustentar uma guerra de longa duração sem ser afetada economicamente, pois que tem influência geopolitica em muitas partes do globo…
@YuryCassini disse:
19 de setembro de 2010 às 10:32
Ninguém pode com o Reino Unido, por séculos é conhecido pela sua soberania dominante, os EUA e o Reino Unido controlam tudo no mundo, aí de quem pensar o contrário. Argentina não consegue elas de voltas pois as Malvinas pertencem aos britânicos e faz parte do território britânico ultra-marinho, mesmo que se quisesse não tem poder de fogo pra isso, se iniciar outra guerra será o fim da América Latina!
helio disse:
3 de outubro de 2010 às 13:31
eu não torceria para os hermanos pois se eles fossem vitoriosos no conflito , poderia se voltarem contra seus vizinhos rivais,, brasil e chile, etc,, sem contar que estaria com toda moral….
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