sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

2891 - GUERRA DOS ESTADOS UNIDOS VERSUS IRAQUE

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AFEGANISTÃO X RAZÃO X ESTADOS UNIDOS

Dr. Mário Carabajal – Ph.D.

A inconseqüência dos Estados Unidos é tão grande, que o Presidente Buch procura os responsáveis pelas operações bélicas, sem contudo, atentar que isto tão somente é o reflexo da própria política americana. Esse “menino” inconsequente, George W. Buch, precisa olhar primeiramente para si e voltar-se para a história sangrenta de seu próprio País. Para, só então, dizer: “quem não está com os Estados Unidos, está a favor dos terroristas”. Como? Estar com os Estados Unidos! Se os maiores terroristas são eles próprios. Ou corro o risco de ser julgado terrorista? Como na inquisição, onde quem não aceitasse a doutrina imposta pelo Vaticano era lançado às fogueiras. E antes, como ocorreu com Giordano Bruno e quase com Galileu, quando o primeiro contrariou as teorias heliocêntricas, e o segundo, dez anos depois, quis reviver sua memória.

Poderíamos esperar uma Nação matar milhões de pessoas por anos consecutivos, sem fazer inimigos? Aqueles que morrem, pelos sucessivos bombardeios americanos, não são seres humanos? “(...) como se as lágrimas das crianças pobres, não fossem as mesmas lágrimas, doloridas e salgadas das crianças ricas (...)”(Edgar Hudson).

Estes povos, a beira do abismo, pela falta de alimentos – não deveriam receber, isto sim, auxílio internacional? – Ou realmente devemos extermina-los, em obediência à política bélica internacional, imposta pelos Estados Unidos?

Ossana Bin Laden, é um criminoso, ou cansou de ver e ouvir os gemidos “surdos ao mundo” dos povos massacrados pelos covardes americanos? Certamente é um criminoso, como criminosos têm sido os sucessivos governos americanos! Condeno a ambos!

Em 1999, o Presidente americano, Clinton, quando frente ao processo Mônica Lewinsky, originou, a partir de buscas conscientes, o lançamento de mísseis, o maior, desde a Guerra do Golfo, contra o Iraque, juntamente com o Reino Unido, usando como motivo, o fato de Saddan, negar-se permitir a fiscalização de experimentos bélicos dentro de suas fronteiras. Sobre o pretexto justo de desarmamento, utilizam-se absurdamente de bombardeios, impondo uma lógica ilógica de razão à um raciocínio de libertação bélica.

Psicanaliticamente, o Presidente Clinton, em 1999, não só dava vazão aos limiares internos de suas tensões como canalizava sobre o Iraque, o que desejava fazer com sua acusadora.

George W. Buch, em 2000, por um sistema tão arcaico indireto eleitoral, quanto sua política internacional, mesmo com 200 mil votos populares a menos que o Senador Al Gore, assume os Estados Unidos. Ao contrário da PAZ, iniciou sucessivos bombardeios ao oriente, sustentado em uma história sangrenta. Incapazes de olharem-se a si próprios, cegos em suas pretensas verdades e justiças, ofuscados pela ansiedade em manter o poder a qualquer custo, os governos americanos, pisam e usam, como agora, os seus próprios cidadãos.

Entre 1990 e 1991, tropas de trinta países, autorizadas pela ONU – comandadas pelos Estados Unidos, entram no Iraque e matam (30.000) trinta mil Kuweitianos, (100.000) cem mil soldados e (7.000) sete mil iraquianos. Morrem 510 soldados do exército de coalizão da ONU. Pois, Saddan incorporara o Kuweit ao Iraque.

Antes de exércitos de coalizão, o mundo esperava por “Frentes Diplomáticas de Paz” sem o fomento de guerras.

Somente neste conflito “sangrento” – 137.000 – cento e trinta e sete mil pessoas morreram e, naquele momento, o mundo não parou para homenagear os mortos “vítimas” da política sanguinária dos Estados Unidos.

Em 1999, sem autorização do Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos lideram campanhas de bombardeios contra a Iugoslávia, alegando tratar-se da defesa da população albanesa da província Sérvia de Kosovo – Eles agem em nome da PAZ, utilizando-se da guerra, sem esforços diplomáticos.

Hoje choramos a morte de aproximadamente (6.500) seis mil e quinhentos co-irmãos americanos. Porém, os americanos respondiam em elevados índices, incentivando as iniciativas “patológicas” de distúrbios psicanaliticamente ativos belicosos de seus doentes líderes –que para a vergonha e desgraça do mundo, não evidenciam o menor preparo à condução dos destinos da humanidade.

Os E.U.A., União Soviética e países do Ocidente, no período 1979/1988, fomentaram o conflito entre Irã e Iraque, resultando em (700.000) setecentos mil mortos – somados, iraquianos e iranianos, findando, com a devastação dos dois países, e sem vencedores.

Aquela região é a que mais produz e mantém reservas de petróleo no mundo. Logo, Estados Unidos e outros países do ocidente, fomentam e “colocam lenha na fogueira” afim de que àqueles povos, se auto-aniquilem; - afim de “apossarem-se” das riquezas lá existentes. Todavia, não deverão conseguir, tanto pela política de “Guerra Santa” – (união dos povos muçulmanos), como pela não coalizão de países à guerra. Já que é notória a ambição americana, - o que não justifica colocar em risco a segurança do próprio planeta.

O governo americano deverá usar seus “mortos”, como se razão fossem, para “tentar” tomar o Afeganistão, mesmo marchando sobre milhares de vítimas.

Em agosto de 1979, os Estados Unidos financiou material bélico ao Afeganistão, fomentando a guerra contra a Rússia. Em 1998, os E.U.A. dispararam mísseis sobre o Afeganistão, deixando milhares de mortos. Você já ouviu falar em Iroshima e Nagasaky – Bombas atômicas? Pois bem!

“Toda ação provoca uma reação, com mesma força e intensidade, porém em sentido contrário”
(2a. Lei de Newton)

No universo não existe ação, somente reação. Sempre há um fato desencadeador sucessório!

Fisicamente somos todos pequenos e limitados. Porém, o nosso pensamento é grande, ele se expande, pode ao mundo modificar. Digamos não à guerra e sim ao AMOR e PAZ!

Ph.D. em Psiconeurofisiologia – Especialista em Pesquisa Científica – Psicanalista e Educador Físico – 1o. V. Presidente da Academia Roraimense de Letras e Presidente da Academia de Letras do Brasil. PAZ!



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