terça-feira, 14 de dezembro de 2010

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Panamá
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Coordenadas: 8° 37' N, 80° 22' W
República de Panamá
República do Panamá

Bandeira Brasão de armas

Lema: "Pro mundi beneficio "
(latim: "Para o benefício do mundo")
Hino nacional: Himno Istmeño
Gentílico: panamenho[1], panamense[2]



Capital Panamá
8° 58' N 79° 32' O
Cidade mais populosa Panamá
Língua oficial Espanhol
Governo República presidencialista
- Presidente Ricardo Martinelli
- Vice-presidente Juan Carlos Varela
Independência[3] da Espanha e da Colômbia
- da Espanha 28 de novembro de 1821
- da Colômbia 3 de novembro de 1903
Área
- Total 75.517 km² (115.º)
- Água (%) 2,9
Fronteira Colômbia (E) e Costa Rica (W)
População
- Estimativa de 2008 3.309.679 hab. (133.º)
- Densidade 38 hab./km² (139.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2008
- Total US$ : 42,446 bilhões[4] (84.º)
- Per capita US$ : 12.503 [5] (74.º)
Indicadores sociais
- Gini (2003) 54,9 – alto
- IDH (2007) 0,840[6] (60.º) – elevado
- Esper. de vida 75,5 anos (57.º)
- Mort. infantil 18,2/mil nasc. (87.º)
- Alfabetização 93,4% (78.º)
Moeda Balboa panamenha (PAB), e Dólar estadunidense (USD)
Fuso horário (UTC-5)
- Verão (DST) não observado (UTC-5)
Clima Tropical e tropical úmido
Org. internacionais ONU, OMC, OEA, AEC, UNASUL (observador), Grupo do Rio, União Latina, Conferência Ibero-Americana
Cód. ISO PAN
Cód. Internet .pa
Cód. telef. +507
Website governamental http://www.presidencia
.gob.pa/



O Panamá é um país da América Central Continental, limitado a norte pelo Mar das Caraíbas, a leste pela Colômbia, a sul pelo Oceano Pacífico e a oeste pela Costa Rica. Sua capital é a cidade do Panamá. Situa-se no ponto mais estreito da parte continental da América Central, no istmo que se estende até a América do Sul. É dividido ao meio pelo canal do Panamá, que liga o oceano Atlântico e o oceano Pacífico. A cada ano, cerca de 14 mil embarcações (5% do comércio marítimo mundial) cruzam os 82 quilômetros do canal — que passou do controle dos Estados Unidos (EUA) para o Panamá em 2000.

A população do país é formada por uma maioria de mestiços de índios e europeus. O setor econômico mais importante é o de serviços, que abrange as atividades financeiras e as rendas obtidas com a zona de livre-comércio de Colón, a exploração do canal e o registro de navios mercantes.

Índice [esconder]
1 História
1.1 Primeiros tempos
1.2 Colônia
1.3 Independência e vinculação à Colômbia
1.4 República do Panamá
2 Política
3 Subdivisões
4 Geografia
4.1 Relevo
4.2 Clima
4.3 Hidrografia
4.4 Fauna e Flora
5 Economia
5.1 Agricultura, pecuária e pesca
5.2 Indústria e energia
5.3 Turismo
5.4 Transportes
6 Demografia
6.1 Religião
7 Cultura
8 Ver também
9 Referências
9.1 Citadas
9.2 Gerais
10 Ligações externas


[editar] História
Ver artigo principal: História do Panamá
O Panamá foi descoberto em 1501, pelo espanhol Rodrigo de Bastidas, tendo sido explorado mais detalhadamente em 1513, por Vasco Núñez de Balboa, o primeiro espanhol a ver o oceano Pacífico. Portobello, na costa caribenha, foi o principal porto comercial do vice-reinado do Peru. No século XVIII, o Panamá tornou-se parte do vice-reinado de Nova Granada. Obteve a independência da Espanha em 1821, como província da Grã-Colômbia. Apesar de insurreições contra a Colômbia no século XIX, a região tornou-se independente como República do Panamá somente em 1903, como protetorado dos EUA. Os norte-americanos ajudaram o Panamá na luta, em troca da concessão para construir o canal que atravessa o istmo e do arrendamento da área a seu redor. A instabilidade e a dominação do poder por uma elite durante boa parte do século XX levou à ocupação do Panamá por forças norte-americanas em 1908, 1912, 1918 e 1989. De 1968 a 1981, o país foi controlado pelo general Omar Torrijos, que empenhou-se em diversificar a economia e reduzir a soberania norte-americana sobre a zona do canal, assunto de ressentimento nacional. Em 1977, Torrijos assinou os Tratados do Canal do Panamá, mas faleceu em 1981. Em 1988, o general Manuel Noriega tomou o poder. Uma invasão militar norte-americana, em dezembro de 1989, derrubou-o e empossou Guillermo Endara como presidente, submetendo Noriega a um julgamento por tráfico de drogas. Seguiu-se um período de greves generalizadas contra o governo de Endara, também acusado de envolvimento com o tráfico.

[editar] Primeiros tempos

Imagem de cerâmica pré-colombiana de Talamancan, no Panamá.
Rodrigo de Bastidas.No Panamá viviam índios chibchas, caribes, cholos e chocóes. O istmo foi uma das primeiras terras americanas descobertas e exploradas pelos espanhóis. Em 1501, Rodrigo de Bastidas percorreu as costas caribenhas. Cristóvão Colombo ancorou na baía de Portobelo em 1502 e, no ano seguinte, fundou Santa María de Belén, primeiro assentamento europeu em terras continentais americanas.

Em 1508, a coroa ordenou a colonização do istmo do Panamá (Tierra Firme) e nomeou Diego de Nicuesa como primeiro governador do território, denominado Castilla de Oro. Em 1510, Nicuesa fundou o porto de Nombre de Dios, na costa do Caribe.

[editar] Colônia
Fundada em 1519 por Pedrarias Dávila, governador da Castilla del Oro, a cidade do Panamá logo se desenvolveu, graças ao caminho construído até Nombre de Dios. Era forçoso que o ouro do Peru, assim como o tráfego de pessoas e mercadorias entre as colônias e a metrópole, passasse pelo istmo. Uma frota ligava o porto de Callao, perto de Lima, com o do Panamá.

No século XVIII, decaiu o tráfico marítimo na área. Em 1739, a tomada de Portobello pelos britânicos desorganizou o movimento comercial. O Panamá passou à jurisdição do vice-reinado de Nova Granada, quando este se separou do peruano.

[editar] Independência e vinculação à Colômbia
Os movimentos nas colônias espanholas na América finalmente afetaram o Panamá, que em 28 de novembro de 1821 proclamou a independência. Poucos meses mais tarde, integrou-se à Grande Colômbia de Simón Bolívar, ao lado da Venezuela, Colômbia e Equador, com o nome de departamento do Istmo. Sediou pouco depois o primeiro Congresso Interamericano, convocado por Bolívar em 1826. Em 1840 houve uma efêmera independência de 13 meses, seguida da reincorporação do território à Colômbia, como departamento do Panamá.

Em 1846, um tratado entre o governo colombiano e os Estados Unidos permitiu a construção da ferrovia interoceânica, para a qual se garantiu neutralidade e livre trânsito. O descobrimento de ouro na Califórnia, em 1849, revalorizou o papel do istmo como via de comunicação entre as costas oriental e ocidental dos Estados Unidos. Seis anos mais tarde, inaugurou-se a ferrovia, uma das mais promissoras fontes de divisas do governo colombiano, que o levou a empreender múltiplas e intermináveis negociações para a construção do canal, só iniciada em 1880. A companhia encarregada do vultoso empreendimento, de capital majoritariamente francês, interrompeu os trabalhos em 1889 e, em 1898, a obra foi definitivamente paralisada. Os Estados Unidos entraram então em negociações com a Colômbia e estabeleceram, para concluir a construção, um tratado provisório que nunca chegou a ser ratificado pelo Senado colombiano.


Mapa da Grã-Colômbia.[editar] República do Panamá
Em 3 de novembro de 1903, um movimento separatista proclamou a independência do Panamá em relação à Colômbia. Os Estados Unidos reconheceram de imediato o novo estado e enviaram forças navais que impediram a chegada de tropas colombianas para sufocar a rebelião. Quinze dias depois, foi firmado o Tratado Hay-Bunau-Varilla, ratificado pelo governo provisório do Panamá, e que concedia aos Estados Unidos o uso, controle e ocupação perpétua da Zona do Canal, uma faixa de 16 km de largura através do istmo. Em 1904 reiniciaram-se as obras. O canal só foi aberto oficialmente ao tráfego em 15 de agosto de 1914.

A constituição de fevereiro de 1904 autorizava a intervenção das forças armadas norte-americanas em caso de desordens públicas, o que, na prática, equivalia à instauração de um protetorado. A instabilidade política motivou diversas intervenções nos primeiros decênios do século e isso, somado à alienação da Zona do Canal, que partia em dois o território nacional, alimentou na população sentimentos de hostilidade aos Estados Unidos e um crescente nacionalismo.


Eclusas do Canal do Panamá.Em 1924 normalizaram-se as relações entre o Panamá e a Colômbia. Em 1936, a "política da boa vizinhança" preconizada pelo presidente americano Franklin Roosevelt permitiu um princípio de revisão do Tratado Hay-Bunau-Varilla. Arnulfo Arias, eleito presidente em junho de 1940, aproveitou a delicada situação internacional para exigir do governo dos Estados Unidos maiores compensações pelo uso bélico da Zona do Canal e da frota de bandeira nominalmente panamenha. Após sua queda, em 1941, o país entrou na segunda guerra mundial, seguindo as diretrizes dos Estados Unidos, que foram autorizados a operar em bases localizadas fora da Zona do Canal.

Em 1949 Arias foi novamente eleito, mas um golpe de estado entregou o poder dois anos mais tarde a José Antonio Remón, comandante da Guarda Nacional, que firmou com o presidente americano Dwight Eisenhower novo tratado sobre o canal, mais favorável aos interesses panamenhos.

O assassinato de Remón, em janeiro de 1955, levou aos breves mandatos presidenciais de José Ramón Guizado e Ricardo Arias Espinosa. Ernesto de la Guardia Jr. governou de 1956 a 1960, quando as obras financiadas pelo Banco Mundial e a entrada de capital estrangeiro para a construção de refinarias de petróleo favoreceram o desenvolvimento do país.


Ponte das AméricasDurante o mandato de Roberto Chiari (1960-1964) concretizou-se um programa para a erradicação de bolsões de pobreza e a extensão da previdência social a amplos setores da população. Nessa época, a Ponte das Américas, a estrutura sobre o Canal do Panamá que une por via terrestre o istmo, foi inaugurada em 12 de outubro de 1962. Os distúrbios de janeiro de 1964 e o rompimento temporário das relações com os Estados Unidos levaram a nova intervenção. Marco Aurelio Robles (1964-1968) assinou novos tratados em junho de 1967.

Arnulfo Arias, reeleito em 1968, foi destituído pela terceira vez por um golpe de estado. Instaurou-se uma junta militar, manipulada extraoficialmente por Omar Torrijos, comandante da Guarda Nacional, que em 1972 se fez outorgar poderes executivos especiais por um período de seis anos. A presidência do país, desprovida pela constituição de 1972 de parte de seus poderes políticos em favor da Guarda Nacional, entre 1972 e 1978 foi ocupada por Demetrio Lakas.


Manuel Antonio Noriega, ex-ditador do Panamá.O governo de Torrijos caracterizou-se pela realização de obras públicas e pelo intervencionismo econômico e social do estado. A nível externo, aumentou a tensão com os Estados Unidos em relação ao canal, mas a boa disposição do presidente americano Jimmy Carter conduziu a novo acordo, firmado em setembro de 1977, pelo qual foi determinada a cessão gradual ao Panamá dos direitos americanos sobre o canal e sua Zona, processo a ser completado no ano 2000.

Em 31 de julho de 1981, durante a presidência de Arístides Royo, enquanto o país atravessava séria crise econômica, Torrijos morreu num acidente aéreo. Foi sucedido, no comando da Guarda Nacional, por Florencio Flores e, no ano seguinte, por Rubén Darío Paredes. Ricardo de la Espriella assumiu a presidência em 1982 e renunciou em fevereiro de 1984. As eleições de 30 de maio do mesmo ano deram o poder a Nicolás Ardito Barletta, que renunciou um ano mais tarde. Eric Delvalle, presidente desde 1985, foi destituído pela Assembleia Nacional quando tentou cassar, em 1988, o comandante da Guarda Nacional Manuel Antonio Noriega, acusado por um tribunal americano de participar do tráfico internacional de drogas.

Em maio de 1989 realizaram-se eleições, anuladas depois de um aparente triunfo da oposição, e Francisco Rodríguez, ligado a Noriega, foi nomeado presidente provisório. Ante a crescente oposição internacional ao regime, em dezembro Noriega foi designado dirigente máximo do país e destituído no mesmo mês por nova intervenção americana. Guillermo Endara, aparente vencedor das eleições de maio, foi declarado presidente.

[editar] Política
Ver artigo principal: Política do Panamá
O Panamá é uma república com três ramos de governo: os ramos executivo e legislativo são eleitos por voto directo para mandatos de 5 anos, e o judiciário é nomeado de forma independente. A constituição de 1972 foi modificada em 1978. O sistema de governo adotado no país é a república presidencialista democrática representativa.

O poder executivo é encabeçado pelo presidente, dois vice-presidentes e um Conselho de Ministros. O presidente da república é eleito por sufrágio universal direto a cada cinco anos. Um conselho de estado desempenha papel consultivo.

O poder legislativo é unicameral: exercido pela Assembleia Legislativa, cujos 78 membros são eleitos a cada cinco anos. O Conselho Consultivo Nacional é composto por membros eleitos pela Assembleia Nacional e por outros, eleitos diretamente pelo povo. Suas principais funções são fixar diretrizes legais, elaborar códigos, etc.

O poder judiciário é exercido, em seu escalão superior, pela Suprema Corte de Justiça, composta por nove membros propostos pelo presidente e aceitos pela Assembleia Nacional. Outras instâncias incluem os cinco tribunais superiores e as três cortes de apelação. Um Tribunal Eleitoral autónomo supervisiona o registo dos eleitores, o processo eleitoral e as actividades dos partidos políticos. O voto é obrigatório para todos os cidadãos com mais de 18 anos, se bem que os que não cumpram a obrigação não sejam tramados.

Celebraram-se eleições gerais a 2 de Maio de 2004. A corrida presidencial foi ganha por Martín Torrijos, filho do antigo ditador Omar Torrijos . Torrijos assumiu a presidência a 1 de Setembro de 2004. O anterior presidente foi Mireya Moscoso.

[editar] Subdivisões
Ver artigo principal: Subdivisões do Panamá

Províncias e comarcas do Panamá.O Panamá divide-se em 9 províncias (igual em espanhol) e 3 comarcas com status de província:

Bocas del Toro
Chiriquí
Coclé
Colón
Darién
Emberá (comarca)
Herrera
Kuna Yala (comarca)
Los Santos
Ngöbe-Buglé (comarca)
Panamá
Veraguas
[editar] Geografia
Ver artigo principal: Geografia do Panamá
A República do Panamá está situada no istmo que une a América do Sul à América Central. O país, dividido pelo Canal do Panamá, faz fronteira ao norte com o Mar do Caribe, a leste com a Colômbia, ao sul com o Oceano Pacífico e a oeste com a Costa Rica. Tem uma superfície de 77.082 km². A capital é a cidade do Panamá. Sua moeda é chamada Balboa.

Todo o país é atravessado por cadeias montanhosas. A serra de Tabasará, a oeste, tem uma altitude média de 1525 m. Outros sistemas montanhosos são a cordilheira de San Blas e a serra do Darién, situadas no interior. Os rios mais importantes são o Tuira e o Chagres. No Golfo do Panamá encontra-se o arquipélago das Pérolas. O Panamá tem um clima tropical. As precipitações são abundantes, com um índice mais elevado na costa do Caribe que na do Pacífico. A vegetação da zona caribenha e do leste do país caracteriza-se por florestas tropicais, enquanto que na costa do Pacífico predominam as árvores caducifólias. A fauna é composta por espécies originárias da América do Sul: puma, tatu, jaguatirica, tamanduá, cuatá, preguiça e veado, répteis e inúmeras aves tropicais, além de outras procedentes da América do Norte.

[editar] Relevo
O relevo apresenta três áreas distintas: as planícies, com altitude abaixo de 700m, que formam mais de 85% do território; as áreas temperadas, com elevações entre 700 e 1.500m; e os planaltos, com altitude acima de 1.500m, onde se encontra o vulcão inativo Barú (Chiriquí), ponto culminante do país (3.475m). As duas principais cadeias montanhosas são a Tabasará (cordilheira Central), a oeste, e a de San Blas, a leste. As planícies incluem as próximas aos golfos do Panamá e de Chiriquí, na costa do Pacífico, as bacias fluviais de Bayano e Chucunaque, interior, e as da região do Caribe.

A costa caribenha, com cerca de 1.160 km de extensão, é baixa e pantanosa. A oeste ficam a laguna de Chiriquí, separada do mar pelo arquipélago de Bocas del Toro, e o golfo de Mosquitos; a leste da ponta Manzanillo ficam o golfo de San Blas e o arquipélago das Mulatas. A costa do Pacífico é bem mais recortada, com cerca de 1.700 km de extensão. De oeste a leste, estão o golfo de Chiriquí, a península de Azuero e o golfo do Panamá. São numerosas as ilhas da plataforma continental: Coiba, a maior de todas; Jícarón, Cébaco e, no golfo do Panamá, as do arquipélago das Pérolas.

[editar] Clima
O clima é tropical, quente e úmido, com noites frescas. Somente a área mais baixa, na costa do Pacífico, tem uma estação seca durante boa parte do ano. A temperatura média térmica anual em ambas as costas é de 27 °C e de 10 °C a 19 °C nas montanhas. As chuvas mais intensas caem entre março e setembro. O índice pluviométrico anual situa-se entre 1.500 a 3.500 mm na costa do Caribe e entre 1.140 e 2.290 na do Pacífico.

[editar] Hidrografia
No estreito istmo panamenho há cerca de 500 rios, a maioria dos quais nascem nas montanhas. Os principais são: o Tuira, o Chepo, o Sixaola, o Changuinola, o Chiriquí Viejo e o Santa María.

[editar] Fauna e Flora

Floresta no interior do Panamá.No Panamá a flora é um autêntico paraíso de maravilhosas árvores e plantas que povoam o país, e explodem numa grande festa de cores entre os meses de abril e junho, destacando, acima de tudo, as acácias amarelas e rosadas, a ponciana roxa, a lagerstroemia e o jacarandá púrpura. Entre dezembro e julho florescem boganviles dos mais diversos tons. Também há orquídeas de variedades diversas e plantas com milhões de folhas de distintas cores, muito abundante em todo o país. No total formam um maravilhoso conjunto com mais de 10.000 variedades distintas.

Quanto à fauna, as selvas panamenhas são reconhecidas mundialmente, por acolher numerosas e magníficas espécies. Entre elas abundam os macacos, onças, pumas, ocelotes, tatus, porcos do mato, tamanduás, coelhos, veados e outros animais nativos do trópico americano. Existem mais de 1.000 espécies distintas de aves, incluindo as migratórias que ficam no Panamá. O quetzal, a arara e a Harpía, que é a Ave Nacional, fazem seus ninhos neste país.

O Panamá é também rico em vida marinha, por estar banhado pelos dois Oceanos, o Pacífico e o Atlântico. Abundam em suas águas as lagostas, camarões, amêijoas e distintos peixes como o merlim, peixe vela, peixe espada, atum, bonito, corvina, barracuda, tintorera, sardinha, pargo e o peixe serra, entre outras espécies.

[editar] Economia

Colón.Ver artigo principal: Economia do Panamá
A principal fonte de recursos do Panamá está associada às operações realizadas no Canal do Panamá, cujo controle total passou ao Panamá em 1999. O Produto Interno Bruto é de 24.711 bilhões de dólares (2009), equivalentes a 7.155 dólares per capita.

A fortemente dolarizada economia do Panamá apóia-se num bem desenvolvido setor de serviços, que responde por 3/4 do Produto Interno Bruto. Os serviços estão associados à operação do Canal do Panamá, cujo controle total passou ao país em 1999, e também ao setor bancário e à zona de livre comércio de Colón, além do aluguel da bandeira panamenha para registro de navios.

Os principais cultivos são a banana, a cana-de-açúcar, o arroz, o milho e o café. A pesca é uma das atividades mais importantes do país. O principal produto mineral é o sal. Os produtos industriais abastecem somente o mercado local. A moeda é o Balboa.

[editar] Agricultura, pecuária e pesca
As grandes empresas agrícolas convivem com as pequenas propriedades e lavouras de subsistência. A maior parte da produção agrícola destina-se à exportação e é obtida em fazendas mecanizadas, mas persistem os núcleos de subsistência, que utilizam técnicas tradicionais. Nas planícies plantam-se arroz, cana-de-açúcar e frutas tropicais; nas terras temperadas são produzidos tomates, batatas e cebolas. O milho é cultivado em quase todas as zonas agrícolas do país. Exportam-se café, açúcar e bananas.

A pecuária tem importância nas províncias de Chiriquí, Veraguas e Los Santos, que contam além dos pastos naturais para o gado bovino, com grandes fazendas de suínos. Nos últimos decênios do século XX, a pesca se desenvolveu em todo o litoral, tanto na costa como no alto-mar. São exportados sobretudo crustáceos.

[editar] Indústria e energia
Apesar do considerável desenvolvimento registrado nas últimas décadas, o setor industrial panamenho é relativamente fraco. Destacam-se a produção de plásticos, as indústrias têxteis, as de confecção de artigos de couro e, sobretudo, as alimentícias: carne, cereais, açúcar e laticínios. Os principais centros industriais são a capital do país e zona franca de Colón, criada em 1953, onde reúnem montandoras de produtos procedentes dos Estados Unidos, Japão e Europa ocidental, que são posteriormente exportados para os países das Américas Central e do Sul.

Existe petróleo nas plataformas marinhas. No entanto, o subsolo não é rico em jazidas minerais e somente calcário e sal são obtidos em quantidades signficativas. A maior parte da energia elétrica provém ainda de usinas termelétricas, mas na segunda metade do século XX foram construídas várias usinas hidrelétricas.

[editar] Turismo
Turismo na República do Panamá cresceu nos últimos 5 anos, graças, em parte, ao governo oferecer desconto de impostos e preçcos à visitantes e aposentados extrangeiros. Esses incentivos financeiros levaram o Panamá a ser conhecido como um bom lugar para se aposentar, sendo um dos destinos que mais recebe aposentados americanos e europeus. Investidores imobiliários no Panamá aumentaram a quantidade de destinos de turismo nos últimos 5 anos. A quantidade de turistas no Panamá entre Janeiro e Setembro de 2008 foi de 1.100.000, um aumento significativo de 13.1%(128.452) em relaçao ao mesmo período do ano anterior, quando as chegadas totalizaram 982.640. As chegadas de turistas da Europa ao Panamá cresceram 23.1% durante os 9 primeiros meses de 2008. De acordo com a Autoridade de Turismo do Panamá (ATP), entre Janeiro e Setembro, 71.154 turistas do velho continente entraram no país, 13.373 mais do que o mesmo período do ano anterior. A maioria dos europeus que visitaram o Panamá sao espanhois (14.820), italianos (13.216), franceses (10.174), britanicos (8.833) e alemaes (6997).Europa se tornou um dos mercados chave para promover o Panamá como destino de turismo. Em 2007 1.445.500 turistas visitaram o Panamá. Isso gerou 9.5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, sendo o maior setor da economia.

[editar] Transportes
A rodovia Panamericana atravessa o país desde a Costa Rica até a Colômbia. Entretanto, a parte oriental, no Darién, ainda não estava terminada em fins do século XX, como tampouco o trecho colombiano perto da fronteira panamenha. Outra via terrestre é a rodovia Boyd-Roosevelt, entre a capital e Colón.

Em 1855 foi construída a ferrovia interoceânica, que cruza o istmo, da Cidade do Panamá até Colón. Outras ferrovias, destinadas ao transporte de produtos agrícolas, realizam curtos percursos nas províncias ocidentais de Chiriquí e Bocas del Toro.

Os portos de Cristóbal, no Caribe, e Balboa, no Pacífico, são os mais importantes do país. Puerto Armuelles e Almirante dão saída à produção de bananas na parte ocidental, pelo Pacífico e Caribe, respectivamente. A navegação de cabotagem permite o transporte de mercadorias em muitas regiões costeiras sem comunicação por terra. O rio Tuira, no Darién, é navegável ao longo de cem quilômetros, e o Bayano em um curto trecho. O canal interoceânico desempenha papel fundamental para toda a região.

O Aeroporto Internacional Tocumen, próximo à Cidade do Panamá, é servido por diversas companhias aéreas, vôo domésticos regulares ligam a capital a vários pontos do território.

[editar] Demografia
Ver artigo principal: Demografia do Panamá

Panamá - evolução demográfica.O Panamá tem uma população bastante diversificada. Mais de 75% da população do país é mestiça ou mulata; quase 6% são descendentes das raças indígenas cuna, guarani e chocó, sendo o restante descendente de asiáticos, negros africanos e brancos.

A população é de 2.845.647 habitantes, com uma densidade de 37 hab/km². As principais cidades são a capital, Panamá (1578461 habitantes), e Colón (140025 habitantes). O idioma oficial é o espanhol. Quase 84% da população é católica. Em 2009 cerca de 57% da população vivia nas cidades.

[editar] Religião
Religião % da população
Católicos romanos 67,8%
Protestantes 19,3%
Islamismo 3,5%
Budismo 2,1%
Bahai 1,3%
Sikh 1%
Indígena 0,5%
Hindu 0,3%
Judaísmo 0,25%
Sem/outros 4,95%

[editar] Cultura
Ver artigo principal: Cultura do Panamá

Casa tradicional no Panamá.A cultura do Panamá é uma mescla das tradições espanholas, africanas, ameríndias e estadunidenses.

Nome: Data:
Dia de ano novo 1º de janeiro
Dia de Mourning 9 de janeiro
Carnaval 4 dias em fevereiro ou março
Dia do Trabalho 1º de maio
Dia da volta 11 de outubro
Dia do Hino Nacional 1º de novembro
Dia da Independência 3 de novembro
Dia da Bandeira 4 de novembro
Uprising de Los Santos 10 de novembro
Independência da Espanha 28 de novembro
Dia da Mãe 8 de dezembro
Natal 25 de dezembro

[editar] Ver também
Canal do Panamá
Missões diplomáticas do Panamá
[editar] Referências
[editar] Citadas
↑ Sala do Exportador - RS, Dados Gerais sobre o Panamá
↑ Portal da Língua Portuguesa, Dicionário de Gentílicos e Topónimos do Panamá
↑ Quando o Panamá se tornou independente da Espanha, pertencia à Colômbia até o início do século XX. Em 1903, devido a um movimento separatista incentivado pelos Estados Unidos na Colômbia, o país se separou e proclamou sua independência. Isto permanece até os dias de hoje.
↑ http://siteresources.worldbank.org/DATASTATISTICS/Resources/GDP_PPP.pdf
↑ http://siteresources.worldbank.org/DATASTATISTICS/Resources/POP.pdf
↑ PNUD, http://www.pnud.org.br/pobreza_desigualdade/reportagens/index.php?id01=3324&lay=pde, 05 de Outubro de 2009
[editar] Gerais
Mellander, Gustavo A. (1971) The United States in Panamanian Politics:The Intriguing Formative Years. Danville, Ill.: Interstate Publishers, OCLC 138568
Mellander, Gustavo A.; Nelly Maldonado Mellander (1999). Charles Edward Magoon: The Panama Years. Río Piedras, Puerto Rico: Editorial Plaza Mayor. ISBN 1-56328-155-4. OCLC 42970390
[editar] Ligações externas
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Membros Antigua e Barbuda • Argentina • Bahamas • Barbados • Belize • Bolívia • Brasil • Canadá • Chile • Colômbia • Costa Rica • Dominica • República Dominicana • Equador • El Salvador • Granada • Guatemala • Guiana • Haiti • Honduras • Jamaica • México • Panamá • Paraguai • Peru • Santa Lúcia • São Vicente e Granadinas • São Cristóvão e Nevis • Suriname • Trinidad e Tobago • Estados Unidos da América • Uruguai • Venezuela
Suspensos Cuba;• Nicarágua

[Expandir]v • eConferência Ibero-americana
Membros Andorra • Argentina • Bolívia • Brasil • Chile • Colômbia • Costa Rica • Cuba • El Salvador • Equador • Espanha • Guatemala • Honduras • México • Nicarágua • Panamá • Paraguai • Peru • Portugal • República Dominicana • Uruguai • Venezuela
Candidatos Filipinas • Guiné Equatorial • Moçambique • Belize • Timor-Leste
Organismos
associados SEGIB (SECIB†) • ABINIA • CCI • CIMF • CIN • Espaço Cultural • Fundo Indígena • OEI • OIJ • CID • CISS • UCCI • Capital da Cultura
Ver também Ibero-América • Iberismo • União Ibérica • Pan-hispanismo

[Expandir]v • eUnião Latina
Membros Andorra • Angola • Bolívia • Brasil • Cabo Verde • Chile • Colômbia • Costa do Marfim • Costa Rica • Cuba • República Dominicana • Equador • Espanha • Filipinas • França • Guatemala • Guiné Bissau • Haiti • Honduras • Itália • México • Moçambique • Moldávia • Mônaco • Nicarágua • Panamá • Paraguai • Peru • Portugal • Romênia • São Marinho • São Tomé e Príncipe • Senegal • Timor-Leste • Uruguai • Venezuela
Observadores Argentina • Ordem Soberana e Militar de Malta • Vaticano
Predefinição:Grupo do Rio
[Expandir]v • eAssociação dos Estados do Caribe (AEC)
Membros Antígua e Barbuda • Bahamas • Barbados • Belize • Colômbia • Costa Rica • Cuba • Dominica • Rep. Dominicana • El Salvador • Granada • Guatemala • Guiana • Haiti • Honduras • Jamaica • México • Nicarágua • Panamá • São Cristóvão e Nevis • Santa Lúcia • São Vicente e Granadinas • Suriname • Trindade e Tobago • Venezuela
Associados Antilhas Neerlandesas • Aruba • Guadalupe • Guiana Francesa • Ilhas Turks e Caicos • Martinica


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