domingo, 12 de dezembro de 2010

6669 - EQUADOR

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Equador
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Nota: Se procura pela linha, veja Linha do Equador.
Nota: Este artigo é sobre o país. Para outros significados, veja Equador (desambiguação).
República del Ecuador
República do Equador

Bandeira Brasão de armas

Lema: Dios, patria y libertad
Hino nacional: Salve, Oh Patria
Gentílico: equatoriano



Capital Quito
Cidade mais populosa Guayaquil
Língua oficial Espanhol
Governo República presidencialista
- Presidente Rafael Correa
- Vice-presidente Lenín Moreno
Independência da Espanha
- Declarada 24 de Maio de 1822
Área
- Total 256 370 km² (71.º)
- Água (%) 8,8
População
- Estimativa de 2007 13 810 000 hab. (65.º)
- Densidade 53,8 hab./km² (147.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2006
- Total US$ 61,7 bilhões USD (70.º)
- Per capita US$ 4 776 USD (111.º)
Indicadores sociais
- IDH (2010) 0,695 (77.º) – elevado[1]
- Esper. de vida 75,0 anos (61.º)
- Mort. infantil 21,1/mil nasc. (100.º)
- Alfabetização 91,0% (90.º)
Moeda Dólar americano (USD)
Fuso horário (UTC−5)
Cód. Internet .ec
Cód. telef. +593
Website governamental http://www.presidencia.gov.ec/



O Equador, oficialmente República do Equador (em espanhol: República del Ecuador) é um país da América do Sul, limitado a norte pela Colômbia, a leste e sul pelo Peru e a oeste pelo Oceano Pacífico. É um dos dois países da América do Sul que não fazem fronteiras com o Brasil, além do Chile. Além do território continental, o Equador possui também as ilhas Galápagos, a cerca de 960 km do território continental, sendo o mais próximo daquelas ilhas. Seu território de 256 370 km² é cortado ao meio pela Linha do Equador. A sua capital é Quito, todavia a maior cidade e a mais importante economicamente é Guayaquil.

Índice [esconder]
1 Etimologia
2 História
2.1 Período pré-colombiano e colonização
2.2 Independência
2.3 Período após a Segunda Guerra Mundial
2.4 Período recente
3 Geografia
3.1 Parques nacionais
4 Demografia
4.1 Religião
5 Política
5.1 Os três poderes
6 Subdivisões
7 Economia
7.1 História monetária
8 Infraestrutura
8.1 Educação
9 Cultura
9.1 Feriados
10 Ver também
11 Referências
12 Ligações externas


[editar] Etimologia
O nome Equador vem do substantivo comum equador, do espanhol ecuador, um dos círculos máximos da Terra, que atravessa o país em toda a sua extensão; daí a atribuição do nome, ocorrida entre 1830 e 1832, quando o país se separou da Grande Colômbia, em espanhol Gran Colombia. O substantivo comum equador, em latim aequator, "verificador, aferidor", é em latim medieval "o que iguala, aquele que nivela", em expressões como (circulus) aequator diei et noctis, (círculo), igualador do dia e da noite, derivado do latim aequare "igualar", de aequus, "igual".[2]

[editar] História
Ver artigo principal: História do Equador
[editar] Período pré-colombiano e colonização
Culturas indígenas avançadas floresceram no Equador mesmo antes de a região ser conquistada pelo Império Inca do século XV. Em 1534, chegaram os espanhóis que, derrotando os exércitos incas, iniciaram a colonização europeia. Nas primeiras décadas de dominação espanhola a população indígena foi dizimada pelo contágio de doenças às quais os nativos não eram imunes, tempo em que os nativos também foram forçados ao trabalho para os proprietários de terras espanhóis no sistema de trabalho de encomienda. Em 1563, a cidade de Quito foi elevada à categoria de distrito administrativo da monarquia espanhola.

[editar] Independência
Em 1822 forças locais se organizaram e derrotaram o exército monarquista se unindo à "Gran Colômbia", república fundada por Simón Bolívar, da qual só veio a separar-se no dia 13 de maio de 1830. A República do Equador é um dos três países que emergiram do colapso da "Grã-Colômbia" em 1830 (os outros são a Colômbia e a Venezuela).

O século XIX foi marcado por instabilidades, com rápidos movimentos políticos e institucionais. O conservador Gabriel García Moreno unificou o país nos anos de 1860 com o apoio da Igreja católica.

Com o aumento da demanda mundial de cacau, desde o início de 1800, produziu-se uma migração dos altiplanos em direção à fronteira agrícola da costa do Pacífico.

Entre 1904 e 1942, o Equador perdeu territórios em uma série de conflitos com seus vizinhos.

Em 1941, um conflito territorial entre o Equador e o Peru conduziu as partes ao "Protocolo do Rio de Janeiro" homologado em 29 de janeiro de 1942, estabelecendo fronteiras provisórias. O estado de guerra perdurou entre os dois países até 26 de outubro de 1998, quando os presidentes Jamil Mahuad (do Equador) e Alberto Fujimori (do Peru) assinaram o acordo denominado "Ata Brasília", pelo qual o Peru concedeu um quilômetro quadrado de seu território no lugar chamado "Tiwintza", onde 14 soldados do Equador haviam sido sepultados.

Ambos os países assinaram ainda tratados de comércio e acordos de navegação pelos quais o Equador tem o direito de navegação irrestrita pelo Rio Amazonas.

[editar] Período após a Segunda Guerra Mundial
Depois da Segunda Guerra Mundial, a recuperação do mercado agrícola e o crescimento da indústria da banana ajudaram a restabelecer a prosperidade e paz política. De 1948 a 1960, três presidentes, iniciando por Galo Praça Laço, foram eleitos livremente e completaram seus mandatos.

Num ambiente em que quase toda a América do Sul foi palco de golpes militares, o retorno de políticas populistas provocou inquietações que foram motivo de intervenções militares domésticas nos anos sessenta, época em que a descoberta de petróleo atraiu companhias estrangeiras e foi fundada a "Amazônia Equatoriana".

Em 1972, um golpe militar derrubou o regime de José María Velasco Ibarra passando a utilizar a riqueza do petróleo e empréstimos estrangeiros para custear um programa de industrialização, reforma agrária, e subsídios para consumidores urbanos.

Com o desvanecimento de ciclo econômico do petróleo, o Equador voltou a democracia em 1979, sob o primeiro presidente da Constituição equatoriana de 1979, Jaime Roldós Aguilera, candidato de uma grande frente partidária, a "Concentração de Forças Populares" ou "CFP" que obteve expressiva vitória sobre Sixto Durán Ballén do Partido Cristão Social "(PSC)".

Depois de uma discordância de liderança com Asaad Bucaram, o líder de então do CFP, Roldós, deixou a coligação para fundar com sua esposa um partido próprio denominado "Mudança e Democracia" levando consigo grande número de partidários. Com isto, o PCD, se tornou o terceiro partido em importância política .

Em 1981 ocorreu novo episódio de conflito de fronteira com o Peru, na região de Paquisha, com algumas recorrências posteriores.

Ao final de 1981 o vice-presidente Osvaldo Hurtado Larrea do partido Democracia Popular "DP" sucedeu o presidente Roldós depois que este morreu num acidente aéreo na selva amazônica.

Devido à pressão econômica da guerra sobre o mercado (particularmente do petróleo), o governo de Osvaldo Hurtado enfrentou uma crise econômica crônica em 1982, com crescente inflação, déficits de orçamento com efeitos desvalorizadores da moeda, acúmulo do serviço da dívida e parque industrial não competitivo.

Em 1984 as eleições presidenciais foram vencidas por León Febres Cordero Rivadeneira do PSC por estreita margem de votos. Durante os primeiros anos da sua administração dele, Febres Cordero orientou sua política econômica para o livre-mercado, fortaleceu o combate à produção de drogas e terrorismo, no que foi auxiliado pelos Estados Unidos da América.

Seu mandato foi prejudicado por disputas políticas dentro do governo e pelo seu breve sequestro por elementos do exército. Em março de 1987 um terremoto devastador suspendeu a exportação de petróleo piorando assim os problemas econômicos do país.

Em 1988 Rodrigo Borja Cevallos do partido da Esquerda Democrática "ID" elegeu-se presidente, concorrendo contra Abdalá Bucaram do "POR". Sua proposta era de melhorar a proteção de direitos humanos e levou a cabo algumas reformas, notavelmente uma abertura de Equador para comércio estrangeiro. O governo de Borja concluiu também um acordo com o pequeno grupo terrorista "Alfaro Vive, Carajo" porém a continuidade de problemas econômicos no país acabou arruinando sua popularidade, permitindo que a oposição obtivesse maioria no Congresso de 1990.

Em 1992, Sixto Durán Ballén ganhou sua terceira concorrência para a presidência da república. As medidas de ajuste de macroeconômicas duras que ele impôs eram impopulares, mas obtiveram sucesso mediante iniciativas de modernização do Congresso. O vice-presidente de Durán Ballén, Alberto Dahík, foi o arquiteto das políticas econômicas de administração, mas em 1995, Dahík fugiu o país para evitar processo por corrupção impulsionado pela ferrenha oposição. Uma guerra com o Peru (chamada Guerra de Cenepa, na área do rio com este nome) estourou em janeiro e fevereiro de 1995 em função de atrito sobre as fronteiras estabelecidas em 1942 e foi solucionada Protocolo de Rio.

[editar] Período recente
Abdalá Bucaram, do POR, foi eleito presidente em 1996 com uma plataforma populista prometendo reformas econômicas e sociais e o rompimento do que chamou de poder da oligarquia nacional. Durante o seu curto mandato, a administração de Bucaram criticou a corrupção sendo deposto em 1997 pelo Congresso sob alegação de incompetência mental, sendo nomeado em seu lugar o presidente interino Fabián Alarcón, então Presidente de Congresso e líder do pequeno partido Frente de Alfarista Radical "FRA".

Em maio de 1997 a presidência interina de Alarcón foi endossada por um referendo popular. Durante a presidência de Alarcón, foi escrita a nova Constituição do país (1979) que só entrou em vigor no dia 5 de junho de 1998, depois das eleições presidenciais e de membros do Congresso de 31 de maio de 1988.

Como nenhum candidato à presidência obteve maioria, no dia 12 de julho de 1998 seguiu-se uma eleição de segundo turno entre os dois candidatos mais votados, o prefeito de Quito Jamil Mahuad do "DP" e Álvaro Noboa Pontón do Partido Cristão Social. Mahuad foi eleito por uma estreita margem de votos assumindo o cargo no dia 10 de agosto de 1998, mesmo dia em que a nova Constituição do Equador entrou em vigor.

Mahuad concluiu um acordo de paz com o Peru em 26 de outubro de 1998, mas com as crescentes dificuldades econômicas, fiscais e financeiras do país, a sua popularidade foi diminuindo até quando, inesperadamente, substituiu a moeda corrente indígena, o sucre (homenagem póstuma de um herói venezuelano na guerra revolucionária contra a Espanha), obsoleto, pelo dólar norte-americano (política monetária chamada de dolarização).

Esta reforma monetária causou grave desassossego nas classes de baixo poder aquisitivo que tentava converter seus sucres em dólar com muita perda no câmbio, enquanto as classes mais abastadas, que já possuíam grandes volumes desta moeda e já faziam negócios com ela, capitalizaram grandes lucros.

Nas manifestações populares de grupos indígenas de 21 de janeiro de 2000 em Quito, o exército e a polícia se recusaram reprimir os manifestantes e em seguida a Assembleia Nacional Constituinte, num golpe de estado semelhante aos muitos já ocorridos no Equador, instituiu uma junta de tripartite para intervir na administração do país.

Oficiais militares graduados declararam seu apoio à intervenção e, durante uma noite de confusão, depois de fracassarem as conversações, o presidente Mahuad foi forçado a fugir do palácio presidencial, encarregando, por decreto, o seu Vice-presidente Gustavo Noboa como responsável pela administração.

Na manhã seguinte, Mahuad endossou Noboa como seu sucessor por uma rede nacional de televisão e o triunvirato militar, que efetivamente já dirigia o país, também o endossou.

Assim, na reunião de emergência do mesmo dia 22 de janeiro, em Guayaquil, o Congresso do Equador ratificou Noboa como Presidente da República.

A política de dolarização ainda permaneceu sob a liderança de Noboa. Embora a dolarização tenha mitigado seus efeitos e iniciado uma ligeira melhoria sobre a economia, o governo de Noboa foi acusado pela manutenção da dolarização e descuido com problemas sociais e outros assuntos importantes da política Equatoriana.

Em 15 de janeiro de 2003, o Coronel aposentado Lúcio Gutiérrez, membro da junta militar que subverteu presidente Jamil Mahuad em 2000, assumiu a presidência do Equador com uma plataforma de combate à corrupção. O partido de Gutiérrez, tendo poucos assentos no Congresso, o força a negociar com outros partidos para mudar a legislação, já tendo ensaiado algumas reformas econômicas.

Lucio Gutiérrez deixou o poder em 2005 diante da falta de apoio das Forças Armadas e no meio de fortes protestos, o que conduziu a que seu vice-presidente, Alfredo Palacio, assumisse a presidência. Nas eleições seguintes, Rafael Corrêa foi eleito e assumiu o cargo em 15 de janeiro de 2007, sendo o atual presidente do país.

Em 28 de setembro de 2008 foi adotada uma nova Constituição.

[editar] Geografia
Ver artigo principal: Geografia do Equador

Vulcão Chimborazo, o maior do país.O Equador é um dos menores países da América do Sul e, com o Chile, o único que não partilha fronteira com o Brasil. A paisagem é dominada pelos Andes, que atravessam o centro do país no sentido norte-sul, com altitudes que chegam aos 6310 m no Chimborazo (praticamente no centro do país). A leste dos Andes, cerca de um quarto do território está integrado na bacia amazônica, e a oeste estende-se uma das mais extensas planícies costeiras da costa sul-americana do Pacífico.

A capital, Quito, localiza-se nos Andes e não é a maior cidade do país. Esse título cabe a Guayaquil, um porto de mar no golfo de Guayaquil, no sudoeste.

O clima varia com a altitude, sendo tropical no litoral e na Amazônia e tornando-se cada vez mais frio à medida que a altitude aumenta, nos Andes.

O Equador também possui o arquipélago das Galápagos (Ilhas Galápagos) situado a cerca de 1000 km ao oeste do continente.

No Equador se distinguem fundamentalmente quatro zonas:

A Costa: faz parte do "Chocó biogeográfico". Localiza-se ao oeste do país, é região plana e fértil de escassa altitude. Nesta zona encontra-se a maior cidade do Equador: Guayaquil.
A Serra: corresponde à parte equatoriana dos Andes, divide de norte a sul o país em duas partes. De grande altitude, com alguns picos com mais de 6000 metros, possui também vários vulcões ainda ativos como o Tungurahua cuja última erupção teve lugar em 1999. Sobre a cordilheira andina assentam-se algumas das mais importantes cidades equatorianas: sua capital Quito, Cuenca, Ambato, Riobamba, Loja, etc.
O Oriente: ao leste do Equador encontra-se uma parte da floresta Amazônica. De clima úmido e quente.
Ilhas Galápagos.
[editar] Parques nacionais
Parque Binacional El Cóndor
Parque Nacional Cajas
Parque Nacional Cotopaxi-El Boliche
Parque Nacional Cuyabeno
Parque Nacional Galápagos
Parque Nacional Ilinizas
Parque Nacional Llanganates
Parque Nacional Machalilla
Parque Nacional Sangay
Parque Nacional Sumaco-Napo-Galeras
Parque Nacional Podocarpus
[editar] Demografia
Cidades mais populosas do Equador ver • editar
Posição Cidade Província População Posição Cidade Província População
Guaiaquil

Quito

Cuenca


1 Guaiaquil Guayas 2 306 479 11 Quevedo Los Ríos 181 544
2 Quito Pinchincha 2 151 993 12 Loja Loja 199 121
3 Cuenca Azuay 405 772 13 Ibarra Imbabura 176 642
4 Santo Domingo Santo Domingo 291 325 14 Milagro Guayas 121 055
5 Machala El Oro 269 351 15 Esmeraldas Esmeraldas 96 265
6 Durán Guayas 241 924 16 La Libertad Santa Elena 85 750
7 Manta Manabí 235 700 17 Babahoyo Manabí 89 421
8 Portoviejo Manabí 89 421 18 Tulcán Carchi 89 534
9 Ambato Tungurahua 212 541 19 Sangolquí Pichincha 71 830
10 Riobamba Chimborazo 181 588 20 Latacunga Cotopaxi 51 727
Estimativas para 2010.
[editar] Religião
Aproximadamente 75% dos equatorianos são católicos romanos. As outras religiões perfazem 25% da população.

[editar] Política
Ver artigo principal: Política do Equador

Rafael Correa, atual presidente do Equador.O Equador é uma república presidencialista unitária. Segundo a constituição de 1979, o presidente e o vice-presidente são eleitos por voto popular direto e secreto para um período de quatro anos. Não é permitida a reeleição para um segundo mandato. O presidente escolhe seus ministros e governadores das províncias.

[editar] Os três poderes
Poder Executivo
Regime: República presidencialista
Chefe de estado e de governo: Presidente Rafael Correa (desde 15 de janeiro de 2007).

Poder Legislativo
O Equador tem um Congresso unicameral formado por 100 membros, eleitos diretamente por voto popular, nas províncias, para um período de 4 anos. O Equador é dividido em 24 províncias, divididas em municípios.

Poder Judiciário
A Suprema Corte do Equador é composta de 31 juízes. O país não aceita jurisdição compulsória da Corte Internacional de Justiça. Os novos membros da Suprema Corte são escolhidos pelos membros atuais da corte. Há também uma Corte Eleitoral e uma Corte Constitucional. Numa crise política em 2004, membros da Corte Eleitoral e da Corte Constitucional foram substituídos pelo Congresso. Em 2005, foi a vez do Congresso substituir 27 dos 31 juízes da Suprema Corte.

[editar] Subdivisões
Ver artigo principal: Subdivisões do Equador
O Equador se divide geograficamente em 4 regiões: Serra, Costa, Amazônica e Insular.

Política e administrativamente o Equador se divide em 24 províncias, que, por sua vez, estão subdivididas em 219 cantões.

Os cantões estão divididos em paróquias, que são classificadas em paróquias urbanas e paróquias rurais.




Map Key Província Capital
1 Azuay Cuenca
2 Bolívar Guaranda
3 Cañar Azogues
4 Carchi Tulcán
5 Chimborazo Riobamba
6 Cotopaxi Latacunga
7 El Oro Machala
8 Esmeraldas Esmeraldas
9 Galápagos Puerto Baquerizo Moreno
10 Guayas Guayaquil
11 Imbabura Ibarra
12 Loja Loja
13 Los Ríos Babahoyo
Map Key Província Capital
14 Manabí Portoviejo
15 Morona-Santiago Macas
16 Napo Tena
17 Orellana Puerto Francisco de Orellana
18 Pastaza Puyo
19 Pichincha Quito
20 Santa Elena Santa Elena
21 Santo Domingo de los Tsáchilas Santo Domingo de los Colorados
22 Sucumbíos Nueva Loja
23 Tungurahua Ambato
24 Zamora-Chinchipe Zamora






[editar] Economia
Ver artigo principal: Economia do Equador

Vista do centro de Quito, capital administrativa e financeira do Equador.O Equador tem importantes reservas de petróleo que respondem por cerca de 40% das exportações do país e por 1/3 das receitas do governo há vários anos. Consequentemente, flutuações no preço desta commodity afetam significativamente a economia do país. No final da década de 1990 o país sofreu sua pior crise, quando desastres naturais que coincidiram com quedas no preço do barril de petróleo levaram o país ao colapso econômico.

A economia melhorou quando Gustavo Noboa, que assumiu a presidência do país em janeiro de 2000, foi capaz de fazer passar reformas económicas substanciais e de melhorar as relações com as instituições financeiras internacionais. Noboa promoveu a substituição da moeda do país, o sucre, pelo dólar americano em março de 2000.

Em fevereiro de 2003, o novo presidente eleito Lucio Gutiérrez encontrou um défice orçamental e uma grande dívida externa. Prometeu usar as receitas do petróleo e procurar mais ajuda junto do FMI.

No dia 15 de janeiro de 2007, posse do atual presidente Rafael Correa, foi convocado um referendo para mudanças constitucionais que podem afetar a economia do Equador e revisar o pagamento da dívida externa. Recentemente no ano de 2008, o atual presidente Correa questionou uma divida financiado pelo BNDES- Banco Nacional de Desenvolvimento do Brasil em 2000 para a construção da Usina Hidrelétrica de San Francisco em território equatoriano. Correa questionou o fato de o empréstimo ter sido direcionado diretamente a construtora brasileira Odebrecht, mas "legalmente" aparecer como dívida do Equador com o Brasil. Com uma potência prevista de 230 megawatts e com capacidade de abastecer 12% de energia do Equador, a central San Francisco foi construída pelo Consórcio Odebrecht - Alstom - Vatech (empresas européias) e inaugurada em junho de 2007.

[editar] História monetária
O Equador adotou, quando de sua independência o real (designação de moeda adotada em várias nações sul-americanas). No século XX foi criado o sucre, que homenageava o libertador Antonio José de Sucre (1795-1830).

A grande inflação, o descrédito da moeda local decorrente de frequentes desvalorizações e medidas econômicas desencontradas por governos sucessivos, levou a população a adotar informalmente o dólar como forma de assegurar minimamente o poder de compra - e a substituição oficial pela moeda norte-americana finalmente ocorreu após a crise da década de 90, sendo o sucre apenas utilizado como unidade fracionada.

[editar] Infraestrutura
[editar] Educação
Ver artigo principal: Educação no Equador
A educação no Equador é gratuita e obrigatória até completarem o "nível básico de educação", dos 5 aos 14 anos.[3] Os custos da educação primária e secundária são pagos pelo governo, mas as famílias normalmente possuem despesas adicionais como taxas e custos de transporte. As provisões das escolas públicas estão a um nível bem menor do que o necessário, e em 2000 os recursos continuaram a diminuir, tanto em termos reais como na proporção do produto interno bruto.[3]. O tamanho das turmas normalmente é bem grande. Apesar de gratuito as famílias de poucos recursos normalmente acham necessário pagar pela educação.

[editar] Cultura
Ver artigo principal: Cultura do Equador
[editar] Feriados
Data Nome em português Nome local Observações
1 de Janeiro Ano Novo Año Nuevo -
variável Sexta-feira Santa Viernes Santo Festa Móvel
1 de Maio Dia do Trabalhor Día del Trabajor -
10 de Agosto Aniversário do 1º dia da Independência Aniversario Primer Día de la Independencia Festa cívica nacional
12 de Outubro Dia da Raça Día de la Raza Festa nacional. Celebra-se a chegada dos espanhóis à América.
25 de Dezembro Natal Navidad -
31 de Dezembro Noite de Ano novo La noche del Ano nuevo Os bailes e desfiles culminam com a queima de bonecos em tamanho real que representam figuras públicas e o ano que passou.

[editar] Ver também
Lista de países
Missões diplomáticas do Equador
Referências
↑ Ranking do IDH 2010. PNUD. Página visitada em 4 de novembro de 2010.
↑ Origem do nome Equador. Etimologias. Página visitada em 20 de abril de 2010.
↑ a b "Ecuador". Findings on the Worst Forms of Child Labor (2001). Bureau of International Labor Affairs, U.S. Department of Labor (2002). This article incorporates text from this source, which is in the public domain.
[editar] Ligações externas
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Equador
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Estados: Argentina • Bolívia • Chile • Colômbia • Costa Rica • Cuba • Equador • El Salvador • Espanha • Guatemala • Guiné Equatorial • Honduras • México • Nicarágua • Panamá • Paraguai • Peru • República Dominicana • Uruguai • Venezuela
Dependência: Novo México • Porto Rico
Dialetos,
crioulos e
variações Dialetos: Andaluz • Canário • Churro • Murciano • Extremenho • Americano • Amazônico • Andino • Boliviano • Caribenho (Cubano • Dominicano • Portorriquenho) • Centro-americano • Chileno • Colombiano central • Colombiano-equatoriano ribeirinho • Mexicano (Setentrional • Meridional) • Peruano ribeirinho • Venezuelano (Central • Guaro-maracucho) • Rioplatense • Guinéu-equatoriano • Filipino • Neotradicional

Variações: Portunhol • Espanglês • Llanito • Judeu-espanhol • Alemanhol • Euskañol • Franhol • Guaranhol

Crioulo: Chavacano • Llanito
Ver também Congressos Internacionais • Instituto Cervantes

[Expandir]v • e Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)
Angola • Arábia Saudita • Argélia • Equador • Emirados Árabes Unidos • Irão • Iraque • Kuwait • Líbia • Nigéria • Qatar • Venezuela


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