sábado, 11 de dezembro de 2010

6639 - AFRICA DOS FRAGELADOS

sábado, 17 de abril de 2010África dos Flagelados
O que vemos na África?
Guerras civis, aids e, mais do que tudo, exclusão social, tecnológica e econômica no mundo globalizado. Os países com os 28 piores IDHs no Relatório do desenvolvimento humano 2001, da ONU, são africanos e comprovam essa exclusão.
Até a África do Sul, classificada como país subdesenvolvido industrializado, com os melhores indicadores socioeconômicos da África Sub-saariana, regrediu na classificação da ONU em 2001, passando de um 1DH. A principal causa dessa regressão é a existência de 4,2 milhões de indivíduos portadores do vírus HIV (soropositivos), o que baixou a expectativa de vida, no país, de 60 para 53 anos.
A África tem apenas dois países com alto-médio IDH: Líbia (0,770) e África do Sul (0,702). Não há nenhum país na faixa de alto IDH (0,800 a l ,0). Quatro países têm médio-médio IDH e dez estão na faixa
de baixo-médio IDH (0,500 a 0,599). Os demais estão abaixo de 0,499, índice que limita a faixa dos piores IDHs do mundo.
Quais seriam os motivos que levaram a África a essa situação de miséria e desalento? Podemos apontar vários, mas, sem dúvida, a forma como os colonizadores europeus se apropriaram do continente foi a principal causadora das mazelas africanas.
Você notou como as fronteiras dos países africanos são quase sempre retas, formando figuras geométricas?
Elas são o resultado da maneira que as potências coloniais européias (França, Inglaterra, Bélgica, Alemanha e outras) encontraram para "partilhar" a África entre si na época do imperialismo. A forma como se deu a administração das colônias através da exploração dos recursos minerais, do afastamento da população nativa das funções administrativas da colônia e, principalmente, do desrespeito à separação dos territórios tribais trouxe sérias consequências para o continente. Como a descolonização africana se deu durante o período da guerra fria, o continente sofreu inúmeros conflitos originados da disputa de capitalistas e socialistas pêlos novos países que se libertavam do domínio colonial.
Como consequência desse passado de dominação e exploração, ao qual podemos acrescentar a transferência compulsória de populações africanas para a América, na época do colonialismo (séculos XVI e XVII), a África chega ao século XXI como o continente mais pobre do planeta.
Os progressos da tecnologia e da medicina, que melhoram a qualidade e a expectativa de vida das sociedades de outros países, não atingem a grande maioria dos africanos.

África do Norte e África Sub-saariana

A própria natureza encarregou-se de separar, dentro do continente africano, duas porções com características distintas: o deserto do Saara isola a África do Norte da África Sub-saariana, embora ocupe áreas de ambas as partes. O Saara tem como limite meridional uma extensa área atingida por um intenso processo de desertificação — o Sahel —, que vem ampliando sua extensão nos últimos anos.

África Sub-saariana

A África Sub-saariana é composta de países localizados ao sul do deserto do Saara ou na sua porção meridional, denominada Safei.
A situação da África Sub-saariana é alarmante: Fome, guerras, escravidão, prostituição infantil e a disseminação da aids são males que vêm penalizando essa porção do continente africano e para os quais o mundo desenvolvido não está preocupado em encontrar soluções.
Até a natureza parece castigar a África — enchentes devastam países como Moçambique; secas duradouras agravam a f orne na Etiópia e na Eritréia. Além disso, grande parte do continente é desértico ou coberto por florestas. A miséria e a exclusão social são responsáveis pelas altas taxas de mortalidade infantil registradas na África. Por outro lado, a mesma natureza deu à África grande quantidade de ouro, diamante, urânio, petróleo, cobre e outras riquezas minerais que, porém, não foram usufruídas pêlos próprios africanos, proprietários por direito dessas riquezas.
Abandonados pelas grandes potências no fim da guerra fria, os países africanos estão praticamente fora da DIT da globalização, pois não representam mercado de consumo e fornecem produtos primários com baixos preços no mercado mundial. Reféns do FMI e do Banco Mundial, como consequência de endividamento nos anos 1980, os países africanos passaram da dependência das potências que os colonizaram para o domínio dos organismos financeiros internacionais.
Na prática, podemos afirmar com certeza que a independência política não beneficiou os países da África Sub-saariana, que, na maioria das vezes, passaram a ser governados por ditaduras repletas de problemas, como o forte esquema de corrupção.

Miséria, guerra e aids

"Por ser um continente tão subdesenvolvido, a África não pode fazer mais do que sobreviver e, como não pode senão sobreviver, é cada vez mais subdesenvolvida, isso se tornou um ciclo vicioso."
Alguns dados da ONU mostram a dura realidade da região: a expectativa média de vida é de 53 anos; apenas 0,3% da terra arável é cultivada; mais de 3,5 milhões de pessoas fogem de guerras ou da seca; nas guerras civis existem mais de 200 mil "soldados-crianças"; 18 milhões de minas terrestres se espalham pelo continente, que tem pelo menos 26 milhões de pessoas contaminadas pelo HFV.
Dona do mais alto IDH da região, a África do Sul tem o maior número de pessoas contaminadas do mundo. A aids, que até 2010 deverá reduzir em 17% o PIB desse país, já deixou 2 milhões de órfãos em outros países, como Botsuana, Zimbábue, Namíbia e Zâmbia, onde mais de 15% da população está contaminada pelo HIV.

Desnutrição crônica Carência alimentar

Outro flagelo da região são as guerras civis. Golpes de Estado, rivalidades tribais, luta pelas riquezas minerais, vale tudo para explicar os conflitos africanos. A divisão artificial do continente pêlos europeus, que reuniu tribos rivais em um mesmo país.

África do Norte

Banhada pelo mar Mediterrâneo, ao norte, e profundamente marcada, na sua porção meridional, pelo deserto do Saara, estende-se uma África muito diferente da porção sub-saaríana. Uma população predominantemente árabe e a religião islâmica são as suas características mais marcantes. E a África do Norte, que reúne Egito, Líbia, Tunísia, Argélia, Marrocos, Saara Ocidental e Mauritânia. Seus indicadores são melhores do que os da África Sub-saariana e não estão entre os mais baixos do mundo. Apenas a Mauritânia, com 0,437, possui IDH baixo (até 0,499).
Marrocos, Tunísia e Argélia representam o extremo ocidental do mundo árabe. Daí a região ser conhecida como Magreb, palavra árabe que significa poente.
Os montes Atlas marcam geograficamente a região, que também é atravessada pelo trópico de Câncer. O ponto mais próximo entre Europa e África está na costa marroquina e é uma região de tensão por causa da imigração ilegal. A população 'de origem berbere, nômade ou não, constitui o principal grupo étnico dos habitantes do Magreb. A exploração de riquezas minerais e o turismo são as principais atividades econômicas dos países dessa região.
Conheça algumas particularidades dos países do Magreb:
• A Tunísia é o mais liberal dos países árabes, principalmente em relação às mulheres, que possuem direitos civis, como o voto, e não usam o tradicional véu sobre o rosto.
• Argélia e Marrocos são produtores de petróleo, sendo o Marrocos também o maior produtor mundial de fosfato.
• A Líbia, país extremamente desértico, tem como principal riqueza o petróleo. Sofreu sanções da ONU porque o seu polêmico ditador, Muamar Al Kadafi, negou-se a entregar os terroristas líbios responsáveis pela queda de um avião na Escócia, em 1998. Nos últimos tempos, apesar de ter sempre apoiado e financiado revoluções e organizações terroristas, o velho líder, no poder desde 1969, parece querer ser aceito no mundo civilizado, tomando atitudes como permitir que terroristas líbios fossem julgados pêlos seus crimes em tribunais internacionais.
O Egito é o país mais industrializado da África do Norte. Politicamente sempre esteve ligado ao Oriente Médio, tendo lutado durante muito tempo ao lado dos palestinos contra o Estado de Israel.
O terrorismo fundamentalista islâmico tem sido um grande problema na região, principalmente na Argélia e no Egito.
Postado por Prof. Miguel Jeronymo Filho às 06:47 1 comentários:
Nelyy disse...
pow vlw tava precisando msm dessa informação...

qria aproveitar a oportunidade para pedir q vcs visitem o batomcereja.blogspot.com


bjs e mais bjs...

4 de julho de 2010 16:44

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