sábado, 11 de dezembro de 2010

6637 - AFRICA - ASPECTOS ECONÔMICOS

sábado, 17 de abril de 2010África - Aspectos Econômicos
ÁFRICA - ASPECTOS ECONÔMICOS

A África, como prova de seu subdesenvolvimento, tem sua base econômica assentada na agropecuária desubsistência e no extrativismo mineral de exportação. A economia de mercado, característica dos países capitalistas, é muito pouco desenvolvida, já que as estruturas sociais, o baixo índice de industrialização e a quase inexistência de poder de consumo impedem um dinamismo econômico interno. Em inúmeras regiões, ainda eminentemente tribais, predominam a propriedade coletiva da terra, o que não implica
igualdade social pois, em função da hierarquia tribal, os bens são distribuídos em porções muito diversas.

A AGROPECUÁRIA

O território africano, cuja diversidade de climas e solos permite uma produção de vários bens agrícolas, é, entretanto, marcado por problemas climáticos, tais como aridez, secas ou chuvas regulares, que prejudicam as plantações. Deve-se ressaltar também que raros são os solos verdadeiramente férteis, que só existem na África Oriental, onde predominam rochas vulcânicas (as famosas “terras roxas”).
A agricultura na África Subsaariana é levada a efeito sob duas formas básicas: a de subsistência e a plantation. A primeira, realizada em solos pobres, cultiva mandioca, arroz, milho, banana, feijão, pimenta, sorgo, batata e inhame. Esse sistema agrícola, de caráter itinerante, apresenta baixa produtividade, consistindo em derrubada da vegetação, queimada e plantio; esgotado o solo de uma determinada área, o
mesmo processo é repetido em outra. Calcula-se que a agricultura de subsistência concentra 80% da população ativa do continente. As áreas principais da agricultura de subsistência são:

A AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA

MILHO - África do Norte, Bacia do Congo e África do Sul
ARROZ - Egito, Sudão, Chade, Madagáscar e Marrocos
MANDIOCA - Congo e Nigéria

As plantations, localizadas em áreas de solos férteis e atreladas a interesses internacionais, produzem fundalmentamente para a exportação, destacando-se o cacau, a borracha, o amendoim, o café, o tabaco, o algodão, a cana e o sisal. Abundantes nos mercados mundiais, tais produtos são muito pouco valorizados, obtendo preços ínfimos e pouco rendendo para os países exportadores. Ocupando grandes áreas, as plantations reduzem o espaço dos cultivos de subsistência, aumentando as taxas de fome e subalimentação no continente. Além disso, a concentração fundiária causa o êxodo rural e um conseqüente inchaço urbano.
Nos últimos 50 anos, a cidade de Abidjã, na Costa do Marfim, teve sua população aumentada mais de 200 vezes, Dacar, outro exemplo de crescimento desordenado, conheceu uma multiplicação populacional da ordem de 28 vezes.
No Continente Negro, a pecuária é pouco desenvolvida em função do predomínio de climas secos e quentes, da existência de desertos e densas florestas, da falta de recursos tecnológicos para o aprimoramento dos rebanhos, da rara utilização de uma moderna zootecnia, para permitir a adaptação do gado as difíceis condições naturais e, por fim, a quase inexistência de mercado interno com efetiva capacidade de compra, já que as populações locais são de baixa renda.

PRINCIPAIS REBANHOS E PAÍSES
PRODUTORES (EM MILHÕES DE CABEÇAS)
PAÍSES
Sudão 16,5
Nigéria 13,0
Madagáscar 10,2
BOVINOS 12,0
CAPRINOS 26,0
OVINOS 16,2

O EXTRATIVISMO MINERAL

A antigüidade da formação geológica e sua origem cristalina determinam a presença de inúmeros recursos minerais na África Negra, que possui um dos mais ricos subsolos do mundo. Esse fato, entretanto, não traz grandes benefícios às populações do Continente, pois as companhias mineradoras africanas, em sua grande maioria, são apropriadas ou controladas pelo capital internacional, já que para as nações industrializadas é
fundamental assegurar o controle desse tipo de material. As rendas auferidas pelo extrativismo mineral são, normalmente, ou desviadas para os bolsos dos corruptos tiranos locais ou, quando obtidas por contrabando, sustentam as numerosas milícias que ensangüentam a região. No afã de obter lucros, as lideranças africanas estão provocando o esgotamento das reservas minerais. Os principais minérios africanos são:

RECURSOS MINERAIS

OURO - cujo maior produtor mundial é a África do Sul, onde também são abundantes o ferro, o cromo, o manganês e o carvão.
DIAMANTE - a República Democrática do Congo é o segundo maior produtor mundial, seguida por Botsuana e a África do Sul.
COBRE - o sexto maior produtor é Zâmbia, rica também em cobalto.
PETRÓLEO - destacando-se em sua extração a Nigéria, Angola e Gabão.
CARVÃO - do qual a África do Sul é o sexto produtor mundial.
MANGANÊS - a África do Sul (15% da produção mundial) e o Gabão (10%).
Em resumo:
AS RESERVAS MINERAIS AFRICANAS
CROMO - 97% da produção mundial
DIAMANTE - 92% da produção mundial
PLATINA - 71% da produção mundial
MANGANÊS - 50% da produção mundial
COBALTO - 60% da produção mundial
BAUXITA - 33% da produção mundial
URÂNIO - 28% da produção mundial
VANÁDIO - 20% da produção mundial
COBRE - 13% da produção mundial
Além da importância do Continente Africano para obtenção de matérias-primas minerais e energéticas vitais para as economias dos países desenvolvidos, deve-se ressaltar o seu valor geopolítico: a rota marítima do Cabo, usada pelos grandes petroleiros; o acesso ao Oceano Índico e o controle do Mar Vermelho e sua ligação com o Mediterrâneo. Na África, ocorre uma convergência entre os interesses econômicos e as razões geopolíticas.

INDUSTRIALIZAÇÃO

Área extremamente subdesenvolvida, a África conhece uma indústria ainda bastante incipiente, responsável por uma minúscula parcela do Produto Interno Bruto (PIB) do Continente. Ao longo do período imperialista, as nações ocidentais, interessadas em matérias primas só permitiram o florescimento de atividades minerais e agrícolas para exportação, o que retardou o processo de industrialização. Desde o início da descolonização, algumas poucas indústrias de transformação vêm sendo implantadas, quase sempre em portos, pois seus produtos, bastante simples, são destinados aos mercados externos. O único oásis industrial do Continente é a África do Sul, dona da metade da produção industrial africana.
Num mundo cada vez mais globalizado, a ausência de uma sociedade de consumo em larga escala coloca o mercado africano em segundo plano.
Postado por Prof. Miguel Jeronymo Filho às 05:34 9 comentários:
Davidson disse...
muito bom ! o primeiro site que eu vi que estava certo mas precisa melhorar algumas coisas

3 de junho de 2010 11:15
Joker 8) disse...
c me ajudoou pacas agora! =)
vlw mesmo! =)

abraço..
Ruth, Minas Gerais.

6 de julho de 2010 17:05
ricardo disse...
Muito bom,ao menos um, que vi os melhores fatos.

20 de julho de 2010 09:31
. disse...
tu me judo mano!!! = +10 de castigo (Nadine e professor)
AHUAHUAHAUHA

3 de setembro de 2010 05:04
endresa disse...
otimo essa noticia ,e essa informação paresce comentario de sites obras de artes intrevistadas !!
rsrsrsr
maneiro me ajudou muito mesmo so precisei melhorar com minha palavras logico hgshbgfhbhvnb
rsrsrs (:

14 de setembro de 2010 14:29
claudete disse...
obrigado esse site me ajudo muito

27 de setembro de 2010 17:55
adryelle.swancullen disse...
Muito legal....mim ajudou bastante nos trabalhos de escolas ii mim ajudou até mais informaçao sobre a africa ii sobre diversos lugares no mundo!!!
Vocês desse site estão de parabéns por seu conteudo... e saibam que agora vou fala muito desse site na escola,igreja,na minha familia,pros colegas, etc....
E antes de tudo peço que mandem informações pro meu msn que é:adryelle.swancullen@hotmail.com
beijos

20 de outubro de 2010 10:49
gustavo disse...
ooopa de Ajudou pakas akii ...\õ/
Gostei bastante

1 de novembro de 2010 13:20
maiara disse...
Esta postagem foi removida pelo autor.
25 de novembro de 2010 07:36

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