sexta-feira, 11 de junho de 2010

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Menos feudalismo e mais diversidade
Jerônimo Mendes

Jerônimo Mendes
Ao longo de vinte e cinco anos de carreira, Jerônimo Mendes trabalhou em empresas como Kablin, Bamerindus, Brahma, Texaco, Volvo e CSN. É Professor Universitário, palestrante e administrador de empresas formado pela FAE - Faculdade Católica de Administração e Economia, com curso de especialização em Logística Empresarial também pela FAE e Formação em Consultoria pelo IEA - Instituto de Estudos Avançados, de Santa Catarina. É especialista em empreendedorismo, plano de negócios e gestão de empresas, tendo publicado vários artigos sobre o assunto em jornais, revistas e sites especializados na Internet. Sócio-gerente da Consult Consultoria de Gestão e Treinamento, tem a missão de assessorar empresas em todo o país com treinamentos e consultorias na elaboração de planos de negócios, reestruturação e gestão integral. www.jeronimos.com.br
+ textos de Jerônimo Mendes

O ambiente corporativo é repleto de profissionais que nada tem a vem com o cargo que ocupam ou a função que exercem. Isso pode nos conduzir a três raciocínios distintos: a pessoa está na função errada; a pessoa fez o curso errado; a pessoa é parente, amigo e afilhado de alguém influente na empresa ou mesmo do profissional responsável pela vaga. Por conta dessa característica generalista, as empresas acabam contratando profissionais totalmente desfocados e muitas vezes inaptos para o exercício do cargo.

Em pleno século 21, isso nunca foi privilégio exclusivo da política. Nas empresas também existem os apadrinhados, os protegidos, os indicados, os bem- relacionados, os amigos dos nossos filhos, da esposa do dono e os filhos dos nossos amigos, os quais, por razões perfeitamente explicáveis, caem numa determinada função e resistem por muito tempo até que a clava do destino os encontre.

Isso é comum e vale desde os tempos dos faraós do Antigo Egito que, por uma questão de lealdade, afinidade e cumplicidade, preferiam indicar e proteger pessoas de sua confiança para manter a prosperidade do reino e quitar dívidas de gratidão com seus respectivos súditos e correligionários.

Na maioria das corporações, é natural ver os executivos formarem suas próprias equipes e, salvo raríssimas exceções, são poucos os que conseguem resistir à tentação de trazer amigos ou parentes para perto de si. Assim nascem os feudos. Algumas empresas são mais conscientes e tentam inibir essa prática mediante aplicação de uma política clara a respeito, algo que nem sempre funciona à risca.

O problema não está na indicação propriamente dita, mas na inércia da substituição, tempos depois, quando o diagnóstico aponta uma indicação errada, o que é facilmente perceptível nos primeiros meses de atuação do indivíduo. O fato é que demitir amigos, parentes e afilhados não é tão simples assim. Organizações inteiras desaparecem da noite para o dia porque, durante muito tempo, diretores e gerentes mantêm na equipe pessoas que não sentem o menor prazer em estar ali, mas aproveitam as benesses do cargo e sugam a empresa até o último dia, em nome de um relacionamento que vira pó no dia seguinte.

Empresas conscientes sabem aproveitar as competências específicas de cada profissional e extrair o melhor da diversidade. O que prevalece é a técnica, a formação, a experiência, a capacidade de se adaptar, de formar um time e de responder assertivamente aos interesses da organização. O sucesso do Google, da Apple, da Microsoft e da The Body Shop não acontece por acaso. São empresas que sabem conviver com todas as cores, culturas, credos e religiões, ingredientes que estimulam a potencialização da criatividade.

A formação de feudos organizacionais inibe a criatividade, o debate e a lógica. Em vez de estimular o crescimento, acirra a competição, estimula a fofoca, desestimula o aprendizado. Mais dia, menos dia, todo feudo criado em benefício próprio tende a ser desmoronando, não importa se é de origem familiar, de um círculo de amigos ou de uma coalização dentro da empresa.

O mundo está caminhando cada vez mais para a diversidade. Não há mais como distinguir entre o preto e o branco, o católico e o muçulmano, o gordo e o magro, pobre e o rico, o calvo e o cabeludo, e assim por diante. Embora sejam características distintas, a convivência organizacional exige bom-senso, respeito, limites, inclusão e igualdade de direitos e deveres.

Dizer que dez mil anos de história vão nos transformar em santos da noite para o dia é pura hipocrisia, porém admitir que somos diferentes uns dos outros e que cada um é especial à sua maneira é um grande começo. A maioria das pessoas é boa numa determinada competência e isso é algo que o apadrinhamento, na ânsia de querer ajudar, não consegue perceber. Ao contrário, indicar alguém inapto para o cargo pode significar desperdício de talento e de energia vital.

Como diz aquela famosa fábula anônima dos animais, se o meu dom é a escrita, o seu pode ser a fala; se o meu é correr, o seu pode ser caminhar devagar; se o meu é voar, o seu pode ser nadar. Portanto, não importa o dom, o credo, a cor e a cultura, cada um do seu jeito completa o outro de algum modo. Nesse sentido, os feudos corporativos nunca evoluem. Para eles, a diversidade é prejudicial, pois seus líderes precisam justamente de pessoas que pensem como eles para manter o sistema.

Quando aceitamos as pessoas como elas são, mesmo quando diferentes de nós mesmo, aproveitamos as vantagens da diversidade e, sejamos honestos, o discurso é muito bom, mas na prática, o ser humano continua altamente seletivo e discriminador. Respeitar as diferenças e conceder a elas oportunidade é o primeiro passo para tornar o ambiente corporativo melhor. Nenhuma organização resiste ao pensamento exclusivamente do líder e seus respectivos protegidos. Pense nisso e seja feliz!


Palavras-chave: | diversidade |

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