sexta-feira, 4 de junho de 2010

309 - HISTÓRIA DE ROMA



Wiki: História de Roma (1/4)


A história de Roma remonta a 2800 anos atrás, desde o nascimento de uma pequena povoação na península Itálica no século VIII a.C., que se tornou o centro de uma vasta civilização que dominou a região Mediterrânica durante séculos, e que seria derrubada por algumas tribos germânicas, dando início à era historiográfica da Idade Média. Tornou-se a sede da Igreja Católica e, por pressão das circunstâncias políticas, seria obrigada a ceder parte de si, no seu interior, para formar um estado independente, a Cidade do Vaticano. Continuou, no entanto, a desempenhar um papel importante na política global, tal como o fez na história e cultura dos povos europeus durante milénios.

Índice:
1. Roma antiga
2. Roma medieval
3. Roma moderna
4. Ver também
5. Referências
6. Bibliografia
7. Ligações externas


1. Roma antiga
Ver artigo principal: [[Roma Antiga]]

A Roma Antiga foi uma civilização que se desenvolveu a partir da cidade-Estado de Roma, fundada na península Itálica durante o século VIII a.C. [1]. Durante os seus doze séculos de existência, a civilização romana transitou da monarquia para uma república oligárquica até se tornar um vasto império que dominou a Europa Ocidental e ao redor de todo o mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural. No entanto, um rol de factores sócio-políticos iria agravando o seu declínio, e o império seria dividido em dois. A metade ocidental, onde estavam incluídas a Hispânia, a Gália e a Itália, entrou em colapso definitivo no século V e deu origem a vários reinos independentes; a metade oriental, governada a partir de Constantinopla passou a ser referida como Império Bizantino a partir de 476 d.C., data tradicional da queda de Roma e aproveitada pela historiografia para demarcar o início da Idade Média.

1. 1. Origens
Ver artigo principal: [[Fundação de Roma]]

A etimologia do nome da cidade é incerta, e são várias as teorias que nos chegam deste a Antiguidade. A menos provável indica-nos que derivaria da palavra grega Ρώμη (Róme), que significa "bravura", "coragem". Mais provável é a ligação com a raiz *rum-, "seios", com possível referência a uma loba (em latim, lupa) que teria adoptado os gémeos Rómulo e Remo que, segundo se pensa, seriam descendentes dos povos de Lavínio. Rómulo mataria o seu irmão e fundaria Roma.

Nas últimas décadas, os progressos na língua etrusca e na arqueologia na Itália reduziram as probabilidades destas teorias, introduzindo novas hipóteses possíveis. Sabe-se, actualmente, que o etrusco era falado desde a região que se tornaria mais tarde na província romana de Récia, nos Alpes, até à Etrúria, incluindo o Lácio e toda a região para Sul, até Cápua. As tribos itálicas entraram no Lácio a partir de uma região montanhosa no centro da península Itálica, vindos da costa oriental. Apesar das circunstâncias da fundação de Roma, a sua população original era, por certo, uma combinação da civilização etrusca e povos itálicos, com uma provável predominância de etruscos. Gradualmente, a infiltração itálica aumentaria, ao ponto de predominar sobre os etruscos; i.e., as populações etruscas seriam assimiladas pelas itálicas, dentro e fora de Roma.

Os etruscos dispunham da palavra Rumach, "de Roma", de onde pode ser extraído "Ruma". Adiante na etimologia, tal como na maioria das palavras etruscas, permanece desconhecido. Que talvez possa significar "teta" é pura especulação. As associações mitológicas posteriores colocam em dúvida esse significado; afinal, nenhum dos colonizadores originais foi criado por lobos, e é pouco provável que os fundadores tivessem tido algum conhecimento sobre este mito acerca deles mesmos. O nome, Tibério, pode perfeitamente conter o nome do Tibre (em italiano: Tevere). Acredita-se actualmente que o nome provenha de uma nome etrusco, Thefarie, e nesse caso o Tibre derivaria de *Thefar.

1. 2. Primeiros povos itálicos


Povos da península itálica no princípio da Idade do Ferro
██ Ligures

██ Vênetos

██ Etruscos

██ Picenos

██ Úmbrios

██ Latinos

██ Oscos

██ Messápios

██ Gregos

Roma cresceu com a sedentarização dos povos no monte Palatino até outras colinas a oito milhas do mar Tirreno, na margem Sul do rio Tibre. Outra destas colinas, o Quirinal, terá sido, provavelmente, um entreposto para outro povo itálico, os Sabinos. Nesta zona, o Tibre esboça uma curva em forma de "Z" contendo uma ilha que permite a sua travessia. Assim, Roma estava no cruzamento entre o vale do rio e os comerciantes que viajavam de Norte a Sul pelo lado ocidental da península.

A data tradicional da fundação (21 de abril de 753 a.C.[2]) foi convencionada bem mais tarde, no final da a República por Públio Terêncio Varrão[1], atribuindo uma duração de 35 anos a cada uma das sete gerações correspondentes aos sete mitológicos reis. Foram, no entanto, descobertas peças arqueológicas que indicam que a área de Roma poderá já ter estado habitada tão cedo quanto 1400 a.C.. Estas descobertas arqueológicas também confirmaram que no século VIII a.C., na área da futura Roma, houve duas povoações fortificadas, os Rumi, no monte Palatino, e os Titientes, no Quirinal, e, mais a Norte, os Luceres, que viviam nos bosques. Eram estas apenas três das numerosas comunidades itálicas que existiram no primeiro milénio a.C. na região do Lácio, uma planície na península itálica. No entanto, desconhecem-se as origens destes povos, embora se admita que possam descender dos indo-europeus que migraram do Norte dos Alpes na segunda metade do segundo milénio a.C., ou de uma eventual mistura destes povos com outros povos mediterrânicos, talvez do Norte de África.

No século VIII a.C., os itálicos — latinos (a Oeste), sabinos (no vale superior do Tibre), úmbrios (no nordeste), samnitas (no Sul), oscos e outros — partilhavam a península com outros grandes grupos étnicos: os etruscos do Norte e os gregos do Sul.

Os etruscos estavam estabelecidos a Norte de Roma, na Etrúria (uma zona correspondente ao actual Norte do Lácio e Toscana). Teriam sido eles uma grande influência na cultura romana, como claramente demonstrado pela origem etrusca dos sete reis mitológicos.

Entre 750 e 550 a.C., os gregos teriam já fundado várias colónias a Sul da península (que os romanos mais tarde designariam por Magna Grécia), como Cumae, Neapolis (atual Nápoles) e Tarento (atual Taranto), bem como nos dois terços orientais da Sicília.

1. 3. Domínio Etrusco
Ver artigo principal: [[Reino de Roma]]



A Muralha Serviana herdou o nome do rei Sérvio Túlio e são as verdadeiras primeiras muralhas de Roma.
Após 650 a.C., os etruscos tornaram-se dominantes na península Itálica, expandindo-se para o centro-norte da região. Alguns historiadores modernos consideram que a este movimento estava associado o desejo de dominar Roma e talvez toda a região do Lácio, embora o assunto seja controverso. A tradição romana apenas nos informa que a cidade foi governada por sete reis de 753 a.C. a 509 a.C., iniciando-se com o mítico Rómulo que, juntamente com o seu irmão, Remo, teriam fundado Roma. Sobre os últimos três reis, especialmente Tarquínio Prisco e Tarquínio, o Soberbo, informa-nos ainda que estes seriam de origem etrusca — segundo fontes literárias antigas, Prisco seria filho de um refugiado grego e de uma mãe etrusca — e cujos nomes se referem a Tarquinia.

O valor historiográfico da lista de reis é, contudo, dúbio, embora os últimos reis pareçam ter sido figuras históricas. Crê-se, também — embora contestado em controvérsia — que Roma teria estado sob influência etrusca durante quase um século, durante este período. Sabe-se, porém, que nestes anos foi construída uma ponte designada Pons Sublicius, que viria a substituir um baixio do rio Tibre utilizado para a sua travessia, e a Cloaca Maxima, o sistema de esgotos romano, obras de engenharia com um traçado típico da civilização etrusca. Do ponto de vista técnico e cultural, os Etruscos são considerados como o segundo maior impacto no desenvolvimento romano, apenas suplantados pelos Gregos.

Continuando a expansão, para Sul, os Etruscos estabeleceram contacto directo com os gregos. Após o sucesso inicial nos conflitos com os Gregos colonizadores, a Etrúria entraria em declínio. Aproveitando-se da situação, a cerca de 500 a.C., dá-se uma rebelião em Roma que lhe iria dar a independência dos etruscos. A monarquia foi também abolida em detrimento de um sistema republicano baseado num Senado, composto pelos nobres da cidade, alguns populares representantes, que iriam garantir a participação política aos cidadãos de Roma, e magistrados eleitos anualmente.

Contudo, o legado etrusco mostrou-se duradouro: os romanos aprenderam a construir templos, e pensa-se que os primeiros tenham sido os responsáveis pela introdução da adoração a uma tríade divina — Juno, Minerva, e Júpiter — possivelmente correspondentes aos deuses etruscos Uni, Menrva e Tinia. Em suma, os etruscos transformaram Roma, uma comunidade pastoral, numa verdadeira cidade, imprimindo-lhe alguns aspectos culturais da cultura grega, que teriam adoptado, como a versão ocidental do alfabeto grego.

1. 4. República Romana
Ver artigo principal: [[República Romana]]



Roma durante a república.
No virar para o século V a.C., Roma uniu-se às cidades latinas como medida defensiva das incursões dos sabinos. Vencedora da batalha do Lago Regillus, em 493 a.C., Roma estabeleceu novamente a supremacia sobre as regiões latinas que perdera com a queda da monarquia. Após séries de lutas, a supremacia veio a consolidar-se em 393 a.C., com a subjugação dos volscos volsci e dos équos aequi. No ano anterior já teriam resolvido a ameaça dos vizinhos veios, conquistando-os. A potência etrusca estava agora confinada exclusivamente à sua própria região, e Roma tornara-se na cidade dominante do Lácio. No entanto, em 387 a.C., Roma seria saqueada pelos gauleses liderados por Breno, que já tinha sido bem-sucedido na invasão da Etrúria. Esta ameaça seria rapidamente resolvida pelo cônsul Marco Fúrio Camilo, que derrotou Breno em Tusculum pouco depois.



Planta da Roma nos tempos da República.
Para assegurar a segurança do seu território, Roma empenhou-se na reconstrução dos edifícios e tornou-se ela própria a invasora, ao conquistar a Etrúria e alguns territórios aos gauleses, mais a norte. Em 345 a.C., Roma voltou-se para Sul, a combater outros latinos, na tentativa de assegurar o seu território contra posteriores invasões. Neste quadrante, o seu principal inimigo eram os temidos samnitas que já haviam derrotado as legiões em 321 a.C.. Apesar desses e outros contratempos temporais, os Romanos prosseguiram a sua expansão casual de forma equilibrada. Em 290 a.C., Roma já controlava mais de metade da península Itálica e, durante esse século ainda, os romanos apoderaram-se também das poleis da Magna Grécia mais a sul.

Segundo a lenda, Roma tornou-se numa República em 509 a.C., quando um grupo de aristocratas expulsou Tarquínio, o Soberbo[1]. No entanto, foram necessários vários séculos até Roma assumir a forma monumental com que é popularmente concebida. Durante as Guerras Púnicas, entre Roma e o grande império mediterrânico de Cartago, o estatuto de Roma aumentou mais ainda, já que assumia cada vez mais o papel de uma capital de um império ultramarino pela primeira vez. Iniciada no século II a.C., Roma viveu uma significativa explosão populacional, com os agricultores ancestrais a trocarem as suas terras pela grande cidade, com o advento das quintas operadas por escravos obtidos durante as conquistas, as latifundia.

Em 146 a.C., os Romanos arrasaram as cidades de Cartago e Corinto, anexando o Norte de África e a Grécia ao seu império e transformando Roma na cidade mais importante da parte ocidental do Mediterrâneo. A partir daqui, até ao final da República, os cidadãos iriam empenhar-se numa corrida de prestígio, suportando a construção de monumentos e grandes estruturas públicas. Talvez a mais notável tenha sido o Teatro de Pompeu, erigido pelo general Gneu Pompeu Magno (Pompeu), que era o primeiro teatro de carácter permanente alguma vez construído na cidade. Depois de César regressar vitorioso das conquistas gálicas e subsequente guerra civil com Pompeu, embarcou num programa de reconstrução sem precedentes na história romana. Seria, no entanto, assassinado em 44 a.C. com a maioria dos seus projectos ainda em construção, como a Basilica Iulia e a nova casa do Senado (Curia Hostilia).

1. 5. Império Romano
Ver artigo principal: [[Império Romano]]



Roma no tempo de Augusto.
No final da República, a cidade de Roma ostentava já a imponência de uma verdadeira capital de um império que dominava a totalidade do Mediterrâneo. Era, na altura, a maior cidade do mundo e provavelmente a mais populosa cidade já construída até o século XIX. Estimativas dos picos populacionais variam entre menos de 500.000 e mais de 3,5 milhões, embora valores mais populares pelos historiadores variem entre 1 milhão e 2 milhões. A grandeza da cidade aumentou com as intervenções de Augusto, que completou os projectos de César e iniciou os seus próprios, como o Fórum de Augusto, e o Ara Pacis ("Altar da Paz"), em celebração do período de paz vivido na altura (Pax Romana), redefinindo também a organização administrativa da cidade em 14 regiões. Os sucessores de Augusto tentaram prosseguir essa linha edificadora deixando as suas próprias contribuições na cidade. O grande incêndio de Roma, durante o reinado de Nero, iria destruir grande parte da cidade mas, por sua vez, iria permitir e impulsionar uma nova vaga do desenvolvimento edificador.



Planta da cidade durante a época imperial.
Por esta altura, Roma era uma cidade subsidiada, com cerca de 15 a 25 porcento do abastecimento de cereais sendo pagos pelo governo. O comércio e a indústria desempenhavam um papel menos significante quando comparado com os de outras grandes cidades como Alexandria, mas assim mesmo era uma grande metrópole e o maior centro comercial e industrial do mundo, por isso ela tinha uma dependência de outras regiões do Império para obter géneros primários e matérias primas. Para pagar os subsídios de cereais, foram introduzidos impostos na vida dos cidadãos das províncias. Se assim não fosse, Roma seria significativamente menor.

A população de Roma entrou em declínio logo após o seu pico, no início do século II. No final desse século, durante o reinado de Marco Aurélio, uma praga devastaria os cidadãos a uma taxa de cerca de 2.000 por dia. Quando, em 273, a muralha Aureliana foi concluída, apenas restava uma fracção desse máximo da população de Roma: cerca de 500.000.



O Arco de Galiano, um dos poucos monumentos que restam da Roma Antiga do século III, servia de porta na muralha Serviana. Os dois portões laterais foram destruídos em 1447.
Um evento historiograficamente designado de "crise do terceiro século" delínea os desastres e problemas políticos do Império, que praticamente entrava em colapso. O medo e a ameaça das invasões bárbaras esteve patente na decisão do imperador Aureliano que, em 273, terminou a circunscrição da cidade com a maciça muralha Aureliana, cujo perímetro rondava os 20 quilómetros. Roma permanecia a capital do Império, embora os imperadores aí permanecessem cada vez menos tempo. No final das reformas políticas de Diocleciano, no século III, Roma seria privada do seu tradicional papel de capital administrativa do Império. Mais tarde, os imperadores do Ocidente iriam governar o Império a partir de Mediolanum (atual Milão) ou Ravena, ou cidades na Gália e, em 330, Constantino I estabeleceu a segunda capital em Constantinopla. Por esta altura, parte da classe aristocrática romana transferia-se para o novo centro, seguida por muitos dos artistas e homens-de-ofício que viviam na cidade.

No entanto, o Senado, agora desprovido da sua influência política de outrora, preservava o seu prestígio social. Em 380, os dois augustos (Teodósio I no Oriente e Graciano no Ocidente) declararam reconhecer como única religião no Império "a fé que a Igreja Romana havia recebido de São Pedro" [3] A conversão do Império ao cristianismo transformou o Bispo de Roma (mais tarde designado Papa) como a figura religiosa de maior relevo do Império Ocidental, como declarado oficialmente em 380, no Édito de Tessalónica. Apesar do seu papel cada vez mais passivo no Império, Roma conseguiu preservar o seu prestígio histórico, e este período assistiria à última vaga de actividades edificadoras: o predecessor de Constantino, Magêncio, construiu notáveis edifícios, como a espectacular Basílica no Fórum, o próprio Constantino erigiu o seu famoso Arco para celebrar a vitória contra o primeiro, e Diocleciano construiria as maiores Termas de todas as existentes. Constantino tornou-se também no primeiro padroeiro de edifícios oficiais cristãos na cidade; doou ao Papa o Palácio de Latrão e construiu a primeira grande basílica, a antiga Basílica de São Pedro.



A antiga basílica de São Lourenço Fora de Muros foi construída directamente sobre a tumba do mártir romano favorito.
Roma permanecia, contudo, um estandarte do paganismo, dirigida por aristocratas e senadores. Quando os Visigodos surgiram perto das muralhas em 408, o Senado e o prefeito propuseram sacrifícios pagãos, e tudo indica que inclusive o Papa estaria de acordo, se isso pudesse salvar a cidade. Ainda assim, nem as novas muralhas impediram que a cidade fosse saqueada, primeiro pelo visigodo Alarico a 24 de Agosto de 410, e depois pelo vândalo Genserico em 455 e, mais tarde ainda, pelas tropas do general Ricimero (na maioria compostas por bárbaros) a 11 de Julho de 472. Os saques da cidade, inéditos desde os tempos de Breno, alarmaram toda a civilização romana: a queda de Roma significava o derrube definitivo da ordem antiga. Muitos habitantes fugiram e, no final do século, a população de Roma caía para cerca de e 30.000.[2] Ainda assim, o prejuízo dos saques terá sido provavelmente exagerado na historiografia da época. A cidade encontrava-se já em declínio, e muitos dos monumentos teriam já sido destruídos pelos próprios habitantes, que roubavam rochas dos templos, edifícios públicos e estátuas próximas para o seu propósito pessoal — é mesmo frequente encontrar nos dias de hoje estátuas e pedaços arqueológicos utilizados em casas habitacionais por toda a cidade. Além disso, muitas das igrejas teriam sido também construídas desta forma. Por exemplo, a primeira basílica de São Pedro foi erigida usando partes do Circo de Nero, abandonado. Esta atitude foi uma característica constante de Roma até ao Renascimento. A partir do século IV, eram comuns os éditos imperiais contra o roubo de pedras e, especialmente, do mármore - a sua própria repetição mostra o quão inefectivos seriam. Em algumas ocasiões, novas igrejas foram criadas directamente a partir de templos pagãos, provavelmente transformando um deus ou herói pagão para o correspondente santo ou mártir do cristianismo. Foi assim que o Templo de Rómulo e Remo se tornou a basílica dos santos gémeos Cosme e Damiano. Mais tarde, o Panteão, "Templo de Todos os Deuses", se tornaria a Igreja de Todos os Mártires.

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