sexta-feira, 9 de novembro de 2012

NAUFRÁGIOS INGLESES

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Principal > Sociedade e Cultura > Cultura imprimir enviar por e-mail Levados pelo mar: onze naufrágios da vida real

por Julia Layton - traduzido por HowStuffWorks Brasil





Neste artigo

1. Introdução



2. A morte aumenta o prejuízo



3. Naufrágios em tempos de guerra

4. Mais informações



5. Veja todos os artigos sobre Cultura

Naufrágios em tempos de guerra

Na manhã de 1º de maio de 1915 apareceu um aviso nos jornais dos Estados Unidos: os alemães publicaram um alerta para que os norte-americanos não viajassem em navios ingleses - a Alemanha e a Inglaterra estavam em guerra, por isso os navios ingleses eram alvos. Foi nessa manhã que o Lusitânia saiu ao mar, e seus passageiros provavelmente nunca leram essa notícia.

O Lusitânia

O navio inglês de passageiros Lusitânia ia de Nova York para Liverpool cheio de passageiros civis. Depois de seis dias de viagem, um submarino alemão o alvejou e lançou um torpedo sem avisar. O torpedo atingiu o navio e causou uma segunda explosão a bordo. Os britânicos disseram que a segunda explosão foi causada por pó de carvão, mas os alemães alegaram ser pólvora. O navio afundou em 20 minutos na costa sul da Irlanda, matando aproximadamente 1.200 pessoas e iniciando uma controvérsia que poderia ter mudado o rumo da história.







Foto cedida Library of Congress

O Lusitânia no mar (esquerda) e chegando a

Nova York pela primeira vez, em 13 de setembro de 1907





Os britânicos diziam que o Lusitânia era um navio civil, sem vínculos militares, ao passo que os alemães diziam que ele, na verdade, levava munições para os Aliados. Quando o navio afundou, com mais de cem norte-americanos a bordo, a população exigiu ação militar contra os alemães. O presidente Wilson resistiu contra os pedidos de guerra e insistiu em reparações por parte da Alemanha. Embora a Alemanha tenha mantido a versão de que havia munição no navio, ela se responsabilizou pelo engano, o que ajudou a atrasar o envolvimento dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial. Mais tarde, os pôsteres de recrutamento diriam: "Lembrem-se do Lusitânia".



Anos depois do ocorrido, documentos britânicos revelaram que o navio realmente estava carregando munição para os Aliados. O Lusitânia estava transportando 4,2 milhões de cartuchos de fuzis .303 Remington, 1.250 caixas de cartuchos de metralhadoras e 18 caixas de espoletas. Segundo o Discovery Channel, na eclosão da guerra, em 1914, foi colocado um armamento lateral no Lusitânia com potencial utilização pela Marinha Real.



O Lancastria

Outro navio de cruzeiro britânico de luxo, o Lancastria, foi facilmente afundado pela Alemanha, dessa vez na Segunda Guerra Mundial. Esse naufrágio foi o maior desastre marítimo da história da Inglaterra.



Em 1939, a Marinha Real requisitou o Lancastria para transportar tropas. No dia 17 de junho de 1940, ele estava retirando tropas britânicas da França quando foi atingido por vários aviões de guerra alemães. O Lancastria tinha acabado de sair de St. Nazaire, França, e ainda estava retirando tropas quando foi atingido pela primeira bomba. Ele foi atingido quatro vezes, sendo que uma das quatro bombas caiu direto na chaminé e dividiu o navio, que levou 20 minutos para afundar; com os aviões alemães sobrevoando, o socorro era quase impossível. Não se sabe quantas pessoas estavam a bordo quando o Lancastria foi atingido, porque as tropas ainda estavam sendo embarcadas. A melhor suposição é de que havia aproximadamente 7.000 pessoas no navio; delas, 4.500 morreram no naufrágio.







Foto cedida Royal Naval Heritage

O Lancastria





O primeiro-ministro Winston Churchill temia que os britânicos não conseguissem suportar a perda, e mandou que a imprensa inglesa não relatasse o ocorrido. Os 4.500 soldados foram listados como desaparecidos em missão. Aproximadamente seis anos depois, a história apareceu em vários jornais nova-yorkinos, e o segredo foi descoberto.



O capitão do Lancastria, Rudolph Sharpe, sobreviveu ao bombardeio. Ele também havia sido oficial da tripulação do Lusitânia, mas desembarcou antes de o navio ser atacado. Sua sorte acabou quando ele ficou responsável pelo Laconia, que foi afundado por um submarino alemão em 1942. O capitão Sharpe morreu naquele naufrágio.



O Bismarck

Provavelmente, a maior batalha naval da Segunda Guerra Mundial aconteceu em 1941 e terminou com o naufrágio do navio de guerra alemão Bismarck. Era um navio sólido, com 17 andares de altura e 275 metros de comprimento, e era um dos navios de guerra armados mais rápidos (30 nós) e pesados de sua época. Sua viagem de estréia terminou numa perseguição épica de oito dias em volta do Atlântico, envolvendo dois navios alemães e no mínimo seis britânicos.







Foto cedida Naval Historical Center

O Bismarck





No primeiro grande confronto no Estreito da Dinamarca, o Bismarck e seu irmão destruíram o navio britânico HMS Hood (o maior cruzador de batalha do mundo naquela época). Seus cartuchos de 203 mm atingiram o Hood e estouraram os explosivos no deque, e os cartuchos de 380 mm explodiram no deque e atingiram a munição abaixo dele. O Hood sofreu uma perda total, com quase 1.400 marinheiros mortos. Também no Estreito da Dinamarca, os navios alemães destruíram o HMS Prince of Wales, que revidou e atingiu o Bismarck algumas vezes, o que assombrava o navio alemão e seria sua ruína. O Prince of Wales atingiu a casa de máquinas do Bismarck, destruindo duas caldeiras e rasgando os tanques de combustível da quilha. O Bismarck não tinha mais combustível para chegar à Alemanha e sua velocidade máxima caiu para 28 nós. O almirante Lutjens, do Bismarck, mudou o curso e se dirigiu para o mais próximo porto francês ocupado por alemães.



No caminho para esse porto, o Bismarck foi alvejado por torpedos lançados por aviões britânicos, mas nenhum deles atravessou sua blindagem. Depois de algumas manobras evasivas, o Bismarck escapou dos navios britânicos, e o almirante Lutjens teve a chance de enviar uma mensagem para Berlim, contando sobre a batalha e suas condições, mas a mensagem era muito comprida: quase 30 minutos. Os navios britânicos a interceptaram e localizaram o Bismarck. Eles reiniciaram as buscas e o alcançaram na costa da Irlanda.



O Bismarck foi alvejado tanto pelo ar quanto por mar, no que viria a ser sua última batalha. No total, ele foi atingido 400 vezes por navios de guerra britânicos e no mínimo 12 vezes por torpedos de aviões. O Bismarck estava danificado, mas ainda não estava afundando. Foram os marinheiros que o fizeram afundar quando perceberam que não conseguiriam mais lutar nem escapar. O Bismarck afundou no Atlântico com a maioria de sua tripulação, inclusive o almirante Lutjens. Dos 2.200 marinheiros alemães que estavam a bordo, apenas 115 sobreviveram ao naufrágio. Em 1989, uma tripulação liderada por Robert Ballard, que também descobriu os restos do Titanic, encontrou o Bismarck 4.572 m abaixo d'água ao sul de Cork, na Irlanda.



O Belgrano

Aproximadamente 40 anos depois, a Grã-Bretanha se envolveu num naufrágio muito menos dramático, mas muito mais controverso. No começo dos anos 80, a Grã-Bretanha disputava com a Argentina a posse das Ilhas Falkland. Em 1982, os dois países ainda estavam negociando diplomaticamente, o que terminou quando o submarino britânico HMS Conqueror afundou o navio de guerra argentino General Belgrano no Atlântico Sul. Trezentos marinheiros argentinos morreram no impacto, e outros 68 morreram em razão de ferimentos ou afogados.



A Argentina e muitos políticos britânicos disseram que o Belgrano estava longe das Ilhas Falkland, fora da zona de guerra, quando foi atacado. Nesse cenário, o submarino britânico atacou um navio que não representava nenhum perigo, mas todas as publicações oficiais do governo britânico mantiveram que o Belgrano era uma ameaça aos navios ingleses que estavam na área. A então primeira-ministra Margaret Thatcher fez um longo discurso público sobre seu papel no ocorrido.



O naufrágio do Belgrano constituiu mais da metade das baixas argentinas na Guerra das Falklands. Em resposta ao ataque, a Argentina afundou o destróier HMS Sheffield, e semanas de batalha naval se seguiram. Em 1985, uma informação do governo indicou que a versão original argentina estava certa. O General Belgrano estava fora da zona de guerra quando foi atacado. Seus destroços ainda não foram encontrados.



Para mais informações sobre naufrágios e assuntos relacionados, visite os links da próxima página.

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1. Introdução



2. A morte aumenta o prejuízo



3. Naufrágios em tempos de guerra

4. Mais informações



5. Veja todos os artigos sobre Cultura





Para citar corretamente este artigo do HowStuffWorks por favor copie e cole o texto abaixo:



Julia Layton. "HowStuffWorks - Levados pelo mar: onze naufrágios da vida real". Publicado em 11 de maio de 2006 (atualizado em 15 de julho de 2008) http://pessoas.hsw.uol.com.br/naufragio2.htm (09 de novembro de 2012)

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