quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

JOSEF STALIN

Josef StalinOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
As referências deste artigo necessitam de formatação (desde Janeiro de 2012).
Por favor, utilize fontes apropriadas contendo referência ao título, autor, data e fonte de publicação do trabalho para que o artigo permaneça verificável no futuro.
Josef Stalin
Иосиф Виссарионович Сталин
Josef Stalin
Иосиф Виссарионович Сталин
Líder da União Soviética
Mandato 3 de abril de 1922
a 5 de março de 1953
Antecessor(a) Vladimir Lenin
Sucessor(a) Nikita Khrushchov
Vida
Nascimento 21 de dezembro de 1878
Gori
Império Russo
Falecimento 5 de março de 1953 (74 anos)
Moscou, RSFS da Rússia
União Soviética
Prêmio(s) Pessoa do Ano (1939 e 1942)
Cônjuge Ekaterina Svanidze (1903 a 1907)
Nadezhda Alliluyeva (1919 a 1932)
Partido Partido Comunista da União Soviética
(partido único)
Religião Igreja Ortodoxa Georgiana
depois ateísmo
Profissão Ativista e político
Assinatura
ver
Josef Vissarionovitch Stalin (em russo: Иосиф Виссарионович Сталин; Gori, 18 de dezembro de 1878 — Moscou, 5 de março de 1953) foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e do Comitê Central a partir de 1922 até a sua morte em 1953, sendo assim o líder soberano da União Soviética. Seu nome de nascimento era Ioseb Besarionis Dze Džuğashvili (em georgiano: - იოსებ ბესარიონის ძე ჯუღაშვილი; em russo: Ио́сиф Виссарио́нович Джугашви́ли, Ióssif Vissariónovič Džugašvíli). Em português seu nome é referido algumas vezes como José Estaline.[1]

Sob a liderança de Stalin, a União Soviética desempenhou um papel decisivo na derrota da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) e passou a atingir o estatuto de superpotência, após rápida industrialização e melhoras nas condições sociais do povo soviético, durante esse período, o país também expandiu seu território para um tamanho semelhante ao do antigo Império Russo.

Durante o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, em 1956, o sucessor de Stalin, Nikita Khrushchov, apresentou seu Discurso secreto oficialmente chamado "Sobre o culto à personalidade e suas consequências", a partir do qual iniciou-se um processo de "desestalinização" da União Soviética. Ainda hoje existem diversas perspectivas ao redor de Stalin, alguns o vendo como tirano e outros como líder habilidoso.

Índice [esconder]
1 Biografia
2 Purgas e deportações
2.1 A "Grande Purga" ou "Grande Expurgo"
2.2 Depurações
2.3 Deportações
2.4 Número de vítimas
2.5 Tabela de The American Historical Review[21]
3 Nansen e a fome na Ucrânia
4 O Pacto Ribbentrop-Molotov
5 Benefícios
6 Opinião sobre Stalin na antiga União Soviética
7 Stalin e religião
8 Morte
9 Ver também
10 Bibliografia
11 Referências

[editar] BiografiaVer artigo principal: Era Stálin (1927-1953)
Nascido em uma pequena cabana na cidade georgiana de Gori, filho da costureira Ketevan Geladze (1858-1937) e do sapateiro Besarion Jughashvili (1849 ou 1850 - 1909), o jovem Stalin teve uma infância difícil e infeliz.

Chegou a estudar em um colégio religioso de Tiflis, capital georgiana, para satisfazer os anseios de sua mãe, que queria vê-lo seminarista. Mas logo acabou enveredando pelas atividades revolucionárias contra o regime tsarista.

Na juventude, adotou o nome Koba mas também era conhecido como David, Nijeradze, Chijikov, Ivanovitch e, antes da I Guerra Mundial, mudou seu nome definitivamente para Stalin (homem de aço).[2] Era portador de defeitos físicos (seu pé esquerdo era defeituoso e o braço esquerdo era mais curto que o direito) por este motivo, foi dispensado do serviço militar, não lutando na guerra.[3]


Stalin em 1902.Nos anos de 1901 e 1902, tornou-se membro em Tíflis, em comitês de Batumi do POSDR. Em 1901, Stalin, enquanto na clandestinidade, organizava greves e manifestações, agitando os trabalhadores em Baku nas fábricas de Alexander Mantáshev.[4] Em 1903, aliou-se a Vladimir Lenin e aos outros Bolcheviques, que planejavam a Revolução Russa.[5] Entre 1902 e 1913 foi preso seis vezes, fugindo 4 vezes, em 1906 a 1907 supervisionou as desapropriações no Cáucaso (segundo alguns históriadores organizou assaltos, sendo acusado de participar indiretamente na "expropriação do banco de Tíflis em 1907" na qual 40 pessoas foram mortas, responsavel direto foi o revolucionário Kamó[6] sendo Stalin "Koba" acusado de envolvimento por uma Menchevique Tatiana Vulikh, de acordo com o livro de Simon Sebag Montefiore)[7]

Stalin chegou ao posto de secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética entre 1922 e 1953 e, por conseguinte, o chefe de Estado da URSS durante cerca de um quarto de século, transformando o país numa superpotência.

Antes da Revolução Russa de 1917, Stalin era o editor do jornal do partido, o Pravda ("A Verdade"), e teve uma ascensão rápida, tornando-se em novembro de 1922 o Secretário-geral do Comitê Central, um cargo que lhe deu bases para ascender aos mais altos poderes. Após a morte de Lenin, em 1924, tornou-se a figura dominante da política soviética – embora Lenin o considerasse apto para um cargo de comando, ele ignorava a astúcia de Stalin, cujo talento quase inigualável para as alianças políticas lhe rendera tantos aliados quanto inimigos. Seus epítetos eram "Guia Genial dos Povos" [8][9] e "O Pai dos Povos". Lênin elogiaria Stalin pela sua obra O Marxismo e o Problema Nacional e Colonial. Nessa obra Stalin estabelecia os fundamentos do programa nacional do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR), e citava os problemas nacionalistas de conflitos interétnicos, de lutas nacionais e revolucionárias na Rússia da época, e que a Democracia formal ajudava, cujo o parlamento era o principal[10][11]

O magnífico georgiano.

— Lênin, 1913[12]

De acordo com Alan Bullock,[13] uma discordância com Stalin em qualquer assunto tornava-se não uma questão de oposição política, mas um crime capital, uma prova, ipso facto, de participação em uma conspiração criminosa envolvendo traição e a intenção de derrubar o regime Soviético.

[editar] Purgas e deportações[editar] A "Grande Purga" ou "Grande Expurgo"Ver artigo principal: Grande Expurgo

Stalin, Lenin e Kalinin, em 1919.
Cartão de informações sobre segredo de arquivos de Joseph Stalin da polícia de São Petersburgo. 1912
Coletivização, como parte da Deskulakização. Um desfile com os cartazes: "Vamos liquidar os Kulaks como classe" e "Tudo pela luta contra os sabotadores da agricultura."Em 1928 iniciou um programa de industrialização intensiva e de coletivização da agricultura soviética (plano quinquenal), impondo uma grande reorganização social e provocando a fome - genocídio na Ucrânia (Holodomor), em 1932 - 1933. Esta fome foi imposta ao povo ucraniano pelo regime soviético, tendo causado um mínimo de 4,5 milhões de mortes na Ucrânia, além de 3 milhões de vítimas noutras regiões da U.R.S.S. Nos anos 1930 consolidou a sua posição através de uma política de modernização da indústria. Como arquitecto do sistema político soviético, criou uma poderosa estrutura militar e de policiamento. Mandou prender e deportar opositores, ao mesmo tempo que cultivava o culto da personalidade como arma ideológica.

A acção persecutória de Stalin, supõe-se, estendeu-se mesmo a território estrangeiro, uma vez que o assassinato de Leon Trótski, então exilado no México é creditado a ele. Por mais que Trótski tomasse todas as providências para proteger-se de agentes secretos, Ramón Mercader, membro do Partido dos Comunistas da Catalunha, foi para o México e conseguiu ganhar a confiança do dissidente, para executá-lo com um golpe de picareta.

Desconfiando que as reformas econômicas que implantara produziam descontentamento entre a população, Stalin dedicou-se, nos anos 1930, a consolidar seu poder pessoal. Tratou de expulsar toda a oposição política. Se alguém lhe parecesse indesejável desse ponto de vista, ele se encarregava de desacreditá-lo perante a opinião pública. Em 1934, Sergei Kirov, principal líder do Partido Comunista em Leningrado - e tido como sucessor presuntivo de Stalin - foi assassinado por um anônimo, Nikolaev, de forma até agora obscura; muitos consideram até hoje que Stalin não teria sido estranho a este assassinato. Seja como fôr, Stalin utilizou o assassinato como pretexto imediato para uma série de repressões que passaram para a história como o "Grande Expurgo". No dia 01 de dezembro de 2009 foi divulgado um diário de Nikolaev. Segundo a qual se suponhe, que Nikolaev decidiu se vingar de sua demissão feita por Kirov do Instituto de História Party, depois que ele ficou desempregado.[14]


Sergei Kirov e Stalin em 1934.Estes deram-se no período entre 1934 e 1938 no qual Stalin concedeu tratamento duro a todos que tramassem contra o Estado soviético, ou mesmo supostos inimigos do Estado. Entre os alvos mais destacados dessa ação, estava o Exército Vermelho: parte de seus oficiais acima da patente de major foi presa, inclusive treze dos quinze generais-de-exército. Entre estes, Mikhail Tukhachevsky foi uma de suas mais famosas vítimas. Sofreu a acusação de ser agente do serviço secreto alemão. Com base em documentos entregues por Reinhard Heydrich, chefe do Serviço de Segurança das SS, Tukhachevsky foi executado, além de deportar muitos outros para a Sibéria. Com isso foi enfraquecido o comando militar soviético; ou seja, Stalin acreditou nas informações de Heydrich, e sua atitudade acabou debilitando a estrutura militar russa, que no entanto conseguiu resistir ao ataque das tropas da Alemanha.

O principal instrumento de perseguição foi a NKVD. De acordo com Alan Bullock,[15] o uso de espancamentos e tortura era comum, um fato francamente admitido por Khrushchev em seu famoso discurso posterior à morte de Stalin, onde ele citou uma circular de Stalin para os secretários regionais em 1939, confirmando que isto tinha sido autorizado pelo Comitê Central em 1937.

[editar] Depurações
Nikolai Yezhov chefe da NKVD no período 1936-38, foi também vítima do stalinismo em 1940. Este é o detalhe de uma fotografia maior onde Yezhov aparece ao lado de Stalin. Posteriormente, a fotografia original foi adulterada para remover sua imagem (ver: falsificações de fotografias na União Soviética). Como Chefe da NKVD, ele assinou um decreto que levou ao fuzilamento de 681.000 pessoas no período mais intenso conhecido como "a era Yezhov".[16][17]A condenação dos contra-revolucionários nos julgamentos de 1937-38 depois das depurações no Partido, exército e no aparelho estatal, tem raízes na história inicial do movimento revolucionário da Rússia.

Milhões de pessoas participaram no quê acreditavam ser uma batalha contra o csar e a burguesia. Ao ver que a vitória seria inevitável, muitas pessoas entraram para o partido. Entretanto nem todos haviam se tornado bolcheviques porque concordavam com o socialismo. A luta de classes era tal que muitas vezes não havia tempo nem possibilidades para pôr à prova os novos militantes. Até mesmo militantes de outros partidos inimigos dos bolcheviques foram aceitos depois triunfo da revolução. Para uma parcela desses novos militantes foram dados cargos importantes no Partido, Estado e Forças Armadas, tudo dependendo da sua capacidade individual para conduzir a luta de classes.

Eram tempos muito difíceis para o jovem Estado soviético e a grande falta de comunistas, ou simplesmente de pessoas que soubessem ler, o Partido era obrigado a não fazer grandes exigências no que diz respeito à qualidade dos novos militantes. De todos estes problemas formou-se com o tempo uma contradição que dividiu o Partido em dois campos - de um lado os que queriam reduzir o socialismo para atuação de fortalecimento da URSS, ou seja, socialismo em um só país, por outro lado, aqueles que defendiam a ideia de que o socialismo deveria ser espalhado por todo o mundo e que a URSS não deveria se limitar a si própria. A origem destas últimas ideias vinha de Trótski, que foi caçado por Stálin após assumir o poder da URSS.

Trótski foi com o tempo obtendo apoio de alguns dos bolcheviques mais conhecidos. Esta oposição unida contra os ideais defendidas pelos marxistas - Stalinistas, eram uma das alternativas na votação partidária sobre a política a seguir pelo Partido, realizada em 27 de Dezembro de 1927. Antes desta votação foi realizada uma grande discussão durante vários anos e não houve dúvida quanto ao resultado. Dos 725.000 votos, a oposição só obteve 6.000 - ou seja, menos de 1% dos militantes do Partido apoiaram a Oposição trotskista.

[editar] DeportaçõesAntes, durante e depois da Segunda Guerra, Stalin conduziu uma série de deportações em grande escala que acabaram por alterar o mapa étnico da União Soviética. Estima-se que entre 1941 e 1949 cerca de 3,3 milhões de pessoas foram deportadas para a Sibéria ou para repúblicas asiáticas. Separatismo, resistência/oposição ao governo soviético e colaboração com a invasão alemã eram alguns dos motivos oficiais para as deportações.


Primeira página de uma lista de 346 pessoas a serem executadas. No alto, Stalin escreveu "за" (sim). O 12º nome é do escritor judeu-russo Isaac Babel.Durante o governo de Stalin os seguintes grupos étnicos foram completamente ou parcialmente deportados: ucranianos, polacos, coreanos, alemães, tchecos, lituanos, arménios, búlgaros, gregos, finlandeses, judeus entre outros. Os deportados eram transportados em condições espantosas, frequentemente em caminhões de gado, milhares de deportados morriam no caminho. Aqueles que sobreviviam eram mandados a Campos de Trabalho Forçado.

Em fevereiro de 1956, no XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, Nikita Khrushchov condenou as deportações promovidas por Stalin, em seu relatório secreto. Nesse momento começa a chamada desestalinização, que, de chofre, engloba todos os partidos comunistas do mundo. Na verdade, esta desestalinização foi a afirmação de que Stalin cometeu excessos graças ao culto à personalidade que fora promovido ao longo de sua carreira política. Para vários autores anticomunistas, teria sido somente neste sentido que teria havido desestalinização, porquanto o movimento comunista na URSS deu prosseguimento à prática stalinista sem a figura de Stalin. De fato, a desestalinização não alterou em nada o caráter unipartidário do estado soviético e o poder inconteste exercido pelo Partido e pelos seus órgãos de repressão, mas significou também o fim da repressão policial em massa (a internação maciça de presos políticos em campos de concentração sendo abandonada, muito embora os campos continuassem como parte do sistema penal, principalmente para presos comuns), a cassação de grande parte das sentenças stalinistas e o retorno e reintegração à vida quotidiana de grande massa de presos políticos e deportados. A repressão política, muito embora tenha continuado, não atingiu jamais, durante o restante da história soviética, os níveis de violência do stalinismo, principalmente porque foi abandonada a prática das purgas internas em massa no Partido.

As deportações acabaram por influenciar o surgimento de movimentos separatistas nos estados bálticos, no Tartaristão e na Chechênia, até os dias de hoje.

[editar] Número de vítimas
Fotos de vítimas do Grande Expurgo baleadas pela NKVD no Polígono de Butovo,[18] Moscou.Em 1991, com o colapso da União Soviética, parte dos arquivos soviéticos finalmente foi disponibilizada. Os relatórios do governo continham os seguintes registros[19]:

Entre 1921–53 o número de condenações políticas foi de 4.060.306, divididas da seguinte maneira:

Quantidade de pessoas Tipo de condenação
799.473 Pena de morte
2.634.397 Trabalhos forçados
413.512 Exílio
215.942 Outras

Já quanto as condenações não-políticas, entre 1937–52, 34.228 pessoas foram executadas.[20]

[editar] Tabela de The American Historical Review[21]Nº de presos 1º de janeiro Presos em campos de trabalho Gulag Dos quais Nº de contra-revolucionários Contra-revolucionários em % Nº de mortos por ano Mortos por ano em % Nº de libertados por ano Nº de fugitivos por ano Presos em colónias de trabalho Gulag Presos em prisões Total no ano 1º de janeiro
1934 510.307 135.190 26,5 26.295 5,2 147.272 83.490 510.307
1935 725.438 118.256 16,3 28.328 3,9 211.035 67.493 240.259 965.697
1936 839.406 105.849 12,6 20.595 2,5 369.544 58.313 457.088 1.296,494
1937 820.881 104.826 12,8 25.376 3,1 364.437 58.264 375.488 1.196,369
1938 996.367 185.324 18,6 90.546 9,1 279.966 32.033 885.203 1.881,570
1939 1.317,195 454.432 34,5 50.502 3,8 223.622 12.333 355.243 350.538 2.022,976
1940 1.344,408 444.999 33,1 46.665 3,5 316.825 11.813 315.584 190.266 1.850,258
1941 1.500,524 420.293 28,7 100.997 6,7 624.276 10.592 429.205 487.739 2.417,468
1942 1.415,596 407.988 29,6 248.877 17,6 509.538 11.822 360.447 277.992 2.054,035
1943 983.974 345.397 35,6 166.967 17,0 336.135 6.242 500.208 235.313 1.719,495
1944 663.594 268.861 40,7 60.948 9,2 152.113 3.586 516.225 155.213 1.335,032
1945 715.506 283.351 41,2 43.848 6,1 336.750 2.196 745.171 279.969 1.740,646
1946 600.897 333.833 59,2 18.154 3,0 115.700 2.642 956.224 261.500 1.818,621
1947 808.839 427.653 54,3 35.668 4,4 194.886 3.779 912.794 306.163 2.027,796
1948 1.108,057 416.156 38,0 27.605 2,5 261.148 4.261 1.091,478 275.850 2.475,385
1949 1.216,361 420.696 34,9 15.739 1,3 178.449 2.583 1.140,324 2.356,685
1950 1.416,300 578.912 22,7 14.703 1,0 216.210 2.577 1.145,051 2.561,351
1951 1.533,767 475.976 31,0 15.587 1,0 254.269 2.318 994.379 2.528,146
1952 1.711,202 480.766 28,1 10.604 0,6 329.446 1.253 793.312 2.504,514
1953 1.727,970 465.256 26,9 5.825 0,3 937.352 785 740.554 2.468,524

Documento para o prisioneiro do Gulag que trabalhou na construção do Canal Moscou-Volga. O documento está no idioma russo. Ele confirma que este homem trabalhou muito bem e, portanto, agora a NKVD vai deixá-lo viver em qualquer lugar na URSS.
Carteira de motorista emitida para o prisioneiro do Gulag. Janeiro de 1941.Entretanto, esses números devem ser maiores, pois os arquivos soviéticos são omissos em vários aspectos: por exemplo, eles não abrangem as várias Transferências populacionais na União Soviética.[22] Esta é uma omissão relevante, pois, de acordo com Eric D. Weitz[23], a taxa mortalidade das mais de 600.000 pessoas deportadas do Cáucaso entre 1943 e 1944 chegava a 25%, o que acrescentaria mais 150.000 vítimas mortas. [24]


Grigori Zinoviev discursando (centro). Zinoviev, que fora um dos líderes mais influentes do partido comunista soviético, foi executado por ordem de Stalin após um julgamento-espetáculo.
Vítima do Holodomor numa rua da cidade ucraniana de Kharkiv.Outros dados que não constam dos arquivos da NKVD incluem o controverso e famoso Massacre de Katyn, bem como diversos outros de menor repercussão em áreas ocupadas. Também não constam as execuções de desertores pela NKVD durante a guerra, que se estima em 158.000 execuções. [25][26]

Além disso, as estatísticas oficiais de mortalidade nos Gulags excluem as mortes ocorridas logo após a libertação dos prisioneiros, mas cuja morte estava ligada ao tratamento recebido naqueles campos de trabalho forçado.[27]

A ideia de que os arquivos guardados pelas autoridades soviéticas são incompletos e não refletem a totalidades das vítimas é apoiada por diversos historiadores, a exemplo de Robert Gellately e Simon Sebag Montefiore.[28][29]. Segundo eles, além dos registros não serem abrangentes, é altamente provável, por exemplo, que suspeitos presos e torturados até a morte durante investigações não sejam contabilizados como execução (não são contados como vítimas de pena de morte).[30]

Após a extinção do regime comunista na União Soviética, historiadores passaram a estimar que, excluindo os que morreram por fome, entre 4-10 milhões de pessoas morreram sob o regime de Stalin.[31] O escritor russo Vadim Erlikman, por exemplo, faz as seguintes estimativas:[32]

Quantidade de pessoas Razão da morte
1,5 milhão Execução
5 milhões Gulags
1,7 milhão Deportados¹
1 milhão Países ocupados²

¹ Erlikman estima um total de 7,5 milhões de deportados.

² Diz respeito aos mortos civis durante a ocupação russa.

Este total estimado de 9 milhões, para alguns pesquisadores, deve ainda ser somado a 6-8 milhões dos mortos na fome soviética de 1932-1933, episódios também conhecidos como Holodomor. Existe controvérsia entre historiadores a respeito desta fome ter sido ou não provocada deliberadamente por Stalin para suprimir opositores de seu regime. [33] Muitos argumentam que a fome ocorreu por questões circunstanciais não desejadas por Stalin ou que foi uma consequência acidental de uma tentativa de forçar a coletivização naquelas áreas afetadas pela fome.[34][35] Todavia, também existem argumentos no sentido contrário, de que a fome foi sim provocada por Stalin. Para a última corrente, uma prova de que a fome foi provocada seria o fato de que a exportação de grãos da União Soviética para a Alemanha Nazista aumentou consideravelmente no ano de 1933, o que provaria que havia alimento disponível.[36][37][38] Esta versão da história é retratada pelo documentário The Soviet Story.

Sendo assim, se o número de vítimas da fome for incluído, chega-se a um número mínimo de 10 milhões de mortes (mínimo de 4 milhões de mortos por fome e mínimo de 6 milhões de mortos pelas demais causas expostas). No entanto, Steven Rosefielde tem como mais provável o número de 20 milhões de mortos [39], Simon Sebag Montefiores sugere número um pouco acima de 20 milhões, no que é acompanhado por Dmitri Volkogonov (autor de Stalin: Triunfo e Tragédia), Alexander Nikolaevich Yakovlev, Stéphane Courtois e Norman Naimark. [40] O pesquisador Robert Conquest recentemente reviu sua estimativa original de 30 milhões de vítimas para cerca de 20 milhões [41], afirmando ainda ser muitíssimo pouco provável qualquer número abaixo de 15 milhões de vidas ceifadas pelo regime de Stalin. [42]

[editar] Nansen e a fome na UcrâniaFridtjof Nansen (1861 - 1930) foi um cientista e explorador norueguês, mas ele também é, até hoje, conhecido na Noruega e na Ucrânia para a grande ajuda que ele organizou ações contra a fome e a morte em massa na Ucrânia depois da Primeira Guerra Mundial.

Nansen foi premiado com o Prémio Nobel da Paz para este esforço em 1922.[43][44] Provas do Holodomor, como por exemplo fotos do álbum de Fridtjof Nansen[45] (cientista, explorador polar, aventureiro e político norueguês). Nansen contribuiu com alimentos e suprimentos de emergência para dezenas de milhares de famintos e povos sofrendo na Rússia e Ucrânia, então conhecida como a União Soviética. Ele morreu em 1930.[46][47]

As politicas de fome lançadas sobre a Ucrânia, o chamado Holodomor, foi um genocídio[48] implementado e arquitetado pelo governo soviético durante o regime de Stalin, mirando o povo ucrâniano com fins politicos e sociais.[49][50][51] As estimativas atuais do número de mortos pela fome na Ucrânia variam de 2,2 milhões de pessoas[52][53] até 4 ou 5 milhões.[54][55][56]

Em janeiro de 2010, uma corte ucraniana considerou Josef Stalin e outros líderes soviéticos culpados de genocídio por "organizar deliberadamente fomes na Ucrânia entre 1932 e 1933".[57] Porém a corte não buscou outras atitudes devido ao fato "dos suspeitos já estarem mortos".[58]

Segundo Gareth Jones, um jornalista galês, foi um dos primeiros a divulgar o Holodomor,[59][60][61] e negou a existência de uma politica generalizada da fome. Escreveu um relatório, que foi muito mal recebido por parte da imprensa, já que alguns intelectuais e jornalistas da época eram suspostamente simpatizantes do Regime Soviético. Em 31 de março de 1933, o New York Times publicou o depoimento negacionista de Jones reescrito por Walter Duranty sob o titulo "Russos estão com fome, mas não estão famintos".[62] Gareth Jones condenou a publicação em um depoimento posterior. Em 1934, após se encontrar com Maxim Litvinov, ministro de relações exteriores russo, Jones foi banido da União Soviética e intimado a nunca mais voltar. Em 1987, Douglas Tottle, ativista sindical publicou um livro sobre o genocídio da fome soviética de 1932-1933 na Ucrânia, alegando que várias fotos publicadas originalmente nos anos de 1930 pela imprensa nazista eram fraudulentas,[63][60] e que tais fotos foram depois divulgados em artigos de jornais como Daily Express de 1934 e também em 1935[64] pelo Chicago American, sendo fotos da época da Guerra Civil Russa. E segundo o ativista sindical é propaganda de anticomunistas, ex-nazistas e de nacionalistas ucranianos[65][66][67]

Atualmente, quase 40 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Espanha e Argentina, reconhecem o Holodomor como um genocídio.[68] Já o atual governo russo é sensivel ao assunto e dificilmente emite notas oficiais a respeito.[carece de fontes?]

[editar] O Pacto Ribbentrop-Molotov Este artigo ou secção possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade.
Tenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele. Se puder, tente tornar o artigo mais imparcial.
(Justifique o uso desta marca na discussão do artigo)

Ver artigo principal: Invasão da Polônia, Invasão Soviética da Polónia e Pacto Ribbentrop-Molotov
Mais informações: Frente Oriental (Segunda Guerra Mundial), Grande Guerra Patriótica, Países Aliados e Países do Eixo

Um cartaz de propaganda soviética apresentando o envolvimento soviético como um ato de ajuda fraterna para os povos eslavos.Stalin foi caracterizado como sendo um antifascista[69][70], de acordo com o trabalho de diversos historiadores, tais como a historiadora polaco-americana e autora especialista na história polonesa e russa moderna Anna M. Cienciala, do historiador italiano Domenico Losurdo e do belga Ludo Martens. No início 1939, a União Soviética tentou formar uma aliança contra a Alemanha nazista com o Reino Unido, França, Polónia e Roménia, mas diversas dificuldades, incluindo a recusa da Polónia e da Roménia de permitir direitos de trânsito pelos seus territórios das tropas soviéticas, como parte de segurança colectiva [71], levaram ao fracasso das negociações.

Vice-Ministro das Relações Exteriores do Reino Unido Cadogan registrou em seu diário: "O primeiro-ministro (Chamberlain) afirmou que preferia renunciar a assinar uma aliança com os soviéticos." O slogan dos conservadores era naquela época: "Para viver, a Grã-Bretanha, o bolchevismo deve morrer."[72]

Os soviéticos, com o fracasso das negociações, mudaram a sua posição anti-alemã. Portanto, em 23 de agosto de 1939, Stalin e Viatcheslav Molotov encontram-se com Joachim von Ribbentrop, Ministro das Relações exteriores da Alemanha Nazista, e é celebrado em Moscou um pacto entre a União Soviética e a Alemanha Nazista, pelo qual os dois países comprometeram-se a não se atacarem militarmente e não intervirem em caso de invasão a um terceiro [73]. Este pacto de não-agressão ficou conhecido como Pacto Ribbentrop-Molotov, nome dos Ministros do Exterior alemão e soviético. O pacto incluía um "protocolo adicional secreto", hoje público, que traçava um esboço da divisão territorial posteriormente concretizada na Polônia (considerando os rios Vístula, San e Narew)[74]. Tendo a garantia de que a União Soviética não retaliaria, uma semana após a celebração do pacto, Adolf Hitler invadiu a Polônia e 16 dias depois ocorreu a Invasão Soviética da Polónia.[75] Stalin esperava ganhar tempo e reorganizar a força industrial-militar da qual a União Soviética não poderia prescindir com vistas a um confronto com a Alemanha Nazista que para alguns sempre fora inevitável.[76] E Hitler estava ansioso por evitar um confronto imediato com os soviéticos, pois naquele momento ocupar-se-ia de Reino Unido e França.[77] O Pacto Molotov-Ribbentrop assegurou em setembro de 1939 a divisão do território polonês entre os nazistas e os soviéticos.[78]

Mas a invasão da União Soviética pelas forças alemãs, em 1941, levou-o a aliar-se ao Reino Unido e depois aos Estados Unidos (após ataque a Pearl Harbor) durante a Segunda Guerra Mundial. Sob a sua ferrenha direção, o exército soviético conseguiu fazer recuar os invasores — não sem perdas humanas terríveis — e ocupar terras na Europa Oriental, contribuindo decisivamente para a derrota da Alemanha Nazista.[79]

Seus críticos, como Leon Trótski, este que tinha relações próximas com a Alemanha Nazista[carece de fontes?], como escudo contra o socialismo soviético, denunciaram o pacto com o governo nazista como uma traição imperdoável e mais um dos crimes do stalinismo contra o movimento operário internacional[carece de fontes?].

Com a sua esfera de influência alargada à metade oriental da Europa, nos chamados Estados Operários, Stalin foi uma personagem-chave do pós-guerra. Subjugando países como a República Democrática Alemã, Polônia, Tchecoslováquia, Bulgária, Hungria e a Roménia, estabeleceu a hegemonia soviética no Bloco de Leste e rivalizou com os Estados Unidos na liderança do mundo.


Stalin e Ribbentrop na assinatura do pacto.
Avanço das forças da Alemanha Nazista e da URSS sobre a Polônia.
Linha de demarcação entre as forças militares alemãs e soviéticas, após a invasão da Polónia em Setembro de 1939, conforme pré-demarcado no Pacto Ribbentrop-Molotov.
[editar] Benefícios
Foto Polêmica:[80]"Ônibus da Vitória" com um retrato de Stalin sobre o Dia da Vitória (9 de maio), em São Petersburgo, 5 de maio de 2010)Ainda que considerado por muitos historiadores como uma figura prejudicial na história da União Soviética, outros consideram-o como um líder que trouxe diversos benefícios para a nação.[81][82]

A sua campanha de industrialização e coletivização, ainda que tenha causado diversas crises, promoveu o avanço da economia soviética e o progresso do país a uma superpotência, nas honras pela vitória na guerra contra o nazismo também está o nome de Stalin, o grandes progressos nas áreas da educação, principalmente no combate contra o analfabetismo, e da saúde,[83][84] com as campanhas de formação médica, também foram conquistas do governo de Stalin.[85]

Roy Medvedev, crítico ferrenho de Stalin, afirmou que antes de seu governo, o país convivia com a força do arado primitivo, e logo após, o país passou a conviver com os ruídos de reatores nucleares, de forma a estampar o rápido desenvolvimento da União Soviética.[86]

[editar] Opinião sobre Stalin na antiga União Soviética Este artigo ou secção possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade.
Tenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele. Se puder, tente tornar o artigo mais imparcial.
(Justifique o uso desta marca na discussão do artigo)

Stalin em 1945.Apesar do colapso da União Soviética, na Rússia moderna, há um anseio muito forte por Stalin e sua política. Testemunha-se em enquetes de opinião pública, a ideia da qual, Stalin é considerado pelos russos como uma das figuras mais populares e importantes da história[87], mas também contínua a popularidade no Partido Comunista, de que o governo de Stalin, foi considerado o principal período na história da Rússia. Uma das estruturas locais do Partido Comunista organizou uma campanha de outdoors promovendo os métodos de Stalin, como a melhor receita para a crise econômica (Voronezh, Junho de 2009)[88].

Autoridades russas também realizam movimentos, planejados, em demonstração do uso de nostalgia para o período que se alega ser o auge da União Soviética. No segundo semestre de 2008 foi emitido um livro de história aprovado pelos professores, segundo a qual Stalin agiu "totalmente racional" através da realização de expurgos de milhões de cidadãos soviéticos na década de 30[89] O sentimento por Stalin também é forte na Geórgia, em Gori há um museu dedicado a ele sendo muito bem sucedido[90]. Há também uma rua com o nome de Stalin e uma estação ferroviária.

[editar] Stalin e religiãoA relação de Stalin com a religião é complexa[91]. Por um lado ele adotou a mesma posição que Lenin e Marx, segundo a qual a religião é um ópio que precisa ser removido a fim de que a sociedade comunista ideal possa ser construída. Neste sentido, Stalin promoveu o ateísmo nas escolas, a propaganda anti-religiosa massiva e editou leis contrárias a religião.

Segundo Pospielovsky, no final da década de 1930 era perigoso envolver-se publicamente com qualquer religião na União Soviética, pois havia uma "campanha de terror" movida contra estas.[92]

A perseguição contínua aos religiosos durante a década de 30 resultou na quase extinção da Igreja Ortodoxa Russa: vários templos foram demolidos e cerca de 10.000 padres, monges e freiras foram perseguidos e executados. Estima-se ainda que mais de 100.000 religiosos foram mortos durante as purgas de 1937-1938.[93]

Apesar de tudo isto, alguns historiadores, como Vladislav Zubok e Constantine Pleshakov, sugerem que "o ateísmo de Stalin manteve-se enraizado em alguma vaga ideia de Deus da natureza".[94] Apontam como evidência disto vários fatos, por exemplo: Stalin reabriu as igrejas russas durante a Segunda Guerra Mundial seguindo um sinal que ele acreditava ter recebido dos céus. [95] Ainda, Stalin nunca foi contra a religião fora da União Soviética e por várias vezes chegou a apoiar facções religiosas no exterior, como foi o caso dos separatistas muçulmanos de Uyghur Ili, que fundaram uma teocracia islâmica no Turquestão.

[editar] MorteEm 5 de março de 1953, Stalin morreu de hemorragia cerebral (derrame) em circunstâncias ainda hoje pouco esclarecidas. Avtorkhanov desenvolveu uma detalhada teoria, publicada inicialmente em 1976, apontando Beria como o principal suspeito de tê-lo envenenado. Todavia, outros historiadores ainda consideram que Stalin morreu de causas naturais.[carece de fontes?]Nikita Khrushchov escreveu em suas memórias que, imediatamente após o derrame de Stalin, Lavrenty Beria teria começado a "vomitar seu ódio (contra Stalin) e a zombá-lo", e que quando Stalin demonstrou sinais de consciência, Beria teria se colocado de joelhos e beijado as mãos de Stalin. No entanto, assim que Stalin ficou novamente inconsciente, Beria imediatamente teria se levantado e cuspido com nojo.[96]

Em 2003, um grupo de historiadores russos e americanos anunciaram sua conclusão de que Stalin ingeriu varfarina, um poderoso veneno de rato que inibe a coagulação sanguínea e predispõe a vítima à hemorragia cerebral (derrame). Como a varfarina é insípida ela provavelmente teria sido o veneno utilizado. No entanto, os fatos exatos envolvendo a morte de Stalin provavelmente nunca serão conhecidos.[97]

O período imediatamente anterior ao seu falecimento, nos meses de fevereiro-março de 1953, foi marcado por uma atividade febril de Stalin nos preparativos de uma nova onda de perseguições e campanhas repressivas, exceção até para os padrões da era stalinista. Tratava-se do conhecido complô dos médicos: em 3 de janeiro de 1953, foi anunciado que nove catedráticos de medicina, quase todos judeus e que tratavam dos membros da liderança soviética, tinham sido "desmascarados" como agentes da espionagem americana e britânica, membros de uma organização judaica internacional, e assassinos de importantes líderes soviéticos.


Manifestação de luto por Stalin (Rostock, Alemanha Oriental, 9 de Março de 1953).
Lápide de Joseph Stalin na parede do Kremlin em Moscou.Tratava-se da preparação de um novo julgamento-espetáculo, desta vez com claros traços de anti-semitismo, que certamente levaria a um pogrom nacional, e que implicaria, segundo Isaac Deutscher, na auto-destruição das próprias raízes ideológicas do regime, razão pela qual a morte de Stalin pareceu a muitos ter sido provocada pelos seus seguidores imediatos, claramente alarmados diante da iminente fascistização promovida por Stalin. O fato de que Beria estivesse alheio à preparação deste novo expurgo fêz com que ele fosse apresentado como possível autor intelectual do suposto assassinato de Stalin; o fato é, no entanto, que Stalin era idoso e que sua saúde, desde o final da Segunda Guerra Mundial, era precária; aqueles que tiveram contato pessoal com ele nos seus últimos anos lembram-se do contraste entre sua imagem pública de ente semi-divino e sua aparência real, devastada pela idade. Simon Sebag Montefiore considera que, apesar de Stalin haver recebido assistência atrasada para o derrame que o vitimaria, a tecnologia médica da época nada poderia fazer por ele em termos terapêuticos.

Seu corpo ficaria exposto no mesmo salão que Lenin até o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), realizado as portas fechadas em fevereiro de 1956, no qual Nikita Khrushchov, seu sucessor, denunciou no chamado "relatório secreto" as práticas stalinistas, particularmente o chamado "culto à personalidade".

Malenkov assume o governo após a morte de Stalin mas, devido às posições que defendia, foi forçado a renunciar à liderança do Partido em 13 de março, sendo sucedido por Nikita Khruschev em setembro.

Após o XX Congresso do PCUS o corpo de Stalin foi enterrado próximo aos muros do Kremlin[98], sendo o túmulo mais visitado ali. Seu epíteto era "O Pai dos Povos".

Uma década após a morte de Stalin, sua política seria defendida e até seguida em parte por parte do novo secretário-geral, Leonid Brejnev, que após a saída de Khrushchov, tentaria "reabilitar" o nome de Stalin.

Não devemos encobrir os erros, mas também não devemos encobrir os méritos, portanto, respeitemos Stálin.

— Leonid Brejnev, 1965[99]

Em 1965, em uma comemoração dos vinte anos da Grande Guerra Patriótica, sob aplausos, citou pela primeira vez positivamente o nome de Stálin após sua morte, e disse que iria usar o mesmo título que usava o antigo líder, Secretário-Geral, o que na época era algo intolerável; realmente, Brejnev fora impedido por forças maiores de realizar a reabilitação de Stálin, mas seguiu uma política que se estruturava bastante nas raízes do Stalinismo, chamada Brejnevismo, que defendia a burocracia no estado, o culto da personalidade, a hegemonia soviética e o expansionismo do país, uma das poucas diferenças, era a invocação da paz pela parte desta doutrina; ficaria conhecida como "neostalinismo" e "doutrina Brejnev".[100]

Em 1978, centenário de seu nascimento, a mando de Leonid Brejnev, seu túmulo foi reformado e um busto do antigo líder erguido sobre ele, tornando-se um túmulo de herói nacional.

[editar] Ver tambémO Commons possui multimídias sobre Josef StalinO Wikiquote possui citações de ou sobre: Josef StalinAnticomunismo
Ekaterina Svanidze - primeira esposa de Stálin.
Era Khrushchov-Brejnev
Gulag
Holodomor
Leninismo
Marxismo
Nadezhda Alliluyeva - segunda esposa de Stálin.
Neostalinismo
Stalinismo
Svetlana Alliluyeva - (1926 - 2011) filha.
Vasili Dzhugashvili - (1921-1962) filho.
Yakov Dzhugashvili - (1907-1943) filho.
[editar] BibliografiaComunismo

História do Comunismo
Escolas[Expandir]
Marxismo
Leninismo
Stalinismo
Trotskismo
Maoísmo
Titoísmo
Castrismo
Guevarismo
Brejnevismo
Sandinismo
Eurocomunismo
Luxemburguismo
Anarcocomunismo
Comunismo de conselhos
Juche

Partidos[Expandir]
Primeira Internacional
Internacional Socialista
Internacional Comunista
Quarta Internacional

Conceitos[Expandir]
Mais-valia
Classe social
Proletariado
Estado Operário
Meios de produção
Luta de classes
Dialética
Materialismo científico
Materialismo dialético
Materialismo histórico
Democracia operária
Socialismo
Sociedade sem classes

Países Socialistas[Expandir]
União Soviética
China
Cuba
Vietnã
Laos
Coreia do Norte
Leste Europeu

Relacionados[Expandir]
Bolchevique
Foice e martelo
Ba'ath
Neotrotskismo
Burocratização
Economia planificada
Capitalismo de Estado
Realismo socialista
Cortina de Ferro
Muro de Berlim
Nomenklatura
Simbologia comunista
Terminologia soviética
Restauração do capitalismo

Comunistas[Expandir]
Gracchus Babeuf
Karl Marx
Friedrich Engels
Karl Kautsky
Piotr Kropotkin
Leon Trotsky
Rosa Luxemburgo
Karl Kautsky
Fidel Castro
Che Guevara
Ho Chi Minh
Antonio Gramsci
Georg Lukács
Álvaro Cunhal
Luís Carlos Prestes
Amílcar Cabral
Olga Benário
Leonid Brejnev
Josef Stálin

Volkogonov, Dmitri. Stalin – triunfo e tragédia. Ed. Nova Fronteira em 2 vols.
Deutscher, Isaac. Stalin. Uma biografia política. Civilização Brasileira, 2006.
Lewin, Moshe. The Soviet Century.
Medvedev, Zhores A. Um Stalin desconhecido. Rio de Janeiro: Record, 2006.
Montefiore, Simon Stalin: A corte do czar vermelho. Companhia das Letras, 2006.
Montefiore, Simon O jovem Stalin. Companhia das Letras, 2008.
Tremain, Rose. Stalin. Rio de Janeiro: Renes, 1975. 160 p. (História Ilustrada da 2ª Guerra Mundial; líderes; 11).
Deutscher, Isaac. Trotski - O profeta armado 1879-1921. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2005
Deutscher, Isaac. Trotski - O profeta desarmado 1921-1929. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2005
Deutscher, Isaac. Trotski - O profeta banido (1929-1940). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2006
Referências↑ Tribunal de Kiev condena José Estaline - RTP, 13 de janeiro de 2010 (visitado em 23-2-2010).
↑ Educaterra - Stalin, o fantasma inquietante. Página acessada em 25 de Novembro de 2011.
↑ Guia do Estudante - A grande farsa de Stálin. Página acessada em 25 de Novembro de 2011.
↑ Барбюс А. Сталин // www.sovunion.info
↑ http://www.hrono.ru/biograf/bio_s/stalin_iv.php
↑ O jovem Stalin - Simon Sebag Montefiore
↑ O Jovem Stalin - Por Simon Sebag Montefiore
↑ Um outro olhar sobre Stalin
↑ Stalin é pop
↑ http://books.google.com.br/books/about/Marxism_and_the_national_and_colonial_qu.html?id=Yu-EAAAAMAAJ&redir_esc=y
↑ - Geografia Política e Geopolítica:Discursos sobre o Território e o Poder Por Wanderley Messias da Costa - página: 302
↑ - Geografia Política e Geopolítica:Discursos sobre o Território e o Poder Por Wanderley Messias da Costa - página: 302
↑ Alan Bullock - Hitler and Stalin: Parallel Lives - Vintage 1993 - pág.471
↑ Мотивом убийства Кирова названа месть.
↑ Alan Bullock - Hitler and Stalin: Parallel Lives - Vintage 1993 - pág.505
↑ http://books.google.com.br/books?id=j17Nb9pv2zEC&pg=PA44&lpg=PA44&dq=681.000+stalin+em+1937+1938&source=bl&ots=6UJb7W6TVD&sig=luSMRwyFk4kKEt28sHjjFH6mA8Q&hl=pt-BR&sa=X&ei=wxUtT9zjH4na0QHR5eXpCg&ved=0CCAQ6AEwAA#v=onepage&q=1937&f=false
↑ Marc Jansen and Nikita Petrov, Stalin's Loyal Executioner: People's Commissar Nikolai Ezhov, 1895-1940 (Hoover Institution Press, 2002: ISBN 0817929029), p. 210.
↑ Prime - Novos mártires da Rússia no século 20. Página acessada em 24 de Novembro de 2011.
↑ Stephen G. Wheatcroft, "Victims of Stalinism and the Soviet Secret Police: The Comparability and Reliability of the Archival Data. Not the Last Word", Fonte: Europe-Asia Studies, Vol. 51, No. 2 (Mar. 1999), pp. 315–345
↑ Stephen G. Wheatcroft, "Victims of Stalinism and the Soviet Secret Police: The Comparability and Reliability of the Archival Data. Not the Last Word", Fonte: Europe-Asia Studies, Vol. 51, No. 2 (Mar. 1999), pp. 315–345
↑ http://www.mariosousa.se/MentirassobreahistoriadaUniaoSovietica.html
↑ Simon Sebag Montefiore. Stalin: The Court of the Red Tsar. [S.l.: s.n.]. p. 649. ISBN 0753817667
↑ "A century of genocide: utopias of race and nation". Eric D. Weitz (2003). Princeton University Press. p.82. ISBN 0691009139
↑ Nicholas Werth, "A state against its people: violence, repression and terror in the Soviet Union" in Stéphane Courtois, Mark Kramer. The Black Book of Communism: Crimes, Terror, Repression. Harvard University Press, 1999. pp. 33–268: p.223. ISBN 0-674-07608-7
↑ "Recording a Hidden History". The Washington Post. 5 April 2006
↑ Roberts, Geoffrey. "Stalin's wars: from World War to Cold War, 1939–1953". New Heaven, CT; London: Yale University Press, 2006 (ISBN 0300112041), p. 98
↑ Ellman, Michael. Soviet Repression Statistics: Some Comments Europe-Asia Studies. Vol 54, No. 7, 2002, 1151–1172
↑ Applebaum 2003
↑ Soviet Studies. See also: Robert Gellately. Lenin, Stalin, and Hitler: The Age of Social Catastrophe. Knopf, 2007 ISBN 1400040051 p. 584: "Anne Applebaum is right to insist that the statistics 'can never fully describe what happened.' They do suggest, however, the massive scope of the repression and killing."
↑ Robert Gellately. Lenin, Stalin, and Hitler: The Age of Social Catastrophe. Knopf, 2007. ISBN 1400040051 p. 256
↑ Getty, Rittersporn, Zemskov. Victims of the Soviet Penal System in the Pre-war Years. Arquivado do original em 11 June 2008. No mesmo sentido: Stephen Wheatcroft. (1996). "The Scale and Nature of German and Soviet Repression and Mass Killings, 1930–45" (PDF). Europe-Asia Studies. eStephen Wheatcroft. (1990). "More light on the scale of repression and excess mortality in the Soviet Union in the 1930s" (PDF). Soviet Studies.
↑ Vadim Erlikman. Poteri narodonaseleniia v XX veke: spravochnik. Moscow 2004: Russkai︠a︡ panorama, 2004. ISBN 5-93165-107-1
↑ Ellman, Michael. (09 2005). "The Role of Leadership Perceptions and of Intent in the Soviet Famine of 1931–1934" (PDF). Europe-Asia Studies 57 (6): 823–41. Routledge. DOI:10.1080/09668130500199392.
↑ R. W. Davies, Stephen G. Wheatcroft: The Years of Hunger: Soviet Agriculture, 1931–1933, 2004 ISBN 0-333-31107-8
↑ Andreev, EM, et al., Naselenie Sovetskogo Soiuza, 1922–1991. Moscow, Nauka, 1993. ISBN 5-02-013479-1
↑ Naimark, Norman M. Stalin's Genocides (Human Rights and Crimes against Humanity). Princeton University Press, 2010. pp. 134–135. ISBN 0691147841
↑ Rosefielde, Steven. Red Holocaust. Routledge, 2009. ISBN 0415777577 pg. 259
↑ Snyder, Timothy. Bloodlands: Europe Between Hitler and Stalin. Basic Books, 2010. ISBN 0465002390 pp. vii, 413
↑ Steven Rosefielde. Documented Homicides and Excess Deaths: New Insights into the Scale of Killing in the USSR during the 1930s. Communist and Post-Communist Studies, Vol. 30, No. 3, pp. 321–333, 1997. University of California
↑ Simon Sebag Montefiore. Stalin: The Court of the Red Tsar. [S.l.: s.n.]. p. 649: "Perhaps 20 million had been killed; 28 million deported, of whom 18 million had slaved in the Gulags.". ISBN 0753817667 Também: Dmitri Volkogonov. Autopsy for an Empire: The Seven Leaders Who Built the Soviet Regime. [S.l.: s.n.]. 139: "Between 1929 and 1953 the state created by Lenin and set in motion by Stalin deprived 21.5 million Soviet citizens of their lives." p. ISBN 0684834200 eAlexander N. Yakovlev. A Century of Violence in Soviet Russia. [S.l.]: Yale University Press, 10 April 2004. p. 234: "My own many years and experience in the rehabilitation of victims of political terror allow me to assert that the number of people in the USSR who were killed for political motives or who died in prisons and camps during the entire period of Soviet power totaled 20 to 25 million. And unquestionably one must add those who died of famine – more than 5.5 million during the civil war and more than 5 million during the 1930s.". ISBN 9780300103229 and Robert Gellately. Lenin, Stalin, and Hitler: The Age of Social Catastrophe. Knopf, 2007 ISBN 1400040051 p. 584: "More recent estimations of the Soviet-on-Soviet killing have been more 'modest' and range between ten and twenty million." and Stéphane Courtois. The Black Book of Communism: Crimes, Terror Repression. Harvard University Press, 1999. p. 4: "U.S.S.R.: 20 million deaths." and Jonathan Brent, Inside the Stalin Archives: Discovering the New Russia. Atlas & Co., 2008 (ISBN 0977743330) Introduction online (PDF file): Estimations on the number of Stalin's victims over his twenty-five year reign, from 1928 to 1953, vary widely, but 20 million is now considered the minimum. and Steven Rosefielde. Red Holocaust. Routledge, 2009. ISBN 0415777577 p.17: "We now know as well beyond a reasonable doubt that there were more than 13 million Red Holocaust victims 1929–53, and this figure could rise above 20 million." and Norman Naimark. Stalin's Genocides (Human Rights and Crimes against Humanity). Princeton University Press, 2010. p. 11: "Yet Stalin's own responsibility for the killing of some fifteen to twenty million people carries its own horrific weight..."
↑ Robert Conquest. The Great Terror: A Reassessment, Oxford University Press, 1991 (ISBN 0-19-507132-8)
↑ Robert Conquest, The Great Terror: A Reassessment, 40th Anniversary Edition, Oxford University Press, 2007, in Preface, p. xvi: "Exact numbers may never be known with complete certainty, but the total of deaths caused by the whole range of Soviet regime's terrors can hardly be lower than some fifteen million."
↑ Nansen og hungersnøden i Ukraina - NRK.no, (norueguês)
↑ NRK.no - Ver: Omhandler dato: 1921-01-01, (norueguês)
↑ http://www.artukraine.com/famineart/famine10.htm
↑ NRK.no - Ver: Omhandler dato: 1921-01-01, (norueguês)
↑ Nansen og hungersnøden i Ukraina - NRK.no
↑ Findings of the Commission on the Ukraine Famine. [S.l.]: Famine Genocide, 19 de abril de 1988.
↑ Statement by Pope John Paul II on the 70th anniversary of the Famine. Skrobach. Página visitada em 23 de agosto de 2008.
↑ Expressing the sense of the House of Representatives regarding the man-made famine that occurred in Ukraine in 1932–1933. US House of Representatives (21 de outubro de 2003). Página visitada em 23 de agosto de 2008.
↑ Yaroslav Bilinsky. (1999). "Was the Ukrainian Famine of 1932–1933 Genocide?". Journal of Genocide Research 1 (2): 147–156. DOI:10.1080/14623529908413948.
↑ France Meslé, Gilles Pison, Jacques Vallin France-Ukraine: Demographic Twins Separated by History, Population and societies, N°413, juin 2005
↑ ce Meslé, Jacques Vallin Mortalité et causes de décès en Ukraine au XXè siècle + CDRom ISBN 2-7332-0152-2 CD online data (partially – Ined.fr
↑ Stanislav Kulchytsky, Hennadiy Yefimenko. Демографічні наслідки голодомору 1933 р. в Україні. Всесоюзний перепис 1937 р. в Україні: документи та матеріали (Consequências demográficas do Holodomor em 1933 na Ucrânia. Census de 1937 na Ucrânia), Kiev, Instituto de história, 2003
↑ С. Уиткрофт (Stephen G. Wheatcroft), "О демографических свидетельствах трагедии советской деревни в 1931—1933 гг." (Evidência demográfica das tragédias em vilarejos soviéticos entre 1931–1833), "Трагедия советской деревни: Коллективизация и раскулачивание 1927–1939 гг.: Документы и материалы. Том 3. Конец 1930–1933 гг.", Российская политическая энциклопедия, 2001, ISBN 5-8243-0225-1, с. 885, Приложение № 2
↑ The famine of 1932–33. Britannica.com. Página visitada em 25 de junho de 2010.
↑ Kyiv court accuses Stalin leadership of organizing famine, Kyiv Post (13 de janeiro de 2010)
↑ Ukraine court finds Bolsheviks guilty of Holodomor genocide, (13 de janeiro de 2010)
↑ 1930s journalist Gareth Jones to have story retold theguardian, (13/11/2009)
↑ a b 1933 'Alleged' Famine Photo's from Dr. Ewald Ammende's 1936 'Human Life in Russia' - garethjones.org
↑ Human Life in Russia - Ewald Ammende, (12/11/2006)
↑ Walter Duranty. (31 de março de 1933). "RUSSIANS HUNGRY, BUT NOT STARVING; Deaths From Diseases Due to Malnutrition High, Yet the Soviet Is Entrenched". The New York Times.
↑ Douglas Tottle. Fraud, famine and fascism: The Ukrainian genocide myth from Hitler to Harvard Völkischer Beobachter Pág. 41(fotos de 1921, ver: garethjones.org) - Por Douglas Tottle (em inglês).
↑ [http://www.ukrweekly.com/archive/pdf2/1983/The_Ukrainian_Weekly_1983-12.pdf#search="1934" Chicago American on March 4, 1935 published a huge article about Holodomor. (inglês)
↑ The 'Thomas Walker' Conspiracy (Or the Fraudulent Famine Photo Affair) - garethjones.org
↑ Competing Memories Of Communist And Nazi Crimes In Ukraine de Roman Serbyn, Universidade de Québec em Montreal, presented at the Third Annual Danyliw Research Seminar on Contemporary Ukraine, 12–13 de Outubro de 2007, páginas 9, 14 (Ver nota 35).
↑ Ver: Full text of "Fraud, Famine and Fascism" na parte inferior.
↑ O Holodomor: 1932-1933
↑ books.google.com.br/books?id=znDqraP2JkYC&pg=PA98&lpg=PA98&dq="Stalin"+"anti-fascism"&source=bl&ots=jl1Q3htl-j&sig=kwa1erbg7vFzrqHt9DT-QKt2qJw&hl=pt-BR&sa=X&ei=0HYOT5_SHImsgweDyZSGBA&ved=0CDgQ6AEwAw#v=onepage&q="Stalin" "anti-fascism"&f=false
↑ http://trotzalledem.cwsurf.de/lang/stalinengl.html
↑ Anna M. Cienciala (2004). The Coming of the War and Eastern Europe in World War II (notas de leitura, University of Kansas). Obtido a 15 de Março de 2006.
↑ Я. В. Сиполс. «Дипломатическая борьба накануне второй мировой войны»
↑ http://www.lituanus.org/1989/89_1_03.htm É o que se extrai dos artigos 1 e 2 do tratado scanneado.
↑ http://www.lituanus.org/1989/89_1_03.htm No item 2 do protocolo lê-se: "Em caso de eventual rearranjo territorial e político das áreas pertencentes ao estado polonês, as esferas de influência da Alemanha e da URSS devem ser delineadas aproximadamente pelas linhas dos rios Narew, Vistula e San"
↑ Text of the Nazi-Soviet Non-Aggression Pact, executed 23 August 1939
↑ Wettig 2008, p. 20
↑ Wettig 2008, p. 21
↑ Brackman 2001, p. 341
↑ Roberts 2006, p. 82
↑ Ônibus com imagem de Stalin causa polêmica na Rússia - Diário do Grande ABC - dgabc.com.br, (05/05/2010)
↑ http://www.hist-socialismo.com/docs/UmOutroOlharStaline.pdf Outro olhar sobre Staline - Ludo Martens
↑ Um Stalin Desconhecido, de Roy Medvedev (ISBN 1585675024)
↑ http://www.infoescola.com/biografias/stalin/ infoescola.com - Stalin
↑ http://resistir.info/mur/apontamentos_trotsky.html Miguel Urbano Rodrigues - Apontamentos sobre Trotski
↑ http://books.google.com.br/books?id=v3BrNF80AzUC&pg=PA264&lpg=PA264&dq=Roy+Medvedev+stalin&source=bl&ots=mocnoJHJA-&sig=eAVzffx7S-R6U-7h7TmmuNGm6y4&hl=pt-BR&ei=S7dUTv3ALs3TgQeF7t0z&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=7&ved=0CE8Q6AEwBg#v=onepage&q&f=false Roy Medvedev, Stalin Semi-Liar >> Situado na página da referência
↑ Dimitri Volkogonov, Os Sete Chefes do Império Soviético - página 176.
↑ Stalin trzecią najbardziej popularną postacią historyczną w Rosji, "Gazeta Wyborcza", 30 de dezembro de 2008.
↑ Kamil Janicki, Najlepsza recepta na kryzys? Wymorduj 50 milionów ludzi..., "Histmag.org", 27 de junho de 2009.
↑ Kamil Janicki, Stalin zrobił dokładnie to, co należało, "Histmag.org", 10 de setembro de 2008.
↑ Kamil Janicki, Abchazja. Stuletnia wojna o raj (1864-1992) [w:] Źródła nienawiści. Konflikty etniczne w krajach postkomunistycznych, pod red. Kamila Janickiego, Histmag.org/Instytut Wydawniczy Erica, Cracóvia-Varsóvia 2009, ISBN 978-83-89700-80-3, s. 171.
↑ Avalos, Hector, Fighting Words: The Origins Of Religious Violence. by, p. 325
↑ Dimitry V. Pospielovsky. A History of Soviet Atheism in Theory and Practice, and the Believer, vol 2: Soviet Anti-Religious Campaigns and Persecutions, St Martin's Press, New York (1988) p. 89
↑ Alexander N. Yakovlev. A Century of Violence in Soviet Russia. [S.l.]: Yale University Press, 10 April 2004. p. 165. ISBN 9780300103229 See also: Richard Pipes. Communism: A History. [S.l.]: Modern Library Chronicles, 2001. p. 66. ISBN 0679640509
↑ Vladislav Zubok; Constantine Pleshakov. Inside the Kremlin's Cold War: From Stalin to Khrushchev. [S.l.: s.n.]. p. 4. ISBN 0674455312
↑ (Radzinsky 1996, pp. 472–3)
↑ Simon Sebag Montefiore, Stalin, 2003, p. 571
↑ Brent & Naumov 2004
↑ Josef Stalin no Find a Grave
↑ http://www.ng.ru/ideas/2005-05-20/10_stalin.html - Традиции сталинизма как идеологии и практики будоражат воображение влиятельных политических сил
↑ The Soviet colossus: history and aftermath, Michael Kort, páginas 318 e 319
Precedido por
Vladimir Lenin Secretário-Geral do
Partido Comunista da União Soviética
1924 — 1953 Sucedido por
Nikita Khrushchov
Precedido por
Adolf Hitler Pessoa do ano
1939 Sucedido por
Winston Churchill
Precedido por
Franklin Delano Roosevelt Pessoa do ano
1942 Sucedido por
George Marshall

[Expandir]v • eMarechais da União Soviética
Voroshilov · Tukhachevsky · Budyonny · Yegorov · Blyukher · Timoshenko · Kulik · Shaposhnikov · Jukov · Vasilevsky · Stalin · Konev · Govorov · Rokossovsky · Malinovsky · Tolbukhin · Meretskov · Beria · Sokolovsky · Bulganin · Bagramyan · Biriuzov · Grechko · Yeryomenko · Moskalenko · Chuikov · Zakharov · Golikov · Krylov · Yakubovsky · Batitsky · Koshevoy · Brezhnev · Ustinov · Kulikov · Ogarkov · Sokolov · Akhromeyev · Kurkotkin · Petrov · Yazov

[Expandir]v • ePresidentes do Soviete Supremo da União Soviética
Vladimir Lênin (1917-1924) • Iossif Stálin (1924-1953) • Nikita Khrushchov (1953-1964) • Leonid Brejnev (1964-1982) Iúri Andropov (1982-1984) • Konstantin Chernenko (1984-1985) • Mikhail Gorbachev (1985-1991)

[Expandir]v • ePessoa do Ano segundo a Revista Time
[Esconder] 1927–1950

Charles Lindbergh (1927) · Walter Chrysler (1928) · Owen Young (1929) · Mahatma Gandhi (1930) · Pierre Laval (1931) · Franklin Delano Roosevelt (1932) · Hugh Samuel Johnson (1933) · Franklin Delano Roosevelt (1934) · Haile Selassie (1935) · Wallis Simpson (1936) · Chiang Kai-shek / Soong May-ling (1937) · Adolf Hitler (1938) · Josef Stalin (1939) · Winston Churchill (1940) · Franklin Delano Roosevelt (1941) · Josef Stalin (1942) · George Marshall (1943) · Dwight D. Eisenhower (1944) · Harry Truman (1945) · James F. Byrnes (1946) · George Marshall (1947) · Harry Truman (1948) · Winston Churchill (1949) · Forças Armadas dos Estados Unidos (1950)


[Expandir] 1951–1975

Mohammed Mossadegh (1951) · Elizabeth II (1952) · Konrad Adenauer (1953) · John Foster Dulles (1954) · Harlow Curtice (1955) · Hungarian Freedom Fighters (1956) · Nikita Khrushchev (1957) · Charles de Gaulle (1958) · Dwight D. Eisenhower (1959) · U.S. Scientists: George Beadle / Charles Draper / John Enders / Donald A. Glaser / Joshua Lederberg / Willard Libby / Linus Pauling / Edward Purcell / Isidor Rabi / Emilio Segrè / William Bradford Shockley / Edward Teller / Charles Townes / James van Allen / Robert Woodward (1960) · John F. Kennedy (1961) · Papa João XXIII (1962) · Martin Luther King, Jr. (1963) · Lyndon B. Johnson (1964) · William Westmoreland (1965) · The Generation Twenty-Five and Under (1966) · Lyndon B. Johnson (1967) · The Apollo 8 Astronauts: William Anders / Frank Borman / James Lovell (1968) · The Middle Americans (1969) · Willy Brandt (1970) · Richard Nixon (1971) · Henry Kissinger / Richard Nixon (1972) · John Sirica (1973) · King Faisal (1974) · American Women: Susan Brownmiller / Kathleen Byerly / Alison Cheek / Jill Conway / Betty Ford / Ella Grasso / Carla Hills / Barbara Jordan / Billie Jean King / Carol Sutton / Susie Sharp / Addie Wyatt (1975)


[Expandir] 1976–2000

Jimmy Carter (1976) · Anwar Sadat (1977) · Deng Xiaoping (1978) · Ayatollah Khomeini (1979) · Ronald Reagan (1980) · Lech Wałęsa (1981) · The Computer (1982) · Ronald Reagan / Yuri Andropov (1983) · Peter Ueberroth (1984) · Deng Xiaoping (1985) · Corazon Aquino (1986) · Mikhail Gorbachev (1987) · The Endangered Earth (1988) · Mikhail Gorbachev (1989) · George H. W. Bush (1990) · Ted Turner (1991) · Bill Clinton (1992) · The Peacemakers: Yasser Arafat / F.W. de Klerk / Nelson Mandela / Yitzhak Rabin (1993) · Papa João Paulo II (1994) · Newt Gingrich (1995) · David Ho (1996) · Andrew Grove (1997) · Bill Clinton / Kenneth Starr (1998) · Jeffrey P. Bezos (1999) · George W. Bush (2000)


[Expandir] 2001–presente

Rudolph Giuliani (2001) · The Whistleblowers: Cynthia Cooper / Coleen Rowley / Sherron Watkins (2002) · The American Soldier (2003) · George W. Bush (2004) · The Good Samaritans: Bono Vox / Bill Gates / Melinda Gates (2005) · Você (2006) · Vladimir Putin (2007) · Barack Obama (2008) · Ben Bernanke (2009) · Mark Zuckerberg (2010) · O Manifestante (2011)



[Expandir]v • eTeorias conspiratórias
Lista de teorias conspiratórias
Sociedades Secretas Cavaleiros Templários · Maçonaria · Rosa-cruz · Priorado de Sião · Illuminati · Seitas Gnósticas · Opus Dei · Sociedade Thule
Nova Ordem Mundial Clube de Bilderberg · Skull and Bones · Comissão Trilateral · Maçonaria · Clube de Roma · Illuminati · ODESSA · Os Protocolos dos Sábios de Sião · Conspiração judaico-maçônico-comunista internacional · Eurábia · União Norte-Americana · Projeto para o Novo Século Americano · CIA · Council on Foreign Relations
Assassinatos e Mortes Misteriosas Abraham Lincoln · Arquiduque Francisco Ferdinando · Adolf Hitler · Josef Stalin · Marilyn Monroe · Assassinato de John F. Kennedy · Robert F. Kennedy · Martin Luther King Jr. · Papa João Paulo I · Kurt Cobain · Diana, Princesa de Gales · Slobodan Miloševic · Michael Jackson
Extraterrestres e OVNIs Teorias ufológicas · Abdução Alenígena · Invasão alienígena · Caso Roswell · Incidente de Varginha · Caso Travis Walton · Caso Vilas-Boas · Caso da Ilha da Trindade · Círculos nas plantações · Reptilianos · Greys · Majestic 12 · Operação Prato · OVNIs nazistas · Área 51 · Homens de Preto (termo) · O Mistério das Máscaras de Chumbo
Outras Teorias Fenômeno 2012 · Chemtrail · Acusações de falsificação nas alunissagens do Programa Apollo · Lenda da morte de Paul McCartney · Elvis não morreu! · Controle mental · Reavaliação da SIDA · Negacionismo do Holocausto · Teorias conspiratórias sobre 11/9 · Conspiração Jesuíta · Teorias conspiratórias bíblicas · Teoria da conspiração do aquecimento global · Misticismo nazi · Experimento Filadélfia


Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Josef_Stalin&oldid=28880984"
Categorias: Mortos em 1953Políticos da União SoviéticaComunistas da RússiaBolcheviquesMarechais da União SoviéticaHeróis da União SoviéticaMembros da Academia de Ciências da RússiaAteusMarxistasDitadoresAntifascistasMortes por acidente vascular cerebralCategorias ocultas: !Artigos que carecem de formatação de referências desde janeiro de 2012!Artigos que carecem de notas de rodapé!Artigos parciais!Artigos que carecem de notas de rodapé desde Dezembro de 2008!Artigos bons na Wikipédia em sueco!Artigos destacados na Wikipédia em hebraico!Artigos destacados na Wikipédia em norueguês!Artigos destacados na Wikipédia em chinês
Ferramentas pessoaisEntrar / criar conta Espaços nominaisArtigo Discussão VariantesVistasLer Editar Ver histórico AçõesBusca NavegaçãoPágina principal Conteúdo destacado Eventos atuais Esplanada Página aleatória Portais Informar um erro ColaboraçãoBoas-vindas Ajuda Página de testes Portal comunitário Mudanças recentes Estaleiro Criar página Páginas novas Contato Donativos Imprimir/exportarCriar um livroDescarregar como PDFVersão para impressãoFerramentasPáginas afluentes Alterações relacionadas Carregar ficheiro Páginas especiais Ligação permanente Citar esta página Noutras línguasAfrikaans Aragonés Ænglisc العربية ܐܪܡܝܐ مصرى Asturianu Azərbaycanca Boarisch Žemaitėška Bikol Central Беларуская ‪Беларуская (тарашкевіца)‬ Български বাংলা Brezhoneg Bosanski Català کوردی Česky Чӑвашла Cymraeg Dansk Deutsch Zazaki Ελληνικά English Esperanto Español Eesti Euskara Estremeñu فارسی Suomi Võro Français Frysk Gaeilge 贛語 Gàidhlig Galego ગુજરાતી עברית हिन्दी Fiji Hindi Hrvatski Magyar Հայերեն Interlingua Bahasa Indonesia Ido Íslenska Italiano 日本語 Basa Jawa ქართული Qaraqalpaqsha Қазақша ಕನ್ನಡ 한국어 Kurdî Latina Lëtzebuergesch Limburgs Lumbaart Lietuvių Latviešu Олык Марий Македонски മലയാളം Монгол मराठी Bahasa Melayu Malti Mirandés မြန်မာဘာသာ مازِرونی Nnapulitano नेपाली Nederlands ‪Norsk (nynorsk)‬ ‪Norsk (bokmål)‬ Occitan Ирон Polski Piemontèis پنجابی پښتو Runa Simi Română Русский Русиньскый संस्कृतम् Саха тыла Sicilianu Scots Srpskohrvatski / Српскохрватски Simple English Slovenčina Slovenščina Shqip Српски / Srpski Svenska Kiswahili Ślůnski தமிழ் తెలుగు Тоҷикӣ ไทย Tagalog Türkçe Татарча/Tatarça ئۇيغۇرچە / Uyghurche‎ Українська اردو Tiếng Việt Winaray 吴语 ייִדיש Yorùbá Vahcuengh 中文 文言 Bân-lâm-gú 粵語 Esta página foi modificada pela última vez à(s) 00h32min de 13 de fevereiro de 2012.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-Partilha nos Mesmos Termos 3.0 não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Consulte as condições de uso para mais detalhes.
Política de privacidade Sobre a Wikipédia Avisos gerais Versão móvel


COPYRIGHT WIKIPÉDIA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contador de visitas