sábado, 11 de dezembro de 2010

6635 - ÁFRICA

sábado, 17 de abril de 2010África
ASPECTOS FÍSICOS

A área do continente africano é da ordem de 30,3 milhões de km2: uma compacta e maciça porção de terra, abrangendo ¼ de toda superfície emersa do globo. A África é cortado ao meio pelo Equador, fazendo com que seu território seja igualmente distribuído entre os hemisférios sul e norte, apresentando paisagensclimobotânicas similares nas duas partes do continente. Cerca de 80% de seu território localizam-se na
zona intertropical, pois o Trópico de Capricórnio percorre suas áreas meridionais e o de Câncer atravessa a porção setentrional. A África também é atravessada pelo Meridiano de Greenwich, ficando a maior parte de seu território no hemisfério oriental e só uma pequena porção no hemisfério ocidental. O centro geográfico da superfície terrestre localiza-se no litoral ocidental da África, pois aí se dá o cruzamento do Equador (latitude zero) com o Meridiano de Greenwich (longitude zero).

RELEVO E ESTRUTURA GEOLÓGICA

Predominam no relevo africano terrenos de formação geológica antiga, já bastante desgastados pela erosão.
Ao longo do continente, proliferam extensos planaltos cristalinos intercalados por bacias sedimentares de origem mais recente, presentes nas raras planícies africanas. O continente pode ser dividido em três grandes paisagens geográficas:
PLANALTO SETENTRIONAL
Aí localiza-se o Deserto do Saara, que ocupa mais de ¼ do território continental.
Bordejando o Planalto Setentrional, temos a Planície Costeira Setentrional: constituída de terras agricultáveis e onde se situa a Cadeia Montanhosa dos Atlas, de formação geológica recente (Era
Cenozóica), que se prolonga do litoral noroeste do Marrocos até a Tunísia.
PLANALTO CENTRO-MERIDIONAL
Com altitude média mais alta do que o Planalto Setentrional, a região, de formação geológica antiga (Era Primária), abrange as porções centro oeste e sul da África.
Pico culminante - Monte Drakensberg (3300m de altitude).
Apesar de altitudes médias relativamente elevadas, o Planalto Centro-Meridional apresenta duas importantes depressões: Bacia do Congo e o Deserto de Kalahari.
PLANALTO ORIENTAL
Região de origem vulcânica com altitudes bastante elevadas, aí estão presentes grandes depressões ou fossas tectônicas que deram origem a extensos lagos interiores: Tanganica, Vitória e Niassa.
Pico culminante - o Monte Kilimanjaro, situado na Tanzânia (5.895m).
Depressão mais profunda - Asal, localizada no Djibuti (153m abaixo do nível do mar).
A grande característica topográfica do Planalto Oriental é o Vale “Great Rift, uma enorme falha geológica que atravessa a área de norte a sul.
As rochas predominantes no solo africano são semelhantes às que formam o Planalto Brasileiro: gnaisse e granito.

HIDROGRAFIA

Se levarmos em conta a sua extensão, o continente africano apresenta uma hidrografia modesta, em razão principalmente da predominância de climas secos. Os rios africanos são pouco navegáveis, o que se explica pelo relevo planáltico, responsável por inúmeras quedas d’água. Por essa razão, a África detém cerca de 40% do potencial hidrelétrico do planeta, ainda pouco aproveitado em função dos subdesenvolvimento econômico que caracteriza o continente.

OS PRINCIPAIS RIOS

Rio Nilo - principal rio africano e o terceiro do mundo em extensão (6670 km). Nasce no Lago Vitória (África Equatorial) com nome de Nilo Branco. No Sudão, encontra-se com o Nilo Azul que nasce no Planalto da Etiópia. A partir daí, sob a denominação única de Nilo e após atravessar toda a porção norte do continente, desemboca no Mar Mediterrâneo, onde forma um delta de cerca de 20.000 km2
Rio Congo - nasce no sul do ex-Zaire, percorre 4400 km da região equatorial do continente, desembocando no Oceano Atlântico. Trata-se do segundo maior rio do mundo em volume d’água, com vazão inferior somente ao do Amazonas.
Rio Níger - nasce no sul do Saara e, após percorrer 4200 km, desemboca no Golfo da Guiné.
Rio Zambebe - banha o sul da África e desemboca no Índico.
Rio Limpopo - também banha o sul da África e desemboca no Índico.

OS PRINCIPAIS LAGOS

Localização e origem - situados na porção oriental do continente e gerados por movimentos tectônicos: o Vitória (o terceiro maior lago do mundo e maior da África, com 70.000 km2 de área); o Tanganica (o segundo maior lago africano com 31.900km 2) e o Niassa (com 26.000km2).

CLIMA

Os principais fatores na determinação e condicionamento dos climas africanos são:
BAIXAS LATITUDES - 80% do território do continente situa-se no interior da zona intertropical, com médias térmicas atuais acima de 20º C. A temperatura só se torna mais amena nas extremidades norte e sul, localizadas em áreas temperadas, e também nos cumes sempre gelados das cadeias montanhosas.
TROPICALIDADE - que afeta o regime de chuvas. Nas zonas equatoriais, lugares de convergência dos ventos alísios, há grandes precipitações pluviométricas ao longo do ano: exemplo disso é a região de
Onitsha (Nigéria) com 3.600mm de chuva anuais. Na zona intertropical, que no norte ou no sul, a pluviosidade é nula, o que explica a presença dos desertos do Saara e Kalahari. A cidade do Cairo, capital da República Árabe do Egito e situada no Saara, apresenta como taxa pluviométrica 32mm anuais. Já nas zonas intermediárias, de clima tropical, ocorrem chuvas de verão e secas no inverno, como por exemplo em Kaolack, cidade do Senegal onde chove 538mm anuais.

CORRENTES MARÍTIMAS - a corrente quente de Agulhas causa chuvas intensas na costa oriental e na Ilha de Madagáscar; a de Benguela, fria, é responsável pela aridez do litoral da costa ocidental, onde se localiza o deserto da Namíbia; a corrente fria das Canárias, provoca a aridez das ilhas e do litoral noroeste.

SAARA: O MAIOR DESERTO DO MUNDO

“O Saara é um deserto pela simples razão de lá ocorrerem pouquíssimas chuvas. Situa-se no cinturão desértico que circula o globo, aproximadamente entre 15 e 35 graus ao norte do Equador, onde os ventos típicos e a enorme distância dos oceanos deixam a atmosfera quase sem umidade. No deserto, 70 a 100 milímetros de precipitação anual é chuva generosa. As regiões centrais recebem muito menos, e grande
parte do Saara passa mais de um ano sem uma boa chuva. Algumas regiões são extraordinariamente secas: Kharga, no deserto egípcio, ficou uma vez dezessete anos sem chuva de verdade. Quando a chuva finalmente cai, em geral é em forma de tempestades violentas, que deixam os pastores nômades curvados debaixo do albatroz ensopado, e às vezes espalham a ruína em cidades de oásis feitas de tijolos de barro.
A inclemência do clima é agravada pelos extremos de frio e calor. O Saara nem sempre é quente. Durante o inverno, nas montanhas e nos ergs do norte são comuns as geadas, e muitas vezes tive de descongelar a água do cantil para fazer café da manha. No entanto, durante uma parte do ano o Saara é quente de verdade. As temperaturas à sombra – quando se encontra uma sombra - , sobem a mais de 50 graus centígrados. A superfície da areia e das rochas fica ainda mais quente, e já se registraram temperaturas de
mais de 80 graus na areia. O ressecamento, o calor e o vento constante combinam-se para evaporar grande parte da chuva que efetivamente cai no deserto.”
(SWIFT, Jeremy et alii. O Saara. Rio de Janeiro, Cidade Cultural. S/d. Col. As regiões selvagens do mundo/Time-Life Livros)

O SAHEL

Em árabe, a expressão sahel designa “margem” ou “orla”. No continente africano, o termo é usado para nomear as regiões semi-áridas, que são transições entre os desertos e os solos mais férteis. Essa imensa faixa de terra, que se localiza nos países situados ao sul do Saara, prolonga-se, no sentido leste-oeste, desde a Etiópia até o Senegal. Aí, o índice pluviométrico anual é bastante baixo (em torno de 150mm anuais), as
secas são prolongadas e ocorre uma expansão da área desértica calculada em torno de 3 a 5 km por ano. Por conseguinte, há fome permanente pois a agricultura não atende sequer às necessidades de consumo alimentar mínimo de sua população, cujas condições de vida são, a cada dia que passa, mais dramáticas.

VEGETAÇÃO

No continente africano, o clima condiciona totalmente a paisagem botânica, que acompanha exatamente as faixas climáticas do centro para o norte e para o sul.

A PAISAGEM BOTÂNICA

ÁREA CENTRAL DO CONTINENTE - floresta equatorial com clima quente e chuvoso ao longo de todo o ano, apresentando um panorama de vegetação densa, heterogênea e com predomínio de árvores latifoliadas.
ÁREAS QUE CIRCUNDAM O CENTRO DO CONTINENTE - as florestas tropicais, nas regiões mais secas do norte e do sul, dão lugar às savanas, onde, em meio a uma formação contínua de gramíneas, predominam árvores menores e mais espaçadas.
NA ORLA DOS DESERTOS (CLIMA SEMI-ÁRIDO) - estepes compostas de herbáceas e esparsos arbustos.

NOS DESERTOS - a rara vegetação é composta de xerófitas (cactáceas e bromeliácias). Nessa área, a vegetação é mais luxuriante nos oásis irrigados por lençóis subterrâneos.
EXTREMIDADES NORTE E SUL DO CONTINENTE - vegetação do tipo mediterrâneo, composta por florestas de pinheiros e carvalhos. Nessa região, ocorrem os “maquis”: pequenos arbustos que se misturam às xerófitas.
A relativa proximidade da África com os continentes europeu e asiático fez com que ela sempre tivesse sido ligada à história ocidental. Sua civilização é milenar, compreendendo complexas e diversas formas de organização econômica, social e política. Ao contrário do mito de um espaço natural rico e exuberante, só
presente em pequenas áreas, o continente africano é caracterizado por extensas regiões de colonização difícil pelas precárias condições de sobrevivência. As primeiras denominações dadas a África aparecem em antigos textos europeus e da Ásia Menor. Os gregos a chamavam de Aphriké; os romanos de Afrigah e os fenícios de Afryguah (colônia) ou Apricus (lugar exposto ao sol).

A ORGANIZAÇÃO SOCIAL TRADICIONAL DA ÁFRICA NEGRA

ESTRUTURA FAMILIAR - o clã, composto por famílias cujos membros possuem antepassados comuns. O parentesco é, majoritariamente, definido pela figura do pai. Os casamentos são realizados com pessoas de clãs diferentes e as esposas passam a viver no clã do marido. Os clãs se desenvolvem no interior das tribos, que ocupam áreas geográficas bem definidas e apresentam estreitos laços de coesão grupal. A liderança política dos clãs é exercida por um chefe que é responsável pela delimitação e
preservação do espaço geográfico clânico. Tradicionalmente, as atividades econômicas do grupo, em média composto por 130 pessoas, são a caça e a coleta vegetal.

ESTRUTURA SOCIAL QUE SE SEGUIU AO CLÃ - a tribo, entidade social mais sofisticada que dever ter surgido após a domesticação dos animais e do início da produção agrícola. Na organização tribal, há um aumento dos grupos de parentesco e já começa surgir uma divisão social do trabalho mais complexa, responsável pela coesão do grupo que não mais se funda exclusivamente em laços matrimoniais.

ÁFRICA - ASPECTOS FÍSICOS

A área do continente africano é da ordem de 30,3 milhões de km2: uma compacta e maciça porção de terra, abrangendo ¼ de toda superfície emersa do globo. A África é cortado ao meio pelo Equador, fazendo com que seu território seja igualmente distribuído entre os hemisférios sul e norte, apresentando paisagens climobotânicas similares nas duas partes do continente. Cerca de 80% de seu território localizam-se na
zona intertropical, pois o Trópico de Capricórnio percorre suas áreas meridionais e o de Câncer atravessa a porção setentrional. A África também é atravessada pelo Meridiano de Greenwich, ficando a maior parte de seu território no hemisfério oriental e só uma pequena porção no hemisfério ocidental. O centro geográfico da superfície terrestre localiza-se no litoral ocidental da África, pois aí se dá o cruzamento do Equador (latitude zero) com o Meridiano de Greenwich (longitude zero).

RELEVO E ESTRUTURA GEOLÓGICA

Predominam no relevo africano terrenos de formação geológica antiga, já bastante desgastados pela erosão.
Ao longo do continente, proliferam extensos planaltos cristalinos intercalados por bacias sedimentares de origem mais recente, presentes nas raras planícies africanas. O continente pode ser dividido em três grandes paisagens geográficas:

PLANALTO SETENTRIONAL

Aí localiza-se o Deserto do Saara, que ocupa mais de ¼ do território continental.
Bordejando o Planalto Setentrional, temos a Planície Costeira Setentrional: constituída de terras agricultáveis e onde se situa a Cadeia Montanhosa dos Atlas, de formação geológica recente (Era Cenozóica), que se prolonga do litoral noroeste do Marrocos até a Tunísia.

PLANALTO CENTRO-MERIDIONAL

Com altitude média mais alta do que o Planalto Setentrional, a região, de formação geológica antiga (Era Primária), abrange as porções centro oeste e sul da África.
Pico culminante - Monte Drakensberg (3300m de altitude).
Apesar de altitudes médias relativamente elevadas, o Planalto Centro-Meridional apresenta duas importantes depressões: Bacia do Congo e o Deserto de Kalahari.

PLANALTO ORIENTAL

Região de origem vulcânica com altitudes bastante elevadas, aí estão presentes grandes depressões ou fossas tectônicas que deram origem a extensos lagos interiores: Tanganica, Vitória e Niassa.
Pico culminante - o Monte Kilimanjaro, situado na Tanzânia (5.895m).
Depressão mais profunda - Asal, localizada no Djibuti (153m abaixo do nível do mar).
A grande característica topográfica do Planalto Oriental é o Vale “Great Rift, uma enorme falha geológica que atravessa a área de norte a sul.
As rochas predominantes no solo africano são semelhantes às que formam o Planalto Brasileiro: gnaisse e granito.

HIDROGRAFIA

Se levarmos em conta a sua extensão, o continente africano apresenta uma hidrografia modesta, em razão principalmente da predominância de climas secos. Os rios africanos são pouco navegáveis, o que se explica pelo relevo planáltico, responsável por inúmeras quedas d’água. Por essa razão, a África detém cerca de 40% do potencial hidrelétrico do planeta, ainda pouco aproveitado em função dos subdesenvolvimento econômico que caracteriza o continente.

OS PRINCIPAIS RIOS

Rio Nilo - principal rio africano e o terceiro do mundo em extensão (6670 km). Nasce no Lago Vitória (África Equatorial) com nome de Nilo Branco. No Sudão, encontra-se com o Nilo Azul que nasce no Planalto da Etiópia. A partir daí, sob a denominação única de Nilo e após atravessar toda a porção norte do continente, desemboca no Mar Mediterrâneo, onde forma um delta de cerca de 20.000 km2
Rio Congo - nasce no sul do ex-Zaire, percorre 4400 km da região equatorial do continente, desembocando no Oceano Atlântico. Trata-se do segundo maior rio do mundo em volume d’água, com vazão inferior somente ao do Amazonas.
Rio Níger - nasce no sul do Saara e, após percorrer 4200 km, desemboca no Golfo da Guiné.
Rio Zambebe - banha o sul da África e desemboca no Índico.
Rio Limpopo - também banha o sul da África e desemboca no Índico.

OS PRINCIPAIS LAGOS

Localização e origem - situados na porção oriental do continente e gerados por movimentos tectônicos: oVitória (o terceiro maior lago do mundo e maior da África, com 70.000 km2 de área); o Tanganica (o segundo maior lago africano com 31.900km 2) e o Niassa (com 26.000km2).

CLIMA

Os principais fatores na determinação e condicionamento dos climas africanos são:
BAIXAS LATITUDES - 80% do território do continente situa-se no interior da zona intertropical, com médias térmicas atuais acima de 20º C. A temperatura só se torna mais amena nas extremidades norte e sul, localizadas em áreas temperadas, e também nos cumes sempre gelados das cadeias montanhosas.
TROPICALIDADE - que afeta o regime de chuvas. Nas zonas equatoriais, lugares de convergência dos ventos alísios, há grandes precipitações pluviométricas ao longo do ano: exemplo disso é a região de Onitsha (Nigéria) com 3.600mm de chuva anuais. Na zona intertropical, que no norte ou no sul, a pluviosidade é nula, o que explica a presença dos desertos do Saara e Kalahari. A cidade do Cairo, capital da República Árabe do Egito e situada no Saara, apresenta como taxa pluviométrica 32mm anuais. Já nas zonas intermediárias, de clima tropical, ocorrem chuvas de verão e secas no inverno, como por exemplo em Kaolack, cidade do Senegal onde chove 538mm anuais.

CORRENTES MARÍTIMAS - a corrente quente de Agulhas causa chuvas intensas na costa oriental e na Ilha de Madagáscar; a de Benguela, fria, é responsável pela aridez do litoral da costa ocidental, onde se localiza o deserto da Namíbia; a corrente fria das Canárias, provoca a aridez das ilhas e do litoral noroeste.

SAARA: O MAIOR DESERTO DO MUNDO
“O Saara é um deserto pela simples razão de lá ocorrerem pouquíssimas chuvas. Situa-se no cinturão desértico que circula o globo, aproximadamente entre 15 e 35 graus ao norte do Equador, onde os ventos típicos e a enorme distância dos oceanos deixam a atmosfera quase sem umidade. No deserto, 70 a 100 milímetros de precipitação anual é chuva generosa. As regiões centrais recebem muito menos, e grande parte do Saara passa mais de um ano sem uma boa chuva. Algumas regiões são extraordinariamente secas:
Kharga, no deserto egípcio, ficou uma vez dezessete anos sem chuva de verdade. Quando a chuva finalmente cai, em geral é em forma de tempestades violentas, que deixam os pastores nômades curvados debaixo do albatroz ensopado, e às vezes espalham a ruína em cidades de oásis feitas de tijolos de barro.
A inclemência do clima é agravada pelos extremos de frio e calor. O Saara nem sempre é quente. Durante o inverno, nas montanhas e nos ergs do norte são comuns as geadas, e muitas vezes tive de descongelar a água do cantil para fazer café da manha. No entanto, durante uma parte do ano o Saara é quente de verdade. As temperaturas à sombra – quando se encontra uma sombra - , sobem a mais de 50 graus centígrados. A superfície da areia e das rochas fica ainda mais quente, e já se registraram temperaturas de
mais de 80 graus na areia. O ressecamento, o calor e o vento constante combinam-se para evaporar grande parte da chuva que efetivamente cai no deserto.”
(SWIFT, Jeremy et alii. O Saara. Rio de Janeiro, Cidade Cultural. S/d. Col. As regiões selvagens do mundo/Time-Life Livros) O SAHEL
Em árabe, a expressão sahel designa “margem” ou “orla”. No continente africano, o termo é usado para nomear as regiões semi-áridas, que são transições entre os desertos e os solos mais férteis. Essa imensa faixa de terra, que se localiza nos países situados ao sul do Saara, prolonga-se, no sentido leste-oeste, desde a Etiópia até o Senegal. Aí, o índice pluviométrico anual é bastante baixo (em torno de 150mm anuais), as secas são prolongadas e ocorre uma expansão da área desértica calculada em torno de 3 a 5 km por ano.
Por conseguinte, há fome permanente pois a agricultura não atende sequer às necessidades de consumo alimentar mínimo de sua população, cujas condições de vida são, a cada dia que passa, mais dramáticas.

VEGETAÇÃO

No continente africano, o clima condiciona totalmente a paisagem botânica, que acompanha exatamente as faixas climáticas do centro para o norte e para o sul.
A PAISAGEM BOTÂNICA
ÁREA CENTRAL DO CONTINENTE - floresta equatorial com clima quente e chuvoso ao longo de todo o ano, apresentando um panorama de vegetação densa, heterogênea e com predomínio de árvores latifoliadas.
ÁREAS QUE CIRCUNDAM O CENTRO DO CONTINENTE - as florestas tropicais, nas regiões mais secas do norte e do sul, dão lugar às savanas, onde, em meio a uma formação contínua de gramíneas, predominam árvores menores e mais espaçadas.
NA ORLA DOS DESERTOS (CLIMA SEMI-ÁRIDO) - estepes compostas de herbáceas e esparsos arbustos.
NOS DESERTOS - a rara vegetação é composta de xerófitas (cactáceas e bromeliácias). Nessa área, a vegetação é mais luxuriante nos oásis irrigados por lençóis subterrâneos.
EXTREMIDADES NORTE E SUL DO CONTINENTE - vegetação do tipo mediterrâneo, composta por florestas de pinheiros e carvalhos. Nessa região, ocorrem os “maquis”: pequenos arbustos que se misturam às xerófitas.

ÁFRICA - ASPECTOS HISTÓRICOS

A relativa proximidade da África com os continentes europeu e asiático fez com que ela sempre tivesse sido ligada à história ocidental. Sua civilização é milenar, compreendendo complexas e diversas formas deorganização econômica, social e política. Ao contrário do mito de um espaço natural rico e exuberante, só presente em pequenas áreas, o continente africano é caracterizado por extensas regiões de Colonização difícil pelas precárias condições de sobrevivência. As primeiras denominações dadas a África aparecem em antigos textos europeus e da Ásia Menor. Os gregos a chamavam de Aphriké; os romanos de Afrigah e os fenícios de Afryguah (colônia) ou Apricus (lugar exposto ao sol).

ORGANIZAÇÃO SOCIAL TRADICIONAL DA ÁFRICA NEGRA

ESTRUTURA FAMILIAR - o clã, composto por famílias cujos membros possuem antepassados comuns. O parentesco é, majoritariamente, definido pela figura do pai. Os casamentos são realizados com pessoas de clãs diferentes e as esposas passam a viver no clã do marido. Os clãs se desenvolvem no interior das tribos, que ocupam áreas geográficas bem definidas e apresentam estreitos laços de coesão grupal. A liderança política dos clãs é exercida por um chefe que é responsável pela delimitação e
preservação do espaço geográfico clânico. Tradicionalmente, as atividades econômicas do grupo, em média composto por 130 pessoas, são a caça e a coleta vegetal.

ESTRUTURA SOCIAL QUE SE SEGUIU AO CLÃ - a tribo, entidade social mais sofisticada que dever ter surgido após a domesticação dos animais e do início da produção agrícola. Na organização tribal, há um aumento dos grupos de parentesco e já começa surgir uma divisão social do trabalho mais complexa, responsável pela coesão do grupo que não mais se funda exclusivamente em laços matrimoniais.
Postado por Prof. Miguel Jeronymo Filho às 05:31 2 comentários:
Rafaela disse...
como o rio pode existir em uma area tão seca como o desreto do saara?

17 de outubro de 2010 05:41
wanderson disse...
so faltou os aspectos historicos

23 de novembro de 2010 16:08

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