domingo, 5 de dezembro de 2010

6433 - GRANDES ANTILHAS

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC
GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Secretaria de Estado do Planejamento
Estudos de Prospecção :
GRANDES ANTILHAS
CRICIÚMA, 2006
SANTA CATARINA – GRANDES ANTILHAS: UM MERCADO PARA NOVOS NEGÓCIOS
Reitor
Antônio Milioli Filho
Vice-Reitor
Gildo Volpato
Pró-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão
Roseli Jenoveva Neto
Assessora para Assuntos Internacionais
Tânia Mota UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense
Av. Universitária, 1105 - Bairro Universitári – Criciúma - C.P. 3167 - CEP: 88806-000
Fone : +55 48 431-2500 Fax: +55 48 431-2750
o
-
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Governador do Estado de Santa Catarina
Eduardo Pinho Moreira
Secretário de Estado do Planejamento
Olvacir José Bez Fontana
Diretor Geral: Túlio Tavares
Diretora de Cooperação Internacionais
Giselda da Silveira Cherem
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SANTA CATARINA – GRANDES ANTILHAS: UM MERCADO PARA NOVOS NEGÓCIOS
Relatório Final
Coordenação e Articulação das Atividades do Convênio
Assessoria para Assuntos Internacionais
M. Sc. Tânia Motta
Pesquisadores (Curso de Economia)
Professores
Dr. Alcides Goularti Filho (Coordenador da Pesquisa)
M. Sc. Adriano do Amarante
M. Sc. Sandro Eduardo Grisa
Bolsistas
Cléo Fortunato Vieira
Elton Goulart Fernandes
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................6
I – ASPECTOS GERAIS DOS PAÍSES DAS GRANDES ANTILHAS.............................7
II – ANÁLISE DE CONJUTURA......................................................................................13
III – RELAÇÕES COMERCIAIS DO BRASIL COM OS PAÍSES DAS GRANDES ANTILHAS........................................................................................................................19
IV – RELAÇÕES COMERCIAIS DE SANTA CATARINA COM OS PAÍSES DAS GRANDES ANTILHAS.....................................................................................................24
V - POSSIBILIDADES DE EXPORTAÇÕES CATARINENSES PARA AS GRANDES ANTILHAS........................................................................................................................33
VI – EMPRESAS IMPORTADORAS................................................................................68
VII – REPRESENTAÇÕES DIPLOMÁTICAS.................................................................69
VIII - REFERÊNCIAS........................................................................................................71
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INTRODUÇÃO
Neste relatório de estudo das Grandes Antilhas para a prospecção de novos mercados externos para as micro, pequenas e médias empresas catarinenses será analisado em conjunto: Cuba, Haiti, Jamaica e República Dominicana. O relatório está dividido em oito capítulos onde são discutidos aspectos gerais, análise de conjuntura de cada país, relações comerciais do Brasil e de Santa Catarina com cada país, além das representações diplomáticas e da relação de importares o país. A ênfase maior é dada as possibilidades de exportações catarinenses para os países das Grandes Antilhas, onde sera apresentado a pauta de importação de cada país selecionado pelo potencial das micro, pequenas e médias empresas catarinenses. Nesta análise estão excluídas as grandes empresas catarinenses, pois entendemos que elas já têm o suporte necessário para conquistar e ampliar seus mercados externos.
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I – ASPECTOS GERAIS DOS PAÍSES DAS GRANDES ANTILHAS
Neste capítulo apresentamos os aspectos gerais de cada país, destacando os aspectos geográficos, econômicos, políticos e culturais. Também é apresentado um breve resumo histórico e uma descrição dos fatos mais recentes. A fonte de pesquisa foi o Almanaque Abril de 2005.
1)Cuba
Área: 110.922 km².
População: 11,3 milhões (2004);
Composição Étnica: eurafricanos 51%, europeus ibéricos 37%, afro-americanos 11%, chineses 1% (1996).
Idioma: espanhol (oficial).
Religião: cristianismo 44,5% (católicos 39%, outros 5,4%), sem religião 29,8%, espiritismo 17,9%, ateísmo 7,2%, outras 0,6% (2000).
Clima: tropical.
Capital: Havana.
Cidades: Havana (2.189.716), Santiago de Cuba (441.524), Camagüey (306.049), Holguín (259.300), Santa Clara (210.100) (1999).
Governo: Partido Comunista de Cuba (PCC) e um órgão supremo (Assembléia Nacional do Poder Popular). Div. administrativa: 14 províncias divididas em municipalidades. Presidente: Fidel Castro Ruz (PCC) (desde 1959, eleito em 1976 e reeleito em 1981, 1986, 1993, 1998 e 2003). Partido: Comunista Cubano (PCC). Legislativo: unicameral – Assembléia Nacional do Poder Popular, com 601 membros.
Histórico: Cuba foi habitada por índios taínos e siboneyes na época da chegada de Cristóvão Colombo, em 1492. O domínio espanhol, ameaçado por ataques ingleses, é formalmente reconhecido em 1763. Milhares de escravos africanos chegam para trabalhar nas lavouras de cana-de-açúcar e tabaco. Em 1860, a ilha produz quase um terço do total mundial de açúcar. A primeira guerra pela independência começa em 1868 e dura dez
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anos. Em 1895, o poeta José Martí, ao lado dos generais Máximo Gómez e Antonio Maceo, proclama a República e inicia nova guerra de independência, mas é morto numa emboscada. Em 1898, os EUA entram em conflito com a Espanha, que, derrotada, deixa Cuba em 1899. Os norte-americanos governam o país até sua independência, em 1902. Conservam daí em diante a base naval de Guantánamo e, até 1934, o direito de intervir nos assuntos internos da ilha.
Revolução Cubana: Em 1933, o ex-sargento Fulgencio Batista aproveita-se do levante popular que derruba o ditador Gerardo Machado para tomar o poder. Governa até 1944, com o apoio dos EUA. Em 1952, Batista lidera um golpe de Estado e estabelece uma ditadura. A repressão oficial leva rebeldes liderados por Fidel Castro Ruz a atacar, em 1953, o quartel de La Moncada. Depois de breve período de prisão e de um exílio no México, Fidel retorna com um grupo rebelde, que se instala na Serra Maestra e juntamente com Ernesto Chegvara passa a combater a ditadura. A luta chega ao fim com a tomada de Havana, em 1º de janeiro de 1959. O novo governo promove a reforma agrária e nacionaliza as empresas e fuzila colaboradores de Batista. Milhares de cubanos deixam o país e se estabelecem na Flórida, sul dos EUA, onde passam a representar uma força política contrária ao governo de Castro. EUA e Cuba rompem relações em janeiro de 1961. A tensão cresce em abril, quando exilados cubanos treinados pela CIA, a agência central de inteligência dos EUA, desembarcam na baía dos Porcos, numa tentativa frustrada de derrubar o governo revolucionário.
Crise econômica: Com a dissolução da URSS, em 1991, Cuba enfrenta dificuldades econômicas e passa a estimular investimentos estrangeiros. O aprofundamento da crise provoca êxodo maciço de cubanos rumo a Miami (EUA). Em 1996, o presidente norte-americano, Bill Clinton, sanciona a Lei Helms-Burton, penalizando empresas que negociam com Cuba ou investem no país. A União Européia (UE), o México e o Canadá protestam contra a medida. Em 1998, o papa João Paulo II faz uma visita histórica ao país.Única nação com governo socialista das Américas, Cuba está localizada na entrada do golfo do México, a apenas 170 quilômetros da costa dos Estados Unidos (EUA). O país vive uma séria crise econômica desde a desintegração da União Soviética (URSS), da qual era dependente, situação agravada pelo embargo comercial imposto pelos EUA. Nos últimos anos, o governo abre limitadamente a economia do país e incentiva o turismo.
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2) Haiti
Área: 27.400 km²
Cidades: Porto Príncipe (1.838.000) (aglomeração urbana) (2001), Carrefour (306.074),
Delmas (257.247), Cap-Haïtien (107.026) (1997).
População: 8,4 milhões (2004)
Composição étnica: afro-americanos e eurafricanos 96%, europeus meridionais 3%, outros 1% (1996)
Idiomas: crioulo, francês (oficiais)
Religião: cristianismo 95,8% (católicos 79,3%, protestantes 17,5%, outros 10% -
dupla filiação 11%), outras 2,7%, sem religião 1,4% (2000).
Sistema de governo: republica parlamentarista.
Divisão administrativa: República com forma mista de governo. Div. administrativa: 9 departamentos subdivididos em distritos e comunas.
Presidente: Boniface Alexandre (interino, desde 2004).
Primeiro-ministro: Gérard Latortue (desde 2004)
Partidos políticos: Família Lavalas (FL), coalizão Convergência Democrática (CD) (Partido Nacional Progressista Revolucionário, entre outros)
Legislativo: Bicameral – Senado, com 27 membros; Câmara dos Deputados, com 83
membros.
Duvalierismo: A eleição do médico negro François "Papa Doc" Duvalier para presidente, em 1957, inaugura um regime ditatorial, baseado no terror de sua guarda pessoal, os tontons macoutes (bichos-papões). Presidente vitalício a partir de 1964, Papa Doc extermina a oposição e persegue a Igreja Católica. Sua morte, em 1971, conduz à Presidência seu filho Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc. Após 15 anos de governo autoritário e corrupto, intensificam-se os protestos populares. Baby Doc foge para a França, em 1986, deixando no poder uma junta chefiada pelo general Henri Namphy. Sob nova Constituição, realizam-se eleições presidenciais livres em 1990, vencidas pelo padre esquerdista Jean-Bertrand Aristide. Empossado em 1991, Aristide é deposto no mesmo ano por um golpe liderado pelo general Raoul Cédras. A Organização das Nações Unidas (ONU) e os EUA impõem sanções econômicas ao Haiti para forçar a volta de Aristide. Em 1994, o Conselho de Segurança da ONU decreta bloqueio geral do comércio internacional
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com o país. Pressionados, os militares acertam com os EUA a entrega do poder em troca da anistia. O Haiti é ocupado por uma força multinacional, e Aristide reassume a Presidência.
Fatos recentes: Em 2002 ocorrem os primeiros grandes protestos populares contra Aristide desde sua eleição. A crise se agrava no início de 2004, quando o mandato dos deputados e senadores se encerra sem a convocação de eleições. Aristide passa a governar por decreto. A campanha por sua renúncia ganha corpo, com manifestações de protesto marcadas pela violência. Em fevereiro eclode uma rebelião armada contra o governo. Forças oposicionistas assumem o controle de Goinaives – a quarta maior cidade haitiana –, enquanto um grupo de ex-militares ingressa no país, vindo da República Dominicana, e se junta à insurreição.Os rebeldes tomam Cap-Haitien e avançam em direção a Porto Príncipe, a capital. Aristide é pressionado pela França e pelos EUA a deixar o governo. Em 29 de fevereiro renuncia e sai do país, exilando-se depois na África do Sul. No mesmo dia, a ONU aprova o envio de uma força internacional para controlar a situação, com 3,5 mil soldados dos EUA, da França, do Chile e do Canadá. As principais preocupações do governo durante 1994 e 1995 foram a redução da divida publica e dos gastos do Estado, o aumento do desemprego de mais de 10% e os impulsos separatistas em Quebec. Em maio de 1994, a inflação baixou pela primeira vez em 40 anos.Em junho de 1997, Chrétien (Partido Liberal) ganhou as eleições legislativas ao conseguir 155 dos 301 cargos, seguido pelo Partido Reformista com 60 cadeiras, o PQ com 44.No primeiro semestre de 2003, um surto da pneumonia atípica conhecida como síndrome respiratória aguda grave (Sars, na sigla em inglês) limita drasticamente o fluxo de viajantes para o Canadá. Na região de Toronto, único lugar fora da Ásia a registrar vítimas fatais da doença, o número de mortes chega a 39, entre os meses de abril e junho. Cerca de 300 pessoas são hospitalizadas nesse período com suspeita da doença, e mais de 7 mil são colocadas sob quarentena. Diante da gravidade do surto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emite um alerta, retirado três dias depois, para que se evitem viagens a Toronto.
3) Jamaica
Área: 10.991 km²
Capital: Kingston.
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Cidades: Kingston (103.771), Spanish Town (92.383), Portmore (90.138), Montego Bay (83.446), May Pen (46.785) (1991).
População: 2,7 milhões
Composição étnica: afro-americanos 75%, eurafricanos 13%, indianos 1%, outros 11% (1996)
Idiomas: inglês (oficial), inglês dialetal.
Religião: cristianismo 84% (sem filiação 40,6%, protestantes 24,9%, outros 18,6%), espiritismo 10,1%, sem religião 3,9%, outras 1,9% (2000).
Sistema de Governo: Monarquia parlamentarista.
Divisão Administrativa: 13 paróquias.
Chefe de Estado: rainha Elizabeth II, do Reino Unido, representada pelo governador-geral, Howard Felix Hanlan Cooke (desde 1991). Primeiro-ministro: Percival J. Patterson (PNP) (desde 1992, eleito em 1993, reeleito em 1997 e 2002)
Partidos Políticos: Nacional do Povo (PNP), Trabalhista da Jamaica (JLP)
Legislativo: bicameral – Senado, com 21 membros; Casa dos Representantes, com 60 membros.
Fatos Recentes: Em março de 2001, a polícia militarizada – Jamaican Constabulary Force – é criticada por causa de um tiroteio na capital, Kingston, que deixa sete mortos. O caso chama a atenção de entidades humanitárias, como a Anistia Internacional, para o grande número de civis mortos por policiais no país. Em julho, confronto entre gangues e a polícia evolui para três dias de rebelião, com saldo oficial de 28 mortos, no mais grave conflito público desde a independência.Nas eleições de 2002, o PNP de Patterson se mantém no governo, ao conquistar 34 cadeiras na Casa dos Representantes. O JLP fica com 26.
Economia vulnerável - Em setembro de 2003, Patterson anuncia a intenção de convocar referendo, em 2005, para decidir sobre a transformação do país em República. A morte acidental de dois idosos, em outubro, durante troca de tiros entre a polícia e gangues, provoca manifestações de protesto contra a brutalidade policial.Relatório do FMI de agosto de 2004 avalia que a economia do país se estabilizou, depois de um período de dificuldades, mas ainda é vulnerável às pressões externas. O documento sugere que o governo faça novas reformas fiscais. Em setembro, a passagem do furacão Ivan causa pelo menos 15 mortes.
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4) República Dominicana
Área: 48.442 km²
Capital: Santo Domingo
Cidades: Santo Domingo (2.629.000) (aglomeração urbana) (2001), Santiago (580.745), Concepción De La Vega (241.917), San Cristóbal (199.693) (2000).
População: 8,9 milhões (2004)
Composição étnica: eurafricanos 74%, europeus 15% (principais: espanhóis), afro-americanos 11% (1996)
Idiomas: espanhol (oficial)
Religião: cristianismo 95,2% (católicos 88,6%, outros 7,2% - dupla filiação 0,6%), sem religião e ateísmo 2,5%, outras 2,4% (2000).
Sistema de governo: República presidencialista.
Divisão administrativa: 31 províncias e 1 distrito nacional (Santo Domingo)
Presidente: Leonel Fernández Reyna (PLD) (desde 2004).
Partidos políticos: Revolucionário Dominicano (PRD), da Libertação Dominicana (PLD), Reformista Social-Cristão (PRSC)
Legislativo: bicameral – Senado, com 32 membros; Câmara dos Deputados, com 150 membros.
Fatos recentes: Nas eleições legislativas de 2002, o PRD perde a maioria absoluta na Câmara dos Deputados. Em maio de 2003, o empresário Ramon Baez Figueroa é preso, sob a acusação de haver forjado a falência fraudulenta de seu grupo bancário, o Baninter. O governo garante os depósitos dos clientes, a um custo de 2,2 bilhões de dólares, o que agrava os problemas econômicos do país.Os sindicatos organizam duas greves gerais, em novembro de 2003 e janeiro de 2004, contra os aumentos de preços e os cortes de eletricidade. Nas eleições presidenciais de maio, o ex-presidente Leonel Fernández (PLD) obtém 57,1% dos votos, derrotando Mejía (33,6%). No mesmo mês, grandes inundações causam a morte de pelo menos 300 pessoas.
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II – ANÁLISE DE CONJUTURA
Neste capítulo será feita uma análise de conjuntura de 2000 a 2004 de cada país destacando a evolução do PIB, da inflação, da taxa de desemprego e do balanço de pagamentos. Os dados foram obtidos nos relatórios da CEPAL (Comissão Econômica Para América Latina e Caribe)
1) Cuba: Em 2004, a economia cubana cresceu 3% e, além disso, apresentou superávit na conta corrente, após varias décadas de saldos externos negativos. A formação bruta de capital fixo atingiu 11,3% do PIB em 2004.
Tabela 1: Indicadores Macroeconômicos de Cuba 2000-2004
Ano
2000
2001
2002
2003
2004
Taxas de Variação
Produto Interno Bruto
6,1
3,0
1,5
2,9
3,0
Índice de preços ao Consumidor
-3,0
-0,5
7,0
-1,0
3,0
Percentual de Participação
Taxa de desemprego
5,5
4,1
3,3
2,3
2,0
Valores Absolutos em Milhões de Dólares
Balanço de Pagamentos
109
47
23
68
976
Transações Correntes
-696
-547
-277
-132
176
Balança Comercial
-3120
-3171
-2707
-2947
-3063
Exportações FOB
1675
1622
1422
1678
2223
Importações FOB
4796
4793
4129
4625
5286
Conta de Capitais Autônomos
805
595
300
200
800
Fonte: Estudio Económico de América Latina y el Caribe, 2004-2005. CEPAL, agosto de 2005.
A demanda externa cresceu 11%, impulsionada pela alta de 21% nas exportações de bens e serviços, principalmente do níquel e dos serviços turísticos e profissionais, assim como serviços públicos. Contudo, o recrudescimento do bloqueio econômico estadunidense, que ampliaram as restrições ao envio de remessas e as viagens a Cuba, restringiram os fluxos financeiros ao país. Dadas as características estruturais da economia cubana, que requer grandes volumes de importações para o processo produtivo, as importações de bens e serviços cresceram em intensidade maior do que o produto: as importações cresceram à taxa de 6%, enquanto o produto 3%.Os setores que apresentaram maior crescimento foram: construção (11,2%), turismo internacional (10%) e os serviços
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públicos (6,3%). O crescimento no setor de construção está associado com as reparações dos danos causados pelos furacões, a construção de casas e outros projetos. O turismo foi impulsionado pelas campanhas de promoção no exterior e também adversidades que afetam o turismo na Ásia e Oriente Médio. A atividade manufatureira sofreu contração. A expansão no setor agropecuário se desacelerou como conseqüência das adversidades climáticas.A inflação apresentou ligeira alta, atingindo 3%.
O setor externo em conta corrente foi positivo em 0,5% do PIB, refletindo o aumento das exportações de bens e serviços em 21%, enquanto que as importações cresceram 14%; as transferências correntes cresceram 20%, embora os pagamentos líquidos pelos serviços de fatores tenham se expandido em 23%. O crescimento das importações está associado ao aumento do preço do petróleo e às importações de alimentos.
As exportações, por sua vez, cresceram em função das vendas externas de níquel, principal produto tradicional de exportação, e cobalto. As exportações de produtos não tradicionais de alto valor agregado continuaram crescendo, entre eles destacam-se os produtos de biotecnologia, produtos farmacêuticos e engenharia genética. O investimento estrangeiro direto cresceu no período, embora o numero de negócios tenha diminuído.
2) Haiti: O PIB da economia haitiana registrou uma queda de –3,8% em 2004 e o PIB per capta caiu pelo quinto ano consecutivo. Os investimentos se reduziram em 3,1% refletindo a instabilidade do momento político nacional e a forte redução do investimento público (–12,4%). O consumo registrou uma queda de 2%, refletindo a deterioração de 21% do salário mínimo real, redução esta apenas compensada pelo maior fluxo de remessas dos não residentes. A atividade agrícola sofreu redução de 5,4% enquanto que as atividades comerciais sofreram uma queda de 7,2%. É importante registrar que estes dois ramos de atividade somam mais de 50% do PIB, de modo que a sua regressão afeta de maneira particular o comportamento global da economia. O atraso na execução de novas obras públicas e as condições deprimidas da economia em geral afetou negativamente o setor de construção que retraiu 2,8%. O setor manufatureiro registrou estancamento na atividade em geral, exceto o ramo têxtil, onde predominam atividades de “maquila” e representam a quinta parte do produto manufatureiro, que cresceu 1,2%.
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A inflação se reduziu de 40,4% em 2003 para 2,2% em 2004. A maior estabilidade cambial compensou o impacto do aumento de preços internacionais dos derivados de petróleo. Os preços dos alimentos registraram incremento devido à instabilidade política do momento e da alta no preço dos bens básicos de importação.
Tabela 2: Indicadores Macroeconômicos de Haiti 2000-2004
Ano
2000
2001
2002
2003
2004
Taxas de Variação
Produto Interno Bruto
0,9
-1,0
-0,5
0,5
-3,8
Índice de preços ao Consumidor
19,0
8,1
14,8
40,4
20,2
Percentual de Participação
Taxa de desemprego
-
-
-
-
-
Valores Absolutos em Milhões de Dólares
Balanço de Pagamentos
-47
-2
-81
-8
36
Transações Correntes
-111
-134
-89
-45
-30
Balança Comercial
-755
-750
-706
-783
-808
Exportações FOB
332
305
274
333
378
Importações FOB
1087
1055
980
1116
1186
Conta de Capitais Autônomos
64
131
8
37
66
Fonte: Estudio Económico de América Latina y el Caribe, 2004-2005. CEPAL, agosto de 2005.
A recessão econômica refletiu na evolução do setor externo dado o nível absoluto das importações, que são três vezes superiores às exportações, o saldo negativo da balança comercial piorou em 7% em 2004, enquanto o déficit em conta corrente foi de 0,9% do PIB. As exportações foram prejudicadas pelo fechamento de empresas maquiladoras durante as semanas mais conflituosas da revolta popular de fevereiro e março de 2004. As importações por sua vez registraram decrescimento real de 3,1%, os incrementos de preços dos hidrocarbonetos como de outros produtos básicos de importação (arroz, trigo, leite, frango e azeite) provocaram uma depreciação nos termos de troca. Novamente, o nível das remessas de 993 milhões de dólares permitiu alcançar um equilíbrio em transações correntes e balanço de pagamentos.
3) Jamaica: A taxa de crescimento da economia atingiu 1,2%, diminuindo em relação a 2003 (2,3%), devido principalmente aos danos de aproximadamente 8% do PIB associados ao furacão Ivan, que afetaram sobremaneira a agricultura, a habitação o turismo e as telecomunicações. Os setores que contribuíram positivamente para o crescimento foram a manufatura, a construção e outros serviços, com 3,6%; 4,7% e 2,1% respectivamente. A
15
inflação atingiu 14%, tanto como resultado das condições climáticas, como da alta dos preços internacionais dos combustíveis, produtos básicos e dos preços administrados (serviços públicos). A taxa de desemprego se elevou em relação ao ano anterior, passando de 11,4% para 11,7%, refletindo a baixa nas pessoas empregadas nos setores produtores de bens, em particular na agricultura e mineração, devida as adversas condições climáticas.
Em 2004, o PIB se expandiu a uma taxa menor em ralação aos anos anteriores, devido ao furacão Ivan, que atingiu os principais setores da economia (agricultura e mineração). Este fenômeno teve efeitos significativos nos setores sociais. A atividade agrícola registrou retração de 10%. O setor de mineração cresceu 3% em 2004, frente a 5% em 2003, refletindo fatores positivos e negativos. Os primeiros estão associados ao incremento da demanda externa de bauxita e alumínio e aumento da capacidade produtiva da planta de alumínio; os segundos estão relacionados com o furacão Ivan e os danos no porto de exportação. O setor manufatureiro passou de uma contração de 1% em 2003 para uma expansão de 4% em 2004, a taxa mais elevada dos últimos 5 anos, respondendo sobretudo ao desempenho do setor de construção, aumento da demanda externa de bebidas, a redução das importações de alimentos, a ampliação da capacidade e eficiência produtiva. O turismo se expandiu à taxa de 6% em 2004, a mesma registrada em 2003, apesar da interrupção associada ao furacão.
Tabela 3: Indicadores Macroeconômicos de Jamaica 2000-2004
Ano
2000
2001
2002
2003
2004
Percentual de Variação
Produto Interno Bruto
0,8
1,5
1,1
2,3
1,2
Índice de preços ao Consumidor
6,1
8,7
7,3
14,1
13,7
Percentual de Participação
Taxa de desemprego
15,5
15,0
14,2
11,4
11,7
Valores Absolutos em Milhões de Dólares
Balanço de Pagamentos
518
865
-240
-435
701
Transações Correntes
-367
-759
-1074
-761
-700
Balança Comercial
-1442
-1618
-1871
-1944
-1940
Exportações FOB
1563
1454
1369
1386
1586
Importações FOB
3004
3073
3180
3329
3526
Conta de Capitais Autônomos
886
1624
834
326
1401
Fonte: Estudio Económico de América Latina y el Caribe, 2004-2005. CEPAL, agosto de 2005.
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A balança comercial apresentou resultado positivo em 2004, uma vez que o superávit registrado nas contas capital (5%) e financeira (16%) financiou com folga o déficit em conta corrente, de modo que houve incremento nas reservas internacionais.
O desempenho da conta corrente respondeu a diminuição das importações de mercadorias, correspondente à redução do crescimento econômico. Este efeito contrabalançou a alta dos preços internacionais dos combustíveis. Refletiu também o fluxo financeiro associado a ajuda dos familiares residentes fora do país. O desempenho das exportações (18% do PIB) refletiu tanto ao aumento do volume quanto o aumento dos preços dos produtos tradicionais de exportação.
O saldo na consta capital e financeira obedeceu ao incremento dos empréstimos nacional e internacional e inversões privadas. O pagamento de juros da dívida externa atingiu 3,5% do PIB. O saldo na balança de serviços permaneceu constante, sendo que a alto no ingresso turístico foi contrabalançada pela alta nos fretes marítimos.
4) República Dominicana: A taxa de crescimento da economia atingiu na República Dominicana cresceu 2% em 2004, revertendo a retração de 1,9% registrada em 2003. As exportações contribuíram com o principal impulso para o crescimento econômico.A inflação registrada atingiu 51,%, quase o dobro de 2003, embora apresentado sensível desaceleração no ultimo quadrimestre de 2004. A taxa de desemprego apresentou crescimento quando medida conforme o critério mais amplo atingindo 18,4%, porém o critério menos abrangente ( desocupação aberta) apresentou queda, passando de 6,5% para 5,3% em 2004.
Tabela 4: Indicadores Macroeconômicos de Republica Dominicana 2000-2004
Ano
2000
2001
2002
2003
2004
Percentagem de Variação
Produto Interno Bruto
7,8
4,0
4,4
-1,9
2,0
Índice de preços ao Consumidor
9,0
4,4
10,5
42,7
28,7
Percentagem de Participação
Taxa de desemprego
13,9
15,4
16,1
17.0
18,4
Valores Absolutos em Milhões de Dólares
Balanço de Pagamentos
-48
515
-555
-546
546
Transações Correntes
-1027
-741
-798
1036
1399
Balança Comercial
-3742
-3503
-3673
-2156
-2095
17
Exportações FOB
5737
5276
5165
5471
5750
Importações FOB
9479
8779
8838
7627
7845
Conta de Capitais Autônomos
978
1256
243
-1583
-853
Fonte: Estudio Económico de América Latina y el Caribe, 2004-2005. CEPAL, agosto de 2005.
A conta corrente do balanço de pagamentos foi superavitária em 7,4% do PIB. A balança de bens e serviços também registrou resultado positivo, de mo que o banco central acumulou reservas internacionais. O Valor das exportações de bens e serviços registrou moderado incremento de 3,8% em relação a 2003, com destaque para tabaco (116%) e ferroníquel (63%). Também aumentaram as vendas de combustível em portos e vários bens não tradicionais. O café e o cacau, bens tradicionais de exportação, foram afetados por adversidades climáticas que provocaram retrocesso nas exportações. As vendas das zonas francas foram insatisfatórias em função da concorrência produtos asiáticos no mercado estadunidense. Também os ingressos turísticos foram afetados pelas vicissitudes do clima e cresceram apenas 1,8%. O tradicional superávit na conta de serviços superou folgadamente o déficit no comercio de mercadorias, uma vez que o pagamento de fatores ao exterior se reduziu e aumentaram as remessas de familiares residentes no exterior, que representa 12% do PIB. A conta capital, por outro lado, registrou corrente financeira negativa, já que o movimento de capitais, sobretudo privado, apresentou saídas liquidas, embora as IED tenha se incrementado moderadamente. As importações das zonas francas caíram, enquanto que as associadas ao mercado interno cresceram. O gradual fortalecimento do poder aquisitivo da população contribuiu para este incremento nos bens de consumo, especialmente bens duráveis. A importação de bens intermediários e demais insumos, exclusive petróleo e derivados, também cresceu, atingindo 10,9% e 2,8%, respectivamente.
18
III – RELAÇÕES COMERCIAIS DO BRASIL COM OS PAÍSES DAS GRANDES ANTILHAS
Segue a relação comercial do Brasil com os países das Grandes Antilhas destacando a balança comercial.
1) Cuba
Exportações brasileiras para Cuba: Cuba ocupou a sexagésima nona colocação no ranking das exportações brasileiras em 2004. O valor total exportado para Cuba atingiu, em 2004, 131,9 milhões de dólares, montante que representam 0,14% do total das exportações brasileiras. Verifica-se duas tendências opostas no comportamento das exportações brasileiras entre 1990 e 2004: i) entre 1990 e 1993, período no qual se observa forte retração, as exportações passam de 84,5 milhões de dólares em 1990 para 18,7 milhões de dólares em 1993; e ii) entre 1994 e 2004, o período no qual se observa recuperação gradativa das exportações; no obstante a recuperação verificada nas exportações a partir de 1994, que reflete a valorização cambial associada ao plano real somente em 2000 as exportações atingiram o montante obtido em 1990. Em 2002 e 2003 verificam retração de 34% e 6%, respectivamente; contudo, em 2004, as exportações voltaram a crescer à significativa taxa de 89%. Entre 1990 e 2004, as exportações foram incrementadas em 1,5 vezes. Não obstante esse crescimento das exportações, a participação relativa de Cuba no total exportado passou de 0,27% em 1990 para 0,14% em 2004.
Importações brasileiras de Cuba: O valor das importações brasileiras de Cuba atingiu 45,3 milhões de dólares em 2004, montante que representa 0,07% do total das importações brasileiras. Em 2004, as importações representam menos da metade do valor das importações atingido em 1990. Desse modo, verifica-se forte tendência contracionista nas importações entre 1990 e 2004, entremeada, entretanto, por “picos” de importações significativas, como em 1994, 2000 e 2004, quando são observados aumentos de 465%, 245% e 102%, respectivamente.
Saldo Comercial: Entre 1990 e 2004, o saldo comercial brasileiro é positivo, exceto para os anos de 1990 e 1994. De 1995 até 2001, observa-se crescimento contínuo do saldo
19
comercial, com destaque para 1996, 1997 e 1998 quando o mesmo cresce a taxas de 100%, 139% e 86%, respectivamente. Observa-se retração do saldo de 41% em 2002 e 21% em 2003. Em 2004 volta a crescer à taxa de 83%, atingindo 86,6 milhões de dólares.
Tabela 5: Balança comercial Brasil X Cuba 1990-2004 (US$ FOB)
Ano
Exportações
Importações
Saldo
1990
84.572.000
101.622.078
-17.050.078
1991
65.699.674
28.365.567
37.334.107
1992
17.207.263
17.170.176
37.087
1993
18.792.832
9.677.919
9.114.913
1994
25.136.838
54.725.722
-29.588.884
1995
42.436.157
36.389.678
6.046.479
1996
42.951.888
30.845.601
12.106.287
1997
49.596.217
20.650.597
28.945.620
1998
60.380.572
6.417.648
53.962.924
1999
66.117.426
6.006.754
60.110.672
2000
94.568.698
20.740.658
73.828.040
2001
111.953.353
10.602.864
101.350.489
2002
73.894.808
14.117.059
59.777.749
2003
69.514.696
22.384.616
47.130.080
2004
131.953.631
45.308.841
86.644.790
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex.
2) Haiti
Exportações brasileiras para Haiti: O Haiti não aparece contabilizado no ranking das exportações brasileiras. O valor total exportado cresceu aproximadamente 1,5 vez no período, passando de 17,2 milhões de dólares em 2000 para aproximadamente 25,3 milhões em 2004. A participação relativa das exportações brasileiras para o Haiti permanecer relativamente constante no período com 0,03% A desvalorização cambial de 1999 repercutiu positivamente sobre as exportações, de modo que, entre 2000 e 2004, as exportações cresceram em média 13%; contudo, houve retração das exportações em 2004 de 13%.
Importações brasileiras do Haiti: As importações brasileiras são insignificantes no período analisado. Em 2004 atingiu a apenas 155,8 mil dólares. A desvalorização cambial atingiu o desempenho das importações em 2001, reduzindo-as de 46,2 mil dólares em 2000 para 8,1 mil dólares em 2001. Verifica-se recuperação do valor exportado em 2002, 2003 e
20
2004. A participação relativa das importações do Haiti no total importado pelo Brasil atingiu 0,0002% em 2004.
Saldo Comercial: O saldo comercial brasileiro é positivo ao longo do período analisado, atingindo 25,1 milhões de dólares em 2004. A taxa de crescimento atingiu 23 % entre 2000 e 2004. Este desempenho reflete uma expansão de 35 % em 2001 que, contudo, cantrabalenceada pela estagnação das exportações em 2001 e 2002, além da retração de 19% em 2004 em relação a 2003.
Tabela 6: Balança comercial Brasil X Haiti 1990-2004 (US$ FOB)
Ano
Exportações
Importações
Saldo
1990
4.902.979
8.600
4.894.379
1991
3.952.340
11.904
3.940.436
1992
1.046.875
0
1.046.875
1993
354.834
0
354.834
1994
412.828
0
412.828
1995
6.766.507
157.680
6.608.827
1996
11.102.681
114.556
10.988.125
1997
9.772.217
119.781
9.652.436
1998
8.288.525
89.957
8.198.568
1999
9.118.286
23.505
9.094.781
2000
17.262.239
46.262
17.215.977
2001
23.356.722
8.191
23.348.531
2002
23.761.238
54.621
23.706.617
2003
31.594.683
155.889
31.438.794
2004
25.351.307
155.889
25.195.418
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex.
3) Jamaica
Exportações brasileiras para Jamaica: A Jamaica ocupa a septuagésima quarta posição no ranking das exportações brasileiras em 2004. O valor total exportado cresceu sensivelmente no período, passando de 40,4 milhões de dólares em 2000 para aproximadamente 84,3 milhões em 2004. Este crescimento de aproximadamente duas vezes no período refletiu-se no crescimento da participação relativa das exportações brasileiras para Jamaica, que atingiu 0,09% em 2004 frente a 0,07% de 2000. A
21
desvalorização cambial de 1999 repercutiu positivamente sobre as exportações, de modo que, entre 2000 e 2004, as exportações cresceram em média 14 %.
Importações brasileiras da Jamaica: A Jamaica ocupava a centésima décima Sexta primeira posição no ranking das importações brasileiras em 2002, não aparecendo como no ranking em 2003 e 2004. O valor total importado é praticamente insignificante em 2004, atingindo apenas 14,7 mil dólares. Em linhas gerais, as importações apresentaram forte regressão entre 2000 e 2004 já pequena participação relativa das importações jamaicanas no total importado pelo Brasil atingiu valor não contabilizável em 2004.
Saldo Comercial: O saldo comercial brasileiro é positivo ao longo do período analisado, atingindo o valor mais alto em 2004 com 8,9 milhões de dólares. O saldo comercial positivo do período reflete tanto o desempenho das exportações após a desvalorização cambial, quanto a retração das importações em 2004 atingiram. Em 2004, o saldo comercial representa o dobro do saldo de 2000.
Tabela 7: Balança comercial Brasil X Jamaica 2000-2004 (US$ FOB)
Ano
Exportações
Variação %
Importações
Saldo
2000
5.040.242
0
5.040.242
2001
5.919.774
0,17
0
5.919.774
2002
5.864.217
-0,01
0
5.864.217
2003
8.277.596
0,41
0
8.277.596
2004
8.951.774
0,08
0
8.951.774
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex.
4) República Dominicana
Exportações brasileiras para República Dominicana: A República Dominicana ocupa a qüinquagésima segunda posição no ranking das exportações brasileiras em 2004. O valor total exportado cresceu sensivelmente no período, passando de 131,7 milhões de dólares em 2000 para aproximadamente 267,6 milhões em 2004. Este crescimento de aproximadamente duas vezes no período refletiu-se no crescimento da participação relativa das exportações brasileiras para a República Dominicana, que atingiu 0,28% em 2004 frente a 0,24% de 2000. A desvalorização cambial de 1999 repercutiu positivamente sobre as exportações, de modo que, entre 2000 e 2004, as exportações cresceram em média 21%, resultado que reflete o incremento de 59% nas exportações em 2001, seguido por incrementos menores de 8,25% em 2002, 18,2% em 2003 e 21,23% em 2004.
22
Importações brasileiras da República Dominicana: A República Dominicana ocupa a centésima primeira posição no ranking das importações brasileiras em 2004. O valor total importado permaneceu relativamente estagnado entre 2000 e 2004, passando de 2,0 milhões de dólares em 2000 para aproximadamente 2,2 milhões em 2004. Contudo, a desvalorização cambial atingiu o desempenho das importações. Em 2000, houve redução de 20% das importações em relação a 1999, enquanto que em 2001 e 2002 a redução esteve em torno de 13% e 6,5%, respectivamente. Alguma recuperação das importações iniciam em 2003, crescendo 4,3% em relação a 2002, porém apenas em 2004 verifica-se crescimento significativo, atingindo aproximadamente 31%.
Saldo Comercial: O saldo comercial brasileiro é positivo ao longo do período analisado, atingindo o valor mais alto em 2004 com 265,4 milhões de dólares. A taxa de crescimento atingiu 16,3% entre 2000 e 2004, com destaque para 2002 cuja taxa de crescimento foi de aproximadamente 60%. O saldo comercial positivo do período reflete, sobretudo o desempenho das exportações após a desvalorização cambial, uma vez que as importações tiveram fraca retração. Já em 2004 atingiram aproximadamente os níveis de 1999 e 2000. Em 2004, o saldo comercial foi duas vezes maior do que em 2000.
Tabela 8: Balança comercial Brasil X República Dominicana 1990-2004 (US$ FOB)
Ano
Exportações
Importações
Saldo
1990
29.742.252
13.453.612
16.288.640
1991
27.669.362
10.466.487
17.202.875
1992
64.069.650
3.992.198
60.077.452
1993
68.520.287
3.136.110
65.384.177
1994
64.637.545
2.204.547
62.432.998
1995
66.338.377
3.625.041
62.713.336
1996
73.168.045
6.272.600
66.895.445
1997
73.497.408
6.423.034
67.074.374
1998
141.457.931
4.287.257
137.170.674
1999
137.942.917
2.515.521
135.427.396
2000
131.722.113
2.011.098
129.711.015
2001
132.495.544
1.748.602
130.746.942
2002
209.199.432
1.635.380
207.564.052
2003
226.456.620
1.706.730
224.749.890
2004
267.682.669
2.239.587
265.443.082
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex.
23
IV – RELAÇÕES COMERCIAIS DE SANTA CATARINA COM OS PAÍSES DAS GRANDES ANTILHAS
Neste capítulo serão analisadas as relações comerciais catarinenses com os paises das Grandes Antilhas, destacando o ranking por Estados brasileiros em 2004 e a pauta de exportações e importações por capítulo de 2000 a 2004.
1) Cuba
Dada a forte pressão externa dos Estados Unidos em tentarem isolar Cuba, Santa Catarina tem com Cuba apenas relações de exportações, como pode ser observado na tabela abaixo. Em 1990 e 1991, Cuba participava com 1,75% e 1,06% das exportações catarinenses. Nesta época a extinta União Soviética ainda financiava Cuba, com o fim do sistema soviético de ajuda internacional, a economia cubana entrou em declínio reduzindo suas compras externas. Entre 1999 e 2001, a empresa catarinense Busscar, que fabrica carroçarias para ônibus fez uma parceria com o governo cubano e as exportações aumentaram exponencialmente, de 3,8 milhões de dólares em 1998, para 11,8 milhões em 1999 e 24,9 milhões em 2000. Com a aproximação do governo Lula com Cuba, as relações comerciais dos dois países se estreitaram ainda mais. Em 2004, foram exportados 6,7 milhões de dólares, mesmo assim, participou com apenas 0,14% do total catarinense exportado.
Tabela 9: Exportações de Santa Catarina para Cuba e a participação na pauta de exportações catarinenses 1990-2004
Ano
Exportações US$
Variação %
Participação nas exportações%
1990
25.546.130
1,75
1991
16.009.041
-37,33
1,06
1992
1.021.540
-93,62
0,06
1993
1.818.482
78,01
0,08
1994
2.338.217
28,58
0,10
1995
1.373.505
-41,26
0,05
1996
3.600.477
162,14
0,14
1997
1.717.433
-52,30
0,06
1998
3.833.662
123,22
0,15
1999
11.806.872
207,98
0,46
2000
24.950.512
111,32
0,92
24
2001
23.406.733
-6,19
0,77
2002
4.752.388
-79,70
0,15
2003
4.481.569
-5,70
0,12
2004
6.790.826
51,53
0,14
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex.
Santa Catarina, em 2004, foi o quarto estado brasileiro que mais exportou para Cuba, representado 5,24% do total brasileiro. Ficou atrás apenas de São Paulo, 34,35%, Rio Grande do Sul, 32,26% e Paraná, 14,62%.
Tabela 10: Exportações para Cuba por Estados brasileiros 2004
Classificação
Estados
US$ FOB
Em%

São Paulo
44.552.663
34,35

Rio Grande do sul
43.141.254
33,26

Paraná
18.958.455
14,62

Santa Catarina
6.790.826
5,24

Rio de Janeiro
5.292.564
4,08

Minas Gerais
3.661.965
2,82

Outros
7.304.722
5,63
Total
129.702.449
100,00
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
Abrindo a pauta de exportações de Santa Catarina com Cuba podemos identificar as mercadorias que mais exportamos entre 200 e 2004, com destaque para Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, mecânicos, Máquinas, aparelhos e materiais elétricos e Tecidos especiais, tecidos tufados, rendas, tapeçarias. Em 2004, passamos a exportar Móveis, mobiliário médico-cirúrgico, colchões e Instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia, que somando, representaram 38,89%.
Tabela 11: Exportações de Santa Catarina para Cuba 2000-2004 (US$ FOB)
Descrição do capítulo NCM
2000
2001
2002
2003
2004
Moveis,mobiliário médico-cirurgião,colchões,etc.
1.446.878
Instrumentos e aparelhos de óptica,fotografia,etc.
1.194.356
Reatores nucleares,caldeiras,maquinas,etc.,mecânicos
2.092.466
239.410
96.927
810.544
Maquinas,aparelhos e material elétricos,suas partes,etc
327.208
302.050
203.331
309.158
435.828
Tecidos especiais,tecidos tufados,rendas,tapeçarias,etc
199.921
358.252
Fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados
902.390
367.333
137.808
294.694
343.805
Plásticos e suas obras
259.109
251.715
207.066
254.924
333.677
Preparações a base de cereais,farinhas,amidos,etc.
117.131
326.835
Obras de ferro fundido,ferro ou aço
230.126
513.459
64.671
279.800
Veículos automóveis,tratores,ect partes/acessorios
18.216.759
14.377.413
1.191.400
1.253.346
273.637
Acucares e produtos de confeitaria
61.623
233.907
Carnes e miudezas,comestíveis
2.387.852
5.434.575
1.802.326
762.610
199.170
Papel e cartão,obras de pasta de celulose,de papel,etc.
16.650
186.066
Produtos cerâmicos
154.002
681.211
51.965
106.394
81.767
Madeira,carvão vegetal e obras de madeira
335.918
1.196.319
184.024
79.378
Preparacoes de carne,de peixes ou de crustáceos,etc.
47.468
32.374
420.442
25
Gorduras,óleos e ceras animais ou vegetais,etc.
166.010
Vestuário e seus acessórios,exceto de malha
98.300
123.943
Outros artefatos têxteis confeccionados,sortidos,etc.
2.805
56.463
Cacau e suas preparacoes
6.866
55.795
61.575
Tecidos especiais,tecidos tufados,rendas,tapeçarias,etc
46.541
Calcados,polainas e artefatos semelhantes,e suas partes
36.767
Vidro e suas obras
9.433
60.375
Preparacoes alimentícias diversas
30.303
33.167
Ferramentas,artefatos de cutelaria,etc.de metais comuns
8.647
25.887
Moveis,mobiliário médico-cirurgião,colchões,etc.
24.355
Algodão
210.000
Produtos da industria de moagem,malte,amidos,etc.
2.210
Outros
4.744
79.534
35.862
56.392
206.926
Total
24.950.712
23.406.733
4.716.375
4.247.722
6.790.826
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex.
2) Haiti
As relações comerciais entre Santa Catarina e o Haiti nos últimos cinco anos são instáveis, uma vez que em 2000, exportamos a quantia de 1,4 milhões de dólares, em 2001, exportamos 2,1 milhões um aumento de 66,8%. Porém, há que se destacar o ano de 2003 quando exportamos 3,5 milhões de dólares, isso é decorrência do aumento de algum produto específico não tendo uma regularidade com variações negativas. O quadro abaixo traz um detalhamento melhor.
Tabela 12: Balança Comercial Santa Catarina x Haiti 2000-2004 (U$S FOB)
Ano
Exportação
Variação em %
Importação
Saldo
2000
1.422.842
0
1.422.842
2001
2.128.448
0,50
0
2.128.448
2002
1.731.385
-0,19
0
1.731.385
2003
3.533.541
1,04
0
3.533.541
2004
1.512.210
-0,57
0
1.512.210
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex.
Podemos acompanhar a participação do Haiti na balança comercial de Santa Catarina de 1990 a 2004 essa série nos mostra que não a uma regularidade. O que mais chama a atenção é o aumento da participação nas exportações que em 1996 era de 0,08% e seguiu, até 2001, uma trajetória de ascensão quando chegou a 0,070%, caindo no ano seguinte. A maior participação do Haiti foi em 2003 quando representou 0,096%, como podemos acompanhar no quadro abaixo.
26
Tabela 13: Participação do Haiti na balança comercial de Santa Catarina 1990-2004 (em %)
Ano
Participação nas exportações
1990
0,020%
1991
0,020%
1992
0,001%
1993
0,000%
1994
0,003%
1995
0,011%
1996
0,008%
1997
0,013%
1998
0,051%
1999
0,053%
2000
0,052%
2001
0,070%
2002
0,055%
2003
0,096%
2004
0,031%
Fonte:Sistema Aliceweb/Secex
Santa Catarina ocupou uma posição destacada nas exportações para o Haiti, 2004, foi quinto país exportador, representando 5,97% do total exportado para o Haiti, ficando apenas abaixo de Minas Gerais (36,25%), São Paulo (18,51%), Rio Grande do Sul (12,38%), Rio Grande do Norte (10,40).
Tabela 14: Exportações para Haiti por Estados brasileiros (2004)
Classificação
Estados
US$ FOB
Em %

Minas Gerais
9.190.672
36,25

São Paulo
4.693.400
18,51

Rio G. do Sul
3.137.458
12,38

Rio G. do Norte
2.636.377
10,40

Santa Catarina
1.512.210
5,97

Parana
1.321.316
5,21
Outros
2.859.874
11,28
Total
25.351.307
100,00
Fonte:Sistema Aliceweb/Secex
Analisando a pauta de exportações no período 2000-2004 os itens Madeira, carvão vegetal e obras de madeira, Produtos cerâmicos e Carnes e miudezas, comestíveis representaram em média 76,45%. O ano de 2004 apresentou a maior participação (81,68%), porém o ano de 2004 teve uma queda nas exportações em relação a 2003 de 42,79%. Também merecem destaque as exportações de Reatores nucleares, caldeiras,
27
máquinas e Papel e cartão, obras de pasta de celulose que ao todo o ano de 2004, representaram 15% do pauta de exportações.
Tabela 15: Exportações de Santa Catarina para o Haiti 2000- 2004 (US$ FOB)
Capítulo
2000
2001
2002
2003
2004
Madeira,carvão vegetal e obras de madeira
48.548
139.911
399.135
994.285
477.270
Produtos cerâmicos
534.559
860.787
422.100
468.839
391.084
Carnes e miudezas,comestíveis
455.948
691.290
436.136
1.201.958
366.943
Reatores nucleares,caldeiras,maquinas
224.633
64.307
198.909
123.430
Papel e cartão,obras de pasta de celulose
61.545
303.896
101.791
Brinquedos,jogos,artigos p/divertimento
32.437
20.877
Moveis,mobiliario medico-cirurgico
13.795
Preparacoes de carne,de peixes
3.504
603
32.000
8.067
Calcados,polainas e artefatos semelhantes
7.817
Outros
1.412
367
1.136
Gorduras,oleos e ceras animais
26.310
67.083
168.220
Acucares e produtos de confeitaria
123.160
161.149
314.437
75.460
Cacau e suas preparacoes
4.293
69.748
37.623
26.152
Peixes e crustaceos,moluscos
13.500
Maquinas,aparelhos e material eletricos
3.878
12.169
Obras de ferro fundido,ferro ou aco
5.349
Preparacoes alimenticias diversas
11.525
48.187
32.237
Veiculos automoveis,tratores
20.250
Produtos da industria de moagem
1.781
Extratos tanantes e tintoriais
1.710
Ferramentas,artefatos de cutelaria
11.014
Bebidas,liquidos alcoolicos e vinagres
3.872
Total
1.422.842
2.128.448
1.731.385
3.533.541
1.512.210
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
3) Jamaica
As relações comerciais entre Santa Catarina e a Jamaica é unilateral, nos últimos cinco anos não vem sofrendo grandes variações uma vez que no ano 2000, exportamos a quantia de 5,0 milhões de dólares e em 2001, 5,9 milhões. Porém devemos destacar os últimos dois anos, quando aumentou o ritmo das exportações brasileiras devido a desvalorização cambial, em 2003 exportamos para a Jamaica 8,2 milhões e em 2004 8,9 milhões de dólares, as exportações catarinenses para a Jamaica teve um crescimento pequeno no período entre 2000 a 2004 e as importações continuam inexistentes ampliando o saldo comercial.
28
Tabela 16: Balança Comercial Santa Catarina x Jamaica 2000-2004 (US$ FOB)
Ano
Exportações
Variação %
Importações
Saldo
2000
5.040.242
0
5.040.242
2001
5.919.774
0,17
0
5.919.774
2002
5.864.217
-0,01
0
5.864.217
2003
8.277.596
0,41
0
8.277.596
2004
8.951.774
0,08
0
8.951.774
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
Podemos acompanhar a participação da Jamaica nas exportações catarinenses de 1990 a 2004, em 1990 era de 0,03% e seguiu até 1996 uma trajetória de crescimento quando chegou a 0,20%. Já no ano de 1997 ouve uma queda em relação a 1996 que chegou a 0,14%, recuperando nos anos seguintes. Em 2004, a Jamaica representou 0,18%.
Tabela 17: Participação da Jamaica nas exportações de Santa Catarina 1990-2004 (em %)
Ano
Participação nas Exportações
1990
0,03%
1991
0,04%
1992
0,03%
1993
0,13%
1994
0,16%
1995
0,19%
1996
0,20%
1997
0,14%
1998
0,22%
1999
0,26%
2000
0,19%
2001
0,20%
2002
0,19%
2003
0,22%
2004
0,18%
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
Santa Catarina ocupou uma posição destacada nas exportações para a Jamaica, em 2004 foi o quinto estado exportador, representando 7,72% do total exportado para a Jamaica, ficando apenas abaixo de São Paulo (43,69%), Minas Gerais (16,75%), Paraná (11,95%), e Amazonas (8,19%).
29
Tabela 18: Exportações para Jamaica por Estados Brasileiros 2004
Classificação
Estados
US$ FOB
Em %

São Paulo
50.657.022
43,69

Minas Gerais
19.415.418
16,75

Paraná
13.852.939
11,95

Amazonas
9.494.710
8,19

Santa Catarina
8.951.774
7,72

Rio G. do Sul
4.011.802
3,46
Outros
9.551.135
8,24
Total
115.934.800
100,00
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
Analisando a pauta de exportações no período 2000-2004 os itens Madeiras, carvão vegetal e obras de madeira, Produtos cerâmicos e Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, etc, mecânicos representaram em média 94,09%. O ano de 2004 apresentou a maior participação (97,64%). As exportações de Santa Catarina para a Jamaica em relação ao ano 2000 para 2004 teve um crescimento de 56,30%.
Tabela 19: Exportações de Santa Catarina para a Jamaica 2000-2004 (US$ FOB)
Capítulo
2000 4
2001
2002
2003
200
Madeira,carvao vegetal e obras de madeira
1.229.188
1.936.378
2.590.153
4.131.544
5.033.892
Produtos ceramicos
2.529.931 6
2
4
4
8
4
6
8
3
4
2.444.094
2.210.633
2.889.620
2.780.84
Reatores nucleares,caldeiras,maquinas,etc.,mecânicos
825.419
840.548
892.522
969.958
926.35
Plasticos e suas obras
169.221
82.353
65.193
56.921
60.09
Obras de pedra,gesso,cimento,amianto,mica,etc.
52.96
Tecidos impregnados,revestidos,recobertos,etc.
50.76
Brinquedos,jogos,artigos p/divertimento,esportes,etc.
25.32
Vidro e suas obras
7.857
Acucares e produtos de confeitaria
74.672
4.860
52.398
6.63
Preparacoes a base de cereais,farinhas,amidos,etc.
13.490
5.93
Moveis,mobiliario medico-cirurgico,colchoes,etc.
146.482
20.915
33.047
173.188
600
Veiculos automoveis,tratores,etc.suas partes/acessórios
24.240
29.610
50
Obras diversas
9.269
9.453
7.319
2.819
Obras de ferro fundido,ferro ou aco
3.110
5.952
3.283
1.148
Papel e cartao,obras de pasta de celulose,de papel,etc.
388.984
43.269
Transacoes especiais
448
Acucares e produtos de confeitaria
116.836
Tecidos especiais,tecidos tufados,rendas,tapecarias,etc
8.246
44.651
Algodao
19.984
Obras diversas de metais comuns
480
Total
5.040.242
5.919.774
5.864.217
8.277.596
8.951.77
Fonte: Sistema Aliceweb/secex
30
4) República Dominicana
Observando a balança comercial de Santa Catarina com a República Dominicana de 2000 a 2004, podemos constatar que praticamente só houve exportações. A única exceção foi o ano de 2002, quando foram importados 7,2 mil dólares. No período analisado houve um crescimento médio de 12,99%, passando de 4,6 milhões de dólares em 2000 para 6,6 milhões em 2004. No último ano analisado a participação da República Dominicana na pauta de exportações catarinense foi de apenas 0,14%.
Tabela 20: Balança comercial de Santa Catarina x República Dominicana 2000-2004 (US$ FOB)
Ano
Exportação
Participação na pauta de exportações
Importação
Saldo
2000
4.619.023
0,17
0
4.619.023
2001
4.221.893
0,14
0
4.221.893
2002
6.935.599
0,22
7.210
6.928.389
2003
6.355.847
0,17
0
6.355.847
2004
6.650.922
0,14
0
6.650.922
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex.
Entre os Estados brasileiros que exportaram para a República Dominicana em 2004, Santa Catarina ocupou a nona colocação com 2,52% do total brasileiro. São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Bahia ocuparam as primeiras posições.
Tabela 21: Exportações para República Dominicana por Estados brasileiros 2004
Classificação
Estados
US$ FOB
Em %

São Paulo
83.849.742
31,78

Minas Gerais
49.493.787
18,76

Paraná
28.520.860
10,81

Bahia
23.499.437
8,91

Rio Grande do Sul
21.870.090
8,29

Santa Catarina
6.650.922
2,52
Outros
49.968.930
18,94
Total
263.853.768
100,00
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
Abrindo a pauta de Santa Catarina com o EUA podemos identificar as mercadorias que mais exportamos, com destaque para Reatores nucleares, caldeiras, máquinas,
31
mecânicos, que em 2004 foram exportados 1,2 milhões de dólares, Produtos cerâmicos, 1,1 milhões, Papel e cartão, obras de pasta de celulose, 706 mil, Madeira, carvão vegetal e obras de madeira, 703 mil, e Vestuário e seus acessórios, de malha, 600 mil dólares. Sendo que os dois primeiros capítulos representaram neste mesmo ano 35,99% do total catarinense exportado para a República Dominicana. Na tabela abaixo segue um detalhamento maior.
Tabela 22: Exportações de Santa Catarina para República Dominicana 2000-2004 (US$ FOB)
Descrição do capítulo NCM
2000
2001
2002
2003
2004
Reatores nucleares,caldeiras,maquinas,etc.,mecânicos
2.047.089
1.847.382
1.920.231
1.302.873
1.268.793
Produtos cerâmicos
751.245
981.783
967.275
707.231
1.125.477
Papel e cartão,obras de pasta de celulose,de papel,etc.
102.329
473.392
526.193
706.276
Madeira,carvão vegetal e obras de madeira
589.928
359.467
1.445.669
1.500.294
703.754
Vestuário e seus acessórios,de malha
76.853
282.412
747.715
600.584
Veículos automóveis,tratores,etc.suas partes/acessórios
73.944
70.033
347.908
104.595
492.473
Acucares e produtos de confeitaria
237.306
Moveis,mobiliário médico-cirurgião,colchões,etc.
149.062
85.817
215.503
Obras de ferro fundido,ferro ou aço
203.910
Vestuário e seus acessórios,exceto de malha
124.095
145.442
188.431
183.772
Calcados,polainas e artefatos semelhantes,e suas partes
161.950
Ferramentas,artefatos de cutelaria,etc.de metais comuns
80.531
26.645
113.336
Produtos farmacêuticos
78.082
98.901
Preparações a base de cereais,farinhas,amidos,etc.
93.428
Tecidos especiais,tecidos tufados,rendas,tapeçarias,etc
47.321
29.824
84.301
Obras de ferro fundido,ferro ou aço
75.251
74.091
193.877
326.619
Peles,exceto a peleteria (peles com pelo),e couros
144.608
Peixes e crustáceos,moluscos e outs.invertebr.aquáticos
53.949
100.799
125.388
Maquinas,aparelhos e material elétricos,suas partes,etc
252.466
121.186
156.994
86.878
Tecidos impregnados,revestidos,recobertos,etc.
34.573
62.743
Plásticos e suas obras
58.556
48.788
83.093
52.597
Obras diversas
194.397
168.135
132.805
Algodão
49.725
124.017
Instrumentos e aparelhos de óptica,fotografia,etc.
90.208
108.416
Carnes e miudezas,comestíveis
70.000
Vidro e suas obras
62.118
Tecidos de malha
58.786
Outros
78.515
141.703
304.207
315.783
361.158
Total
4.619.023
4.221.893
6.935.599
6.355.847
6.650.922
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex.
32
V - POSSIBILIDADES DE EXPORTAÇÕES CATARINENSES PARA AS GRANDES ANTILHAS
Nesta seção serão analisadas separadamente as importações dos países das Grandes Antilhas por setores e o potencial exportador das mesorregiões de Santa Catarina por Secretaria de desenvolvimento Regional (SDR). O objetivo é aproximar os exportadores catarinenses das demandas externas dos países analisados. Para cada países foram selecionados apenas os capítulos que fazem parte da pauta de exportações catarinenses. Na análise da pauta de importações dos países selecionados exclui a conta petróleo.
1)ALIMENTOS
a) Importações por país
Dentro dos produtos alimentares que as empresas catarinenses de micro, pequena e médio porte mais exportam, Cuba importa do resto do mundo Laticínios, Carnes e miudezas e Legumes que em 2001 representaram 7,27% das importações. Destacando entre os laticínios Leite e creme de leite com 2,61%, entre as carnes, Carnes e miudezas, 2,58% e entre os legumes, Legumes frescos 2,08%. Ao todo em 2001, foram importados de Cuba no setor de alimentos a quantia de 366,9 milhões de dólares representando 9,4% do total importado. No quadro abaixo os produtos estão desagregados por mercadorias.
Quadro 1: Importações por capítulo selecionado do setor de alimentos de Cuba 2001
Importação por capítulo
US$ mil
Particpação em %*
LEITE E CREME DE LEITE EXCETO MANTEIGA E QUEIJO
101.860
2,61
OUTRAS CARNES E MIUDEZAS COMESTÍVEIS, FRESCAS, REFRIGERADAS
100.829
2,58
LEGUMES FRESCOS, REFRIGERADOS OU CONGELADOS
81.049
2,08
PRODUTOS COMESTÍVEIS DIVERSOS
27.523
0,71
BEBIDAS ALCOÓLICAS
14.606
0,37
PEIXES FRESCOS, REFRIGERADOS OU CONGELADOS
9.696
0,25
QUEIJO E QUALHADA
8.965
0,23
CARNES DE ANIMAIS DA ESPÉCIE BOVINA, FRESCAS OU REFRIGERADAS
7.703
0,20
FRUTOS DO MAR
4.577
0,12
MANTEIGA E QUEIJO
3.824
0,10
BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS
2.917
0,07
FRUTAS EM CONSERVA EXCETO SUCOS
2.394
0,06
SUCOS DE FRUTAS E VEGETAIS
960
0,02
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org)
* Exclui a conta petróleo.
33
Jamaica é o país que tem a menor pauta de importações da região no setor de alimentos e importou do resto do mundo em 2002 a cifra de 283,2 milhões de dólares representando 10,2%, destacando Produtos comestíveis diversos com 1,79%, Carnes e miudezas, 1,26%, Preparados de cereais e preparados de frutas e legumes, 1,20%. O quadro abaixo traz um detalhamento melhor.
Quadro 2: Importações por capítulo selecionado do setor de alimentos de Jamaica 2002
Importação por capítulo
US$ mil
Particpação em %*
PRODUTOS COMESTÍVEIS DIVERSOS
49.388
1,79
OUTRAS CARNES E MIUDEZAS COMESTÍVEIS, FRESCAS
34.810
1,26
PREPARADOS DE CEREAIS E PREPARADOS DE FRUTAS OU LEGUMES
33.002
1,20
BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS
24.877
0,90
PEIXE SALGADO, DESIDRATADO E/OU DEFUMADO
21.790
0,79
LEITE E CREME DE LEITE EXCETO MANTEIGA E QUEIJO
21.315
0,77
PEIXES FRESCOS, REFRIGERADOS OU CONGELADOS
18.478
0,67
SUCOS DE FRUTAS E VEGETAIS
17.436
0,63
LEGUMES FRESCOS, REFRIGERADOS OU CONGELADOS
16.869
0,61
QUEIJO E QUALHADA
14.911
0,54
BEBIDAS ALCOÓLICAS
9.738
0,35
FRUTAS EM CONSERVA EXCETO SUCOS
9.141
0,33
ANIMAIS VIVOS EXCETO PESCADOS
3.213
0,12
FRUTOS DO MAR
3.145
0,11
MANTEIGA E QUEIJO
2.681
0,10
CARNES DE ANIMAIS DA ESPÉCIE BOVINA, FRESCAS
2.422
0,09
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org)
* Exclui a conta petróleo.
Na pauta de importações da República Dominicana de 2001, os alimentos selecionados de acordo com o potencial catarinense representou 4,83%. Os maiores destaques foram Leite e creme de leite, 1,70%, Peixe salgado, 0,82, Bebidas alcoólicas 0,63% e Legumes frescos, 0,57%. Em 2001 a República Dominicana importou do resto do mundo a quantia de 201,9 milhões de dólares. Com podemos acompanhar no quadro abaixo.
Quadro 3: Importações por capítulo selecionado do setor de alimentos de República Dominicana 2001
Importação por capítulo
US$ mil
Particpação em %*
LEITE E CREME DE LEITE EXCETO MANTEIGA E QUEIJO
71.092
1,70
PEIXE SALGADO, DESIDRATADO E/OU DEFUMADO
34.140
0,82
34
BEBIDAS ALCOÓLICAS
26.511
0,63
LEGUMES FRESCOS, REFRIGERADOS OU CONGELADOS
24.009
0,57
QUEIJO E QUALHADA
10.731
0,26
OUTRAS CARNES E MIUDEZAS COMESTÍVEIS, FRESCAS, REFRIGERADAS
8.784
0,21
BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS
8.742
0,21
PEIXES FRESCOS, REFRIGERADOS OU CONGELADOS
8.259
0,20
MANTEIGA E QUEIJO
4.142
0,10
FRUTOS DO MAR
3.041
0,07
CARNES DE ANIMAIS DA ESPÉCIE BOVINA, FRESCAS OU REFRIGERADAS
2.511
0,06
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org)
* Exclui a conta petróleo.
b) Exportações catarinenses por SDR
A produção de alimentos em Santa Catarina está concentrada basicamente nos grandes frigoríficos sediados no Oeste do Estado. São grandes empresas integradas nacional e internacionalmente com alto grau de competitividade, portanto individualmente cada empresa desenvolve políticas externas que permite constantemente conquistar novos mercados. Especificamente, neste projeto de prospecção de novos mercados o Governo do Estado está priorizando as micro, pequena e médias empresas do setor de alimentos.
No quadro abaixo podemos acompanhar as exportações de produtos alimentares por SDR, por municípios e por empresas selecionadas conforme o objetivo do projeto. Com base nos dados da DIEF, em 2003, os alimentos, distribuídos em 110 empresas, representam 37,76% das exportações catarinenses. Mas se excluirmos as que exportaram acima de 1 milhão de reais (49 empresas), a participação cai para 0,30%. Em 2003, as 30 empresas selecionadas exportaram ao todo 6,2 milhões de dólares. A SDR que mais expressiva foi a de Itajaí, com destaque para os Pescados, em seguida a SDR Joinville, destacando a cidade de Jaraguá do Sul na exportação de Cerais e Fécula de mandioca. Também merecem relevância às exportações de Frutas de Lages, São Joaquim e Fraiburgo. Das 30 empresas selecionas, as que exportaram até 100 mil reais foram 10 empresas; de 101 mil reais a 500 mi foram 16 empresas e acima de 501 mil reais foram apenas 4 empresas.
Quadro 4: Exportações das SDRs por empresa no setor de alimentos 2003
Secretaria
Empresa catarinense exportadora
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
Chapecó
BELA VISTA PROD ENZIMATICOS IND COM
Alto Bela Vista
257.694
4,13
São Miguel d'Oeste
COMERCIAL SIMA LTDA
Guarujá do Sul
199.129
3,19
COOP DE ALIMENTOS E AGROP TERRA VIVA
Abelardo Luz
110.284
1,77
Xanxerê
VEMATE VERDINHA INDUSTRIA DO MATE
Xanxerê
15.581
0,25
35
Videira
POMAGRI FRUTAS LTDA
Fraiburgo
294.382
4,71
INDUSTRIA ERVATEIRA BONETES LTDA
Canoinhas
115.361
1,85
DELBY MACHADO
Canoinhas
432.646
6,93
Canoinhas
SELEME, SELEME & CIA. LTDA.
Canoinhas
525.623
8,42
ADEMIR FRANCISCO WOLF EPP
Jaraguá do Sul
18.215
0,29
URBANO AGROINDUSTRIAL LTDA
Jaraguá do Sul
236.893
3,79
JURITI ALIMENTOS LTDA
Guaramirim
158.972
2,55
PLATANO BRASIL DISTRIBUIDORA E EXPOR
Schroeder
2.837
0,05
Jaraguá do Sul
SELERIA CECILIA RANGHETTI SPEZIA
Massaranduba
51.149
0,82
Mafra
Mafra
9.515
0,15
CEREAGRO S/A
Brusque
PRIMOR DOCES E CARAMELOS LTDA
Tijucas
216.131
3,46
PRODUCAO E COMERCIO DE BANANAS
Luiz Alves
724.179
11,60
FRIGORIFICO VALE DO ITAJAÍ LIMITADA
Itajaí
720.577
11,54
PEPSICO DO BRASIL LTDA
Itajaí
557.549
8,93
COSTA SUL PESCADOS LTDA
Navegantes
239.925
3,84
INDUSTRIA E COMERCIO DE PESCADOS DONA
Itapema
188.517
3,02
FRIPESCA CAPTURA E COMERCIO DE PESCADOS
Itajaí
128.052
2,05
ULTRAMAR PESCA LTDA
Navegantes
102.335
1,64
J MACEDO ALIMENTOS S/A
Itajaí
64.087
1,03
J.MACEDO S/A
Itajaí
64.087
1,03
VITALMAR COMERCIO E INDUSTRIA DE
Itajaí
63.054
1,01
Itajaí
ALDRI DISTRIBUIDORA DE GENEROS
Itajaí
49.200
0,79
Rio do Sul
INDUSTRIA AGRO COMERCIAL CASSAVA
Agronômica
179.090
2,87
Lages
FRUTICULTURA MALKE LTDA
Lages
246.159
3,94
AGRO COMERCIAL HIRAGAMI LTDA
São Joaquim
71.759
1,15
São Joaquim
SANJO COOPERATIVA AGRICOLA DE SAO
São Joaquim
201.210
3,22
Total
6.244.192
100,00
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
No quadro abaixo podemos acompanhar as empresas catarinenses selecionadas por capítulo Pescados, Frutas e legumes e Carnes e miudezas. Em Itajaí concentra-se mais as exportadores de Pescados e no Norte e Planalto Serrano as exportadoras de Frutas e legumes.
Quadro 5: Empresas selecionadas por capítulo
Capítulo
Empresa
Cidade
Secretaria
FRIPESCA CAPTURA E COMERCIO DE PESCADOS
Itajaí
PEPSICO DO BRASIL LTDA
Itajaí
VITALMAR COMERCIO E INDUSTRIA DE PESCADOS
Itajaí
COSTA SUL PESCADOS LTDA
Itajaí
ULTRAMAR PESCA LTDA
Nvegantes
Pescados
INDUSTRIA E COMERCIO DE PESCADOS DONA ROSE
Itapema
Itajaí
PRIMOR DOCES E CARAMELOS LTDA
Tijucas
Brusque
SELERIA CECILIA RANGHETTI SPEZIA
Massaranduba
PLATANO BRASIL DISTRIBUIDORA E EXPOR
Schroeder
Jaraguá do Sul
FRUTICULTURA MALKE LTDA
Lages
Lages
AGRO COMERCIAL HIRAGAMI LTDA
São Joaquim
SANJO COOPERATIVA AGRICOLA DE SAO JOAQUIM
São Joaquim
São Joaquim
Frutas e Legumes
COMERCIAL SIMA LTDA
Alto Bela Vista
São Miguel d'Oeste
36
POMAGRI FRUTAS LTDA
Fraiburgo
Videira
Carnes e miudezas
FRIGORIFICO VALE DO ITAJAÍ LIMITADA
Itajaí
Itajaí
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
2) CALÇADOS E ARTIGOS DE COURO
a) Importações por país
No que tange as importações de calçados e artigos de couro nos dados coletados da UNCTAD somente haviam apenas um registro de Calçados, e podemos destacar três paises, Cuba que em 2001 importou a quantia de 75,3 milhões de dólares, República Dominicana 28,4 milhões de dólares e Jamaica 24,1 milhões de dólares. No quadro abaixo podemos acompanhar as importações de Calçados dos três países que agregam as Grandes Antilhas.
Quadro 6: Importações por capítulo selecionado do setor de calçados e couro das Grandes Antilhas 2001/2002
País
Importações por capítulo
Em US$ mil
Participação em %*
CALÇADOS
75.308
1,93
COURO
1.843
0,05
Cuba/2001
MANUFATURAS DE COURO
310
0,01
CALÇADOS
24.140
0,88
MANUFATURAS DE COURO
188
0,01
Jamaica/2002
COURO
67
0,00
República Dominicana/2001
CALÇADOS
28.409
0,68
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org)
* Exclui a conta petróleo.
b) Exportações catarinenses por SDR
A indústria de calçados está localizada basicamente em quatro cidades catarinenses: São João Batista e Nova Trento, que se especializaram no segmento feminino atendendo basicamente o mercado interno; e Araranguá e Sombrio, que destinam grande parte da
37
produção ao mercado externo. Na primeira região, há uma maior integração produtiva com a presença de outras indústrias do segmento fornecendo insumos para a indústria de calçados locais. Na segunda, praticamente ainda não se formou uma cadeia produtiva, além do mais o setor está mergulhado num longo período sem uma devida inovação tecnológica, condição necessária para diversificar a carteira de clientes. Na verdade, a indústria de calçados do sul catarinense é um elo da cadeia produtiva de Novo Hamburgo no Vale do Rio do Sino no Rio Grande do Sul.
Com a abertura comercial e a sobrevalorização dos anos de 1990, a indústria de calçados no sul do Estado praticamente foi extinta, sendo que as de Nova Veneza e Criciúma, foram todas fechadas. Ao contrário das indústrias em São João Batista que, mesmo enfrentando muitas dificuldades, passou por um processo de inovação tecnológica e buscou novos mercados.
Fora destas duas regiões, a indústria de calçados em Santa Catarina está dispersa em várias cidades, como em Chapecó, Mafra, Xaxim e Garopaba. Ao todo, em 2003, foram 21 empresas que exportaram, somando 4,0 milhões de dólares. Sendo que São João Batista e Nova Trento representaram 66,95% e Sombrio 20,68%. Ou seja, os três municípios representam 87,63% das exportações catarinenses de calçados das empresas selecionadas. Do total de empresas pesquisas, 12 exportaram até 100 mil reais, 6 até 500 mil e 3 acima de 500 mil reais.
Recomenda-se que os exportadores de calçados da SDR de Araranguá diversifiquem sua carteira de cliente entrando em mercados menos exigentes, com as América Central, que apesar da baixa demanda, são oportunidades que podem tornar-se mais sólidas.
No quadro abaixo podemos acompanhar as exportações de Calçados e artigos de couro das SDRs, por empresas selecionadas e por municípios no ano de 2003.
Quadro 7: Exportações das SDRs por empresa no setor de calçados e artigos de couro 2003
Secretaria
Empresa catarinense exportadora
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
Chapecó
TRONIC INDUSTRIA DE MATERIAIS ESPORTIVOS LTDA
Chapecó
52.782
1,30
Xanxerê
TRONIC INDUSTRIA DE MATERIAIS ESPORTIVOS LTDA
Xaxim
38.178
0,94
Mafra
AROLD BANNACH
Mafra
55.482
1,37
Brusque
JULIANO SCHMIDT CALÇADOS LTDA. - ME
São João Batista
646.589
15,91
38
INDUSTRIA E COMERCIO DE CALÇADOS TANIA LTDA.
São João Batista
500.254
12,31
INDUSTRIA E COMERCIO DE CALÇADOS SUZANA SANTOS
São João Batista
494.503
12,17
INDUSTRIA E COMERCIO DE CALÇADOS ALA LTDA
São João Batista
354.243
8,72
N & C IND. E COM. DE CALÇADOS LTDA.
São João Batista
346.276
8,52
DIRLLEY INDUSTRIA, COMERCIO DE CALÇADOS LTDA
São João Batista
262.387
6,46
IND E COM DE CALÇADOS IRMAOS SOARES LTDA
Nova Trento
136.744
3,37
CALÇADOS GIANE LTDA
São João Batista
51.544
1,27
SOARESCIM IND E COM DE CALÇADOS LTDA. - ME
São João Batista
37.317
0,92
CAMILA FERRAZ IND. E COM. DE CALÇADOS LTDA
São João Batista
24.523
0,60
NIVAN CALÇADOS LTDA.
São João Batista
2.779
0,07
Ibirama
CURTUME GROSCH LTDA
Ibirama
1.329
0,03
Itajaí
CANAAN COMERCIAL EXPORTADORA LTDA.
Itajaí
73.385
1,81
Laguna
ADAMVER INDUSTRIA COMERCIO E REPRESENTACOES
Garopaba
144.830
3,56
CALÇADOS ITALIANINHO LTDA
Sombrio
7.277
0,18
LEVES DO BRASIL LTDA
Sombrio
28.751
0,71
CALÇADOS ITALO LTDA
Sombrio
44.459
1,09
Ararangua
CALÇADOS DANI LTDA
Sombrio
759.880
18,70
Total
4.063.512
100,00
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
3) PRODUTOS CERÂMICOS
a) Importações por país
Com relação as importações de produtos cerâmicos a República Dominicana, em 2001, importou a quantia de 33,0 milhões de dólares, Cuba, 32,1 milhões e Jamaica, em 2002, importou 21,1 milhões de dólares. de Cuba participou com 1,00% do total importado, seguido da República Dominicana com 0,9% e Jamaica 0,89%, como podemos observar no quadro abaixo.
Quadro 8: Importações por capítulo selecionado do setor de produtos cerâmicos das Grandes Antilhas 2001/2002
País
Em US$ mil
Participação em %*
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE ARGILA REFRATÁRIOS
32.137
0,82
Cuba/2001
CERÂMICAS
6.972
0,18
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE ARGILA E REFRATÁRIOS
21.100
0,77
Jamaica/2002
CERÂMICAS
3.241
0,12
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE ARGILA E REFRATÁRIOS
33.079
0,79
República
Dominicana/2001
CERÂMICAS
4.661
0,11
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org)
* Exclui a conta petróleo.
39
b) Exportações catarinenses por SDR
Analisando de forma agregada as exportações de Produtos cerâmicos por SDR, podemos observar no quadro abaixo que se destaca a mesorregião sul de Santa Catarina, englobando as SDRs de Criciúma, Araranguá, Tubarão e Laguna. A SDR de Criciúma participa com 51,88% das exportações de Produtos cerâmicos das empresas selecionadas. Recomenda-se a aproximação das empresas produtoras de matérias de construção de argila e refratário de Morro da Fumaça, Sangão, Jaguaruna, Canelinha e Mafra que comecem a exportar para estes mercados menores para se adaptarem as rigorosas exigências internacionais.
No quadro abaixo também podemos observar a presença de empresas exportadoras de Produtos cerâmicos em Joinville (0,64%) e Rio do Sul (25,14%).
Quadro 9: Exportações das SDRs por empresa no setor de produtos cerâmicos 2003
Secretaria
Empresa catarinense exportadora
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
Joinville
REFRATEK IND E COM DE PRODUTOS REFRATARIOS
Joinville
11.168
0,65
Rio do Sul
CERAMICA RAINHA LTDA
Rio do Sul
434.204
25,14
CERAMICA CARDOSO LTDA
Sombrio
41.831
2,42
Ararangua
J. G. REVESTIMENTOS CERAMICOS LTDA
Santa Rosa do Sul
11.964
0,69
CERAMICAS DO BRASIL LTDA
Criciúma
693.340
40,15
GABRIELLA REVESTIMENTOS CERAMICOS LTDA
Criciúma
121.333
7,03
MARTINHO MENDES & CIA LTDA
Içara
41.505
2,40
INDUSTRIAS NOVAKOSKI LTDA
Criciúma
18.944
1,10
CERAMICA ZANATTA LTDA
Cocal do Sul
8.811
0,51
INDUSTRIA CERAMICA SOLAR LTDA
Forquilhinha
7.776
0,45
Criciúma
CERAMICA FORGIARINI LTDA
Criciúma
4.215
0,24
Laguna
CERAMICA ARTISTICA GISELI LTDA
Imbituba
31.757
1,84
Tubarão
CERAMICA CEJATEL LTDA.
Sangão
300.077
17,38
Total
1.726.925
100,00
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
4) MADEIRAS E ARTEFATOS
a) Importações por país
No que diz respeito as importações de madeiras e artefatos,a República Dominicana importou, em 2001 a cifra de 100,6 milhões de dólares do total importado com relevância para Madeiras trabalhadas de formas simples e dormentes com 86,7 milhões, seguido da
40
Jamaica que, em 2002, importou 52,7 milhões com destaque para Madeiras trabalhadas de formas simples e Cuba que importou a quantia de 34,5 milhões de dólares com significância para Madeiras trabalhadas de formas simples e dormentes com 13,3 milhões de dólares. O quadro abaixo mostra as importações de Madeira e artefatos dos paises da região.
Quadro 10: Importações por capítulo selecionado do setor de madeira e artefatos das Grandes Antilhas 2001/2002
País
Importação por capítulo
Em US$ mil
Participação em %*
MADEIRAS TRABALHADAS DE FORMA SIMPLES E DORMENTES
13.392
0,34
OUTRAS MANUFATURAS DE MADEIRA.
10.771
0,28
DORMENTES E CAIXAS DE MADEIRA
9.039
0,23
Cuba/2001
MADEIRA BRUTA
1.356
0,03
MADEIRAS TRABALHADAS DE FORMA SIMPLES E DORMENTES
86.788
2,08
DORMENTES E CAIXAS DE MADEIRA
5.999
0,14
OUTRAS MANUFATURAS DE MADEIRA
5.069
0,12
República
Dominicana/2001
MADEIRA BRUTA
2.802
0,07
MADEIRAS TRABALHADAS DE FORMA SIMPLES
35.348
1,28
OUTRAS MADEIRAS MANUFATURADAS
10.369
0,38
DORMENTES E CAIXAS DE MADEIRA
3.887
0,14
Jamaica/2002
MADEIRA BRUTA
3.149
0,11
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org)
* Exclui a conta petróleo.
b) Exportações das SDRs
A atividades madeireira em Santa Catarina faz parte da formação economia de várias regiões do Estado. Nos anos de 1940 a 1970, a madeira chegou a representar 75,0% das exportações catarinenses. Com as novas regras dos órgãos ambientais no início dos anos de 1970, a participação caiu para 4,5% em cinco anos. Com o reflorestamento, principalmente no planalto serrano, as atividades madeireiras foram lentamente se recuperando. Nos últimos anos a participação da madeira na pauta de exportações catarinenses passou para 11,0%. Nos quadros abaixo, serão analisados o desempenho exportador das mesorregiões catarinenses.
41
i) Oeste
Com a redução significativa das atividades madeiras no Oeste Catarinense após os anos de 1950, alguns municipios ainda resistiram e passaram para o reflorestamento. O municipio que tem a maior presença de exportadores é na SDR de Xanxerê. Em 2003, ao todo a região exportou 4,8 milhões de dólares o que representou 10,85% das exportações de Santa Catarina.
Quadro 11: Exportações das SDRs por empresa do Oeste no setor de madeiras e artefatos 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
OLINDO SANTIN E CIA LTDA
Serra Alta
36.312
0,08
Chapecó
COMPENSADOS B R LTDA
Chapecó
222.052
0,50
PINHALCOS COMERCIO LTDA
Pinhalzinho
609.277
1,36
Maravilha
REGOSO COM IND E TRANSP DE MADEIRAS LTDA
Pinhalzinho
768.125
1,72
H S MADEIRAS LTDA
Sao Lourenco D'oeste
23.038
0,05
DALL'IGNA S/A INDUSTRIA E COMERCIO
Campo Erê
682.570
1,53
São Lourenço d'Oeste
PAZA, VANZELLA & CIA LTDA
Campo Erê
696.964
1,56
MADEBAL MADEIREIRA BALDISSERA LTDA
Sao Miguel D'oeste
548.592
1,23
BLINDOOR DO BRASIL LTDA
Santa Helena
163.561
0,37
COMPENSADOS SUL BRASIL LTDA
Anchieta
155.839
0,35
São Miguel d'Oeste
PALMASOLA S A MADEIRAS E AGRICULTURA
Palma Sola
82.777
0,19
MAMBORE INDUSTRIA COMERCIO DE MADEIRAS LTDA
Xaxim
37.020
0,08
MADERMOVEIS INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS
Xaxim
110.121
0,25
AVELINO BRAGAGNOLO S A INDUSTRIA E COMERCIO
Ponte Serrada
17.028
0,04
MARIA MARGARETE PAVLAK
Vargeão
157.561
0,35
SERRARIA SEARA LTDA
Vargeão
163.945
0,37
Xanxerê
BRAGAGNOLO MADEIRAS LTDA
Vargeão
368.103
0,82
Subtotal
4.842.885
10,85
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
ii) Meio Oeste
No Meio Oeste de Santa Catarina, apesar da presença de exportadores nas SDRs de Campos Novos, Joaçaba e Videira, o maior exportador é o município de Caçador, que já foi considerada a Capital Nacional da Madeira nos anos de 1950, que representou 8,72% das exportações catarinenses num total de 4,1 milhões de dólares distribuída em 9
42
empresas. Dentro do setor madeireiro, Caçador é que tem a indústria mais dinâmica do Estado, que, ao contrário de Lages, vem atuando no reflorestamento desde os anos de 1960. Além disso, há uma diversificação dentro do próprio setor com a consolidação de indústrias de artefatos de madeira integradas nacional e internacionalmente.
Quadro 12: Exportações das SDRs do Meio-Oeste por empresa no setor de madeiras e artefatos 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
MAGADAL MADEIRAS LTDA
Caçador
48.200
0,11
MADEIREIRA MENEGAZZO LTDA
Caçador
56.694
0,13
MMS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Caçador
72.103
0,16
FIMAR AGROINDUSTRIAL LTDA
Caçador
309.594
0,69
MADEIRAS SALAMONI LTDA
Caçador
318.757
0,71
BRASMADE MADEIRAS LTDA
Caçador
636.754
1,42
MADEPINUS INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRA
Caçador
861.518
1,93
FAQUIBRAS AGRO INDUSTRIAL LTDA
Caçador
893.569
2,00
Caçador
BEIRA INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS LTDA
Caçador
907.054
2,03
MADEIREIRA GRAMADOS LTDA
Vargem
528.076
1,18
IMARIBO SA INDUSTRIA E COMERCIO
Monte Carlo
28.563
0,06
Campos Novos
DESDOBRAMENTO DE MADEIRAS SANTA LUCIA LTDA
Campos Novos
184.708
0,41
Joaçaba
MADEZATTI SA
Vargem Bonita
14.640
0,03
Videira
IND E COM DE MADEIRAS IOMERE LTDA
Iomere
713.342
1,60
Subtotal
5.573.572
12,00
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
iii) Norte
No Norte do Estado o destaque maior fica por conta dos municípios de Porto União e Canoinhas com 7 e 4 empresas exportadoras respectivamente. Ao todo, os municipios do Norte exportaram em 2003 um total de 8,5 milhões de dólares, o que representou 18,13% das exportações de madeira analisada neste projeto. Com a entrada em operação do Terminal Babitonga no Porto de São Francisco do Sul, especializado na exportações de madeiras e artefatos, o setor vem se ampliando
Quadro 13: Exportações das SDRs do Norte por empresa no setor de madeiras e artefatos 2003
43
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
IRMAOS SCHWEGLER & CIA LTDA
Porto União
50.707
0,11
INDUSTRIAS FRANZOI LTDA
Porto União
102.468
0,23
COMPENSADOS NOVACKI LTDA
Porto União
124.926
0,28
ACIFER LTDA
Porto União
253.794
0,57
COMPENSA IND E COM DE COMPENSADOS LTDA
Porto União
289.624
0,65
POLATI & CIA LTDA
Porto União
321.074
0,72
COMPLAK IND E COM LTDA
Porto União
639.781
1,43
WRUBLEVSKI & CIA LTDA
Três Barras
14.629
0,03
INDUSTRIA DE MADEIRAS STEILEIN LTDA
Canoinhas
272.846
0,61
WHITE STONE COMERCIAL EXPORTADORA LTDA
Canoinhas
403.550
0,90
TECNO WOOD LTDA
Canoinhas
590.138
1,32
Canoinhas
IND. DE MADEIRAS JCF LTDA
Canoinhas
596.989
1,34
TOMASELLI SA
Schroeder
299.035
0,67
JS EXPORT MADEIRAS LTDA
Jaraguá do Sul
13.978
0,03
METRIC BRASIL LTDA.
Guaramirim
793.854
1,78
Jaraguá do Sul
PHANDA ARTEFATOS DE MADEIRA LTDA
Corupa
41.729
0,09
TACOLINDNER INDUSTRIAL LTDA.
Joinville
19.066
0,04
Joinville
RAVACHE EXPORTADORA LTDA
Joinville
218.524
0,49
IRMAOS PSCHEIDT & CIA LTDA
Mafra
33.076
0,07
MAFRA LAMINAS FAQUEADAS LTDA.
Mafra
158.570
0,35
MADEIREIRA ALIANCA LTDA
Mafra
411.118
0,92
MADEIREIRA CASSIAS LTDA
Mafra
995.299
2,23
MEISTER IND COMERCIO E EXPORTACAO DE MADEIRAS
Monte Castelo
140.434
0,31
EZIQUIEL WERKA
Papanduva
5.175
0,01
RM MADEIRAS LTDA
Papanduva
20.204
0,05
WALK MACHIP LTDA
Rio Negrinho
214.486
0,48
LAMPE MADEIRAS LTDA.
Rio Negrinho
515.360
1,15
KOALA MOULDING & LUMBER LTDA
Rio Negrinho
744.300
1,66
Mafra
FERNANDES FERREIRA INDUSTRIAL LTDA
Itaiópolis
210.234
0,47
Subtotal
8.494.968
18,99
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
iv) Planalto Serrano
Após a decadência das atividades madeireiras no Oeste no meados dos anos de 1940, a madeira passou a ser explorada no Planalto Serrano que tornou-se a maior região exportadora do Estado. Após a regressão econômica que Lages passou nos anos de 1970 e 1980, na última década e meia, as atividades madeireiras retornaram com grande dinamismo. As SDRs do Planalto Serrano, em 2003, representaram 18,3% das exportações catarinenses de madeira num total de 78,3 milhões de dólares. Porém, estes valores estão concentrados basicamente em dois municípios: Lages, que conta com 17 exportadores, e Curitibanos, com 15 exportadores. Também se destacam Santa Cecília, São Cristovão do Sul e São Joaquim.
44
Quadro 14: Exportações das SDRs do Planalto Serrano por empresa no setor de madeiras e artefatos 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
JOSE ALDORI DE BARROS
Santa Cecília
6.570
0,01
BONET MADEIRAS E PAPEIS LTDA
Santa Cecília
25.525
0,06
POLPA DE MADEIRAS LTDA
Santa Cecília
420.038
0,94
SEFFRIN INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS LTDA
São Cristovão do Sul
525.523
1,18
AGROPINUS INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS
São Cristovão do Sul
798.238
1,79
INDUSTRIAL DE MADEIRAS MARA POPINHAK LTDA
Curitibanos
34.859
0,08
INDUSTRIAL E EXPORTADORA DE MADEIRAS BARP
Curitibanos
43.954
0,10
LATINA SUL MADEIRAS LTDA.
Curitibanos
73.732
0,16
MAEXA MADEIRAS LTDA.
Curitibanos
110.201
0,25
MADEIRAS RODRIMAR LTDA.
Curitibanos
171.666
0,38
SIGMA INDUSTRIAL EXPORTADORA LTDA
Curitibanos
172.943
0,39
MADESPEL EXPORTADORA DE MADEIRAS ESPECIAIS
Curitibanos
183.054
0,41
MADEPRANDI INDUSTRIAL E EXPORTADORA LTDA
Curitibanos
238.902
0,53
MADEIREIRA PINUBRAS LTDA
Curitibanos
240.275
0,54
MADEIRAS GUTHI INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Curitibanos
431.921
0,97
MADEIREIRA BROCARDO LTDA
Curitibanos
478.170
1,07
MADEIRAS REMOR LTDA
Curitibanos
501.517
1,12
HOLTZ INDUSTRIAL LTDA
Curitibanos
521.409
1,17
MADEIREIRA IRMAOS FAEDO LTDA
Curitibanos
560.335
1,25
Curitibanos
DB-DACOL BRASIL-COMERCIAL E EXP DE MADEIRAS
Curitibanos
779.091
1,74
INGRID MUZEKA DIAS
Lages
11.931
0,03
MADESTIK MADEIRAS LTDA
Lages
29.100
0,07
SALVADOR IND E COM DE MADEIRAS LTDA
Lages
48.868
0,11
RACIONAL INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS
Lages
49.260
0,11
GUGELMIN MADEIRAS LTDA
Lages
53.851
0,12
CEFRAM MADEIRAS LTDA
Lages
54.885
0,12
PAMA MADEIRAS LTDA
Lages
194.729
0,44
BRAZTIMBER INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS
Lages
217.580
0,49
JJ THOMAZI & CIA LTDA
Lages
254.256
0,57
MADEIREIRA CAMPOBELENSE LTDA
Lages
264.293
0,59
CELPPA MADEIRAS S/A
Lages
351.123
0,79
MADEIRAS E ESQRADRIAS SANTA TEREZINHA LTDA
Lages
382.613
0,86
MJ MADEIRAS LTDA
Lages
466.400
1,04
MADEIREIRA SCHMITT LTDA
Lages
560.480
1,25
IND E COM DE MADEIRAS OLIMPIO LTDA
Lages
625.558
1,40
MADEIREIRA TREVO LTDA
Lages
656.433
1,47
MADEIREIRA GERMANO PISANI S/A IND. COM. EXP.
Lages
908.957
2,03
MADEREIRA DALMINA LTDA
Correia Pinto
243.674
0,54
Lages
BOA ESPERANCA INDUSTRIA COM E EXP DE MADEIRAS
Capao Alto
476.951
1,07
R. R. FAVERO COM. E EXPORTACAO LTDA
Sao Joaquim
289.870
0,65
São Joaquim
NESELLO MADEIRAS SA
Sao Joaquim
741.421
1,66
Subtotal
13.200.156
29,55
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
v) Vale do Itajaí
No Vale do Itajaí há uma distribuição normal entre as cidades, a maior concentração está em Benedito Novo com quatro empresas exportadoras. Ao todo, os municípios das SDRs do Vale de Itajaí exportaram em 2003 a quantia de 8,9 milhões de dólares, representando 20,13% do total catarinense.
45
Quadro 15: Exportações das SDRs do Vale do Itajaí por empresa no setor de madeiras e artefatos 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
INDUSTRIA E COMERCIO MORRO DOS VENTOS LTDA
Doutor Pedrinho
438.012
0,98
GRUMIXAVA COMERCIO E EXTRACAO DE MADEIRAS
Timbó
30.355
0,07
ARLIZ INDUSTRIA E COM DE ARTEFATOS DE MADEIRA
Timbó
438.237
0,98
INDUSTRIA COMERCIO E EXPORTACAO DE MADEIRAS
Timbó
625.613
1,40
MADEIRAS GOEDE LTDA.
Pomerode
530.942
1,19
GOEDE EXPORTADORA LTDA.
Pomerode
764.197
1,71
CLACS BRASIL LTDA
Rodeio
19.945
0,04
ESQUADRIBRAS - INDUSTRIA DE ESQUADRIAS LTDA
Rio dos Cedros
887.753
1,99
BRUNATI IND E COM DE MADEIRAS LTDA
Benedito Novo
5.770
0,01
MADEIREIRA MAYER LTDA ME
Benedito Novo
73.820
0,17
CARLMARJA INDUSTRIA DE MADEIRAS LTDA
Benedito Novo
110.468
0,25
MADEIREIRA POLTRONIERI LTDA
Benedito Novo
209.355
0,47
Blumenau
VOLTOLINI EXPORTACOES LTDA
Blumenau
272.923
0,61
B W R DO BRASIL LTDA
Lontras
15.615
0,03
MADEIRAS BAGATTOLI LTDA
Jose Boiteux
72.289
0,16
FRARE COMPENSADOS LTDA
Ibirama
834.449
1,87
NOBRE PAINEIS LTDA
Dona Emma
679.939
1,52
INDUSTRIA DE MADEIRAS NADAR MORRO LTDA
Apiuna
949.056
2,12
ADEMADEIRA - IND COMERCIO E EXPORTACAO
Presidente Getúlio
38.092
0,09
EDUARDO VARGAS
Presidente Getúlio
156.774
0,35
SCHLINDWEIN INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Presidente Getúlio
266.083
0,60
Ibirama
VALE NORTE INDUSTRIAL MERCANTIL LTDA
Presidente Getúlio
654.859
1,46
MADEPEX MADEIRAS DE PINUS E EXPORTACAO LTDA
Itajaí
10.655
0,02
ZADRA EXPORTADORA LTDA
Itajaí
60.498
0,14
Itajaí
ANDRE LEAL CACAZU EPP
Balneario Camboriu
10.737
0,02
INDUSTRIAS DE MADEIRA GIOVANELLA LTDA
Rio do Campo
46.236
0,10
ARTEFATOS DE MADEIRAS STOLF LTDA
Rio do Sul
15.864
0,04
INDUMA INDUSTRIA DE MADEIRAS SA
Rio do Sul
258.838
0,58
MAFRAS INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS
Rio do Sul
462.461
1,03
Rio do Sul
COMERCIO DE MADEIRAS SAN DIEGO LTDA
Pouso Redondo
58.242
0,13
Subtotal
8.998.077
20,13
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
vi) Florianópolis
As exportações na região de Florianópolis são pouco expressivas, destacando-se apenas duas empresas que exportaram em 2003 a quantia de 60,3 mil dólares.
Quadro 16: Exportações das SDRs de Florianópolis por empresa no setor de madeiras e artefatos 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS HUMAITA
Florianópolis
8.903
0,02
Florianópolis
DA VINCI MOLDAMERICA LTDA
Florianópolis
51.432
0,12
Subtotal
60.335
0,14
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
46
vii) Sul
No Sul a maior exportação concentra-se em artefatos de madeira, com destaque para as molduras provenientes de Braço do Norte e São Ludgero, onde concentra-se o maior pólo moldureiro latino-americano. Ao todo, no Sul do Estado, são 16 empresas exportadores, que venderam para o exterior, em 2003, a quantia de 3,6 milhões de dólares, o que representou 7,74% das exportações do Estado.
Quadro 17: Exportações das SDRs do Sul por empresa no setor de madeiras e artefatos 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
Ararangua
MADERATTI INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS
Sombrio
417.803
0,93
HENCE DO BRASIL LTDA.
Forquilhinha
339.757
0,76
M C M ASCESSORIOS PARA MOLDURAS LTDA
Criciúma
1.004
0,00
Criciúma
SOLANGE BORGES ANDREZA
Criciúma
5.673
0,01
Laguna
G S SILVANO CRUZ ME
Jaguaruna
32.240
0,07
INTERMOLD LTDA
Tubarão
415.901
0,93
CRUZEIRO INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS
São Ludgero
18.108
0,04
SIZENANDO INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS
São Ludgero
37.037
0,08
SANTA MONICA MOLDURAS LTDA
São Ludgero
196.803
0,44
M. A. GROUP INDUSTRIAL LTDA
São Ludgero
226.017
0,51
RF MOLDURAS LTDA
Rio Fortuna
725.062
1,62
SUL CATARINENSE MOLDURAS LTDA
Braço do Norte
35.771
0,08
CANOPUS - INDUSTRIAL DE MADEIRAS LTDA
Braço do Norte
87.087
0,19
MB MOLDURAS DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO
Braço do Norte
281.309
0,63
JANOR BIANCHINI
Braço do Norte
643.698
1,44
Tubarão
BRASIL PINUS INDUSTRIAL DE MADEIRAS LTDA
Armazém
78.677
0,18
Subtotal
3.541.947
7,91
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
5) MOBILIÁRIO
a) Importações por país
Nos dados coletados da UNCTAD no setor mobiliário há apenas o registro de Móveis em geral com destaque para Cuba que, em 2001, importou 55,1 milhões de dólares representando 1,41% do total importado, seguido da República Dominicana que importou a quantia de 36,2 milhões com 0,87% de participação e Jamaica que, em 2002, importou
47
33,0 milhões de dólares e representou 0,87%. Dentro do capítulo Móveis em geral fazem parte todos os tipos de mobiliários para lar e escritórios, como cozinhas, quartos, salas e mesas e estantes para escritórios. O quadro abaixo traz um detalhamento melhor.
Quadro 18: Importações por capítulo selecionado do setor de mobiliário das Grandes Antilhas
País
Importações por capítulo
Em US$ mil
Participação em %*
Cuba/2001
MÓVEIS EM GERAL
55.179
1,41
Republica Dominicana/2001
MÓVEIS EM GERAL
36.284
0,87
Jamaica/2002
MÓVEIS EM GERAL
33.044
1,20
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org)
* Exclui a conta petróleo.
b) Exportações das SDRs
Santa Catarina é o maior exportador de móveis do Brasil e concentra nos municípios de São Bento do Sul e Rio Negrinho a maioria das empresas do setor. Porém também temos a presença de marcenarias no Oeste e Meio-Oeste, que na ultima década vem tendo um bom desempenho exportador. Nas demais SDRs, há presença de exportadores de móveis distribuídas em pequenas e médias empresas.
i) Oeste e Meio Oeste
Nas regiões Oeste e Meio Oeste, a indústria de móveis é uma atividade que está crescendo e se consolidando na última década, apesar de existir a presença de pequenas marcenarias nas décadas passadas. Pinhalzinho é o maior exportador das regiões, e representam 34,31% das exportações dos 12 municípios exportadores. Em seguida, destaca-se São Lourenço do Oeste e Coronel Freitas. Ao todo, as duas regiões representam 17,86% das exportações de mobiliários catarinenses, que corresponde a 3,4 milhões de dólares.
Quadro 19: Exportações das SDRs do Oeste e Meio-Oeste por empresa no setor mobiliário 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
MOVEIS DAICO IND COM LTDA
Nova Erechim
402.850
2,09
Chapecó
FORMANOVA IND E COM DE MOVEIS
Palhoça
320.874
1,66
48
MOSELA INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS
Campo Alegre
66.658
0,35
INDUSTRIA DE MESAS E CADEIRAS MESCA LTDA
Coronel Freitas
11.738
0,06
OLIDES ANTONIO CAVASOTTO ME
Coronel Freitas
77.568
0,40
Ituporanga
INDUSTRIA DE MOVEIS NINO LTDA ME
Vidal Ramos
72.621
0,38
INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS HENN
Mondaí
225.940
1,17
Palmitos
DEISS & CIA LTDA
Mondaí
359.232
1,86
MOVEIS PRINCESA OESTE LTDA
Pinhalzinho
20.707
0,11
MOVEIS RIPKE LTDA
Pinhalzinho
242.532
1,26
SERPIL MOVEIS LTDA
Pinhalzinho
359.483
1,86
Maravilha
IRMAOS BATTISTI LTDA
Pinhalzinho
559.065
2,90
INDUSTRIA DE MADEIRAS GUARANI LTDA
São Lourenço D'oeste
40.418
0,21
ENELE INDUSTRIA DE ESTOFADOS LTDA
São Lourenço D'oeste
121.151
0,63
São Lourenço d'Oeste
KAEFE INDUSTRIA DE MOVEIS LTDA ME
São Lourenço D'oeste
131.073
0,68
SCHOLL INDUSTRIA DE MOVEIS E ESQUADRIAS
São José do Cedro
8.972
0,05
DISAMOVEIS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
São José do Cedro
13.271
0,07
MADEKLEIN MOVEIS LTDA
Guaraciaba
237.320
1,23
São Miguel d'Oeste
DEISS INDUSTRIA DE MOVEIS LTDA-ME
Itapiranga
17.601
0,09
Videira
VOLBI MOVEIS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Fraiburgo
154.758
0,80
Subtotal
3.443.832
17,86
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
ii) Vale do Itajaí
Os municípios do Vale do Itajaí, as exportações de móveis são pequenas, representando somente 6,42% do Estado, o que significou, em 2003, a quantia de 1,2 milhões de dólares. As maiores exportadoras estão em Apiúna, Rio do Oeste e Blumenau.
Quadro 20: Exportações das SDRs do Vale do Itajaí por empresa no setor mobiliário 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
MOVEIS BELCHIOR LTDA ME
Gaspar
13.443
0,07
MOVEIS BEHLING LTDA
Pomerode
123.475
0,64
Blumenau
LOJAS M. RIBEIRO LTDA.
Blumenau
307.388
1,59
Brusque
MOVEIS SÃO JOSÉ IND E COM LTDA.
Brusque
6.573
0,03
Ibirama
PLATANE MOVEIS LTDA.
Apiúna
405.828
2,10
Rio do Sul
NARDELLI INTER IND E COM DE MOVEIS
Rio do Oeste
383.362
1,99
Subtotal
1.240.069
6,42
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
iii) Norte
Na SDR de Mafra as municípios de São Bento do Sul e Rio Negrinho formam o maior pólo exportador de móveis do Brasil. Em 2003, das empresas selecionadas, somente São Bento do Sul exportou 6,6 milhões de dólares (34,53% do Estado) e Rio Negrinho 4,1 milhões de dólares (21,55%). Ambos representaram em 2003, 56,02% das exportações catarinenses com a presença de 42 empresas exportadoras. Também se destacam os municípios de Mafra e Jaraguá do Sul, cada um com quatro exportadores.
49
Quadro 21: Exportações das SDRs do Norte por empresa no setor mobiliário 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações em
US$ mil em 2003
Participação no setor selecionado %
Canoinhas
PLANIEX FABRICA DE MOVEIS COLONIAIS
Porto Uniao
621.291
3,22
MONTSERRAT INDUSTRIA DE MOVEIS LTDA
Corupa
28.175
0,15
BELL'ARTE INDUSTRIA DE ESTOFADOS LTDA
Jaraguá do Sul
26.874
0,14
FEELING ESTOFADOS LTDA
Jaraguá do Sul
91.128
0,47
ARTEMOVEIS GIELOW LTDA EPP
Jaraguá do Sul
153.497
0,80
Jaraguá do Sul
ESTOFADOS KRAUSE LTDA
Jaraguá do Sul
305.409
1,58
Joinville
IND E COM DE ARTESANATOS VAVASSORI
Joinville
8.839
0,05
MOVEIS BRASIL SUL INDUSTRIA E COMERCIO
São Bento do Sul
13.188
0,07
MOVEIS MADEFLOR LTDA
São Bento do Sul
16.747
0,09
PERSONAL MOVEIS LTDA ME
São Bento do Sul
19.489
0,10
INDUSTRIA DE MOVEIS 3D LTDA ME
São Bento do Sul
27.774
0,14
BVS MOVEIS LTDA ME
São Bento do Sul
42.570
0,22
DORNELES SCHREINER ME
São Bento do Sul
46.403
0,24
MARAZUL MOVEIS LTDA
São Bento do Sul
47.642
0,25
LUS-TRA ACABAMENTO PARA MOVEIS
São Bento do Sul
50.833
0,26
TALENTO MOVEIS LTDA
São Bento do Sul
70.557
0,37
MOVEIS BEUTHER LTDA
São Bento do Sul
75.196
0,39
CALE MOVEIS LTDA
São Bento do Sul
89.311
0,46
IMOSEST INDUSTRIA DE MOVEIS E ESTOFADOS
São Bento do Sul
90.358
0,47
CAMALAR INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS
São Bento do Sul
90.729
0,47
INDUSTRIA DE MOVEIS WEMA LTDA
São Bento do Sul
105.380
0,55
EDEN INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS
São Bento do Sul
109.677
0,57
MOVEIS RANDIG LTDA
São Bento do Sul
175.697
0,91
JOHANN IND E COM DE MOVEIS LTDA
São Bento do Sul
194.727
1,01
ALEVI INDUSTRIA DE MOVEIS E DECORACOES
São Bento do Sul
240.879
1,25
INTERBRASIL COMERCIAL EXPORTADORA
São Bento do Sul
271.149
1,41
HARMONY MOVEIS LTDA
São Bento do Sul
290.710
1,51
MOVEIS PAULO LTDA
São Bento do Sul
314.517
1,63
BRASMOVEIS INDUSTRIAL DE MOVEIS LTDA
São Bento do Sul
338.843
1,76
MOVEIS SCHONSTE TECNICK LTDA
São Bento do Sul
376.513
1,95
REIS MOVEIS LTDA
São Bento do Sul
417.164
2,16
MOVEIS GROSSL LTDA
São Bento do Sul
422.731
2,19
MOVEIS WALFRIDO LTDA
São Bento do Sul
568.427
2,95
PRODUMEX MOVEIS LTDA
São Bento do Sul
631.173
3,27
M P R INDUSTRIA DE MOVEIS LTDA. EPP
São Bento do Sul
675.968
3,50
ZIPPERER MOVEIS E DECORACOES LTDA
São Bento do Sul
845.514
4,38
BAUMOVEIS FABRICA DE MOVEIS LTDA ME
Rio Negrinho
6.222
0,03
INDUSTRIA E COM DE EQUIP APICOLAS
Rio Negrinho
11.353
0,06
LAJUR IND COM DE MOVEIS LTDA ME
Rio Negrinho
16.190
0,08
MOVEIS IRIMAR INDUSTRIA E COMERCIO
Rio Negrinho
18.510
0,10
EXPORT MOVEIS DE RN LTDA
Rio Negrinho
26.210
0,14
MOVEIS 4 X PORT LTDA
Rio Negrinho
46.124
0,24
MOVEIS OBERLAK LTDA
Rio Negrinho
261.989
1,36
ARTE REAL MOVEIS LTDA. ME
Rio Negrinho
281.795
1,46
DANETTE MOVEIS LTDA
Rio Negrinho
328.806
1,70
ELIANE MARIA BAIL HAKBART ME
Rio Negrinho
359.431
1,86
ISOVEL IND E COM DE MOVEIS LTDA
Rio Negrinho
458.259
2,37
PEALE-INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS
Rio Negrinho
610.983
3,17
LUCAMOVEIS INDUSTRIA E COM DE MOVEIS
Rio Negrinho
824.694
4,27
MOVEIS CALIFORNIA LTDA
Rio Negrinho
908.168
4,71
FRITZ MOVEIS LTDA
Mafra
19.028
0,10
FRANCO-BACHOT IND E COMERCIO DE MOVEIS
Mafra
119.747
0,62
ELIMOVEIS INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS
Mafra
147.826
0,77
INDUSTRIA DE MOVEIS NEW DESIGN LTDA
Mafra
258.413
1,34
Mafra
IND DE MOVEIS CASCATA LTDA
Campo Alegre
21.931
0,11
Subtotal
12.620.758
65,43
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
iv) Planalto Serrano
Na SDR de Lages e Curitibanos, apesar da forte presença das atividades madeireiras, a indústria de móveis para exportação ainda é pequena. Ao todo, em 2003, as
50
três empresas exportadores venderam para o mercado externo 1,0 milhões de dólares, o que representou 5,65% das exportações catarinenses no conjunto das micro, pequenas e médias empresas selecionadas neste projeto.
Quadro 22: Exportações das SDRs do Planalto Serrano por empresa no setor mobiliário 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
MOVEIS ARAGUAIA INDUSTRIA E COMERCIO
Lages
30.423
0,16
Lages
P&P MOVEIS E CONFECCOES LTDA
Lages
136.966
0,71
Curitibanos
MADE MOVEIS ORLANDO LTDA
Santa Cecília
921.502
4,78
Subtotal
1.088.891
5,65
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
v) Florianópolis e Sul
Na SDR de Florianópolis temos três empresas exportadoras de móveis, que em 2003, venderam para o exterior a cifra de 85,4 mil dólares. No Sul, também as exportações de móveis ainda são poucas, sendo que nas duas SDRs, Criciúma e Araranguá, foram exportados 818,5 mil dólares, que representou 4,24% das exportações de móveis catarinenses. O maior destaque das duas mesorregiões é Criciúma com três empresas exportadoras.
Quadro 23: Exportações das SDR de Florianópolis por empresa no setor mobiliário 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações em
US$ mil
Participação no setor selecionado %
FEIND LTDA EPP
São José
4.711
0,02
Florianópolis
LUIZ ROBERTO POLLI ME
Florianópolis
58.620
0,30
INDUSTRIA DE MOVEIS ESCOLARES CEQUIPEL
Biguaçu
22.095
0,11
Subtotal
85.426
0,43
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
Quadro 24: Exportações das SDRs do Sul por empresa no setor mobiliário 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS AGARDI
Araranguá
50.977
0,26
Ararangua
G M SANTOS ESPUMAS LIMITADA
Araranguá
55.235
0,29
MARCOBIN MOVEIS LTDA
Urussanga
148.663
0,77
INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS PERARO
Urussanga
453.381
2,35
ARAMAR INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Criciúma
14.959
0,08
TITAN INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS
Criciúma
21.838
0,11
Criciúma
EXPOSHOW BRASIL LTDA. ME.
Criciúma
73.479
0,38
Subtotal
818.532
4,24
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
51
6) ELETRO-METAL-MECÂNICO
a) Importações por país
Dentro do setor eletro-metal-mecânico em Cuba, das mercadorias selecionadas de acordo com o potencial catarinense das micro, pequena e médio empresas, no ano de 2001, foram importados 560,2 milhões de dólares, que representaram 14,34% do total importado, os maiores destaques foram Equipamentos de calefação que representou 1,62% do total importado, Ventiladores, filtros e bombas de gás com 1,39%, Produtos em metais comuns, 1,23% e Máquinas não elétricas diversas 0,98%. No quadro abaixo podemos observar um detalhamento maior da pauta de importação de Cuba no setor.
Quadro 25: Importações por capítulo selecionado do setor de eletro-metal-mecânico de Cuba 2001
Importação por capítulo
Em US$ mil
Particpação em %*
EQUIPAMENTOS DE CALEFAÇÃO E REFRIGERAÇÃO E SUAS PARTES E PEÇAS
63.045
1,62
VENTILADORES, FILTROS E BOMBAS DE GÁS
54.224
1,39
PRODUTOS EM METAIS COMUNS
47.991
1,23
MÁQUINAS NÃO-ELÉTRICAS DIVERSAS
38.256
0,98
PARTES E ACESSÓRIOS PARA EQUIPAMENTOS PARA ESCRITÓRIO.
31.568
0,81
MÁQUINAS PROCESSADORAS DE ALIMENTOS
29.013
0,74
BOMBASPARA LÍQUIDOS
28.658
0,73
OUTRAS MÁQUINAS INDUSTRIAIS
27.994
0,72
EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
26.712
0,68
EQUIPAMENTOS MECÂNICOS DE MANIPULAÇÃO E SUA SPARTES E PEÇAS
25.725
0,66
TORNEIRAS E VÁLVULAS
25.166
0,64
APARATOS ELÉTRICOS ROTATIVOS E SUAS PARTES E PEÇAS
23.464
0,60
FERRAMENTAS DE USO MANUAL OU EM MÁQUINAS
21.594
0,55
MÁQUINAS AGRÍCOLAS EXCETO TRATORS
18.409
0,47
PREGOS, PARAFUSOS, PORCAS, PINOS ETC
15.876
0,41
PRODUTOS DE FIO E ARAME EXCETO PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
14.735
0,38
CALDEIRAS GERADORAS A VAPOR
14.420
0,37
EQUIPAMENTOS DE TRANSMISSÃO MECÂNICA
12.216
0,31
FERRAMENTAS DOMÉSTICAS EM FERRO
10.586
0,27
ROLAMENTOS
9.075
0,23
MÁQUINAS DE PROCESSAMENTO DE METAL
7.138
0,18
PARTES E ACESSÓRIOS NÃO-ELÉTRICOS PARA MÁQUINAS
4.298
0,11
MÁQUINAS E FERRAMENTAS PARA TRABALHAR METAIS
2.431
0,06
GERADORES DE ENERGIA E SUAS PARTES E PEÇAS
2.275
0,06
MÁQUINAS E MOTORES NÃO-ELÉTRICOS
2.167
0,06
PEÇAS E EQUIPAMENTOS PARA AS MÁQUINAS DOS ITENS 731 E 733
1.648
0,04
MÁQUINAS DE REMOÇÃO DE MATERIAIS
1.615
0,04
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org)
* Exclui a conta petróleo.
República Dominicana é o maior importador no setor eletro-metal-mecânico nesta região que, em 2001, importou do resto do mundo a cifra de 628,4 milhões de dólares
52
representando 15% do total importado. Entre as mercadorias mais importadas estão Equipamentos para escritório que representa 2,34%, Aparatos elétricos rotativos e suas partes e peças com 2,14%, Equipamentos de contrução civil, 1,63% e Produtos em metais comuns, 1,04%. No quadro abaixo segue um detalhamento.
Quadro 26: Importações por capítulo selecionado do setor de eletro-metal-mecânico da República Dominicana 2001
Particpação em %*
Importação por capítulo
Em US$ mil
PARTES E ACESSÓRIOS PARA EQUIPAMENTOS PARA ESCRITÓRIO.
97.792
2,34
APARATOS ELÉTRICOS ROTATIVOS E SUAS PARTES E PEÇAS
89.543
2,14
EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
68.139
1,63
PRODUTOS EM METAIS COMUNS
43.691
1,04
EQUIPAMENTOS DE CALEFAÇÃO E REFRIGERAÇÃO E SUAS PARTES E PEÇAS
35.750
0,85
VENTILADORES, FILTROS E BOMBAS DE GÁS
33.313
0,80
MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA
31.186
0,75
OUTRAS MÁQUINAS INDUSTRIAIS
29.702
0,71
FERRAMENTAS DOMÉSTICAS EM FERRO
25.024
0,60
EQUIPAMENTOS MECÂNICOS DE MANIPULAÇÃO E SUA SPARTES E PEÇAS
23.120
0,55
MÁQUINAS NÃO-ELÉTRICAS DIVERSAS
21.061
0,50
BOMBASPARA LÍQUIDOS
16.194
0,39
TORNEIRAS E VÁLVULAS
15.609
0,37
MÁQUINAS AGRÍCOLAS EXCETO TRATORS
13.508
0,32
CALDEIRAS GERADORAS A VAPOR
12.642
0,30
MÁQUINAS PROCESSADORAS DE ALIMENTOS
12.289
0,29
PREGOS, PARAFUSOS, PORCAS, PINOS ETC
11.457 0,27
PRODUTOS DE FIO E ARAME EXCETO PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
11.027
0,26
FERRAMENTAS DE USO MANUAL OU EM MÁQUINAS
10.489
0,25
PARTES E ACESSÓRIOS NÃO-ELÉTRICOS PARA MÁQUINAS
6.127
0,15
EQUIPAMENTOS DE TRANSMISSÃO MECÂNICA
5.164
0,12
GERADORES DE ENERGIA E SUAS PARTES E PEÇAS
4.298
0,10
MÁQUINAS DE PROCESSAMENTO DE METAL
3.705
0,09
MÁQUINAS E FERRAMENTAS PARA TRABALHAR METAIS
3.317
0,08
ROLAMENTOS
2.960
0,07
MÁQUINAS DE REMOÇÃO DE MATERIAIS
1.347
0,03
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org)
* Exclui a conta petróleo.
Jamaica é o menor importador no setor eletro-metal-mecânico da região e no ano de 2002 importou 287,8 milhões de dólares representando 10,4% do total das impotações, sendo que as mercadorias mais importadas foram Equipamentos de calefação e refrigeração que importou a quantia de 39,6 milhões de dólares seguido de Produtos em metais comuns, 30,8 milhões, Equipamentos de construção civil, 26,7 milhões e Ventiladores, filtros e bombas de gás, 21,0 milhões de dólares. O quadro abaixo traz um detalhamento maior do capítulo.
Quadro 27: Importações por capítulo selecionado do setor de eletro-metal-mecânico da Jamaica 2002
Importação por capítulo
Em US$ mil
Particpação em %*
EQUIPAMENTOS DE CALEFAÇÃO E REFRIGERAÇÃO
39.693
1,44
PRODUTOS EM METAIS COMUNS
30.830
1,12
53
EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
26.737
0,97
VENTILADORES, FILTROS E BOMBAS DE GÁS
21.041
0,76
MÁQUINAS PROCESSADORAS DE ALIMENTOS
18.150
0,66
MÁQUINAS NÃO-ELÉTRICAS DIVERSAS
17.915
0,65
TORNEIRAS E VÁLVULAS
16.782
0,61
APARATOS ELÉTRICOS ROTATIVOS E SUAS PARTES E PEÇAS
16.157
0,59
EQUIPAMENTOS MECÂNICOS DE MANIPULAÇÃO
15.234
0,55
BOMBASPARA LÍQUIDOS
14.263
0,52
FERRAMENTAS DOMÉSTICAS EM FERRO
14.119
0,51
OUTRAS MÁQUINAS INDUSTRIAIS
9.248
0,34
PRODUTOS DE FIO E ARAME EXCETO PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
7.341
0,27
FERRAMENTAS DE USO MANUAL OU EM MÁQUINAS
7.325
0,27
EQUIPAMENTOS DE TRANSMISSÃO MECÂNICA
7.196
0,26
PREGOS, PARAFUSOS, PORCAS, PINOS ETC
6.525
0,24
ROLAMENTOS
4.397
0,16
PARTES E ACESSÓRIOS NÃO-ELÉTRICOS PARA MÁQUINAS
4.163
0,15
MÁQUINAS AGRÍCOLAS EXCETO TRATORS
3.995
0,15
CALDEIRAS GERADORAS A VAPOR
2.461
0,09
MÁQUINAS DE PROCESSAMENTO DE METAL
2.184
0,08
MÁQUINAS E MOTORES NÃO-ELÉTRICOS
965
0,04
MÁQUINAS DE REMOÇÃO DE MATERIAIS
720
0,03
GERADORES DE ENERGIA E SUAS PARTES E PEÇAS
422
0,02
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org)
* Exclui a conta petróleo.
b) Exportações catarinenses por SDR
A indústria eletro-metal-mecânica em Santa Catarina ao mesmo tempo que está fortemente concentrada nas cidades de Joinville e Jaraguá do Sul, com a presença de grandes empresas, também está dispersa em vários municípios catarinenses destacando empresas de pequeno e médio porto. Como são os casos das cidades de Blumenau, Criciúma e Rio do Sul. Nas mesorregiões Vale do Itajaí há um eixo eletro-metal-mecânico que parte de Rio do Sul, passa por Indaial, Brusque e termina em Itajaí. No Planalto Serrano, em Lages também há a presença de metalúrgica. No Meio Oeste em Joaçaba que é especializada em máquinas e equipamentos agrícolas e no Oeste em Chapecó na produção de máquinas e equipamentos para indústria de alimentos. Vejamos o desempenho exportador das micro, pequena e média empresas do setor eletro-metal-mecânico por mesorregião.
i) Oeste
No Oeste catarinense os dois municípios que mais exportam no setor eletro-metal-mecânico são Chapecó e Xanxerê, sendo que na primeira cidade todos os exportadores comercializam máquinas e aparelhos para preparação de carne. Também são exportadas partes de máquinas para avicultura e máquinas para madeira. A região é responsável por
54
4,20% das exportações selecionadas do setor. No quadro abaixo podemos acompanhar o desempenho por municípios e por empresa.
Quadro 28: Exportações das SDRs do Oeste por empresa no setor eletro-metal-mecânico 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado
FRIGO INDUSTRIAL LTDA
Chapecó
31.698
0,12
Chapepó
SEMIL COMERCIAL LTDA
Chapecó
177.452
0,67
NORD EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA
Chapecó
207.086
0,78
HIGH TECH EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA
Chapecó
240.824
0,91
Concórdia
ZAMETAL EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA
Concordia
44.995
0,17
Ituporanga
METALURGICA IMAM LTDA
Guaramirim
185.237
0,70
Maravilha
AVIBRASIL IND E COM DE EQUIP AVICOLAS
Maravilha
42.728
0,16
INDUSTRIA SCHNEIDER OTT LTDA
São José do Cedro
5.763
0,02
São Miguel d'Oeste
CVL MAQUINAS LTDA
Anchieta
5.656
0,02
INDUSTRIA METALURGICA BARRIGA VERDE LTDA
Xanxerê
3.519
0,01
Xanxerê
MECANICA VANZIN LTDA
Xanxerê
11.075
0,04
VANZIN INDUSTRIAL AUTO PECAS LTDA
Xanxerê
18.719
0,07
VANTEC - IND. DE MAQUINAS LTDA
Xanxerê
139.947
0,53
Subtotal
1.114.699
4,20
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
ii) Meio Oeste
No Meio-Oeste podemos dividir em dois blocos: máquinas para indústria da madeira, exportadas por Caçador e Campos Novos, e máquinas para agricultura de pequeno médio porte. Joaçaba é o maior exportador da região com a presença de quatro empresas, sendo que ao todo na região são 10 exportadores. Este região corresponde apenas por 6,64% das exportações do Estado.
Quadro 29: Exportações das SDRs do Meio-Oeste por empresa no setor eletro-metal-mecânico 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado
Caçador
TMO EQUIPAMENTOS AGRO FLORESTAIS LTDA
Caçador
484.535
1,83
Campos Novos
BRUNO INDUSTRIAL LTDA
Campos Novos
113.453
0,43
INDUSTRIA DE MAQUINAS BRUNO LTDA
Campos Novos
754.244
2,84
BATERIAS PIONEIRO INDUSTRIAL LTDA
Treze Tilias
9.341
0,04
PLANALTO INDUSTRIA E COMERCIO LINITADA
Erval Velho
68.745
0,26
HISA MAQUINAS LTDA ME
Joaçaba
13.810
0,05
Joaçaba
TRITON MAQUINAS AGRICOLAS LTDA
Joaçaba
38.218
0,14
MAQTRON IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA
Joaçaba
117.916
0,44
55
ELEVACAR ELEVADORES MECANICOS LTDA
Joaçaba
143.672
0,54
MEDAL METALURGICA DALLA LANA LTDA
Luzerna
17.579
0,07
Subtotal
1.761.513
6,64
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
iii) Planalto Serrano
No Planalto Serrano, além de Campo Belo do Sul que tem a presença de apenas uma empresas exportadoras, as demais sete empresas estão distribuídas em Lages (quatro empresas) e Campos Novos (três empresas). Em Curitibanos são exportadas máquinas para madeira e em Lages também máquinas para madeira e assessórios para veículos. Ao todo, entre as micro, pequena e média empresas, em 2003, a região exportou 5,63% do setor analisado.
Quadro 30: Exportações das SDRs do Planalto Serrano por empresa no setor eletro-metal-mecânico 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
FUNDICAO GUARANI LTDA
Curitibanos
11.264
0,04
Curitibanos
MENDES E CIA LTDA
Curitibanos
344.302
1,30
MADEMAQ INDUSTRIAL LTDA
Curitibanos
643.242
2,43
IMESUL METAL APICOLA LTDA
Lages
11.203
0,04
TECNI ACO IND METALURGICA LTDA
Lages
12.374
0,05
Lages
MILL INDUSTRIA DE SERRAS LTDA
Lages
31.870
0,12
MINUSA TRATORPECAS LTDA
Lages
425.223
1,60
GTS DO BRASIL LTDA
Campo Belo do Sul
13.626
0,05
Subtotal
1.493.104
5,63
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
iv) Norte
O Norte do Estado é o maior pólo eletro-metal-mecânico de Santa Catarina, centralizado em Joinville e Jaraguá do Sul. Em boa medida, o bom desempenho deste setor está associado a dinâmica da grandes empresas que estão fortemente integrada produtiva e comercialmente com firmas locais, formando uma rede de fornecedores de peças e equipamentos. Das 46 empresas exportadoras, 29 concentram-se em Joinville, que também foi responsável por 16,13% das exportações estaduais do setor. Em seguida, vem Jaraguá do Sul com 9 empresas e São Bento do Sul com 4 empresas. A pauta de exportação do setor na região é bem diversificada. Ao todo, a região exportou 29,99% das exportações catarinenses do setor das empresas selecionadas em 2003. No quadro abaixo podemos melhor acompanhar o desempenho de cada SDR da mesorregião Norte.
56
Quadro 31: Exportações das SDRs do Norte por empresa no setor eletro-metal-mecânico 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado
Canoinhas
INDUSTRIA MECANICA KNAPIK LTDA
Porto Uniao
4.829
0,02
METRISA METALURGICA TRIANGULO LTDA
Corupa
122.826
0,46
NILMAR INDUSTRIA METALURGICA LTDA EPP
Jaraguá do Sul
5.741
0,02
TECNOTOK INDUSTRIA DE MAQUINAS LTDA
Jaraguá do Sul
5.850
0,02
MENEGOTTI MAQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA.
Jaraguá do Sul
49.450
0,19
WIEST S.A.
Jaraguá do Sul
104.629
0,39
Jaraguá do Sul
CSM-COMPONENTES SIST E MAQ CONSTRUCAO
Jaraguá do Sul
124.398
0,47
JAMO EQUIPAMENTOS LTDA
Jaraguá do Sul
309.908
1,17
METALNOX INDUSTRIA METALURGICA LTDA
Jaraguá do Sul
499.699
1,88
MOMFORT INDUSTRIAL LTDA
Jaraguá do Sul
558.454
2,11
MENEGOTTI INDUSTRIAS METALURGICAS LTDA.
Jaraguá do Sul
952.853
3,59
GRAMEYER EQUIPAMENTOS ELETRONICOS LTDA.
Schroeder
24.073
0,09
MENEGOTTI INDUSTRIAS METALURGICAS LTDA.
Schroeder
56.291
0,21
MEGMOTOR INDUSTRIA LTDA
Joinville
2.027
0,01
HIDROVACHEK LTDA
Joinville
5.358
0,02
PERFILPOLIMER INDUSTRIAL E COMERCIAL LTDA
Joinville
5.891
0,02
ERZINGER INDUSTRIA MECANICA LTDA
Joinville
5.945
0,02
W. FISCHER TECNICA LTDA
Joinville
8.787
0,03
KROPY INDUSTRIAL LTDA
Joinville
9.335
0,04
IZDA EQUIPA AUTOMATIZACAO INDUSTRIAL
Joinville
12.269
0,05
INDUSTRIA DE MAQUINAS MIRUNA LTDA
Joinville
13.668
0,05
BEA BRASIL LTDA
Joinville
14.533
0,05
VILLENOX-EQUIPAMENTOS COZINHA INDUSTRIAL
Joinville
18.789
0,07
JOSE BITENCOURT RODRIGUES
Joinville
19.823
0,07
TERMOTECNICA LTDA
Joinville
20.506
0,08
MECANICA INDUSTRIAL VICK LTDA
Joinville
26.092
0,10
Joinville
WINTER INDUSTRIAL LTDA
Joinville
43.502
0,16
CID PRODUTOS LTDA
Joinville
45.130
0,17
STC COMPONENTES DO BRASIL LTDA
Joinville
51.408
0,19
FERRAMENTARIA JN LTDA
Joinville
64.760
0,24
SIMILAR AUTOMACAO LTDA
Joinville
97.579
0,37
FRANKE DOUAT LTDA.
Joinville
103.505
0,39
INDUSTRIAS VITORIA LTDA
Joinville
110.245
0,42
JOINPACK - INDUSTRIA DE MAQUINAS LTDA
Joinville
135.878
0,51
HERTEN ENGENHARIA DE MOLDES S.A
Joinville
176.389
0,67
WIEST S.A.
Joinville
198.053
0,75
MEISTER S/A.
Joinville
237.812
0,90
METALURGICA DUQUE SA
Joinville
296.441
1,12
LOTTERS & MIRUNA ARAMES LTDA.
Joinville
303.312
1,14
SOMAR S A INDUSTRIAS MECANICAS
Joinville
656.909
2,48
GEVAS BRASIL - LTDA
Joinville
767.197
2,89
JOINPAPER LTDA
Joinville
826.283
3,12
MOTOMIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Barra Velha
1.804
0,01
TECMATIC MAQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA
São Bento do Sul
58.840
0,22
Mafra
METALURGICA WILHELM E WIND LTDA
São Bento do Sul
207.291
0,78
EBERSPAECHER TUPER SISTEMAS DE EXAUSTAO
São Bento do Sul
591.230
2,23
Subtotal
7.955.592
29,99
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
57
v) Vale do Itajaí
A SDR de Blumenau é a terceira maior exportadora do setor eletro-metal-mecânico do Estado, com 34 empresas, que exportam basicamente máquinas, peças e equipamentos para indústria têxtil. Juntamente com as SDRs de Rio do Sul, Brusque e Ibirama e Itajaí, a mesorregião do Vale do Itajaí exportou 35,07% do setor. As cidades de Rio do Sul e Brusque também têm um potencial exportador no segmento eletro-metal-mecânico, que forma um eixo que vem se consolidando com a expansão de pequenas e médias empresas. O quadro abaixo traz o detalhamento do Vale do Itajaí.
Quadro 32: Exportações das SDRs do Vale do Itajaí por empresa no setor eletro-metal-mecânico 2003
Secretaria
Empresa
Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado
OBENAUS INDUSTRIA E COMERCIO DE MOLAS
Pomerode
54.136
0,20
CMP COMERCIAL LTDA
Pomerode
633.146
2,39
BELL METALURGIA E ASSESSORIA INDUSTRIAL
Rio dos Cedros
44.531
0,17
RUDOLPH KERB-KONUS LTDA
Timbó
4.858
0,02
KRAH-ICE-BRASIL LTDA & CIA
Timbó
18.795
0,07
MUELLER ELETRODOMESTICOS SA
Timbó
190.155
0,72
MUELLER FOGOES LTDA.
Timbó
977.197
3,68
ALBRAZ MECANICA INDUSTRIAL LTDA
Gaspar
27.226
0,10
UNIFAP INDUSTRIA METALURGICA LTDA
Gaspar
103.169
0,39
METALURGICA TURBINA LTDA
Gaspar
249.140
0,94
SGUARIO INDUSTRIA ELETROMECANICA LTDA Indaial 16.554 0,06
ACETECNO DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO Indaial 27.210 0,10
URBAN - EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA Indaial 88.095 0,33
WANKE S.A. Indaial 446.669 1,68
Blumenau METALURGICA FEY LTDA Indaial 469.566 1,77
IMATEC INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Blumenau 2.097 0,01
ARTICO INDUSTRIA DE REFRIGERACAO LTDA Blumenau 5.039 0,02
BAHER EQUIPAMENTOS E AUTOMACAO LTDA Blumenau 6.821 0,03
SCHWEERS METALURGICA LTDA Blumenau 7.951 0,03
BRASIL MARINE COMERCIAL LTDA Blumenau 12.460 0,05
TERROT DO BRASIL LTDA Blumenau 15.024 0,06
MOGK INDUSTRIA E COMERCIO DE MAQUINAS Blumenau 21.519 0,08
AUCCON DO BRASIL LTDA. Blumenau 25.071 0,09
A.S.R. DISTRIBUIDORA DE MAQUINAS LTDA Blumenau 26.552 0,10
TOMOS METALURGICA LTDA Blumenau 27.915 0,11
RANGE EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIA LTDA. Blumenau 31.581 0,12
PAXAR DO BRASIL LTDA Blumenau 44.751 0,17
WALTEC ELETRO ELETRONICA LTDA Blumenau 61.625 0,23
TECNOSAN TEC E SANEAMENTO AMBIENTAL Blumenau 62.860 0,24
LIFTEX LTDA Blumenau 86.377 0,33
COTEX INDUSTRIA E COMERCIO DE MAQUINAS Blumenau 89.171 0,34
BLUKIT METALURGICA LTDA Blumenau 105.935 0,40
NIHUES EQUIPAMENTOS LTDA Blumenau 130.890 0,49
CSO MAQUINAS E CONSULTORIA LTDA. Blumenau 180.505 0,68
SERRA - INDUSTRIA COMERCIO E REPRESENTACOES Blumenau 233.917 0,88
TRENTOSUL IND E COMERCIO DE AUTOPECAS Nova trento 20.484 0,08
ACOPECAS INDUSTRIA DE PECAS DE ACO LTDA Guabiruba 8.847 0,03
58
METALURGICA ZUCCO LTDA Brusque 22.160 0,08
Brusque KIMAK INDUSTRIA COMERCIO DE MAQUINAS KNIHS Brusque 31.905 0,12
DISTRIBUIDORA BRASIL LTDA Brusque 144.078 0,54
BRUSINOX INDU MAQUINAS EQUIPAMENTOS Brusque 163.537 0,62
IRMAOS FISCHER SA IND E COM Brusque 262.454 0,99
METALURGICA VISA LTDA Brusque 363.803 1,37
AUTOBOX INDUSTRIA E COM DE EQUIPAMENTOS Lontras 195.833 0,74
IADEL MAQUINAS E IMPLEMENTOS LTDA Dona Emma 18.815 0,07
Ibirama POSSAMAI INDUSTRIA METALURGICA LTDA Ibirama 10.294 0,04
MAQUINAS OMIL LTDA Ibirama 297.563 1,12
DWA INDUSTRIA ELETRONICA LTDA Ascurra 41.204 0,16
MECANIZADOS RODRIGUEZ DO BRASIL LTDA Itajaí 54.711 0,21
MARLON MAQUINAS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Itajaí 133.857 0,50
TECHNO LINK INDUSTRIA ELETROMECANICA LTDA. Itajaí 331.027 1,25
Itajaí ACEARIA FREDERICO MISSNER Luiz Alves 27.210 0,10
PENTA INDUSTRIAL LTDA Navegantes 50.787 0,19
GARTHEN INDUSTRIA E COMERCIO DE MAQUINAS Navegantes 116.135 0,44
SERGIO NARLEY GARCIA DA SILVA Balneario CAMBORIU 13.790 0,05
INDUSTRIA E COMERCIO RIOMAQ LTDA Rio do Sul 31.540 0,12
METALURGICA CICLO LTDA Rio do Sul 140.892 0,53
NH INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Rio do Sul 217.633 0,82
Rio do Sul HERGEN S A MAQUINAS E EQUIPAMENTOS Rio do Sul 241.131 0,91
VEDAMOTOR'S INDUSTRIA E COMERCIO DE JUNTAS Rio do Sul 268.996 1,01
METAL TECNICA BOVENAU LTDA Rio do Sul 621.769 2,34
ENGECASS EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA Rio do Sul 929.223 3,50
HS MAQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA Trombudo Central 14.206 0,05
Subtotal 9.302.392 35,07
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
vi) Florianópolis
Na SRD de Florianópolis, ao todo, foram 12 empresas que exportaram em 2003,
que correspondeu 5,48% das exportações do setor em Santa Catarina. Sendo que 8
empresas são do município de Florianópolis e 2 de São José. No quadro abaixo podemos
acompanhar melhor o desempenho exportador desta SDR.
Quadro 33: Exportações das SDRs de Florianópolis por empresa no setor eletro-metal-mecânico 2003
Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no
setor selecionado
METALURGICA SARAIVA INDUSTRIA E COMERCIO Biguaçu 285.514 1,08
AUDACES AUTOMACAO E INF INDUSTRIAL Florianópolis 15.312 0,06
DIGITRO TECNOLOGIA LTDA Florianópolis 29.729 0,11
CSP CONTROLE E AUTOMACAO LTDA Florianópolis 47.770 0,18
RISKEMA INFORMATICA E AUTOMACAO LTDA Florianópolis 54.886 0,21
AUTOMATISA SISTEMAS LTDA Florianópolis 58.927 0,22
Florianópolis REIVAX INSTR ELETRONICA ECONTROLE Florianópolis 159.574 0,60
EXATA INSTRUMENTACAO ELETRONICA LTDA Florianópolis 281.786 1,06
CONTRONICS AUTOMACAO LTDA Florianópolis 356.871 1,35
VENTISOL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Palhoça 3.017 0,01
59
USICAST INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. São José 79.055 0,30
EQUISUL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA São José 79.752 0,30
Subtotal 1.452.193 5,48
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
vii) Sul
Nas três SDRs do Sul, os maiores exportadores são os municípios de Criciúma e
Nova Veneza, que têm uma pauta bem diversificada no setor. Ao todo o Sul, em 2003, foi
responsável por 12,98% das exportações do setor, como pode ser visto no quadro abaixo.
Quadro 34: Exportações das SDRs do Sul por empresa no setor eletro-metal-mecânico 2003
Secretaria Empresa Cidade Exportações
US$
Participação no setor
selecionado
FUNDICAO MADEMIL LTDA Nova Veneza 6.914 0,03
METALURGICA SPILLERE LTDA Nova Veneza 26.872 0,10
METALURGICA D S LTDA Nova Veneza 127.747 0,48
METALURGICA D S LTDA Nova Veneza 567.286 2,14
ELETRO FERRAGENS MILENIO LTDA Forquilhinha 69.267 0,26
BUDNY INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Içara 9.648 0,04
USIPE INDUSTRIA E COMERCIO DE PECAS LTDA Içara 71.406 0,27
PLASSON DO BRASIL LTDA Içara 830.174 3,13
ROBERGE AUTOMOTIVA LTDA. Siderópolis 92.750 0,35
METALURGICA IANY INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Urussanga 15.410 0,06
Criciúma CARBOCERAMICA COMERCIO E REPRESENTACOES Criciúma 4.270 0,02
INDUSTRIAL CONVENTOS SOCIEDADE ANONIMA Criciúma 5.345 0,02
BETHA ELETRONICA LTDA Criciúma 8.092 0,03
MEPAFEL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. Criciúma 10.715 0,04
SIDERURGICA CATARINENSE LTDA Criciúma 11.664 0,04
MECANICA E METALURGICA MILANO LTDA Criciúma 18.628 0,07
MANFREDINI & SCHIANCHI DO BRASIL LTDA Criciúma 19.359 0,07
ICON S/A - ESTAMPOS & MOLDES Criciúma 43.109 0,16
COOPERMETAL Criciúma 89.142 0,34
BRAMETAL BRANDAO METALURGICA S.A. Criciúma 105.314 0,40
BEL - EXPORT LTDA Criciúma 455.641 1,72
CONSTRUCOES MECANICAS COCAL LTDA Cocal do Sul 145.574 0,55
Laguna DAMASIO W MEET SPORT LINE ELETRONICA LTDA Garopaba 42.227 0,16
FUNDERG HIPPER FREIOS LTDA Sangão 7.755 0,03
Tubarão METALURGICA SOUZA LTDA Tubarão 239.304 0,90
MEGAMAQ INDUSTRIA DE MAQUINAS LTDA Braço do Norte 83.166 0,31
INMES INDUSTRIAL LTDA Braço do Norte 337.088 1,27
Subtotal 3.443.867 12,98
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
7) TÊXTIL-VESTUÁRIO
a) Importações por país
No que se refere as importações no setor têxtil-vestuário Cuba, em 2001, importou
a cifra de 115,6 milhões de dólares que representou 2,97%, com destaque para Artigos de
60
vestuário masculino com 35,2 milhões seguido de Outros tecidos de outras fibras têxteis,
26,3 milhões e Artigos de vestuário feminino 24,2 milhões de dólares, como podemos
acompanhar no quadro abaixo.
Quadro 35: Importações por capítulo selecionado do setor têxtil-vestuário de Cuba 2001
Importação por capítulo Em US$ mil Participação em %*
ARTIGOS DE VESTUÁRIO MASCULINOS 35.266 0,90
OUTROS TECIDOS DE OUTRAS FIBRAS TÊXTEIS 26.348 0,68
ARTIGOS DE VESTUÁRIO FEMININOS 24.291 0,62
TECIDOS DE ALGODÃO 16.703 0,43
ARTIGOS DE VESTUÁRIO FEMININO EM TECIDOS DE ENTRELAÇAMENTO 4.384 0,11
TRICÔ E CROCHET 3.496 0,09
TULLE, RENDAS, BORDADOS, ORNAMENTOS 3.003 0,08
ARTIGOS DE VESTUÁRIO MASCULINO EM TECIDOS DE ENTRELAÇAMENTO 2.151 0,06
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org)
* Exclui a conta petróleo.
A República Dominicana, em 2001, do capítulo selecionado, importou 99,2
milhões de dólares, sendo que as mercadorias mais importadas foram Outros tecidos de
outras fibras têxteis, 33,7 milhões, Tecidos de algodão, 20,6 milhões, Artigos de vestuário
femininos, 12,6 milhões e Masculino, 11,9 milhões de dólares. O quadro abaixo traz um
nível de detalhamento melhor.
Quadro 36: Importações por capítulo selecionado do setor têxtil-vestuário da República Dominicana
2001
Importação por capítulo Em US$ mil Participação em %*
OUTROS TECIDOS DE OUTRAS FIBRAS TÊXTEIS 33.757 0,81
TECIDOS DE ALGODÃO 20.613 0,49
ARTIGOS DE VESTUÁRIO FEMININOS 12.675 0,30
ARTIGOS DE VESTUÁRIO MASCULINOS 11.992 0,29
ARTIGOS DE VESTUÁRIO FEMININO EM TECIDOS DE ENTRELAÇAMENTO 7.611 0,18
ACESSÓRIOS PARA VESTUÁRIO 4.321 0,10
TULLE, RENDAS, BORDADOS, ORNAMENTOS 3.269 0,08
ARTIGOS DE VESTUÁRIO MASCULINO EM TECIDOS DE ENTRELAÇAMENTO 3.145 0,08
TRICÔ E CROCHET 1.897 0,05
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org)
* Exclui a conta petróleo.
Jamaica é o menor importador de têxtil-vestuário da região, com relevância para
Artigos de vestuário masculino que, em 2002, importou a quantia de 15,1 milhões de
dólares seguido de Outros tecidos de outras fibras têxteis, 13,0 milhões e Artigos de
61
vestuário feminino, 11,9 milhões. Ao todo foram importados pela Jamaica no setor têxtilvestuário,
em 2002, a cifra de 51,5 milhões de dólares representando 1,86% do total das
importações. Podemos acompanhar melhor no quadro abaixo.
Quadro 37: Importações por capítulo selecionado do setor têxtil-vestuário da Jamaica 2002
Importação por capítulo Em US$ mil Participação em %*
ARTIGOS DE VESTUÁRIO MASCULINOS 15.167 0,55
OUTROS TECIDOS DE OUTRAS FIBRAS TÊXTEIS 13.013 0,47
ARTIGOS DE VESTUÁRIO FEMININOS 11.904 0,43
TECIDOS DE ALGODÃO 5.499 0,20
TULLE, RENDAS, BORDADOS, ORNAMENTOS 1.644 0,06
OUTROS TECIDOS DE OUTRAS FIBRAS TÊXTEIS 1.301 0,05
ARTIGOS DE VESTUÁRIO FEMININO EM TECIDOS DE ENTRELAÇAMENTO 1.081 0,04
TRICÔ E CROCHET 960 0,03
ARTIGOS DE VESTUÁRIO MASCULINO EM TECIDOS DE ENTRELAÇAMENTO 931 0,03
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org)
* Exclui a conta petróleo.
b) Exportações por SDRs
A indústria têxtil e do vestuário catarinense está concentrada basicamente no Vale
do Itajaí, especificamente nas cidades de Blumenau e Brusque, no Norte os maiores
exportadores são Jaraguá do Sul e Joinville. É o setor que mais tem empresa exportadora
em Santa Catarina, ao todo são 182 micro, pequena e média empresas que exportaram, em
2003, 24,2 milhões de dólares. No Sul do Estado, mesmo com a forte presença da indústria
do vestuário em Criciúma, as exportações ainda são muito baixas. Vejamos o desempenho
exportador por SDR.
i) Vale do Itajaí
Os municípios das SDRs do Vale do Itajaí exportaram em 2003, a quantia de 15,3
milhões de dólares, que representou 63,32% do total catarinenses selecionado do setor,
distribuídos em 130 empresas. A pauta é bem diversificada com a presença de têxteis e
vestuários de malha, algodão na linha masculina, feminina e infantil, além de cama, mesa e
banho. Blumenau é maior exportado do Estado, com 7,3 milhões de dólares exportado e
uma participação estadual de 30,24%. Em seguida vem Brusque com 2,3 milhões de
dólares e 9,75% e em terceiro Gaspar com importações na ordem de 939,1 mil dólares,
participando com 3,87% do total das empresas selecionadas do setor. No quadro abaixo
62
podemos melhor acompanhar o potencial exportador do Vale do Itajaí no setor têxtilvestuário.
Quadro 38: Exportações das SDRs do Vale do Itajaí por empresa no setor têxtil-vestuário
2003
Secretaria Empresa catarinense exportadora Cidade Exportações US$ Participação no
setor selecionado
BLUE IN CONFECCOES LTDA Rio dos Cedros 889.981 3,67
CIA AMERICAS Blumenau 806.772 3,33
LAIBEL CONFECCOES LTDA Blumenau 733.815 3,03
VIA BLU INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. Blumenau 728.328 3,01
VILLA CONFECCOES LTDA Blumenau 556.350 2,30
COTTON FORCE REPRESENTACOES COMERCIAIS LTDA Blumenau 513.079 2,12
CONFECCOES CHAPLIN LTDA Blumenau 458.492 1,89
NILCATEX TEXTILLTDA Blumenau 395.035 1,63
PIANTE MODAS LTDA ME Blumenau 394.073 1,63
CONFECCOES JO JO LTDA Blumenau 301.074 1,24
IBER COMERCIO EXTERIOR LTDA Blumenau 294.262 1,21
VIETEX CONFECCOES LTDA ME Gaspar 274.440 1,13
GDB INDUSTRIA DE AUXILIARES TEXTEIS LTDA Blumenau 260.249 1,07
SPIO MALHAS LTDA Timbó 243.710 1,01
CONFECCOES EVANILDA LTDA Timbó 234.180 0,97
GRECCO CONFECCOES LTDA Blumenau 231.171 0,95
TAPAJOS TEXTILLTDA Indaial 197.146 0,81
MALHARIA DIANA LTDA Timbó 192.096 0,79
FACIL INDUSTRIA COMERCIO E REPRESENTACOES Blumenau 187.727 0,77
DICOTONE TEXTIL LTDA Blumenau 179.193 0,74
BUZATEXLTDA Blumenau 163.093 0,67
CLASSE TEXTIL LTDA Indaial 159.145 0,66
MALHAS TREZE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Pomerode 145.464 0,60
EURO TEXTIL LTDA. Blumenau 128.095 0,53
MCS TEXTIL LTDA Blumenau 104.076 0,43
HMAIS MANUFATURA DE ROUPAS LTDA Blumenau 99.642 0,41
C F W CONFECCOES LTDA ME Timbó 91.781 0,38
CONFECCOES CLASMALHAS LTDA Gaspar 84.729 0,35
LULI INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES LTDA Blumenau 84.166 0,35
SO ELA CONFECCOES LTDA ME Gaspar 82.796 0,34
PARLATTA MALHAS LTDA Gaspar 80.716 0,33
SEMI-NUA CONFECCOES LTDA EPP Gaspar 71.907 0,30
MALHARIA CAMILA LTDA Blumenau 66.233 0,27
ATLANTA INDUSTRIA TEXTIL LTDA Blumenau 63.532 0,26
RAITEX INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES LTDA Indaial 60.971 0,25
ONEDA & ARAUJO TEXTIL LTDA Gaspar 57.979 0,24
SMILE INDUSTRIA E COMERCIO DE BORDADOS LTDA Blumenau 56.910 0,23
CIRCULO COMERCIAL E INDUSTRIAL SA Gaspar 52.076 0,21
LESSPER INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME Blumenau 51.694 0,21
Blumenau CHARLES HENRIQUE KISTNER ME Gaspar 48.134 0,20
COTTON BLUE INDUSTRIA TEXTIL LTDA EPP Gaspar 47.299 0,20
LUVITEX MALHAS LTDA ME Gaspar 43.456 0,18
GHS TEXTIL LTDA Blumenau 42.222 0,17
63
BRAEL IND COM DE MALHAS LTDA Gaspar 41.968 0,17
GURU INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME Blumenau 40.231 0,17
GAB TEXTIL LTDA Blumenau 40.048 0,17
ARIJE CONFECCOES LTDA ME Indaial 39.647 0,16
PETERSEN TEXTIL LTDA Indaial 37.703 0,16
PAPINHA BABY LTDA Gaspar 35.066 0,14
PET PO CONFECCOES LTDA Pomerode 34.718 0,14
RETEX INDUSTRIA TEXTIL LTDA Blumenau 33.823 0,14
BRINKIDS INDUSTRIA TEXTIL LTDA - EPP Blumenau 32.500 0,13
MARP INDUSTRIA TEXTIL LTDA Blumenau 32.127 0,13
PACIFICO SUL INDUSTRIA TEXTIL E CONFECCOES LTDA Blumenau 31.770 0,13
PLANETA INDUSTRIA E COMERCIO DE MALHAS LTDA Blumenau 31.309 0,13
CONTEX-CONFECCAO TEXTIL LTDA -ME Blumenau 29.279 0,12
MARTINS INDUSTRIA TEXTIL LTDA Indaial 24.886 0,10
SWELL TEXTIL LTDA. Blumenau 24.834 0,10
MAIS - CONFECCOES, INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Blumenau 22.515 0,09
DUBLACK INDUSTRIA E COMERCIO DE MALHAS LTDA Pomerode 21.065 0,09
VALLE TECIDOS LTDA ME Blumenau 20.159 0,08
MALHAS WILSON LTDA Timbó 19.459 0,08
INDUSTRIA TEXTIL BELMAR LTDA Blumenau 14.987 0,06
PATCHWORK ARTE E CONFECCOES LTDA ME Blumenau 13.824 0,06
JRS CONFECCOES LTDA. - ME Blumenau 12.833 0,05
DEMARCOS COMERCIO E DECORACOES LTDA ME Gaspar 12.102 0,05
MALHAS RICO LTDA Blumenau 10.623 0,04
EVOLUTEX LTDA Blumenau 10.617 0,04
FAUSEL ACESSORIOS DA MODA LTDA Pomerode 10.085 0,04
VILA NOVA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA EPP Blumenau 9.886 0,04
INDUSTRIAL DE MALHAS CARAVELA LTDA Indaial 9.874 0,04
LANSER CONFECCOES LTDA Indaial 8.878 0,04
MANOBRA RADICAL CONFECCOES LTDA Timbó 7.653 0,03
SCHWANKE INDUSTRIA TEXTIL LTDA Blumenau 6.645 0,03
MADONNA FASHION INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Gaspar 6.493 0,03
INDUSTRIA E COMERCIO TONOLLI LTDA Timbó 5.434 0,02
BABY BOO CONFECCOES LTDA Blumenau 5.385 0,02
A&A TEXTIL LTDA ME Blumenau 5.357 0,02
PIERIM CONFECCOES LTDA. Blumenau 4.817 0,02
GALDINO VASSELAI & CIA LTDA Rio dos Cedros 4.570 0,02
ELASTICOS BLUFITEX LTDA Blumenau 1.841 0,01
MAXIMUM PERFORMANCE LTDA. - ME Blumenau 1.533 0,01
TECELAGEM ATLANTICA LTDA. Brusque 264.431 1,09
WARUSKY COMERCIO INDUSTRIA E REPRESENTACOES Brusque 255.256 1,05
INTIMAMENTE IND E COMERCIO DE CONFECCOES LTDA. Brusque 252.941 1,04
M C - JU IND E COM DE CONFECCOES LTDA. Guabiruba 196.094 0,81
JURITEX INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. Brusque 194.188 0,80
TECELAGEM VALLE LTDA Brusque 164.457 0,68
CONFECCOES LIRA LTDA. Brusque 145.178 0,60
DARCOTON INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES Guabiruba 139.455 0,58
RADIELLE INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES Brusque 130.975 0,54
TECEBEM BENEFICIAMENTO TEXTIL LTDA Brusque 118.516 0,49
FADEL FABRIL LTDA. Brusque 101.632 0,42
TEXTIL BRUSQUE LTDA Brusque 101.539 0,42
TEXTIL DOIS MIL LTDA Brusque 80.264 0,33
ANA CRISTINA BOHN - ME Brusque 79.517 0,33
N C A TEXTIL LTDA. Guabiruba 78.692 0,32
NA PONTA DO PE CONFECCOES LTDA Brusque 78.692 0,32
BRUTEXTIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Brusque 48.748 0,20
LUCATEX INDUSTRIA E COMERCIO PRODUTOS TEXTEIS Brusque 45.011 0,19
64
INDUSTRIAL APPEL LTDA Brusque 41.570 0,17
Brusque TKT'S INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCAO LTDA. Brusque 40.430 0,17
BORDADOS APPEL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. Brusque 39.724 0,16
BENEVIDES TECIDOS LTDA Brusque 38.617 0,16
MALHAS KRAULLER LTDA ME Brusque 32.817 0,14
KALISKA TEXTIL LTDA. Guabiruba 29.004 0,12
VAN BEEK IND E COM DE CONFECCOES LTDA. Brusque 27.161 0,11
TECELAGEM SANTO ANTONIO LTDA Brusque 18.760 0,08
INDUSTRIA TEXTIL LOOSTEX LTDA Brusque 11.469 0,05
CONFECCOES LOMBARDI INDUSTRIA E COMERCIO Brusque 9.850 0,04
ANDARE COMERCIO E CONFECCOES LTDA ME Brusque 9.133 0,04
MALHARIA COSTA BRAVA LTDA. Brusque 6.803 0,03
ARGOS DO BRASIL ARTIGOS INFANTIS LTDA Brusque 6.270 0,03
CORETEX INDUSTRIA TEXTIL LTDA Brusque 5.749 0,02
MALHARIA LC LTDA Brusque 4.703 0,02
CONFECCOES YONG FORCE LTDA Brusque 4.126 0,02
ROSELI CONFECCOES LTDA ME Brusque 3.573 0,01
ROVITEX IND E COM DE MALHAS LTDA Luiz Alves 672.513 2,78
TECELAGEM CONFECCOES COFRAN LTDA Camboriu 79.911 0,33
REINALDO LUIZ DE OLIVEIRA CONFECCES Ilhota 55.892 0,23
SELVA SIUL INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES Luiz Alves 52.354 0,22
Itajaí GLOBAL TRANSFERS LTDA EPP Balneario Camboriu 44.283 0,18
NANGE CONFECCOES LTDA Itajaí 27.800 0,11
SEDUCAO MODA INTIMA LTDA Penha 16.786 0,07
GOLDEN LION IND E COM DE CONFECCOES Balneario Camboriu 14.024 0,06
MANAS CAMISARIA FEMININA LTDA Itajaí 5.977 0,02
VERA LUCIA ZUCHETTI Itajaí 2.504 0,01
Ituporanga PREMIERE VISION LTDA Ituporanga 4.610 0,02
Rio do Sul DIRVAL INDUSTRIA E COMERCIO DE MALHAS LTDA Rio do Sul 809.929 3,34
UCATEX UNIAO CATARINENSE TEXTIL LTDA Laurentino 36.733 0,15
Subtotal 15.342.494 63,32
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
ii) Norte
Nas SDRs do Norte, a indústria têxtil e do vestuário também é forte com a presença
de 33 empresas exportadoras e um total de 5,7 milhões de dólares, 23,90% do total
selecionado, concentradas em Jaraguá do Sul, 17 empresas exportadoras com 3,4 milhões
de dólares e 14,28%, e Joinville 9 exportadores com 663,9 mil e 2,74% do total
selecionado do setor têxtil-vestuário.
Quadro 39: Exportações das SDRs do Norte por empresa no setor têxtil-vestuário 2003
Secretaria Empresa catarinense exportadora Cidade Exportações US$ mil Participação no
setor selecionado
MEREJAK TEXTIL LTDA Jaraguá do Sul 622.823 2,57
ZANOTTI S.A. Jaraguá do Sul 563.447 2,33
A.S. TEXTIL LTDA Guaramirim 509.002 2,10
DALILA TEXTIL LTDA Jaraguá do Sul 472.155 1,95
65
A.M.C. TEXTIL LTDA. Jaraguá do Sul 389.047 1,61
KARLACHE COMERCIO E INDUSTRIA TEXTIL LTDA Jaraguá do Sul 283.187 1,17
ELIAN INDUSTRIA TEXTIL LTDA Jaraguá do Sul 277.995 1,15
POLO NEW INDUSTRIA E COMERCIO DO VESTUARIO Guaramirim 254.376 1,05
SOL SPORTS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Jaraguá do Sul 249.591 1,03
REMATEX IND. COM.DE MALHAS LTDA Jaraguá do Sul 158.469 0,65
AILAHTAN DO BRASIL LTDA Guaramirim 143.550 0,59
Jaraguá do Sul JUANNA TEXTIL LTDA ME Jaraguá do Sul 142.240 0,59
AMVALE TEXTIL LTDA Jaraguá do Sul 73.048 0,30
GATTOS CONFECCOES LTDA Jaraguá do Sul 54.828 0,23
TECELAGEM GUMZ LTDA Jaraguá do Sul 45.550 0,19
LECIMAR CONFECCOES LTDA Jaraguá do Sul 37.847 0,16
MALWEE MALHAS LTDA Jaraguá do Sul 30.272 0,12
MALHAS SAN REMO LIMITADA Jaraguá do Sul 27.204 0,11
MARCATTO S.A. Jaraguá do Sul 24.922 0,10
CONFECCOES DILA LTDA Guaramirim 16.595 0,07
MICHIGAN BOTOES LTDA Jaraguá do Sul 9.792 0,04
ALENICE INDUSTRIA TEXTIL LTDA. Guaramirim 7.657 0,03
JOAO ALBERTO MATOS FADUL FILHO ME Massaranduba 5.543 0,02
MALHARIA CARYMA LTDA Joinville 290.348 1,20
TECELAGEM NORTE CATARINENSE LTDA Joinville 152.976 0,63
SOUTEX INDUSTRIA TEXTIL LTDA Joinville 82.458 0,34
ALFITEX INDUSTRIA COMERCIO E REPRESENTACOES Joinville 66.401 0,27
Joinville COLTEX INDUSTRIA TEXTIL LTDA. Joinville 21.172 0,09
AMANDA CONFECCOES LTDA EPP Joinville 16.272 0,07
DOUAT CIA TEXTIL Joinville 15.237 0,06
FIBRA MALHAS LTDA Joinville 13.636 0,06
JAVANESA INDUSTRIA E COMERCIO DE MALHAS Joinville 5.435 0,02
Mafra FIACAO SAO BENTO SA São Bento do Sul 728.867 3,01
Subtotal 5.791.942 23,90
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
Cidade Exportações US$ Participação no
setor selecionado
iii) Florianópolis
Na SDR de Florianópolis, em 2003, destacaram-se apenas 5 empresas, 2 na capital e 3 em São José. Ao todo, foram exportados 353,9 mil dólares.
Quadro 40: Exportações das SDRs de Florianópolis por empresa no setor têxtil-vestuário 2003
Secretaria
Empresa catarinense exportadora
SOMELOS TECIDOS BRASIL LTDA Florianópolis 237.318 0,98
SABRINA LUMMERTZ & CIA LTDA Florianópolis 80.982 0,33
Florianópolis RUNAS TEXTIL LTDA São José 14.303 0,06
ACQUABLUE INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES São José 11.454 0,05
FABRICA DE RENDAS E BORDADOS HOEPCKE S A São José 9.911 0,04
Subtotal 353.968 1,46
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
66
iv) Sul
Nas SDRs do Sul do Estado as exportações foram de 2,7 milhões de dólares,
11,31% do total e a SDR que mais exportou foi de Criciúma num total de 1,5 milhões de
dólares. Mesmo com a forte presença da indústria do jean, as exportações no Sul do Estado
ainda são muito baixa, haja vista que está indústria surgiu ainda nos anos de 1970. Na SDR
de Tubarão tem apenas exportações da própria sede da Secretaria, quando, em 2003, foram
exportados 296,5 mil dólares.
Quadro 41: Exportações das SDRs do Sul por empresa no setor têxtil-vestuário 2003
Secretaria Empresa catarinense exportadora Cidade Exportações US$ Participação no
setor selecionado
ROSSO ZANETTE & CIA LTDA Criciúma 747.097 3,08
GIASSI INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES LTDA Içara 448.477 1,85
TWIST INCOBRAS - INDUSTRIA DE CONFECCOES LTDA. Criciúma 362.262 1,50
Criciúma NEW GRIFF IND E COM DE CONFECCOES LTDA ME Içara 23.652 0,10
MILANE IND E COM DE CONFECCOES LTDA Criciúma 8.162 0,03
EASE INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES LTDA Criciúma 6.875 0,03
MARIA DE LOURDES BROCA BALDESSAR ME Urussanga 2.596 0,01
MORMAII IND COM IMP E EXP DE ARTIGOS ESPORTIVOS Garopaba 407.253 1,68
Laguna NEOPRENE BRASIL LTDA Garopaba 397.566 1,64
SILHUETHA MODA INFANTIL LTDA - ME Imbituba 40.884 0,17
COTTON SYSTEM INDUSTRIA TEXTIL LTDA Tubarão 277.093 1,14
Tubarão GIMARA CONFECCOES LTDA EPP Tubarão 11.815 0,05
ILHA INDUSTRIA E COMERCIO DE BIKINIS LTDA Tubarão 7.684 0,03
Subtotal 2.741.416 11,31
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
67
VI – EMPRESAS IMPORTADORAS
Empresas importadoras de Cuba
Razão Social Endereço Cidade Telefone Email Setor Cod NCM
Aguas de La Habana , s.a. Fomento sn e Recreo y Suzarte, Cerro. Habana
53 7 577-
765 asauri@aguas.colombus.cu Eletro-metal-mecânico 4421 - 7318 - 8201
ALASTOR - ASSOC DE CALDERAS
CALLE MUNICIPIO ESQ GUASABACOA, LUYANO, 10
OC C. HAVANA
53 7 557-
445 negocios@alastor.columbus.cu Eletro-metal-mecânico 8402
Cadenas de Tiendas Trd Caribe Avendia del Puerto , Edif. La Marina, Habana Vieja Habana
53 7 666-
640 leida@trd.gae.com.cu Eletro-metal-mecânico 4421 - 7318 - 8202
Comercializadora Imexin s.a. 5ta. Ave. no. 1007 esq. a Calle 12, Miramar Habana
53 7 832-
0581 imexinsa@ceniai.inf.cu Eletro-metal-mecânico 4421 - 8201 - 8202
Comercializadora ItH, s.a. Calle G y Malecón, Vedado Habana
53 7 832-
0571 dircom@dircom.cha.cyt.cu Eletro-metal-mecânico
4421 - 71131100 -
71132000
Empresa Cubana Importadora de Articulos de Ferreteria Calle 23 nno. 55 e p e Infanta, Vedaddo. Habana
53 7 550-
510 ferrimp@infocex.cu Eletro-metal-mecânico 4421 - 7318 - 8201
Empresa Cubana Importadora de Maquinarias y Equipos Calle 23 no. 5, 6to. piso e Infanta y p, Vedado Habana
53 7 542-
525 mfuncastat@maquimport.infocex.cu Eletro-metal-mecânico 4421 - 7318 - 8201
Empresa Cubana Importadora y Exportadora de Materias
Primas Infanta no. 16 e 23 y Humboldt, Vedado Habana
53 7 542-
971 direccion@maprinter.infocex.cu Eletro-metal-mecânico 4421 - 7318 - 8201
Empresa de Produccion y comercializacio de articulos
deporti Santa Catalina no. 12415 esq. a Primelles, Cerro Habana
53 7 577-
049 idp@inder.get.cma.net Eletro-metal-mecânico 4421 - 7318 - 8201
Empresas importadoras de Jamaica
Razão Social Endereço Cidade Telefone Email Setor Cod NCM
Agrimarketing Latin America Pedro Henríquez Ureña #133, Apart. 101, La Esperilla Santo Domingo 1 809 683 2653 agrimarketing@verizon.net.do Alimentos 08044000 - 08045000
Andres Vasiliou CxA
Calle Altagracia Enriquez # 22 Ens. Mirador SUR
Santo
Domingo 1 809 482-7679 A.Vasiliou@codetel.net.do Alimentos 4/6/2007
Comercial Marina CxA Av. España #103 Santa Barbara
Santo
Domingo 1 809 687-5481 marina.cxa@codetel.net.do Alimentos 12010
PLASTINSA Carr. Manoguayabo, calle 1ra., nave #2, Urb. Santa Martha, La Venta, Herrera Santo Domingo 1 809 564 6161 plastinsa@verizon.net.do Eletro-metal-mecânico 44170010 - 82 - 8481
Repesentante Aduanal C/Nibaguana #13; Los Cacicazgos Apto. 1-B
Santo
Dominigo 1 809 449-8189 lapelaez@hotmail.com Calçados 6405
samsdominicana s.a Puerta de Hierro, Paseo de Segovia nº 9, Arroyo Hondo Santo Domingo 1 809 289-0247 samsdominicana@hotmail.com Alimentos 17049020
Empresas importadoras de Haiti
Razão Social Endereço Cidade Telefone Email Setor Cod NCM
ACIERIE D'HAITI Route Nationale #1, Varreux Port-au-Prince 305 792-4650 mgreenberg@agroproducts.com Madeira 4403
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69
VII – REPRESENTAÇÕES DIPLOMÁTICAS
Embaixada da República de Cuba - Brasília – DF
SHIS QI 5, conj. 18, casa 1 - Lago Sul
CEP 70481-900 - Brasília – DF
tel. (0xx61) 248-4700, 248-4130, 248-4517 e 248-4215 telex: 61 1984 BACU BR
fax: (0xx61) 248-6778 /7559
e-mail:embacuba@uol.com.br
Expediente: de segunda a sexta-feira - 8:30 - 13:00hs / 14:00 – 17:00hs.
São Paulo - SP - Consulado Geral da República de Cuba
Rua Cardoso de Almeida, 1991
CEP 1251-001 - São Paulo – SP
tel. (0xx11) 3873-4537/2800
Expediente: de segunda a quinta-feira, das 9:30 às 12:30 hs.
Jurisdição: SP/RJ/MG/SC/RS/PR
Embaixada do Haiti - Brasília – DF
SHIS QI 17, conj. 4, casa 19
CEP 70465-900 - Brasília DF
tel. (0xx61) 248-1337 e 248-6860
fax (0xx61) 248-7472
e-mail: embhaiti@zaz.com.br
Expediente(s): segunda a sexta-feira - 09:00 - 16:00 hs
Caixa Postal: 08618
São Paulo - SP - Consulado-Honorário da República do Haiti
Av. Paulista, 1159, 8° andar, Conj. 811
CEP 01419 - São Paulo – SP
tel/fax (0xx11) 3284-5646
70
Rio de Janeiro - RJ - Consulado-Honorário da República do Haiti
Praça Pio X, 17-A, 14° andar
CEP: 20040 - Rio de Janeiro – RJ
tel. (0xx21) 223-2144
Embaixada da República Dominicana - Brasília – DF
SHIS QL 14, conj. 5, casa 8/10, Lago Sul
CEP 70460-900 - Brasília – DF
tel. (0xx61) 248-1405
fax (0xx61) 364-3214
e-mail: embajadombrasil@nutecnet.com.br
São Paulo - SP - Consulado-Geral da República Dominicana
Alameda Jaú, 1742 - 9o andar - sala 91
CEP 01420-002 - São Paulo – SP
tel. (0xx11) 3898-1120/ 3086-3926
fax (0xx11) 3086-3492
expediente: segunda às sextas: 09:00 às 16:00 hs
71
VIII - REFERÊNCIAS
ARRUDA, Marli Aparecida Goedert. Ciclos econômicos de Lages : algumas reflexões. Lages:
UNIPLAC, 1994.
CENTRO DE ORGANIZAÇÃO DA MEMÓRIA SÓCIO-CULTURA DO OESTE. Para uma história
do oeste catarinense: 10 anos do CEOM. Chapecó: UNOESC, 1995.
CHIOCCHETTA, Eliana Bezerra de Souza. Reestruturação produtiva do subsetor de bens de capital
mecânicos em Joaçaba - Santa Catarina. Florianópolis: CSE/UFSC, 2001.
DIRKSEN, Valberto, KLUG, João (orgs.). Rio do Sul: uma história. Rio do Sul: FCRS, 2000.
GOULARTI FILHO, Alcides. Formação econômica de Santa Catarina. Florianópolis: Cidade Futura,
2002.
__________ (org.). Ensaios sobre a economia sul-catarinense. Criciúma: Editora da UNESC, 2003.
___________. Ensaios sobre a economia sul-catarinense II. Criciúma: Editora da UNESC, 2005.
KAESEMODEL, Maria Salete Munhoz. A indústria moveleira em São Bento do Sul. Florianópolis:
CFH/UFSC, 1990.
MAFRA, Antonio Dias. A história do desenvolvimento da indústria do mobiliário: região do Alto
Vale do Rio Negro - São Bento do Sul, Rio Negrinho e Campo Alegre. Itajaí: UNIVALI, 1993.
MORETTI, Gilmar Antônio. Subsídios para a história econômica de Jaraguá do Sul. Jaraguá do Sul:
FERJ/ESAG, 1988.
ROCHA, Isa de Oliveira. Industrialização de Joinville-SC : da gênese às exportações. Florianópolis:
Ed. do Autor, 1997.
SANTOS, Maurício Aurélio dos. Crescimento e crise na região sul de Santa Catarina. Florianópolis:
Ed. da UDESC, 1997.
THOMÉ, Nilson. Ciclo da madeira: história da devastação da floresta araucária e do desenvolvimento
da indústria da madeira em Caçador e na região do contestado no século XX. Caçador: Impressora
Universal, 1995.
VIDOR, Vilmar. Indústria e urbanização no nordeste de Santa Catarina. Blumenau: Ed. da FURB,
1995.
VIEIRA, Sheila. Indústria de alta tecnologia: reflexos da reserva de mercado e do neoliberalismo em
Florianópolis. Florianópolis: Editora da Autora, 1996.
Foram pesquisados nas seguintes páginas:
http://www.cepal.com.br
http://www.desenvolvimento.gov.br
http://www.intracen.org
http://www.sc.gov.br
http://www.sef.sc.gov.br
http://www.wipedia.org.br
http://www.vitrinedoexportador.gov.br
http://www.portaldoexportador.gov.br
http://www.consulados.com.br
http://www.imf.org
http://www.obancomundial.org
http://www.unctad.org
http://www.mre.gov.br



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