terça-feira, 1 de junho de 2010

95 - O SEGUNDO IMPÉRIO BABILÔNICO

Coisas que não podem ser feitas de maneira alguma.Segundo Império Babilônico
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Império Babilônico
Segundo Império Babilônico
[[Assíria|←]]

[[Reino de Judá|←]]
626 a.C. – 539 a.C. [[Aquemênidas|→]]


O império em 540 a.C.
Continente Ásia
Capital Babilônia
Governo Não especificado
Rei
• 668 a.C. - 627 a.C. Assurbanípal
• 604 a.C. - 562 a.C. Nabucodonosor II
• 562 a.C. - 539 a.C. Alexandre, o Grande
História
• 626 a.C. Morte de Hamurabi e tomada dos assírios
• 539 a.C. Persas invadem o Império
O Segundo Império Babilônico ou Império Neo-babilónico é a denominação para uma época de 626 a.C. a 539 a.C., dominada pelo governo de Nabucodonosor II e outros até a conquista da Babilônia pelo Império Aquemênida.

Índice [esconder]
1 Assurbanípal
2 Nabucodonosor II
3 Alexandre, o Grande
4 A Babilônia e os judeus
4.1 Religião
5 Economia
6 Política
7 Períodos
8 Soberanos clássicos
9 Ver também


[editar] Assurbanípal
Assurbanípal (reinou de c. 668 a 627 a.C.) foi o rei que mandou criar a biblioteca de tábuas de barro, escritas em linguagem cuneiforme, que, tendo muitas delas sido preservadas até aos dias de hoje, permitiu aos arqueólogos descobrirem muitos aspectos da vida política, militar e intelectual dessa grande civilização.

Essa descoberta deve-se ao arqueólogo Austen Henry Layard. A "Biblioteca Real" de Assurbanípal consiste de milhares de tabuinhas de barro e fragmentos contendo textos de vários tipos (inscrições reais, crônicas, mitologia, religião, contratos, cartas reais, decretos, documentos administrativos, entre outros) datando do sétimo século a.C. Este tesouro arqueológico foi encontrado em Kuyunjik (onde ficava Nínive, capital da Assíria).

Esses textos agora encontram-se, em grande parte, no Museu Britânico, em Londres.

[editar] Nabucodonosor II
Liderados por Nabucodonosor II (reinado de 604 a.C. a 562 a.C) (que também construiu os Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo), os babilônios destruíram Jerusalém em 607 a.C., levando os judeus ao exílio babilônico. O rei persa Ciro, o Grande, conquistou a Babilônia em 539 a.C., anexando a cidade e libertando os judeus de seu exílio.

[editar] Alexandre, o Grande
Após a conquista da Pérsia por Alexandre, o Grande, este imperador fez da cidade de Babilônia sua capital, sendo depois capital dos Selêucidas, mas a cidade foi completamente destruída pelos partos anos mais tarde. Sobre suas ruínas foi construída a cidade de Ctensifon, capital da Pérsia Sassânida.

[editar] A Babilônia e os judeus
No cultura hebraica e no cristianismo, a Babilônia se tornou um inimigo arquetípico do "povo de Deus". Várias referências à Babilônia ocorrem na Bíblia. A cidade de Babilônia é tida, biblicamente, como símbolo de soberba e idolatria, conforme relatado pelo apóstolo João no livro do Apocalipse do Novo Testamento.

Temos, hoje em muitos países, costumes e práticas que nasceram na Babilônia. Muitos costumes nativos dessa cidade inclusive influenciam várias religiões espalhadas pelo mundo como, por exemplo, a imortalidade da alma humana, o mediunismo (falar com os mortos), o uso de imagens na adoração, o uso de encantamentos mágicos para dominar ou expulsar demônios, um grande poder da classe sacerdotal e a utilização de deuses tríades.[carece de fontes?]

O cardeal católico romano John Henry Newman, do século XIX, indicando origens não-cristãs de muitas das doutrinas, cerimônias e práticas, disse, no seu Essay on the Development of Christian Doctrine (Ensaio sobre o Desenvolvimento da Doutrina Cristã): "O emprego de templos, e estes dedicados a certos santos, e enfeitados em ocasiões com ramos de árvores; incenso, lâmpadas e velas; ofertas votivas ao restabelecer-se de doenças; água benta; asilos; dias santos e estações, uso de calendários, bênção de campos, vestimentas sacerdotais, a tonsura, a aliança nos casamentos, o virar-se para o Oriente...".

[editar] Religião
Durante o seu segundo império, Marduk foi considerado o maior deus nacional. Porém em todos os períodos sempre se acreditou em milhares de demônios invisíveis que espalhavam o mal e cegavam os homens. Suas características gerais eram:

Politeísmo;
Desprezo pela vida além-túmulo;
Crença em gênios, demônios, heróis, adivinhações e magia;
Sacrifício de crianças e praticas de orgias sexuais.
Para eles, os gênios bons, ajudavam os deuses contra os malignos demônios, contra as enfermidades e a morte. Os seres mortais viviam a procura de saber a vontade dos deuses, manifestada em sonhos, eclipses e o movimento dos astros. E deram origem a astrologia.

[editar] Economia
A base da economia era a agricultura. A construção de canais era controlada pelo Estado. Utilizavam arado semeador, a carroça de rodas e a grade. Sua situação geográfica não lhes era propícia, pois eram escassas as suas matérias-primas, o que favoreceu os empreendimentos mercantis. As caravanas de mercadores saíam para vender suas mercadorias e iam em busca de marfim (da Índia), cobre (do Chipre) e estanho (do Cáucaso).

As transições comerciais eram feitas à base de troca, e, em alguns casos, usavam-se barras de ouro e prata.

[editar] Política
Tanto o regime dos assírios quanto a dos caldeus era a monarquia absoluta. O poder estava centralizado nas mãos do rei, que também era o chefe militar, administrador, legislador supremo, sacerdote máximo e supervisor do comércio. A sociedade era hierárquica na seguinte sequência: o rei, nobres, sacerdotes estudados em ciências, comerciantes, pequenos proprietários e escravos.

A Babilônia tornou-se a maior cidade caldaica (o termo vem de "Caldéia" - a parte sul e mais fértil da Mesopotâmia, onde se localizava o Império. -) de toda a Ásia, graças ao seu extraordinário desenvolvimento no comércio. Após a sua morte, o Império Caldeu declinou, a principal causa, a corrupção. O Império tendo se tornado sede de grandes riquezas e refinamentos, tornou seus governantes, sedentos de ainda mais luxo, fazendo-os se esquecerem de sua cidade, o que fez relaxarem suas defesas. Em 539 a.C. Ciro II da Pérsia aproveitou-se da situação da cidade e atacou-a, conquistando-a.

[editar] Períodos
O Império da Babilônia pode dividir-se em dois períodos distintos: o primeiro iniciou-se no ano 1728 a.C. e finalizou em 1513 a.C.; o segundo foi de 614 a.C. a 539 a.C.

No intervalo destes períodos, o império foi destruído e arrasado por várias invasões e domínios estrangeiros.

[editar] Soberanos clássicos
Esta é uma lista de reis e soberanos da Babilônia na Antiguidade, incluindo babilônios e estrangeiros que se revezaram no poder sobre a cidade:

Domínio Assírio
Ukin-zer (732-729 a.C.)
Nadinu (734-732 a.C.)
Nabonassar (747-734 a.C.)
Eriba-Marduk (802-763 a.C.)
Moyses-Thadeus (811-802 a.C.)
Bau-ahe-iddin (814-811 a.C.)
Marduk-balatsuiqbi (827- ? a.C.)
Marduk-zakir-shum (851-827 a.C.)
Nabo-apal-iddin (885-851 a.C.)
Nabo-shum-ukin (900-885 a.C.)
Samas-mudaminiq (941-900 a.C.)
Marbiti-ahe-iddin (953-941 a.C.)
Ninurta-kudur-usur (954-953 a.C.)
Nabo-mukin-apli (990-954 a.C.)
? (1062-990 a.C.)
Adad-apal-iddin (1083-1062 a.C.)
Marduk-shapik-zer-mati (1091-1083a.C.)
Itti-Marduk-balatu (1100-1091 a.C.)
Marduk-nadin-ahe (1116-1100 a.C.)
Enlil-nadin-apli (1123-1116 a.C.)
Nabucodonosor I (1146-1123 a.C.)
Ninurta-nadin-shumi (1152-1146 a.C.)
Marduk-shapik-zer (1170-1170 a.C.)
Enlil-nadin-ahe (1173-1170 a.C.)
Zabada-sum-Iddin (1174-1173 a.C.)
Marduk-Baladan I (1187-1174 a.C.)
Melishipah II (1202-1187 a.C.)
Adad-shum-nasir (1232-1202 a.C.)
? (1242-1232 a.C.)
Kastiash III (1249-1242 a.C.)
? (1262-1249 a.C.)
Sagarakti-Suriash (1270-1262 a.C.)
Kudur-Enlil (1270 a.C.)
Kadashman-Enlil II (1276-1270 a.C.)
Kadashman-Turgu (1293-1276 a.C.)
Nazimaruttash II (1319-1293 a.C.)
Kurigalza III (1344-1319 a.C.)
Burnaburiash II (1376-1356 a.C.)
? (1390-1376 a.C.)
Kadashman-Kharbé (1415-1390 a.C.)
? (1427-1415 a.C.)
Karaindash (1445-1427 a.C.)
? (1465-1445 a.C.)
Agum III (1483-1465 a.C.)
Kashtiliash II (1502-1483 a.C.)
Burnaburiash I (1521-1502 a.C.)
(11 reis entre 1750-1521 a.C.)
Adad-sum-Usur (?), cassita
Carigalzu (?), cassita
Samsuditana (1801-1780 a.C.)
Ammi-zaduga (1838-1801 a.C.)
Ammi-ditana (1866-1838 a.C.)
Abeshuh (1904-1866 a.C.)
Samsu-iluna (1947-1904 a.C.)
Hamurabi (?) (1967-1947 a.C.)
Sin-muballit (2000-1967 a.C.)
Sumu-la-ilu (2035-2000 a.C.)
Sumuabi (2049-2035 a.C.)
[editar] Ver também
Caldéia
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