quarta-feira, 9 de junho de 2010

732 - INVASÕES BÁRBARAS

Home | Índice | Conteúdo | Bibliografia |
EQM-Experiência de Quase-Morte
Células
Ciência e Espírito
Epigenética
Médium
Meterialização
Grandes cientistas
Comunicação c/mortos
Após a morte
Mente
Cérebro
Pensamento
Princípio espiritual
Evolução humana
Reencarnação
A agonia de Jesus
Universo
Vida
Espiritismo
A caminho da luz
Iluminação do íntimo
Espírito Santo
Evolucionismo
Teoria das cordas
Partículas de Higgs
Matéria escura
Energia escura
Selecionadas | Pesquisar | Links |
Biografias
Ciência
Colaborar com o site
Cursos
Dicionário
Estatísticas de visita
Mensagens e Preces
Páginas alteradas
Páginas novas
Numerologia
Recomendar
Solidariedade
Trabalhos para estudo
Outros
A Igreja e invasões bárbaras

Página acima


A Igreja no período das invasões bárbaras


--------------------------------------------------------------------------------

VITÓRIAS DO CRISTIANISMO

Constantino, no seu caminho de realizações, consegue levar a efeito a nova organização administrativa do Império, começada no governo de Diocleciano, dividindo-o em quatro Prefeituras, que foram as do Oriente, da Ilíria, da Itália e das Gálias, que, por sua vez, eram divididas em dioceses dirigidas respectivamente por prefeitos e vigários.

Com a influência do vencedor da ponte Mílvius, efetua-se o Concílio Ecumênico de Nicéia para combater o cisma de Ário, padre de Alexandria, que negara a divindade do Cristo. Os primeiros dogmas católicos saem, com força de lei, desse parlamento eclesiástico de 325. (Ver: Arianismo)

Findo o reinado de Constantino, aparecem os seus filhos, que lhe não seguem as tradições. Em seguida, Juliano, sobrinho do imperador, eleva-se ao poder tentando restaurar os deuses antigos, em detrimento da doutrina cristã, embora compreendesse a ineficácia do seu tentamen. Mas, por volta do ano 381, surge a figura de Teodósio, que declara o Cristianismo religião oficial do Estado, decretando, simultaneamente, a extinção dos derradeiros traços do politeísmo romano. É então que todos os povos reconhecem a grande força moral da doutrina do Crucificado, pelo advento da qual milhares de homens haviam dado a própria vida no campo do martírio e do sacrifício, vendo-se o imperador, em 390, ajoelhar-se humildemente aos pés de Ambrósio, bispo de Milão, a penitenciar-se das crueldades com que reprimira a revolta dos tessalonicenses.

[52 pág. 139]


--------------------------------------------------------------------------------

PRIMÓRDIOS DO CATOLICISMO

O Cristianismo, porém, já não aparecia com aquela mesma humildade de outros tempos. Suas cruzes e cálices deixavam entrever a cooperação do ouro e das pedrarias, mal lembrando a madeira tosca, da época gloriosa das virtudes apostólicas.

Seus concílios, como os de Nicéia, Constantinopla, Éfeso e Calcedônia, não eram assembléias que imitassem as reuniões plácidas e humildes da Galiléia. A união com o Estado era motivo para grandes espetáculos de riqueza e vaidade orgulhosa, em contraposição com os ensinos dAquele que não possuía uma pedra para repousar a cabeça dolorida.

As autoridades eclesiásticas compreendem que é preciso fanatizar o povo, impondo-lhe suas idéias e suas concepções, e, longe de educarem a alma das massas na sublime lição do Nazareno, entram em acordo com a sua preferência pelas solenidades exteriores, pelo culto fácil do mundo externo, tão do gosto dos antigos romanos pouco inclinados às indagações transcendentes.

[52 pág. 140]


--------------------------------------------------------------------------------

A IGREJA DE ROMA

A igreja de Roma, que antes da criação oficial do Papado considerava-se a eleita de Jesus, ao arvorar-se em detentora das ordenações de Pedro, não perdia ensejos de firmar a sua injustificável primazia junto às suas congêneres de Antioquia, de Alexandria e dos demais grandes centros da época. Herdando os costumes romanos e suas disposições multisseculares, procurou um acordo com as doutrinas consideradas pagãs, pela posteridade, modificando as tradições puramente cristãs, adaptando textos, improvisando novidades injustificáveis e organizando, finalmente, o Catolicismo sobre os escombros da doutrina deturpada. Os bispos de Roma, abusando do fácil entendimento com as autoridades políticas do Estado, impunham suas inovações arbitrárias, contrariando as sublimes finalidades do ensinamento dAquele que preconizara a humildade e o amor como os grandes caminhos da redenção.

É assim que aparecem novos dogmas, novas modalidades doutrinárias, o culto dos ídolos nas igrejas, as espetaculosas festas do culto externo, copiados quase todos os costumes da Roma anticristã.

[52 pág. 141]


--------------------------------------------------------------------------------

MESTRES DO AMOR E DA VIRTUDE

Almas sublimadas e corajosas reencarnam, então, sob a égide de Jesus e para a grande tarefa de orientar as forças políticas da igreja romana, agora organizada à maneira das construções efêmeras do mundo.

O Papado era a obra do orgulho e da iniqüidade; mas o Cristo não desampara os mais infelizes e os mais desgraçados, e foi assim que surgiram, no seio mesmo da Igreja, alguns mestres do amor e da virtude, ensinando o caminho claro da evolução aos povos invasores, trazendo-os ao pensamento cristão e destinando-os aos tempos luminosos do porvir.

[52 pág. 145]







Toda criança precisa de Amor, Afeto, Educação, Saúde, Esperança e Fé raciocinada


Crianças e Adolescentes

DESAPARECIDOS





COPYRIGHT DEVIDO AO AUTOR DO TEXTO.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contador de visitas