segunda-feira, 7 de junho de 2010

592 - IMPÉRIO ROMANO

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Posts com a tag ‘Império Romano’
As Misérias de Roma
5 de maio de 2010 | 1 comentário | Categorias: Autores Gaúchos, História, Romance Histórico



Escritor e roteirista de TV, o porto-alegrense radicado no Rio Max Mallmann autografa amanhã, às, 19h30min, na Livraria Cultura do Bourbon Country (Túlio de Rose, 80), o romance O Centésimo em Roma (Rocco, 424 páginas, R$ 49). É um livro diferente já em sua temática: ambienta sua história nos anos 68 e 69 da era cristã, período no qual Roma, em crise institucional, viu, após a morte de Nero, a rápida sucessão de quatro imperadores no período de um ano: derrubados um após o outro por ambição alheia e fraqueza própria. É nesse cenário e contra esse pano de fundo de instabilidade política – em uma época em que mudanças na maré política podiam significar exílio ou morte – que Mallmann narra a trajetória do centurião Publius Desiderius Dolens, homem de índole selvagem e apaixonada, beberrão, guerreiro brutal e que carrega a fama de, nos seus anos de serviço na Germânia, haver liderado um pelotão no massacre de uma vila inteira, incluindo aí velhos, mulheres e crianças. Depois de voltar a Roma na esperança de sagrar-se cavaleiro e, assim, ascender na rígida estratificação social do Império, Dolens é colhido pela maré da política na capital e acaba, a contragosto, servindo como comandante de uma guarda urbana mal treinada, responsável por policial e patrulhamento nos limites da cidade.

Por telefone, do Rio de Janeiro, Max Mallman — também roteirista de TV que trabalha na equipe de redatores do seriado A Grande Família — concedeu, na noite de segunda-feira, uma entrevista que não tivemos como publicar inteira no Segundo Caderno desta quarta por questão de espaço. Vai agora, portanto, a íntegra:

Zero Hora — No Brasil a maior parte da literatura que se volta para o passado histórico o faz dentro dos limites do próprio Brasil. Como surgiu em você o impulso de recuar tanto na história e criar um romance na antiga Roma?
Max Mallmann — Sempre me interessei por história de maneira geral, e sempre gostei do tema da cidade, do indivíduo na cidade, cenários urbanos. Esse romance surgiu quando essas duas coisas se juntaram. Comecei a ler mais sistematicamente sobre o Império Romano em 2001, após o 11 de setembro, Aquela metáfora que muita gente fez os atentados como um marco da queda do Império Americano, sucessor do romano, me incentivou a ler sobre Roma. À medida que eu ia lendo fui pensando que era inevitável escrever algo tendo Roma com cenário. Afinal, aqui no Brasil também somos tributários de Roma, nossa língua é romana, nossa história também tem Roma com referência. Somos um quintal do ocidente, mas ainda somos ocidentais, então aqui no Brasil também somos romanos.

ZH — O fato de esse ser um projeto inusitado no cenário das letras nacionais de alguma forma representou um desafio adicional?
Mallmann — Quando tu tive a ideia de começar a escrever, pensei: agora eu enlouqueci, ninguém vai querer ler isso. E é geralmente quando eu tenho esse pânico que eu entro no projeto. Quando eu falei para a Lívia, editora da Rocco, sobre o trabalho, ela ficou interessada, assinou contrato. Foi um incentivo.

ZH – Quanto tempo você dedicou ao projeto?
Mallmann — Comecei a escrever o romance em 2005, foram quase cinco anos de trabalho. Conciliava minhas atribuições profissionais dessa forma: durante o dia trabalhava com roteiro, à noite me dedicava ao livro. Por isso é mais fácil para mim conceder esta entrevista de noite do que de manhã, porque eu vou dormir cinco da manhã, às vezes.

ZH – Seu livro usa uma estrutura comparável à da série televisiva da HBO, Roma, na qual também mostra-se um período histórico de grande impacto pelo ponto de vista de dois homens de armas, sujeitos comuns. Provavelmente a série estreou quando você já escrevia o romance. Chegou a temer comparações?
Mallman – Sim, eu já estava trabalhando no romance quando fiquei sabendo que a série tinha estreado nos EUA. Imediatamente pensei que quando o livro saísse eu seria bombardeado com perguntas sobre se eu havia visto a série ou me inspirado nela. Acho que talvez foi apenas uma coincidência que mostra que, como eu me inspirei no atentado ao 11 de setembro, os produtores lá da série também pescaram esse questionamento que estava no ar, seja por isso ou por outro motivo.

ZH — O romance é ambientado nos anos 68 e 69, nos quais Roma teve quatro imperadores em rápida sequência, derrubados um a um por sublevações armadas. O paralelo com o que se vê ainda hoje em vários países contemporâneos?
Mallmann — Eu não tentei forçar nenhuma comparação, apenas ambientar a história no período, mas é claro que essa sucessão de tiranos que derrubam uns aos outros é muito parecida com o que se viu na América Latina durante anos 60 e 70 e o que vê ainda em outros lugares. Ao longo da história algumas coisas permaneceram as mesmas nas sociedades humanas. Claro que eu escolhi esse período pelo potencial dramático de toda aquela instabilidade institucional que Roma vivia, mas também por ser um período muito bem retratado pelo historiador Tácito, de cujo estilo me tornei fã.

ZH — Qual foi o ponto mais difícil para a escrita de um romance ambientado dois mil anos no passado?
Mallmann — O começo foi o mais difícil, encontrar a forma narrativa, custei até tomar a decisão de dividir a narrativa em dois planos, o primeiro um plano em terceira pessoa e o segundo uma memória de um dos personagens na velhice. Até chegar a essa forma reescrevi muito, mas depois desse ponto o mergulho ficou mais fácil.

ZH _ O protagonista, Publius Desiderius Dolens, é um personagem vigoroso: beberrão, com fama de violento, a reputação de um massacre nas costas, alternando entre acessos de melancolia e de expansividade. Foi um personagem forjado ao longo do livro ou o livro foi construído em torno dele?
Mallmann - Foi um personagem que começou a surgir durante as minhas pesquisas para o livro. Eu queria contar a história pelo ponto de vista de alguém que fosse quase que um embrião da classe média, o mais próximo possível, naquela organização social da Roma Antiga, do sujeito classe média, alguém que não era elite, não era aristocracia, mas não era escravo e nem ralé. E desde sempre achei que seria interessante ele ter a fama de autor de um massacre e ainda sim ser retratado como um personagem simpático. Isso foram considerações durante a pesquisa. Quando eu comecei a escrever mesmo, ele já estava praticamente pronto na minha cabeça.

ZH – O romancista Luiz Antonio de Assis Brasil costuma dizer que ambienta suas histórias no passado porque o passado parece ter mais ressonância, mais tragédia e drama do que o presente. Você compatrilha dessa visão?
Mallmann – Acho que o passado na literatura nos dá mais espaço para a metáfora. A gente ao escrever sobre o passado consegue mais facilidade adicionar camadas de significado no texto que está produzindo, porque fala de coisas daquela época mas que ainda dizem algo para os dias de hoje, é mais fácil adicionar essas camadas com esse jogo de afastar o cenário para aproximar a alma do personagem

ZH – Fica patente no livro que você se cercou de uma ampla pesquisa histórica para redigir o romance. Mas houve pontos em que a sua imaginação precisou preencher lacunas dessa pesquisa?
Mallmann — Muitos. Tem muitas coisas ali no livro que são pura especulação minha ou dos autores que eu pesquisei, não fatos ou dados comprovados. Dou um exemplo: as regras do jogo de bola que eles jogavam, o harpastum. Há uma ou outra descrição não muito precisa de como o jogo era disputado, então com base nisso criei uma cena de um confronto inventando o que a história não me fornecia.


permalinkPostado por Carlos André Moreira, às 4:00
Tags: História, Império Romano, Max Mallmann, O Centésimo em Roma, Roma Antiga, Romance Histórico



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Bendito o que semeia livros. Quase não tínhamos livros em casa. Deus o livro, livrai-nos do mal.

Neste espaço, o editor de livros de Zero Hora, Carlos André Moreira, partilha com os leitores informações, comentários, curiosidades, dicas, surpresas, decepções, perguntas, dúvidas, impressões, indiferenças e todas as outras tantas sensações proporcionadas pelos livros e pela leitura, esses prazeres tão secretos que merecem ser compartilhados.

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