sábado, 5 de junho de 2010

442 - OS ROMANOS

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MFAPR Facts About Israel HIST׃RIA- O Perodo do Segundo Templo


HIST׃RIA- O Perםodo do Segundo Templo

28 Fev 2000










DESTAQUES | ARQUEOLOGIA | TEMPOS BÍBLICOS | SEGUNDO TEMPLO | DOMINAÇÃO ESTRANGEIA | O ESTADO DE ISRAEL

O Período do Segundo Templo











Modelo do Segundo Templo
Os Períodos Persa e Helenístico
(538-142 a.E.C.)
Em conseqüência de um decreto do Rei Ciro, da Pérsia, que conquistou o império babilônico, cerca de 50.000 judeus empreenderam o Primeiro Retorno à Terra de Israel, sob a liderança de Zerobabel, da dinastia de David. Menos de um século mais tarde, o Segundo Retorno foi liderado por Esdras, o Escriba. Durante os quatro séculos seguintes, os judeus viveram sob diferentes graus de autonomia sob o domínio persa (538-333 a.E.C.) e helenístico - ptolemaico e selêucida (332-142 a.E.C.).

A repatriação dos judeus, sob a inspirada liderança de Esdras, a construção do Segundo Templo no sítio onde se erguera o Primeiro, a fortificação das muralhas de Jerusalém e o estabelecimento da Knesset Haguedolá (a Grande Assembléia), o supremo órgão religioso e judicial do povo judeu, marcaram o início do segundo estado judeu (período do Segundo Templo). Dentro do âmbito do Império Persa, a Judéia era uma nação cujo centro era Jerusalém, sendo a liderança confiada ao Sumo Sacerdote e ao conselho dos Anciãos.

Como parte do mundo antigo conquistado por Alexandre Magno da Grécia (332 a.E.C.), a Terra de Israel continuava a ser uma teocracia judaica, sob o domínio dos selêucidas, estabelecidos na Síria. Quando os judeus foram proibidos de praticar o judaísmo e seu Templo foi profanado, como parte das tentativas gregas de impor a cultura e os costumes helenísticos a toda a população, desencadeou-se uma revolta (166 a.E.C.) liderada por Matatias, da dinastia sacerdotal dos Hasmoneus, e mais tarde por seu filho, Judá, o Macabeu. Os judeus entraram em Jerusalém e purificaram o Templo (164 a.E.C.), eventos comemorados até hoje anualmente, na festa de Chanuká.




A Dinastia dos Hasmoneus
(142-63 a.E.C.)
Após novas vitórias dos Hasmoneus (142 a.E.C.), os selêucidas restauraram a autonomia da Judéia (como era então chamada a Terra de Israel) e, com o colapso do reino selêucida (129 a.E.C.), a independência judaica foi reconquistada. Sob a dinastia dos Hasmoneus, que durou cerca de 80 anos, as fronteiras do reino eram muito semelhantes às do tempo do Rei Salomão; o regime atingiu consolidação política e a vida judaica floresceu.









Sinagoga do séc IV em Katzerin
O Domínio Romano
(63 a.E.C. - 313 E.C.)
Quando os romanos substituiram os selêucidas no papel de grande potência regional, eles concederam ao rei Hasmoneu Hircano II autoridade limitada, sob o controle do governador romano sediado em Damasco. Os judeus eram hostis ao novo regime, e os anos seguintes testemunharam muitas insurreições. Uma última tentativa de reconquistar a antiga glória da dinastia dos Hasmoneus foi feita por Matatias Antígono, cuja derrota e morte trouxe fim ao governo dos Hasmoneus (40 a.E.C.); o país tornou-se, então, uma província do Império Romano.

Em 37 a.E.C., Herodes, genro de Hircano II, foi nomeado Rei da Judéia pelos romanos. Foi-lhe concedida autonomia quase ilimitada nos assuntos internos do país, e ele se tornou um dos mais poderosos monarcas da região oriental do Império Romano. Grande admirador da cultura greco-romana, Herodes lançou-se a um audacioso programa de construções, que incluía as cidades de Cesaréia e Sebástia e as fortalezas em Heródio e Massada. Ele também reformou o Templo, transformando-o num dos mais magníficos edifícios da época. Mas apesar de suas múltiplas realizações, Herodes não conseguiu fazer jus à confiança e ao apoio de seus súditos judeus.

Dez anos após a morte de Herodes (4 a.E.C.), a Judéia caiu sob a administração romana direta. À proporção que aumentava a opressão romana à vida judaica, crescia a insatisfação, que se manifestava por violência esporádica, até que rompeu uma revolta total em 66 E.C.. As forças romanas, lideradas por Tito, superiores em número e armamento, arrasaram finalmente Jerusalém (70 E.C.) e posteriormente derrotaram o último baluarte judeu em Massada (73 E.C.).


Massada

Aproximadamente 1.000 judeus - homens, mulheres e crianças - sobreviventes da destruição de Jerusalém, ocuparam e fortificaram o palácio do Rei Herodes, situado no alto do monte Massada, às margens do Mar Morto. Durante três anos, eles resistiram às repetidas tentativas romanas de desalojá-los. Quando os romanos finalmente escalaram o monte e irromperam na fortaleza, descobriram que os defensores e suas famílias haviam preferido morrer por suas próprias mãos a serem escravizados.

A destruição total de Jerusalém e do Templo foi uma catástrofe para o povo judeu. De acordo com o historiador da época, Flávio Josefo, centenas de milhares de judeus pereceram durante o cerco a Jerusalém e em outros pontos do país, e outros milhares foram vendidos como escravos.

Um último breve período de soberania judaica na era antiga foi o que se seguiu à revolta de Shimon Bar Kochbá (132 E.C.), quando Jerusalém e a Judéia foram reconquistadas. No entanto, dado o poder massivo dos romanos, o resultado era inevitável. Três anos depois, segundo o costume romano, Jerusalém foi "sulcada por uma junta de bois"; a Judéia foi rebatizada de Palaestina e a Jerusalém foi dado o novo nome de Aelia Capitolina.

Embora o Templo tivesse sido destruído e Jerusalém completamente queimada, os judeus e o judaísmo sobreviveram a seu fatídico encontro com Roma. O organismo legislativo e judiciário supremo, o Sanhedrin (sucessor da Knesset Haguedolá) reuniu-se em Iavne (70 E.C.) e, mais tarde, em Tiberíades. Sem a estrutura unificadora do estado e do Templo, a pequena comunidade judaica remanescente recuperou-se gradualmente, reforçada de vez em quando pela volta de exilados. A vida institucional e comunal se renovou, os sacerdotes foram substituídos por rabinos e a sinagoga tornou-se o centro das comunidades judaicas, conforme se evidencia pelos remanescentes de sinagogas encontradas em Cafarnaum, Korazin, Baram, Gamla e outros locais. A Halachá (lei religiosa judaica) tornou-se o elo comum entre os judeus e foi transmitida de geração a geração.


A Halachá

A Halachá é o corpo de leis que tem guiado a vida judaica em todo o mundo desde os tempos pós-bíblicos. Ela trata das obrigações religiosas dos judeus, tanto em suas relações interpessoais quanto em suas observâncias rituais, abrangendo praticamente todos os aspectos do comportamento humano - nascimento e casamento, alegria e tristeza, agricultura e comércio, ética e teologia.

Enraizada na Bíblia, a autoridade da Halachá é baseada no Talmud, o corpo de leis e saber judaicos (completado c.400 E.C.), que compreende a Mishná, primeira compilação escrita da Lei Oral (codificada c.210 E.C.) e a Guemará, uma elaboração da Mishná. A fim de oferecer orientação na observância da Halachá, compilações concisas e sistematicamente ordenadas foram redigidas por eruditos religiosos, a partir dos séculos I e II. Uma das mais autorizadas destas codificações é o Shulchan Aruch, escrito por Joseph Caro em Safed (Tzfat) no século XVI.



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models of jerusalem: four periods in the history of the city
map of the hasmonean kingdom





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