sábado, 5 de junho de 2010

436 - OS ROMA\NOS

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República Romana
Com o final da monarquia em Roma, a oligarquia patrícia (composta por cidadãos que possuíam terra e gado, aristocratas) consolidou seu predomínio através do senado, principal órgão republicano.

Ao lado uma reprodução artística da atuação dos senadores.



*Esta seção se compõe de textos relativos à história, sendo que os relatos arqueológicos são poucos. Julgamos importante comentar sobre a República em Roma pois o compromisso do site Arqueologia está voltado à compreensão das antigas sociedades e suas formas organizativas, que só puderam ser profundamente estudadas graças ao empenho dos arqueólogos.

O nascimento de uma potência e os primeiros conflitos

Desde a expulsão dos Tarquíneos do Estado Romano, a coisa pública (res publica), estava sob o governo de dois magistrados, os cônsules eleitos anualmente que tinham quase a mesma autoridade que os reis. Quando havia grande perigo por ameaça externa, nomeava-se um ditador que, com poderes absolutos, governava a república por um período de seis meses no máximo.

Durante longo tempo lutaram os romanos, para se defenderem do ataque de vizinhos: os etruscos, que tomaram Roma, retirando-se mais tarde, por exemplo.

Logo depois, Roma iniciou a conquista do sul da península; as cidades da Magna Grécia não resistiram muito em aceitar seu domínio; Tarento, porém, mais rica e poderosa, chamou em seu auxílio Pirro, rei do Épiro, que por ser bom general, venceu uma grande batalha, graças a confusão que seus elefantes de guerra causaram nas fileiras romanas; mas depois foi derrotado, e Roma estendeu seu domínio desde a Gália cisalpina ao extremo sul da Itália.

Depois de intermináveis vitórias, crescia a ambição da República, que até então vivia pacificamente em relação a poderosa cidade de Cartago, localizada ao Norte da África e possuidora de inúmeras colônias na Córsega, Sardenha, Sicília e península Ibérica. A disputa pela posse da Sicília originou as Guerra Púnicas, assim chamadas por motivo do nome punicom que os romanos designavam os fenícios, antepassados dos cartagineses.

A Primeira Guerra Púnica durou cerca de 20 anos; Roma tinha melhor exército que Cartago, cujas forças eram quase todas mercenárias. Cartago pediu paz e teve de enfrentar um período de muitas dificuldades.

Na Segunda Guerra Púnica, um general cartaginês alimentara grande ódio por Roma. Seu nome? Aníbal Barca.

Com 90.000 guerreiros, 12.000 cavaleiros e 37 elefantes bélicos, Aníbal se preparou para por em prática o mais arriscado e fantástico plano de guerra do Mundo Antigo: A expedição sobre os Alpes, rumo à Itália. Suas várias vitórias durante o caminho alimentaram um medo traumático dos romanos.

Fábio, comandante romano, partiu ao encalço de Aníbal, tendo sob seu comando uns 80.000 homens, que foram arrasados por 50.000 soldados de Cartago. Porém os romanos venceram os aliados que Aníbal havia conseguido e marcharam na direção de Cartago, obrigando o regresso do brilhante general em socorro da pátria. Aníbal foi ferido e suas tropas vencidas.

Depois das muitas batalhas, o ódio dos romanos contra os cartagineses transformou-se em sentimento nacionalista, deixando em segundo plano muitas divergências entre classes em Roma. No século II a.C., coube a Catão, o censor, personificar obsessivamente uma campanha pela destruição completa de Cartago. Nos seus discursos, no Senado romano, Catão sempre os encerrava com a frase Delenda est Carthago (Cartago seja destruída). O sucesso de suas pregações selou o destino da cidade. Cartago seria arrasada e teria suas terras aradas e saturadas de sal, além de receber uma grande maldição.

Os triunviratos e o final do período de República

Em 60 a.C., o Senado acabou elegendo três fortes líderes políticos ao Consulado: Júlio César, Pompeu e Crasso governaram juntos no chamado Primeiro Triunvirato, dividindo entre si os domínios romanos.

Contudo, um 54 a.C., Crasso morreu combatendo na Pérsia e, dois anos depois, Pompeu foi proclamado cônsul único, destituindo César do comando militar da Gália. Ao receber a mensagem senatorial de sua destituição, César, entretanto, resolveu lutar e avançou para o Sul.

Foi nesse momento que César, atravessando o rio Rubicão, fronteira entre sua província e a Itália, teria dito "A sorte está lançada" (Alea jact est) e dirigiu-se para Roma, causando a fuga de Pompeu. César assumiu imediatamente o poder romano, mas só iria derrotar Pompeu definitivamente na Grécia, em Farsália, em 49 a.C. Pompeu escapou ileso e fugiu para o Egito, onde acabou sendo assassinado.

Nessa época, crescia no Egito a disputa pelo poder entre o faraó Ptolomeu e sua irmã Cleópatra. Júlio César foi para Alexandria, apoiou Cleópatra e colocou-a no poder. Em seguida, dirigiu-se para a Ásia Menor, onde aniquilou as tropas sírias inimigas.

Retornando a Roma, Júlio César foi proclamado ditador vitalício, em clara oposição ao Senado, que organizou uma conspiração contra ele. Em 44 a.C., foi assassinado a punhaladas em pleno Senado. Sua morte gerou uma grande revolta na população, fato habilmente explorado por Marco Antônio, um dos fortes generais de Júlio César que, juntamente com Otávio e Lépido, formou o Segundo Triunvirato.

Após eliminarem os opositores de César, os novos triúnviros iniciaram suas disputas internas. Otávio, aproveitando-se da ausência da Marco Antônio, que se encontrava no Egito, tentou ampliar seus poderes. Desconsiderou Lépido e declarou guerra a Marco Antônio, o qual foi derrotado na batalha naval de Actium, em 31 a.C.

Em seguida, Otávio recebeu do Senado o título de Prínceps (primeiro cidadão), etapa inicial para obter o título de imperator (o supremo). Otávio tornou-se progressivamente senhor absoluto de Roma, recebendo além dos dois títulos, o de Augustus (o divino), até então inédito entre os governantes romanos. Com o advento do império, reorganizou-se a estrutura política romana, concentrando-se toda a autoridade nas mãos do imperador.



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