sexta-feira, 4 de junho de 2010

320 - HISTÓRIA DE ROMA

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História de Roma
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Ficheiro:Folio 141v - A Plano of Rome.jpg Planta medieval de Roma.A história de Roma pode-se dividir em prehistoria, a República, o Império, o Império bizantino e a época moderna.

Tabela de conteúdo
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1 O surgimiento de Roma
2 A Monarquia romana
3 A República romana
4 O império romano
4.1 No século II
4.1.1 Economia
4.1.2 Demografía
4.2 A decadência
5 Antigüedad Tardia
5.1 Alta Idade Média
5.2 Baixa Idade Média
5.3 Época moderna e contemporânea
6 Bibliografía
7 Referências


O surgimiento de Roma
Artigo principal: Fundação de Roma
A tradição clássica expressa que se fundou, no 753 a. C., a orlas do rio Tiber por Rómulo e Remo. A historiografía contemporantea considera errónea esta tradição, situando a fundação no final do século VII a. C., sendo o fundador Lucio Tarquinio Prisco.[1] Uma das provas que mostram os defensores desta opção, é que a arqueologia tem demonstrado que a zona onde se originou roma seria lacustre até ao redor do 600 a. C. Muito cedo a cidade realizou uma política expansionista, era um porto mais da rota costera do sal, mas baixo reis de origem etrusco como Tarquinio o Soberbio, realizou campanhas expansionistas que lhe permitiram controlar o Lacio.

A Monarquia romana
Artigo principal: Monarquia romana
Ficheiro:Romulus i remus.jpg Rómulo e Remo.A monarquia romana (em latín, Regnum Romanum) foi a primeira forma política de governo da cidade-estado de Roma, desde o momento legendario de sua fundação o 21 de abril do 753 a. C., até o final da monarquia no 510 a. C., quando o último rei, Tarquinio o Soberbio, foi expulso, se instaurando a república romana.

As origens da monarquia são imprecisos, conquanto parece claro que foi a primeira forma de governo da cidade, um dado que parecem confirmar a arqueologia e a linguística. A mitología romana vincula a origem de Roma e da instituição monárquica ao herói troyano Eneas, quem, fugindo da destruição de sua cidade, navegou para o Mediterráneo ocidental até chegar ao território que actualmente corresponde a Itália. Ali fundou a cidade de Lavinium, e posteriormente seu filho Iulo fundaria Alva Longa]], de cuja família real desceriam os gémeos Rómulo e Remo, os fundadores de Roma.

A República romana
Artigo principal: República Romana
A República (509 a. C. - 27 a. C.) foi uma etapa da antiga Roma na qual a cidade de Roma e seus territórios mantinham um sistema republicano de governo.

Em circunstâncias históricas pouco claras, a monarquia romana foi abolida o 509 a. C., e substituída pela República. Uma característica da mudança foi que a administração da cidade e seus distritos rurais ficou regulada no direito de apelar ao povo contra qualquer decisão de um magistrado concerniente à vida ou ao estatuto jurídico.

A administração executiva ficou dotada de imperium ou poder omnímodo o qual tinha uma origem religioso que arrancava do próprio deus Júpiter. Os magistrados dotados de imperium eram os cónsules, pretoré e, eventualmente, o ditadores. No entanto, o imperium só se exercia extra pomoerium, isto é, fora das muralhas de Roma. Em consequência, tinha um carácter essencialmente militar. Na cidade em suas funções civis, os magistrados estavam submetidos a limitações legais e controles mútuos.

O império romano
Artigo principal: Império Romano
No século II
Característica do Século II a. C. é a proliferación de escravos que vivem em estado selvagem, em fazendas abandonadas. Uma conspiração de escravos com ramificaciones por toda a Itália, foi abortada em Apulia, e sete mil escravos foram apresados e condenados a morte (185 a. C.). Também teve insurrecciones de escravos em Etruria (196 a. C.) e Lacio (198 a. C.).

Economia
Desde o ponto de vista económico, a base agrícola varia bastante segundo as zonas.

No Vale do Po predominaba o pequeno campesinado que convivia com os grandes domínios. O cultivo de cereais, cultivo idóneo para a zona, tende a desaparecer.
O Ager Gallicus e o Picenum é uma terra de pequenos camponeses surgidos da distribuição de terras pelo Estado.
Etruria e Umbría são terras de cidades, cuja organização dificulta o progresso do campesinado.
No Lacio, País Marso e País dos Sabélicos a situação é similar à da própria Roma.
Na Itália do Sur]] as cidades estão arruinadas e existe pouco campesinado.
No Samnio há uma despoblación notável e as cidades estão também arruinadas.
Em Campania e Apulia as antigas cidades têm ficado arruinadas, e as partilhas de terras, em general não prosperassem. Em parte de Campania as terras eram Ager Publicus e só se deixavam a seu ocupante a título de arrendatario por tempo limitado.
No Brucio e Lucania o poblamiento é débil e a agricultura mal progride.
Demografía
A princípios do Século II a população da Itália, decreció devido às guerras, mas em meados de Século recuperou-se, para voltar a descer durante as duas ou três últimas décadas na Itália por causa das guerras e as emigraciones (o descenso na Itália entre 130 e 100 a. C. foi de aproximadamente um 25%).

No Século II a. C. supõe um grande avanço para o desenvolvimento das cidades romanas. As influências orientais são decisivas para este avanço, que permitiu criar cidades modernas, com um desenvolvimento adequado para as pequenas cidades.

Com o desenvolvimento do urbanismo constroem-se os primeiros acueductos dignos deste nome (em Roma o terceiro acueducto da cidade, e primeiro moderno, chamado Marcia, construiu-se dantes do 144 a. C.), e efectuaram-se numerosas obras (como as cloacas de Roma, em-pedrados de ruas, edifícios, etc.).

A decadência
Artigo principal: História da decadência e ruína do Império romano
A princípio do século V, as tribos germánicas, empurradas para o Oeste pela pressão dos povos hunos, procedentes das estepas asiáticas, penetraram no Império Romano. As fronteiras cederam por falta de soldados que as defendessem e o exército não pôde impedir que Roma fosse saqueada por visigodos e vándalos. A cada um destes povos se instalou em uma região do império, onde fundaram reinos independentes. Um dos mais importantes foi o que derivaria à postre no Sacro Império Romano Germánico.

O imperador de Roma já não controlava o Império, de tal maneira que no ano 476, um chefe bárbaro, Odoacro, destituiu a Rómulo Augústulo, um menino de 10 anos que foi o último imperador Romano de Occidente e enviou as insígnias imperiais a Zenón, imperador Romano de Oriente.

Antigüedad Tardia
Guerra Gótica (535-552):

O exílio e assassinato da rainha otrogoda Amalasunta em 535 por ordens do rei Teodato foi aproveitado pelo imperador Justiniano I como desculpa para reconquistar Itália. Conhecemos muito bem os acontecimentos graças à faz História das guerras de Procopio de Cesarea. As tropas imperiais às ordens de Belisario desembarcam no sul da península em julho de 536 e entram em Roma o 10 de dezembro do mesmo ano.

Em 537 Belisario é asediado na cidade durante um ano pelo rei godo Vitiges, quem ordena cortar 14 acueductos que fornecem água à cidade, enquanto Belisario manda que se tapien suas entradas para evitar que os godos possam infiltrarse por eles. Não serão consertados senão até o século XVI. O corte do acueducto de Trajano (Acqua Traiana) afecta os molinos de trigo instalados nas laderas do Janículo, na orla direita do Tíber. Ao final Belisario manda expulsar as "bocas inúteis", os famintos que pedem a rendición ou uma trégua, quem não voltarão jamais. Este primeiro assédio godo fracassa.

Desde o verão de 545 até finais de 546 Roma volta a ser asediada, desta vez pelo rei godo Totila, quem entra na cidade o 17 de dezembro de 546.

As forças imperiais voltam a tomar a cidade a começos 547, aproveitando que estava custodiada por uma guarnición goda muito reduzida. Na primavera de 547 o exército godo tenta recuperá-la.

Em preparação para um novo assédio o comandante da guarnición imperial manda semear trigo em todas as zonas não edificadas, mas quando os godos voltam a atacar em 549 conseguem se apoderar rapidamente da cidade.

No ano 552 as forças imperiais voltam-na a recuperar, desta vez de forma definitiva. Era a quinta vez que a cidade era tomada.

Roma bizantina (552-?):

Depois da reconquista bizantina da Itália por Justiniano I durante a prolongada e devastadora Guerra Gótica de 535-552, Roma é uma cidade do Império Bizantino. Mas não é uma capital, já que a sede da autoridade imperial representada pelo exarca é Rávena (da mesma forma que foi capital do Império de Occidente desde o ano 402).

A população da cidade não ultrapassava os 40.000 habitantes, quando para o ano 400 era de meio milhão. Esta considerável diminuição nos séculos V e VI leva aparejada uma profunda modificação da partilha da população intramuros. Os bairros altos (Quirinal, Esquilino, Viminal) ficam sem água depois do corte dos acueductos em 537 e são abandonados da pouco. A população vai concentrando no Campo de Marte (Roma)|Campo de Marte]] e na orla direita do Tíber (o Trastevere, ou «ultratíber») em torno da basílica de San Pedro.

O resto da cidade fica praticamente desocupado ou em ruínas, com a excepção das igrejas e os monasterios, separados de facto das zonas habitadas. Abandona-se o cuidado dos monumentos públicos e os templos da Antigüedad, que servem de cantera. Já a emperatriz Eudoxia, esposa de Valentiniano III (424-455), empregou vinte colunas dóricas de mármol procedentes de um templo pagano para a [[San Pedro ad Vincula igreja de San Pedro ad Vincula]] que ela mesma tinha mandado a construir e que se consagrou no ano 439.

A Pragmática Sanção de 554, mediante a qual Itália era reintegrada ao Império Romano, ratificava a situação de facto ao outorgar aos bispos o controle de diversos aspectos da vida civil (como a actividade dos juízes civis) e a administração das cidades, os pondo a cargo do abastecimento, a anona e os trabalhos públicos, ao mesmo tempo em que ficavam exentos da autoridade dos servidores públicos imperiais. Assim, muitas cidades romanas devem sua continuada existência a ser lugar de residência dos bispos.

Lombardos (568-774):

Os lombardos invadiram a Itália no ano 568 e cedo ocuparam a maior parte do norte e o Apenino central em torno de Espoleto e Benevento. O Império Bizantino conservou o domínio de Génova, Rávena, Roma, o Lacio, Nápoles e o sul da península.

No ano 592 Roma é atacada pelo rei lombardo Agilulfo. Em vão espera-se a ajuda imperial; nem sequer os soldados gregos da guarnición recebem sua paga. É o papa Gregorio Magno quem deve negociar com os lombardos, conseguindo que levantem o assédio a mudança de um tributo anual de 500 libras de ouro (provavelmente entregadas pela Igreja de Roma). Assim, negocia uma trégua e depois um acordo para delimitar a Tuscia Romana (a parte do ducado romano situada ao norte do Tíber) e a Tuscia propriamente dita (a futura Toscana), que a partir de agora será lombarda. Este acordo é ratificado em 593 pelo exarca de Rávena, representante do Império na Itália.

Alta Idade Média
Império Carolingio (774-):

Em 846 uma frota muçulmana remonta o Tíber até Roma, saqueando a basílica de San Pedro, que se acha fora da muralha Aureliana.

Baixa Idade Média
Época moderna e contemporânea
Bibliografía
Thierry Dutour, A cidade medieval: origens e triunfo da Europa urbana, p. 42-47, 82-83, 90. — Paidós, Buenos Aires, 2005. ISBN 950-12-5043-1



Referências
↑ Bravo Castañeda, Gonzalo. História da Roma antiga. Capítulo 1.
dá:Roms historie em:History of Romea:História Romaemwl:Stória de Roma

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